Se aprovado, será proibido em todo o território nacional o uso de cigarro em ambientes fechados, privados ou públicos. A proibição dos fumódromos já é uma realidade em alguns estados brasileiros, como São Paulo e Paraná.
Ainda segundo o texto, será obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão ocupar 30% da parte da frente do maço de cigarros. Essa mudança deverá ocorrer a partir de 1º de janeiro de 2016. Atualmente, a parte de trás dos maços é totalmente ocupada por imagens que mostram as consequências do tabagismo.
O texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros e fixa preço mínimo de venda do produto no varejo. Com isso, fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20% em 2012, chegando a 55% em 2015.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, em entrevista à Agência Saúde, a expectativa é chegar a 2022 tendo reduzido a frequência de fumantes de 15% para 9% na população adulta.
O Projeto de Lei de Conversão (PLV) 292011, originário da Medida Provisória 540201, segue para a sanção da presidente da República Dilma Rousseff.
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/senado-aprova-pacote-de-medidas-contra-o-fumo
COMO PARAR DE FUMAR
É
óbvio, mas vale frisar: largar o cigarro depende, em primeiríssimo
lugar, do desejo do fumante. É ele quem deve enumerar os inúmeros
benefícios da decisão e preparar estratégias para superar os
sintomas da abstinência que funcionem no seu caso. “A força de
vontade é o alicerce para acabar com o vício”, afirma o
psiquiatra e psicoterapeuta Cláudio Pérsio Carvalho Leite, diretor
de uma clínica antitabagismo de Belo Horizonte, Minas Gerais. “Sem
ela, o que já é difícil fica impossível”, completa. Quem
pretende abandonar o vício sozinho vai se defrontar com o embate
entre o desejo de parar e a necessidade, tanto psicológica como
fisiológica, criada pelo cigarro. “O fumante deve marcar uma data,
elaborar um plano e ainda considerar as possibilidades de procurar
orientação médica e utilizar medicamentos”, recomenda o
especialista Montezuma Pimenta Ferreira, do Instituto de Psiquiatria
da Universidade de São Paulo. “É bom ir reduzindo em 20% o número
de cigarros tragados a cada semana até chegar ao dia estabelecido,
aquele de zerar o hábito de vez.” Também é importante buscar
alternativas quando bater aquela vontade de dar suas baforadas. Vale
tudo: fazer atividade física e exercícios de respiração, cantar,
rabiscar... Você precisa evitar os gatilhos, as situações que
propiciam a recaída: tédio, estresse, companhia de outros fumantes,
bebidas alcoólicas e café. Para fechar o cerco à síndrome de
abstinência, peça a ajuda (e a paciência) da família e dos
amigos. Além, é claro, de tirar de cena objetos que lembrem o
vício, como cinzeiros. O que mais pode lhe
ajudar? • Medicamentos •Psicoterapia • Terapias
alternativas
No
PRIMEIRO dia sem cigarro: Apenas algumas horas sem cigarro já são
suficiêntes para o sistema circulatório começar a se recuperar. A
pressão sangüinea diminui, voltando aos níveis normais, e a
pulsação cai. De quebra, a temperatura das mãos e dos pés
aumenta.
SEGUNDO dia: O aparelho respiratório começa a se
recuperar. O nível de oxigênio no sangue aumenta, chegando bem
perto do normal. Esse curto tempo de abstenção -acredite- é o
bastante para diminuir o risco de um ataque cardíaco.
TERCEIRO dia:
As terminações nervosas recomeçam a crescer e isso faz com que
você volte a sentir cheiros e sabores que antes eram embaçadas pela
fumaça. O problema é que exatamente no terceiro dia que os sintomas
da abstinência ficam mais fortes.
QUARTO dia: A irritação está
nas alturas. Você não consegue se concentrar e sente um forte
desânimo. é o cérebro reagindo a falta da nicotina. Fique calmo.
Esses sintomas vão passar e pouco tempo.
QUINTO dia: Suas células
já começaram a se recuperar dos malefícios do cigarro. A produção
de radicais livres -moléculas desequilibradas que causam estrados ao
organismo - cai consideravelmente. Até a viscosidade da pele
melhora.
SEXTO dia: A produção natural da domamina -o
neurotransmissor do prazer -volta a subir. Assim, os sintomas de
abstinência caem -e muito. Você vai se sentir bem melhor.
SETIMO
dia: Parabéns, você já passou pelo pior! Seu corpo está se
acostumando à nova situação. O coração e o intestino voltam a
funcionar bem. A sindrome de ab astinência tende a cair a níveis
baixíssimos.
SEGUNDA a QUARTA semana: Esse é o periodo decisivo.
Seu corpo já sente os benefícios - a circulação está melhor,
fica mais fácil caminhar, a função pulmonar aumentou, a tosse e a
fadiga diminuiram. Ou seja, você sente que tem outra disposição.
SEGUNDO mês: Você já é um vencedor, passou pela pior fase de
abstinência, resistiu à tentação de dar umas boas tragadas e
conseguiu até superar o nervosismo e a ansiedade. Agora, precisa se
manter forte.
PRIMEIRO ano: Você já pode se considerar um
ex-fumante, mas não se esqueça de que ainda é um dependente de
nicotina. Um único cigarro pode levar ao insucesso e obrigá-lo a
retornar ao ponto de partida. Mantenha uma vida saudável, continue
praticando atividades físicas e se alimentando corretamente . Dessa
forma, você reduz o ganho de peso. A seguir, entenda de que dessa
forma, você reduz o ganho de peso. A seguir, entenda de que forma
seu corpo vai mundando ao longo dos anos sem cigarro.
POSTADO
POR AUREA ÀS 23:42
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