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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Pesquisadores descobrem fósseis de dinossauro de 320 milhões de anos no RS

Um grupo de pesquisadores apresentou na quinta-feira (10) dois novos fósseis considerados precursores dos dinossauros e encontrados entre 2009 e 2010 no sítio de Buriol, em São João do Polêsine, na região central do Rio Grande do Sul.
Batizados como Buriolestes schultzi e Ixalerpeton polesinensis, o animais pré-históricos são do período triássico, ou seja, de mais de 320 milhões de anos. Eles foram achados pelos pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em Canoas, Porto Alegre, e da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, segundo a Agência Ansa.


 

  A descoberta também foi publicada na revista científica norte-americana Current Biology. "Esses fósseis brasileiros trazem um novo cenário evolucionário para o início da irradiação dos dinossauros e abrem espaço para novas e desafiadoras questões", afirmou Sérgio Furtado, professor da Ulbra.
Segundo ele, a qualidade do material fóssil é raramente encontrada e pode ser considerada um achado, já que traz informações fundamentais para o entendimento da origem e evolução dos dinossauros.
"Com esse material, é possível dizer que os dinossauros e seus precursores viveram lado a lado , e que a ascensão dos dinossauros foi mais gradual, não uma rápida explosão de diversidade, levando outros animais da época à extinção", completou Max Langer, paleontólogo da USP.


Os nomes dos fósseis são uma forma de homenagear os locais onde os animais foram descobertos e o paleontólogo gaúcho César Leandro Schultz.

Agência Brasil

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ULBRA SÃO JERÔNIMO - Gestão Ambiental obtém conceito 4 do MEC


No período de 20 a 23 de novembro, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Ulbra São Jerônimo recebeu avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão do Ministério da Educação (MEC) encarregado de realizar a avaliação da educação do superior no país.
Os avaliadores realizaram minuciosa análise de toda documentação relativa ao curso, que compreendeu registros jurídicos, docentes, discentes, relatórios, projeto político-pedagógico do curso e plano de desenvolvimento institucional. Além disso, avaliaram as instalações utilizadas pelo curso e as necessidades para o regular funcionamento do mesmo, bem como as atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas. Após três dias de análises, avaliações e reuniões, os avaliadores concluíram o processo e o curso foi avaliado com a nota 4, passando, assim, a figurar entre os melhores cursos do país.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 29/11/2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

COM PENAS, DINOSSAURO DESCOBERTO NO RS GANHA O NOME DE "PAMPA"

Um grupo de cientistas gaúchos e paulistas anunciou, nesta quinta-feira, a descoberta de um dos dinossauros mais antigos da história no Rio Grande do Sul. Os fósseis, datados de 228 milhões de anos atrás, foram descobertos em 2004, no município de Agudo, região Centro do Estado. O material está entre os 12 mais antigos da Terra. A descoberta consta em publicação científica alemã, lançada em 15 de novembro. 

O dinossauro tinha apenas 50 centímetros de altura, 1,2 metro de comprimento e pesava aproximadamente 15 quilos. Ele passa a ser chamado de Pampadromaeus barberenai, ou Corredor dos Pampas. O nome genérico refere-se às pradarias típicas do Rio Grande do Sul. O sufixo grego dromaeus se refere ao fato de ser uma espécie corredora. O nome barberenai é uma homenagem ao paleontólogo brasileiro Mario Costa Barberena, um dos fundadores do programa de pós-graduação em Paleontologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

“Estes materiais fósseis ajudam os pesquisadores de todo o mundo a encontrarem respostas para a origem dos mamíferos, dos dinossauros e das aves”, explicou o pesquisador e doutor Sérgio Furtado Cabreira, responsável pela descoberta no município de Agudo. Segundo ele, trata-se de um acontecimento importante para a ciência brasileira. “Conseguimos estabelecer oficialmente mais um grupo de dinossauros”, acrescentou. 

A equipe de paleontólogos utilizou-se de radiografias e tomografias computadorizadas de diversas estruturas para chegar em uma reconstrução mais próxima possível do Pampadromaeus. “Esta espécie representa um dos mais antigos membros da linhagem do grupo de dinossauros com pescoço longo, característica típica dos herbívoros. Porém, ele se alimentava de pequenos animais, insetos e compartilhava características dos famosos bípedes carnívoros, como o Tiranossauro rex, que existiram 75 milhões de anos atrás”, explicou.

A pesquisadora Marina Bento Soares, da Ufrgs, salientou outro aspecto do dinossauro gaúcho. A presença de penas. “Somente depois de descobertas na China que se percebeu que as penas tinham origem no isolamento térmico e não com o voo”, frisou. Lembrou que Pampadromaeus, por seu porte, era um animal ágil, de atividade intensa mesmo em clima frio. “Por isso a decisão de fazer a réplica com penas”, comentou Marina.

O município de Agudo concentra um grande número de fósseis que datam até 200 milhões de anos atrás. A importância é tamanha que levou à criação da “Rota Paleontológica”, que inclui as cidades de Faxinal do Soturno, Dona Francisca e São João do Polêsine. Nesses municípios, já foram encontrados fósseis de répteis, dicinodontes, cinodontes, pronto-mamíferos e dinossauros ancestrais.
Fonte:Jornal correio do Povo 24/112011
Os cientistas classificaram o animal como bípede, corredor e totalmente endotérmico (de sangue quente, ao contrário dos répteis modernos)

O primeiro nome faz referência ao pampa - a típica paisagem de campo gaúcha - e a palavra grega para corredor (dromaeus)


O fóssil foi descoberto em Agudo (RS)
 dinossauro gaúcho, apesar de pertencer ao grupo, tinha apenas 1,2 m e era onívoro (comeria pequenos animais, inclusive insetos, e vegetais)

sábado, 27 de agosto de 2011

PROJETO AMBIENTAL DA ULBRA

O projeto “Preservação ambiental e a Educação continuada”, dando continuidade à parceria existente entre a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e a Escola Vasconcelos Jardim, do Município de General Câmara, promoveu, no dia 24, uma visita dos alunos do primeiro ano à Estação de Tratamento da Água (ETA). O objetivo da visita foi a visualização de como ocorrem os processos, desde a captação da água até o seu depósito nos reservatórios para consumo.
- Entendemos que essas ações desenvolvidas através dos alunos e professores servirão de base para a comunidade em geral, no que diz respeito às ações provocadas ao meio ambiente, - destaca o professor João Batista Bregolin, coordenador do projeto.
O projeto visa desenvolver atividades que contribuam para a solução de problemas da preservação ambiental, apresentando diretrizes em caráter educacional. Todos os dados coletados nessa visita serão apresentados em forma de seminários na própria escola.
- São pequenas ações trabalhadas com os jovens que, num futuro próximo, darão resultados às futuras gerações, - finaliza Bregolin.

Fonte:Jornal Portal de Notícias 26/08/2011