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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Luz Solar: uma aliada da sua saúde


Afinal de contas, a luz solar é boa ou não para nosso corpo?

Até pouco tempo atrás, quando pensávamos em desfrutar um bom dia de sol na praia com família e amigos, logo vinha à mente todos os aparatos necessários: guarda-sol, brinquedos, uma bola e, para se proteger do sol, o tão usado hipoglós. Quem é que não tem nos bons e velhos álbuns de família aquela foto com o hipoglós no rosto? Mas as coisas mudaram e hoje em dia quando se pensa em ir à praia, a primeira coisa que nos vem à mente é: E o protetor solar? Fator 30, 50, 70, os bloqueadores solares aumentam cada vez mais, não só no FPS, mas também no preço. Mas de onde surgiu todo esse medo do sol?

As primeiras reportagens associando exposição ao sol e câncer de pele apareceram em publicações de dermatologistas, no fim do século 19. Já em meados da década de 30, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos começou a alertar as pessoas sobre os perigos e riscos à saúde relacionados com o Sol. A partir daí, as pessoas passaram a evitar o sol do meio-dia, a cobrir a cabeça para evitar a exposição direta ao Sol e gradualmente passaram a diminuir o tempo de exposição solar, a fim de minimizar os riscos de queimaduras na pele. Nas décadas seguintes, os estudos sobre câncer de pele e exposição excessiva ao Sol se intensificaram. Cientistas começaram a alertar a população sobre a destruição da camada de ozônio e o consequente aumento da radiação UVB no planeta e também na incidência de câncer de pele. Por essa razão, a OMS (Organização Mundial de Saúde), junto com a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer e outros órgãos governamentais, estabeleceram o INTERSUN, a fim de discutir e adotar medidas e políticas de saúde para amenizar as doenças relacionadas com a exposição excessiva ao Sol.

Países como os Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia passaram a adotar medidas para diminuir a exposição ao sol, como o Programa Slip, Slop, Slap, no qual as pessoas foram motivadas a usar bonés, protetor solar e camisetas mais fechadas. Nesse programa também foram realizadas campanhas para esclarecer sobre os riscos e como evitar a exposição excessiva ao Sol e prevenir o câncer de pele. A mídia então passou a divulgar com todo o furor novas marcas de protetores solares e as indústrias farmacêuticas e de cosméticos puderam aumentar as vendas de maneira avassaladora. Uma nova onda de cremes protetores passou a invadir as prateleiras dos mercados, e o velho hipoglós passou a ser substituído pelos bloqueadores solares. Criou-se dessa maneira certo receio de se expor ao Sol.

Aliado a isso, o estilo de vida moderno, com toda a tecnologia de refrigeração de ar e todo o entretenimento que computadores e televisores proporcionam, acabou fazendo com que as pessoas passassem mais tempo dentro de prédios e locais fechados, limitando a exposição à luz solar. Como consequência, mais de um bilhão de pessoas sofrem atualmente de deficiência de vitamina D, o que contribuiu para o surgimento de várias doenças (veja abaixo). Novas pesquisas têm demonstrado que os problemas de saúde relacionados com a falta de exposição Sol são muito piores que os relacionados ao excesso. Por exemplo, o Prof. Vieth, do Departamento de Nutrição da Universidade de Toronto, no Canadá, relata que ao nos aproximarmos da linha do Equador, onde o sol é mais forte, podemos observar duas ou três mortes a mais por câncer de pele para cada cem mil habitantes. Mas, ao mesmo tempo, você pode encontrar 30 ou 40 mortes a menos (para cada cem mil habitantes) causadas por outros tipos de câncer. Ou seja, os benefícios são maiores do que os riscos. Para ele, não parece uma boa ideia alertar todas as pessoas para ficar trancadas em casa só para evitar o câncer de pele. Os problemas de pele causados pelo excesso de exposição ao Sol são geralmente benignos e, quando malignos, na maioria das vezes, podem ser removidos sem maiores complicações.

Então, como o Sol pode contribuir para a nossa saúde?

Os benefícios que a luz solar proporciona estão relacionados principalmente com a produção de vitamina D, um tipo de vitamina essencial para nossa saúde, que:
  • - Ajuda na absorção do cálcio, evitando doenças dos ossos (osteoporose, raquitismo).
  • - Ajuda a abaixar o colesterol e a pressão arterial.
  • - Auxilia na diminuição de dores articulares na artrite reumatóide (reumatismo).
  • - Proteje contra câncer de mama, cólon e próstata, e até previne que estes, além de leucemia e linfoma, progridam, quando já instalados.
  • - O Sol também contribui: na produção de melatonina, hormônio que proporciona melhor  qualidade do sono e que também ajuda na prevenção de doenças mentais como depressão e  outros transtornos do humor.
  • -  Atua como agente adstringente e no controle de infecções, como a tuberculose, por exemplo.
  • - Melhora o sistema imunológico, nosso sistema de defesa, evitando assim tantas outras doenças.
  • - Auxilia no tratamento da tensão pré-menstrual.

Se você não tem a pele muito sensível e não toma medicamentos que causam fotossensibilidade, procure tomar pelo menos 15-20 minutos de sol por dia, entre as 10h e as 15h, nos braços e pernas, sem uso de protetor solar. Ainda podemos potencializar os benefícios da luz solar se combinarmos a ela exercício físico e ar puro, mais dois remédios naturais que nosso Criador disponibilizou para desfrutarmos de uma vida saudável e plena.

Que tenhamos sabedoria para usufruir de maneira equilibrada tudo aquilo que a natureza tem a nos oferecer.
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Texto escrito por: Dra Daniela Kanno
Clínica de Vida Natural - www.vidanatural.org.br
PORTAL NATURAL

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Inca recomenda uso de protetor solar nas férias; Brasil pode ter 134 mil casos de câncer de pele em 2012


 Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que o Brasil deve registrar este ano 134.170 novos casos de câncer de pele – 62.680 em homens e 71.490 em mulheres. A doença responde por 25% do total de tumores malignos detectados no país e é o tipo de câncer mais comum em pessoas com mais de 40 anos. A recomendação é que as pessoas estejam atentas para o uso do protetor solar, sobretudo durante o período de férias de verão.
A orientação, de acordo com o Inca, é aplicar o filtro solar meia hora antes de sair de casa e reapliá-lo a cada duas horas. O protetor também deve ser reforçado após mergulhos ou em casos de suor intenso. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas do câncer de pele.
Outro conselho é o uso de roupas confeccionadas com tecidos que têm proteção solar, produzidos com tecnologia especial. Alguns desses materiais, segundo o órgão, chegam a bloquear 98% dos raios ultravioleta.
Em relação ao fator de proteção solar (FPS), a indicação é utilizar, no mínimo, filtro solar número 15. É preciso ainda evitar a exposição ao sol entre as 10h e as 16h, além de usar chapéus, guarda-sol e óculos escuros.
Pessoas que trabalham em exposição direta ao sol, como salva-vidas, pescadores e vendedores ambulantes de praia, estão mais suscetíveis à doença e devem redobrar os cuidados.
Agência Brasil 02/01/2012

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Precaução com raios ultravioleta deve aumentar mesmo com dias nublados, recomenda médica


Predominância de nuvens e chuvas no Rio é a previsão para o verão que começa amanhã (21), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As condições atípicas, porém, não diminuem a necessidade de prevenção contra os raios ultravioleta, que causam câncer e o envelhecimento precoce. Segundo a dermatologista Daniela Lemes Nunes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, mesmo sem sol, é preciso usar protetor solar e evitar a exposição prolongada ao sol.

"No verão é quando os raios ultravioleta são mais intensos devido à proximidade da Terra com o Sol, principalmente entre as 10h e as 16 horas. O protetor solar deve ser aplicado diariamente pelo menos 20 minutos antes da exposição ao sol", disse a médica, acrescentando que o suor e a água retiram o protetor, por isso é importante reaplicá-lo a cada três horas.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), as expectativas para 2012 são de 65 novos casos de câncer de pele não melanoma para cada 100 mil homens e 71 para cada 100 mil mulheres.
De acordo com a dermatologista, a tendência é que o protetor solar se torne cada vez mais fundamental ao longo dos anos, mesmo dentro de casa.
"A camada de ozônio é a única capaz de filtrar os raios ultravioleta tipo C, altamente danosos e que ainda não chegam até nós. Mas com a poluição e o aquecimento global, a diminuição da camada de ozônio continua e aí teremos mais um problema para a saúde".
No site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) é possível ver a incidência diária dos raios ultravioleta. Na segunda semana de dezembro, grande parte do país aparece com incidência desse raio considerada alta e muito alta – a escala é composta por índice baixo, moderado, alto, muito alto e extremo.
Daniela Nunes explicou que como a exposição solar é cumulativa, é fundamental cuidar desde cedo. "Se a pessoa tomou muito sol desde pequeno durante muitos anos, esse efeito da radiação ultravioleta no DNA celular e na alteração das fibras de colágeno e elastina se somatiza e pode se tornar um câncer de pele mais tarde".
Além do protetor solar, a médica recomenda boné, chapéu ou guarda-sol para proteger orelhas, nuca, nariz e boca, e mesmo mulheres que usam maquiagem com filtro não podem dispensar o protetor solar. "A proteção do filtro da maquiagem será complementar, porque os filtros são baixos", esclareu Daniela.
Agência Brasil 21/12/2011