sábado, 31 de outubro de 2015

Professora potiguar com Down recebe prêmio nacional de educação

Débora Seabra nasceu em Natal e tem 32 anos (Foto: Divulgação)


 
A potiguar Débora Seabra, primeira professora com síndrome de Down do país, foi homenageada com o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2015 em Brasília. O prêmio é promovido pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, que elege todos os anos três pessoas – físicas ou jurídicas – consideradas exemplos no desenvolvimento de ações educativas no país.

A entrega da homenagem aconteceu na última terça-feira (27). "Eu amo o que eu faço. Amo meus alunos, amo o meu trabalho e também eu gosto muito da minha equipe de trabalho. É importante também para incluir muitas pessoas como eu", disse Débora

Ela é professora há mais de 10 anos e faz palestras no Brasil e em outros países, como Argentina e Portugal, sobre o combate ao preconceito. Hoje ela trabalha como professora assistente na Escola Doméstica, um colégio particular de
Natal. Quando mais nova, Débora sempre estudou em escolas da rede regular de ensino e se formou no curso de magistério, de nível médio, em 2005.

Em 2013, ela lançou o seu primeiro livro, chamado “Débora conta histórias”. A obra traz várias fábulas infantis que se passam na fazenda e têm animais como protagonistas. Embora sejam animais, eles precisam lidar o tempo todo com problemas humanos, especialmente o preconceito e rejeição por serem diferentes.

O nome de Débora foi indicado a concorrer ao prêmio pelo deputado federal Rafael Motta (PROS). “Ela é um orgulho para todos os potiguares e essa é uma justa homenagem por sua competente atuação no setor educacional do Rio Grande do Norte”, contou o deputado. Ao escolher os homenageados, a Comissão de Educação levou em consideração critérios como originalidade ou caráter exemplar das ações educativas desenvolvidas pelos indicados ao prêmio.
 
Fonte:

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

ENCHENTE 2015

PORTO ALEGRE SITIADA PELA ÁGUA



























Na medição das 17h08min, nível do rio atingiu 2m88cm, a 12 centímetros de alagar o Cais Mauá

O nível do Guaíba voltou a subir nesta segunda-feira e atingiu, às 17h08min, a marca histórica de 2m88cm, o maior nível em 74 anos, segundo o Centro Integrado de Comando (Ceic) de Porto Alegre. Autoridades seguem monitorando as águas e alertam que, caso o nível do Guaíba chegue a três metros, o Cais Mauá pode ser alagado.
Como medida de segurança, 13 das 14 comportas do cais foram fechadas na tarde de domingo. A 14ª, acesso principal do Cais Mauá, será fechada por precaução às 18h desta segunda-feira  O acesso à Avenida da Legalidade (Voluntários x Cairú) ficará bloqueado em função do fechamento dessas comportas.







































 


























Nível do Guaíba às 18h41min: 2m88cm. O número é o maior em 74 anos, e provocou, no fim da tarde desta segunda-feira, o fechamento de todas as comportas de contenção pela primeira vez desde a década de 1970.
Município mais atingido pelas cheias no Estado é Eldorado do Sul, com 18 mil atingidos, 2 mil pessoas fora de casa e 200 desabrigados.

RIO TAQUARI

Ilhada pela enchente, mulher dá à luz dentro de casa em Venâncio Aires.

Mãe e filho, que foi chamado de Jesus, foram resgatados pelos bombeiros e prefeitura e passam bem.



Após a família ficar ilhada no interior de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, uma jovem de 25 anos deu à luz dentro de casa no domingo, sem ajuda. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 9h15min e resgatou mãe e filho, que foram levados ao hospital. O menino foi chamado de Jesus.

— É porque foi um milagre — explica Mauro Luft, um dos coordenadores da Secretaria Municipal de Agricultura.

Conhecedor da região de Vila Mariante, Luft foi chamado para ajudar no resgate, já que o nível do Rio Taquari chegou a 14m40cm — o normal é 1m60cm. Segundo ele, Ana Cristina mora com o marido, Maicon Nunes Cavalheiro, 29 anos, e outros dois filhos, mas deu à luz sozinha.

— O pai contou que a mãe foi no banheiro e, daqui a pouco, ele ouviu um barulho estranho e, quando foi ver, ela estava com o bebê no colo — relembra o coordenador.

O cordão umbilical foi cortado ainda na residência, enquanto a família aguardava chegada de ajuda. Um barco teve e ser usado por três quilômetros para chegar ao local. O recém-nascido fez a viagem da casa até a ambulância no colo de Luft.

— Sentei e me deram aquela vida. Um bebê com poucos minutos de vida. Coloquei um cobertor e uma coberta térmica sobre ele, porque ainda chuviscava. Protegi como se fosse um dos meus filhos — conta o servidor, ainda emocionado.

Mãe e filho passam bem e devem receber alta nesta segunda-feira, Dia das Crianças. A cheia do Rio Taquari desabrigou 50 pessoas entre sexta e domingo. Como o nível da água baixou, por volta das 18h de domingo, as famílias retornaram para suas casas.




Em sete horas, período desde o último boletim divulgado pela Defesa Civil, praticamente dobrou o número de pessoas atingidas pela chuva que assola o Rio Grande do Sul desde a semana passada. Já são 44,2 mil pessoas afetadas, contra as 24,4 mil contabilizadas no balanço anterior, divulgado às 11h desta segunda-feira.

Destas, 3.861 estão desalojadas e 4.049 desabrigadas em 56 municípios. Três novas cidades foram incluídas na relação: Arambaré, Dom Feliciano e Uruguaiana. Ainda conforme a Defesa Civil, 5.111 residências foram atingidas e apresentaram estragos.

Até o momento, 10 municípios estão com decreto de emergência no sistema da Defesa Civil: Campestre da Serra, Sobradinho, Itaara, Silveira Martins, Ibarama, Nova Esperança do Sul, Miraguaí, São Jerônimo, São Gabriel e Nova Esperança do Sul.


















Enchente de Porto Alegre, em 1967




Nas primeiras horas da noite de quinta-feira, 21 de setembro de 1967, a chuva insistente que caía sobre Porto Alegre fez com que a cidade se transformasse na "triste Veneza gaúcha". A comparação foi escolhida por Zero Hora para mostrar a gravidade da situação na capa da edição do dia seguinte, que trazia como manchete outra frase sintomática: "águas vencem asfalto".

Por conta da terceira maior enchente de sua história — que, até esta segunda-feira, era a segunda —, a Capital viu o Centro histórico, ainda sem a proteção do muro da Mauá, invadido. Mauá, Sete de Setembro e Voluntários da Pátria foram tomadas pelas águas. Alguns armazéns do Cais do Porto foram evacuados. A cheia também chegou à Praia de Belas, que já não era praia mas ficava mais próxima do Guaíba do que hoje — a Padre Cacique, cujos moradores tiveram as casas inundadas, era a via mais próxima do estuário naquela região.

Sobrecarregada, a rede de esgotos lançava águas sobre as ruas. O número de flagelados no Estado chegava a 75 mil, e 200 deles eram abrigados no antigo Parque do Menino Deus, ex-sede da Expointer e onde hoje funciona a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, na Avenida Getúlio Vargas. A capacidade do parque, cujos novos inquilinos receberam a visita do governador Peracchi Barcellos, estava esgotada, e já se projetava que novos desabrigados fossem recebidos no Teresópolis Tênis Clube.

Muretas foram erguidas em frente aos prédios da Caixa Econômica Federal e da Secretaria da Fazenda, onde o poço do elevador foi inundado e o arquivo estava ameaçado. Na legenda de uma foto do Cais do Porto publicada por ZH, ficava evidente o temor: "o Guaíba cresce e ameaça repetir o drama de 1941".

Durante o final de semana, porém, a situação melhorou. Na segunda-feira, dia 25, o jornal já fazia um balanço da tragédia em meio a relatos de rios que baixavam e revelavam a destruição nas cidades. O Estado começava a se recuperar do violento dilúvio, que só seria superado 48 anos depois.













 



























Eldorado do Sul vive drama devido à enchente





















O acesso principal de Eldorado do Sul está bloqueado. Os pátios das empresas às margens da rodovia estão alagados. No momento, a água é o maior pesadelo dos cerca de 20 mil moradores desalojados — o município tem 37 mil residentes. O cenário logo choca. Há água acumulada nas ruas e parece que todos os habitantes estão fora de casa. Alguns vagam aparentemente sem rumo enquanto outros se ocupam de salvar pertences. 

Quem não está desabrigado tenta ajudar. No ginásio Loteamento Popular, no Centro, o vice-prefeito, Domingos Sávio, lamentou a situação. “Só em 1967 houve enchente parecida com essa.” Ali estão alojadas 220 famílias. A alimentação é preparada por voluntários, que também recolhem mantimentos. “Por mais que a gente acolha bem, dê comida e roupa, ninguém queria estar aqui”, lembrou. 

Bruna, 23, e os três filhos — de 8, 4 e 3 anos — chegaram no sábado. “Subimos móveis com tijolos antes de sair, mas parece que a água já atingiu mais da metade da casa”, lamentou. Colchões acumulam-se enfileirados. São eles que delimitam o espaço de cada família. Essa é a terceira vez que uma enchente atinge a cidade neste ano. Na primeira, não houve desabrigados. Na segunda, há três meses, 15 famílias tiveram que deixar suas casas. “Agora praticamente a cidade inteira foi atingida”, disse Sávio.

Subiu para 44.199 o número de pessoas atingidas no Rio Grande do Sul pelos eventos climáticos dos últimos dias, segundo boletim da Defesa Civil divulgado depois das 18h desta segunda-feira. Ao todo são 3.861 pessoas desalojadas e 9.160 desabrigadas. No Estado, foram 5.111 casas atingidas pelas fortes chuvas. Três novos municípios: Arambaré, Dom Feliciano e Uruguaiana foram acrescentados à lista de atingidos, que agora totaliza 56 cidades.

Até o momento, dez municípios decretaram situação de emergência e já começaram o preenchimento da documentação no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres da Defesa Civil. São eles: Campestre da Serra, Sobradinho, Itaara, Silveira Martins, Ibarama, Nova Esperança do Sul, Miraguaí, São Jerônimo, São Gabriel e Nova Esperança do Sul.

De acordo com a Defesa Civil, segue o aviso de perigo para riscos de alagamentos e deslizamentos nas regiões Sudeste, Nordeste e Metropolitana do Rio Grande do Sul. A orientação do órgão é, em caso de emergência, contatar a Defesa Civil por meio do telefone 199.

A Defesa Civil estadual recebeu representante do da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional na tarde desta segunda-feira. Em conjunto, os órgãos irão definir ações de apoio às localidades atingidas. 


Equipes da Defesa Civil, Bombeiros, Marinha, prefeituras e comunidade trabalham no auxílio aos moradores das zonas ribeirinhas atingidos pelas cheias dos rios Taquari e Jacuí, que banham os municípios de General Câmara, Triunfo, São Jerônimo e Charqueadas. Em todos os municípios, dezenas de famílias foram atingidas e removidas de suas casas, abrigadas em ginásios de esportes e residências de amigos e familiares.
O Rio Jacuí já ultrapassou os 12 metros acima do leito normal.
A travessia da balsa que faz o transporte de veículos entre São Jerônimo e Triunfo está suspensa. A travessia da lancha de passageiros fará sua última travessia às 18h30min deste domingo.
Em General Câmara, a estrada que liga o município a Mariante está interditada.

A Defesa Civil e a Secretaria de Assistência Social de São Jerônimo estão recebendo doações de roupas, calçados e alimentos pelo telefone 36515042 e celular 97951417.
 

Nível do Guaíba atinge a maior marca dos últimos 74 anos

As medições do Centro Integrado de Comando apontaram a marca de 2m93cm na manhã de sábado - 17/10/2015

Pela segunda vez em menos de uma semana, o nível do Guaíba atingiu proporções históricas. Por volta das 14h, as águas chegaram a 2m94cm, superando em 5 centímetros os 2m89cm de segunda-feira, e atingindo a maior marca em 74 anos. Às 15h, o nível era de 2m93cm
Com a elevação do volume, as águas invadiram o Cais Mauá, passando por frestas das comportas, e atingindo a Avenida Mauá. Apenas "uma lâmina" de água invadiu a via, segundo o diretor-geral do Departamento de Esgoto Pluvial (DEP), Tarso Boelter, mas motoristas que passarem pela região devem ficar atentos para possível zonas de acúmulo de água. Sacos de areia serão colocados ainda neste sábado nas comportas para previnir que as águas cheguem à área central da cidade.





 

Na medição da Ilha da Pintada, o nível do Guaíba também permanece em alta. Estava com 2m39cm por volta das 15h. Segundo Boelter, a previsão é de mude a direção do vento, aliviando o represamento das águas.
Durante a madrugada, as medições do Centro Integrado de Comando mostraram pequenas oscilações nos nível das águas, variando de 2m82cm e 2m83cm. No entanto, às 3h40min, o Guaíba havia chegado em 2m84cm, subindo mais um centímetro às 4h. Pouco antes das 6h, a marca foi 2m86cm. Já às 7h24min, voltou a atingir a marca histórica de 2m89cm, que havia sido registrada no início da semana, superando ela alguns minutos depois.




Por medida de segurança, houve fechamento das três últimas comportas do sistema de prevenção contra cheias de Porto Alegre — as outras 11 permaneciam fechadas desde o dia 12. As três comportas que foram fechadas ficam na Avenida Cairú, na Avenida São Pedro e na Avenida Mauá, na entrada principal do Cais Mauá.
— Estamos incorporando o fechamento das comportas na nossa rotina diária. Sempre que o Guaíba chegar próximo a 2m90cm, nós vedaremos, de forma preventiva, para dar segurança à cidade — explicou, na sexta-feira, Tarso Boelter, diretor-geral do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP).

O fechamento completo das peças não acontecia desde a década de 1970.






Governador assina decreto coletivo de situação de emergência para 26 municípios
 

São Jerônimo está entre as cidades incluídas


Em razão das fortes chuvas que atingiram um grande número de municípios nos últimos dias, o governador José Ivo Sartori assinou, nesta terça-feira, 13, decreto coletivo de situação de emergência. O decreto abrange inicialmente 26 cidades, entre elas São Jerônimo, conforme levantamento da Defesa Civil. Novos municípios podem ser incluídos ao longo da semana.
Segundo os últimos dados da Defesa Civil, o Rio Grande do Sul tem 49.228 pessoas atingidas, das quais 3.039 estão em abrigos provisórios, e são 57 os municípios afetados. Foram registrados ainda danos em 22 estradas estaduais e em cinco federais.
O decreto deve ser publicado no Diário Oficial do Estado de quarta-feira e, então, enviado, por meio eletrônico, para o Ministério da Integração Nacional, em Brasília. O governo federal precisa reconhecer o decreto para, então, poder liberar recursos para os municípios afetados pelas chuvas.
De acordo com o chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Defesa Civil, tenente-coronel Everton Oltramari, o decreto coletivo acelera a chegada de ajuda humanitária do Ministério da Integração, aumenta o prazo para os municípios encaminharem a documentação necessária, dispensa processos licitatórios (lei 8.666/93), permite abertura de créditos extraordinários, liberação do FGTS para os afetados e também a renegociação do Pronaf e do Proagro. O Ministério da Integração se responsabilizou em reconhecer o documento em até 24 horas.
O decreto é válido por seis meses e os municípios têm prazo de 10 dias para apresentar relatórios de danos, que devem atingir os índices previstos pela legislação federal.
- No caso de situação de emergência, a lei exige que sejam comprometidos 2,77% da receita corrente líquida, se os prejuízos forem públicos, ou 8,33%, se privados - afirmou Oltramari.
Segundo ele, a primeira fase do processo constitui-se em proteger as pessoas e retirá-las das zonas de risco, dando toda a assistência necessária. A segunda é o restabelecimento dos serviços essenciais.
- Já a terceira fase vai depender dos levantamentos de cada município, em termos de danos e prejuízos, para a recuperação das localidades - disse.
A assinatura do decreto coletivo ocorreu durante reunião do governador com os integrantes do Gabinete de Emergência, no Palácio Piratini. Sartori ressaltou que o momento é de solidariedade junto aos municípios atingidos e que o trabalho coletivo e em equipe pode ajudar a diminuir as dificuldades que as famílias estão passando.
Conforme o governador, o primeiro passo é dar assistência e cuidar das pessoas, que é justamente o que o Estado e os municípios estão fazendo.
- Agora, todas as cidades precisam fazer os levantamentos técnicos e saber a situação verdadeira dos estragos e prejuízos – alertou.

Auxílio do Estado

A Defesa Civil Estadual realizou ações de ajuda humanitária em mais de 20 municípios atingidos. Já foram entregues mil cestas básicas, 900 telhas e 5.400m² de lona. Nesta terça-feira (13), a Defesa Civil solicitou ao Ministério da Integração novos kits de ajuda humanitária a serem distribuídos. Ainda nesta semana, devem chegar ao Rio Grande do Sul mais 4 mil kits para dormitórios, 4 mil de higiene pessoal, 4 mil de limpeza e 4 mil colchões.

Cidades incluídas no decreto

Alegrete, Alvorada, Agudo, Candiota, Cachoeira do Sul, Caçapava do Sul, Cambará do Sul, Campestre da Serra, Dona Francisca, Eldorado do Sul, Itaara, Joia, Júlio de Castilhos, Manoel Viana, Mata, Miraguai, Montenegro, Nova Esperança do Sul, Nova Palma, Rosário do Sul, Santa Maria, Santiago, São Jerônimo, São Sebastião do Caí, São Gabriel e Silveira Martins.

Reunião

Também estiveram presentes na reunião do Gabinete de Emergência, o vice-governador, José Paulo Cairoli, o subchefe de Defesa Civil do RS, tenente-coronel Alexandre Martins, a secretária extraordinária do Gabinete de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, o secretário-geral de Governo, Carlos Búrigo, o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e os secretários da Saúde, João Gabbardo dos Reis, de Obras, Saneamento e Habitação, Gerson Burmann, do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini, da Comunicação, Cleber Benvegnú, e do Turismo, Esporte e Lazer, Juvir Costella. Participaram ainda o chefe de gabinete do governador, João Carlos Mocellin, o superintendente da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), Pedro Bisch Neto, e os presidentes da Corsan, Flávio Presser, e da CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado.



 


























Equipes da Defesa Civil, Bombeiros, Marinha, prefeituras e comunidade trabalham no auxílio aos moradores das zonas ribeirinhas atingidos pelas cheias dos rios Taquari e Jacuí, que banham os municípios de General Câmara, Triunfo, São Jerônimo e Charqueadas. Em todos os municípios, dezenas de famílias foram atingidas e removidas de suas casas, abrigadas em ginásios de esportes e residências de amigos e familiares.
O Rio Jacuí já ultrapassou os 12 metros acima do leito normal.
A travessia da balsa que faz o transporte de veículos entre São Jerônimo e Triunfo está suspensa. A travessia da lancha de passageiros fará sua última travessia às 18h30min deste domingo.
Em General Câmara, a estrada que liga o município a Mariante está interditada.




 Segundo o último boletim da Defesa Civil do Estado, já chega a 50 o número de municípios afetados.
A Defesa Civil e a Secretaria de Assistência Social de São Jerônimo estão recebendo doações de roupas, calçados e alimentos pelo telefone 36515042 e celular 97951417.


Encerrada cheia do Guaíba, comportas são reabertas em Porto Alegre             28/10/2015

Lago chegou ao pico de 2,94 metros, mas deixou nível de alerta após 18 dias


O Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) reabriu, na manhã desta quarta-feira, as duas comportas móveis que seguiam fechadas à beira do Cais Mauá, nas avenidas São Pedro e Cairu, na zona Norte de Porto Alegre. O período de enchente foi considerado encerrado após 18 dias. O Guaíba saiu do nível de alerta às 2h, quando o nível baixou de 2,1 metros de altura. Outras duas comportas já haviam sido reabertas no final de semana, na parte central do Cais Mauá e junto ao shopping DC Navegantes. 

Dez portões de ferro são fixos e permanecem fechados durante o ano, sendo abertos conforme a necessidade. Um deles é operado constantemente para o acesso ao catamarã. O diretor-geral do DEP, Tarso Boelter, considera a situação normalizada e acredita que em breve as atividades voltarão ao normal no porto da Capital e no trânsito de veículos e pedestres na região. “Essas dez comportas são fixas e permanecem fechadas, fazem parte do nossos sistema de proteção. As demais vamos reabrir”, explicou.

A situação já é considerada segura, inclusive, para que a Feira do Livro ocupe o Cais Mauá com estandes. Devido à proximidade da abertura da feira, no entanto, a assessoria do evento não prevê a ocupação do espaço. Quase toda a estrutura de toldos da feira já foi montada na Praça da Alfândega e na avenida Sepúlveda, para a abertura na próxima sexta-feira.


Fontes: Jornal Zero Hora, Correio do Povo e Portal de Notícias