Afinal de contas, a luz solar é boa ou não para nosso corpo?
Até pouco tempo atrás, quando pensávamos em desfrutar um bom dia de sol na praia com família e amigos, logo vinha à mente todos os aparatos necessários: guarda-sol, brinquedos, uma bola e, para se proteger do sol, o tão usado hipoglós. Quem é que não tem nos bons e velhos álbuns de família aquela foto com o hipoglós no rosto? Mas as coisas mudaram e hoje em dia quando se pensa em ir à praia, a primeira coisa que nos vem à mente é: E o protetor solar? Fator 30, 50, 70, os bloqueadores solares aumentam cada vez mais, não só no FPS, mas também no preço. Mas de onde surgiu todo esse medo do sol?
As primeiras reportagens associando exposição ao sol e câncer de pele apareceram em publicações de dermatologistas, no fim do século 19. Já em meados da década de 30, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos começou a alertar as pessoas sobre os perigos e riscos à saúde relacionados com o Sol. A partir daí, as pessoas passaram a evitar o sol do meio-dia, a cobrir a cabeça para evitar a exposição direta ao Sol e gradualmente passaram a diminuir o tempo de exposição solar, a fim de minimizar os riscos de queimaduras na pele. Nas décadas seguintes, os estudos sobre câncer de pele e exposição excessiva ao Sol se intensificaram. Cientistas começaram a alertar a população sobre a destruição da camada de ozônio e o consequente aumento da radiação UVB no planeta e também na incidência de câncer de pele. Por essa razão, a OMS (Organização Mundial de Saúde), junto com a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer e outros órgãos governamentais, estabeleceram o INTERSUN, a fim de discutir e adotar medidas e políticas de saúde para amenizar as doenças relacionadas com a exposição excessiva ao Sol.
Países como os Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia passaram a adotar medidas para diminuir a exposição ao sol, como o Programa Slip, Slop, Slap, no qual as pessoas foram motivadas a usar bonés, protetor solar e camisetas mais fechadas. Nesse programa também foram realizadas campanhas para esclarecer sobre os riscos e como evitar a exposição excessiva ao Sol e prevenir o câncer de pele. A mídia então passou a divulgar com todo o furor novas marcas de protetores solares e as indústrias farmacêuticas e de cosméticos puderam aumentar as vendas de maneira avassaladora. Uma nova onda de cremes protetores passou a invadir as prateleiras dos mercados, e o velho hipoglós passou a ser substituído pelos bloqueadores solares. Criou-se dessa maneira certo receio de se expor ao Sol.
Aliado a isso, o estilo de vida moderno, com toda a tecnologia de refrigeração de ar e todo o entretenimento que computadores e televisores proporcionam, acabou fazendo com que as pessoas passassem mais tempo dentro de prédios e locais fechados, limitando a exposição à luz solar. Como consequência, mais de um bilhão de pessoas sofrem atualmente de deficiência de vitamina D, o que contribuiu para o surgimento de várias doenças (veja abaixo). Novas pesquisas têm demonstrado que os problemas de saúde relacionados com a falta de exposição Sol são muito piores que os relacionados ao excesso. Por exemplo, o Prof. Vieth, do Departamento de Nutrição da Universidade de Toronto, no Canadá, relata que ao nos aproximarmos da linha do Equador, onde o sol é mais forte, podemos observar duas ou três mortes a mais por câncer de pele para cada cem mil habitantes. Mas, ao mesmo tempo, você pode encontrar 30 ou 40 mortes a menos (para cada cem mil habitantes) causadas por outros tipos de câncer. Ou seja, os benefícios são maiores do que os riscos. Para ele, não parece uma boa ideia alertar todas as pessoas para ficar trancadas em casa só para evitar o câncer de pele. Os problemas de pele causados pelo excesso de exposição ao Sol são geralmente benignos e, quando malignos, na maioria das vezes, podem ser removidos sem maiores complicações.
Então, como o Sol pode contribuir para a nossa saúde?
Os benefícios que a luz solar proporciona estão relacionados principalmente com a produção de vitamina D, um tipo de vitamina essencial para nossa saúde, que:
As primeiras reportagens associando exposição ao sol e câncer de pele apareceram em publicações de dermatologistas, no fim do século 19. Já em meados da década de 30, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos começou a alertar as pessoas sobre os perigos e riscos à saúde relacionados com o Sol. A partir daí, as pessoas passaram a evitar o sol do meio-dia, a cobrir a cabeça para evitar a exposição direta ao Sol e gradualmente passaram a diminuir o tempo de exposição solar, a fim de minimizar os riscos de queimaduras na pele. Nas décadas seguintes, os estudos sobre câncer de pele e exposição excessiva ao Sol se intensificaram. Cientistas começaram a alertar a população sobre a destruição da camada de ozônio e o consequente aumento da radiação UVB no planeta e também na incidência de câncer de pele. Por essa razão, a OMS (Organização Mundial de Saúde), junto com a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer e outros órgãos governamentais, estabeleceram o INTERSUN, a fim de discutir e adotar medidas e políticas de saúde para amenizar as doenças relacionadas com a exposição excessiva ao Sol.
Países como os Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia passaram a adotar medidas para diminuir a exposição ao sol, como o Programa Slip, Slop, Slap, no qual as pessoas foram motivadas a usar bonés, protetor solar e camisetas mais fechadas. Nesse programa também foram realizadas campanhas para esclarecer sobre os riscos e como evitar a exposição excessiva ao Sol e prevenir o câncer de pele. A mídia então passou a divulgar com todo o furor novas marcas de protetores solares e as indústrias farmacêuticas e de cosméticos puderam aumentar as vendas de maneira avassaladora. Uma nova onda de cremes protetores passou a invadir as prateleiras dos mercados, e o velho hipoglós passou a ser substituído pelos bloqueadores solares. Criou-se dessa maneira certo receio de se expor ao Sol.
Aliado a isso, o estilo de vida moderno, com toda a tecnologia de refrigeração de ar e todo o entretenimento que computadores e televisores proporcionam, acabou fazendo com que as pessoas passassem mais tempo dentro de prédios e locais fechados, limitando a exposição à luz solar. Como consequência, mais de um bilhão de pessoas sofrem atualmente de deficiência de vitamina D, o que contribuiu para o surgimento de várias doenças (veja abaixo). Novas pesquisas têm demonstrado que os problemas de saúde relacionados com a falta de exposição Sol são muito piores que os relacionados ao excesso. Por exemplo, o Prof. Vieth, do Departamento de Nutrição da Universidade de Toronto, no Canadá, relata que ao nos aproximarmos da linha do Equador, onde o sol é mais forte, podemos observar duas ou três mortes a mais por câncer de pele para cada cem mil habitantes. Mas, ao mesmo tempo, você pode encontrar 30 ou 40 mortes a menos (para cada cem mil habitantes) causadas por outros tipos de câncer. Ou seja, os benefícios são maiores do que os riscos. Para ele, não parece uma boa ideia alertar todas as pessoas para ficar trancadas em casa só para evitar o câncer de pele. Os problemas de pele causados pelo excesso de exposição ao Sol são geralmente benignos e, quando malignos, na maioria das vezes, podem ser removidos sem maiores complicações.
Então, como o Sol pode contribuir para a nossa saúde?
Os benefícios que a luz solar proporciona estão relacionados principalmente com a produção de vitamina D, um tipo de vitamina essencial para nossa saúde, que:
- - Ajuda na absorção do cálcio, evitando doenças dos ossos (osteoporose, raquitismo).
- - Ajuda a abaixar o colesterol e a pressão arterial.
- - Auxilia na diminuição de dores articulares na artrite reumatóide (reumatismo).
- - Proteje contra câncer de mama, cólon e próstata, e até previne que estes, além de leucemia e linfoma, progridam, quando já instalados.
- - O Sol também contribui: na produção de melatonina, hormônio que proporciona melhor qualidade do sono e que também ajuda na prevenção de doenças mentais como depressão e outros transtornos do humor.
- - Atua como agente adstringente e no controle de infecções, como a tuberculose, por exemplo.
- - Melhora o sistema imunológico, nosso sistema de defesa, evitando assim tantas outras doenças.
- - Auxilia no tratamento da tensão pré-menstrual.
Se você não tem a pele muito sensível e não toma medicamentos que causam fotossensibilidade, procure tomar pelo menos 15-20 minutos de sol por dia, entre as 10h e as 15h, nos braços e pernas, sem uso de protetor solar. Ainda podemos potencializar os benefícios da luz solar se combinarmos a ela exercício físico e ar puro, mais dois remédios naturais que nosso Criador disponibilizou para desfrutarmos de uma vida saudável e plena.
Que tenhamos sabedoria para usufruir de maneira equilibrada tudo aquilo que a natureza tem a nos oferecer.
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Texto escrito por: Dra Daniela Kanno
Clínica de Vida Natural - www.vidanatural.org.br
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