quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SENADO APROVA PACOTE DE MEDIDAS CONTRA O FUMO

O Senado aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que altera a legislação sobre o fumo e aperta o cerco contra o cigarro em todo o país. Entre as medidas, estão o aumento do tributo e outras mudanças que alteram os hábitos de consumo, como a proibição dos fumódromos.

Se aprovado, será proibido em todo o território nacional o uso de cigarro em ambientes fechados, privados ou públicos. A proibição dos fumódromos já é uma realidade em alguns estados brasileiros, como São Paulo e Paraná. 

Ainda segundo o texto, será obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão ocupar 30% da parte da frente do maço de cigarros. Essa mudança deverá ocorrer a partir de 1º de janeiro de 2016. Atualmente, a parte de trás dos maços é totalmente ocupada por imagens que mostram as consequências do tabagismo. 

O texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros e fixa preço mínimo de venda do produto no varejo. Com isso, fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20% em 2012, chegando a 55% em 2015.

Segundo o ministro Alexandre Padilha, em entrevista à Agência Saúde, a expectativa é chegar a 2022 tendo reduzido a frequência de fumantes de 15% para 9% na população adulta. 

O Projeto de Lei de Conversão (PLV) 292011, originário da Medida Provisória 540201, segue para a sanção da presidente da República Dilma Rousseff.
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/senado-aprova-pacote-de-medidas-contra-o-fumo


COMO PARAR DE FUMAR

É óbvio, mas vale frisar: largar o cigarro depende, em primeiríssimo lugar, do desejo do fumante. É ele quem deve enumerar os inúmeros benefícios da decisão e preparar estratégias para superar os sintomas da abstinência que funcionem no seu caso. “A força de vontade é o alicerce para acabar com o vício”, afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Cláudio Pérsio Carvalho Leite, diretor de uma clínica antitabagismo de Belo Horizonte, Minas Gerais. “Sem ela, o que já é difícil fica impossível”, completa. Quem pretende abandonar o vício sozinho vai se defrontar com o embate entre o desejo de parar e a necessidade, tanto psicológica como fisiológica, criada pelo cigarro. “O fumante deve marcar uma data, elaborar um plano e ainda considerar as possibilidades de procurar orientação médica e utilizar medicamentos”, recomenda o especialista Montezuma Pimenta Ferreira, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. “É bom ir reduzindo em 20% o número de cigarros tragados a cada semana até chegar ao dia estabelecido, aquele de zerar o hábito de vez.” Também é importante buscar alternativas quando bater aquela vontade de dar suas baforadas. Vale tudo: fazer atividade física e exercícios de respiração, cantar, rabiscar... Você precisa evitar os gatilhos, as situações que propiciam a recaída: tédio, estresse, companhia de outros fumantes, bebidas alcoólicas e café. Para fechar o cerco à síndrome de abstinência, peça a ajuda (e a paciência) da família e dos amigos. Além, é claro, de tirar de cena objetos que lembrem o vício, como cinzeiros. O que mais pode lhe ajudar? • Medicamentos •Psicoterapia • Terapias alternativas 

No PRIMEIRO dia sem cigarro: Apenas algumas horas sem cigarro já são suficiêntes para o sistema circulatório começar a se recuperar. A pressão sangüinea diminui, voltando aos níveis normais, e a pulsação cai. De quebra, a temperatura das mãos e dos pés aumenta. 

SEGUNDO dia: O aparelho respiratório começa a se recuperar. O nível de oxigênio no sangue aumenta, chegando bem perto do normal. Esse curto tempo de abstenção -acredite- é o bastante para diminuir o risco de um ataque cardíaco. 

TERCEIRO dia: As terminações nervosas recomeçam a crescer e isso faz com que você volte a sentir cheiros e sabores que antes eram embaçadas pela fumaça. O problema é que exatamente no terceiro dia que os sintomas da abstinência ficam mais fortes. 

QUARTO dia: A irritação está nas alturas. Você não consegue se concentrar e sente um forte desânimo. é o cérebro reagindo a falta da nicotina. Fique calmo. Esses sintomas vão passar e pouco tempo. 

QUINTO dia: Suas células já começaram a se recuperar dos malefícios do cigarro. A produção de radicais livres -moléculas desequilibradas que causam estrados ao organismo - cai consideravelmente. Até a viscosidade da pele melhora. 

SEXTO dia: A produção natural da domamina -o neurotransmissor do prazer -volta a subir. Assim, os sintomas de abstinência caem -e muito. Você vai se sentir bem melhor. 

SETIMO dia: Parabéns, você já passou pelo pior! Seu corpo está se acostumando à nova situação. O coração e o intestino voltam a funcionar bem. A sindrome de ab astinência tende a cair a níveis baixíssimos.

SEGUNDA a QUARTA semana: Esse é o periodo decisivo. Seu corpo já sente os benefícios - a circulação está melhor, fica mais fácil caminhar, a função pulmonar aumentou, a tosse e a fadiga diminuiram. Ou seja, você sente que tem outra disposição. 

SEGUNDO mês: Você já é um vencedor, passou pela pior fase de abstinência, resistiu à tentação de dar umas boas tragadas e conseguiu até superar o nervosismo e a ansiedade. Agora, precisa se manter forte. 

PRIMEIRO ano: Você já pode se considerar um ex-fumante, mas não se esqueça de que ainda é um dependente de nicotina. Um único cigarro pode levar ao insucesso e obrigá-lo a retornar ao ponto de partida. Mantenha uma vida saudável, continue praticando atividades físicas e se alimentando corretamente . Dessa forma, você reduz o ganho de peso. A seguir, entenda de que dessa forma, você reduz o ganho de peso. A seguir, entenda de que forma seu corpo vai mundando ao longo dos anos sem cigarro.
POSTADO POR AUREA ÀS 23:42

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