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terça-feira, 23 de julho de 2024

Lei institui licença para mães e pais concluírem cursos acadêmicos

 Prorrogação vale para nascimento ou adoção de crianças por estudante


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (17), o projeto de lei que prorroga os prazos para estudantes concluírem cursos de graduação ou programas de pós-graduação, como mestrado e doutorado, em caso do nascimento de filhos ou adoção legal de crianças. Pela nova lei, as instituições de educação superior deverão assegurar a continuidade do atendimento educacional e fazer os ajustes administrativos para prorrogar os prazos por, no mínimo, 180 dias. No caso de parentalidade atípica, a lei prevê a ampliação desse prazo. A medida abrange mães e pais.

"Chamamos esse projeto de Mães Cientistas, porque a gente sabe que, muitas mulheres, quando chegam numa determinada fase da vida, têm que decidir se seguem suas pesquisas acadêmicas ou se cuidam dos seus filhos. É uma vitória da ciência brasileira, da educação e das mulheres brasileiras", destacou a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), autora do projeto de lei na Câmara dos Deputados.

A prorrogação abrange a conclusão de disciplinas e dos trabalhos finais, como monografias, teses e dissertações, bem como o adiamento das sessões de defesa e a entrega de versões finais dos trabalhos ou realização de publicações exigidas pelos regulamentos das instituições de ensino.

Desafio

Em uma carreira competitiva, como a carreira acadêmica no Brasil, a constante cobrança por produtividade acaba expulsando as mães das universidades e da linha de frente da construção do conhecimento no país.

Segundo dados da Plataforma Sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a maioria dos estudantes de pós-graduação (54,54%) é mulheres. Mas, os homens são a maioria entre os professores (57,46%), ou seja, são maioria entre os que conseguem chegar ao topo da carreira e assumir um cargo público como docente e pesquisador. As mulheres também são minoria entre os pesquisadores que recebem bolsa produtividade, concedidas no topo da carreira pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), representam 36%.

"As mulheres, quando optam por ser mães, são punidas na entrega de seus trabalhos acadêmicos e perdem pontuação", destacou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. De acordo com a ministra, a pasta instituiu, recentemente, que a avaliação de produtividade do CNPq foi estendida por dois anos no caso da maternidade.

Presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho saudou a sanção da lei, "que reconhece a maternidade, durante um período, que é, por si só, muito difícil na vida de qualquer um, que é o desenvolvimento de dissertações e teses". Segundo Carvalho, no último dia 12 de julho, a Capes retomou o funcionamento do Comitê Permanente sobre Equidade de Gênero. "Para que possamos discutir outras ações relacionadas ao papel da mulher na ciência brasileira e como avançar em políticas mais inclusivas".

Educação ambiental

Lula também sancionou o projeto que inclui o tema das mudanças do clima, proteção da biodiversidade e riscos e vulnerabilidades a desastres socioambientais na Política Nacional de Educação Ambiental.

"Sobretudo na questão ambiental, nós temos que ter muito cuidado com o livro didático, porque quem vai salvar o planeta não somos nós, é a juventude que vai ter que aprender na escola a importância da questão ambiental”, destacou o presidente, após assinar a sanção, que transforma o projeto em lei federal.

Segundo o governo, entre as principais diretrizes propostas, está o desenvolvimento de instrumentos e metodologias para garantir a eficácia das ações educadoras relacionadas às questões ambientais, às mudanças climáticas, desastres socioambientais e à perda de biodiversidade, além da inserção obrigatória desses temas nos projetos institucionais e pedagógicos das instituições de ensino da educação básica e superior.

Autor do projeto de lei, o deputado federal Luciano Ducci (PSB-PR) destacou que a inclusão dessas temáticas na Política Nacional de Educação Ambiental é uma forma de mobilizar a sociedade para um problema que ameaça a vida da humanidade. “É um projeto que, por incrível que pareça, é mais atual agora do que quando foi apresentado [há nove anos]. Tem a grande motivação de buscar uma transformação da sociedade através da educação”, afirmou.

FONTE: Agência Brasil

terça-feira, 17 de julho de 2012

Lições de preservação no Taim


A Estação Ecológica (Esec) do Taim, que abrange parte dos municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, estará completando 26 anos de criação no próximo dia 21. A comemoração do aniversário, no entanto, começou na última sexta-feira. A administração da unidade de conservação promoveu uma programação voltada a alunos de três escolas municipais de ensino fundamental situadas no entorno da Esec/Taim - a Maria Angélica Campello, a Alba Anselmo Olinto e a Aurora Cadaval.


Aproximadamente, cem crianças, de 6 a 13 anos, foram convidadas e passaram quase toda a tarde na unidade de conservação. Na sede da Esec, elas assistiram a um vídeo sobre a estação ecológica. Técnicos do Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema), que é parceiro da unidade, prepararam a programação para as crianças e as recepcionaram. Após a exibição do filme, elas participaram de atividade psicofísica e de brincadeiras, aprendendo sobre a fauna da estação ecológica. Conforme o oceanólogo Rodrigo Moreira da Silva, do Nema, a ideia foi promover a valorização do ambiente por meio de atividades lúdicas. Além disso, os alunos puderam ver uma exposição sobre o Taim e deixar no local o seu recado para a unidade. Os meninos e meninas ainda conferiram o ambiente da reserva em breve passeio nas imediações da sede administrativa da Esec. Depois, cantaram parabéns à estação ecológica e degustaram o bolo de aniversário.


Conforme o chefe da Esec/Taim, oceanólogo Henrique Horn Ilha, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a proposta foi, de maneira simples, buscar aproximar da estação a comunidade do seu entorno. O convite aos estudantes considerou o fato de que eles serão a comunidade do futuro. "A intenção foi mostrar que as portas da estação estão abertas a eles", salientou.


A comemoração antecipada teve como objetivo favorecer a participação dos alunos, uma vez que eles entraram em férias na sexta-feira. A programação de aniversário terá continuidade no próximo dia 20, à tarde, quando servidores e voluntários da Esec/Taim farão uma ação na BR 471, em frente à sede administrativa da unidade. Eles irão distribuir adesivos sobre o Taim aos motoristas, buscando sensibilizá-los para que reduzam a velocidade no trecho da rodovia, que atravessa a estação, e aproveitem a passagem para contemplar a natureza. O grupo também fará limpeza na beira da estrada. Segundo Ilha, será uma forma de mostrar que o lixo é um problema, e que a Esec depende da atitude de cada pessoa que passa por ela. "É uma oportunidade para chamar atenção a essa questão ambiental."
Jornal Correio do Povo 17/07/2012

Taim sofre efeitos de dois anos com seca

As condições do banhado do Taim ainda preocupam a administração da Estação Ecológica (Esec/Taim). As recentes precipitações proporcionaram reposição de água no local, mas abaixo do necessário, segundo o chefe da unidade de conservação, oceanólogo Henrique Horn Ilha, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). "São dois anos com seca, mas estamos esperançosos diante das notícias de meteorologistas de que haverá importantes ocorrências de chuva ainda neste inverno e até a entrada do verão", diz.


Atualmente, o banhado está com o nível de água bem aquém do ideal para esta época do ano. Ilha destaca que, no verão passado, o local já se encontrava baixo, e a preocupação é, principalmente, com as condições em que estará quando começarem os meses de calor. Um dos fatores que causam apreensão é a necessidade de o banhado ter um nível mínimo de água para as espécies de flora e fauna características desse ambiente não se afetarem e ali se manterem. O outro é o risco de incêndio, que aumenta.


A administração da Esec continua conversando com os arrozeiros da região da unidade, buscando uma programação para as próximas safras de arroz no que se refere ao uso da água da lagoa Mangueira. Toda a utilização da lagoa tem reflexos no banhado do Taim, e as lavouras do entorno da estação a utilizam. A proposta é que os arrozeiros formem uma associação e se organizem para um compartilhamento do recurso hídrico mais equilibrado, contemplando a produção e a conservação do banhado. Essa estratégia, segundo Ilha, dará segurança aos produtores e garantia de manutenção dos principais processos ecológicos regulados pela disponibilidade de água.




Outra iniciativa em curso visa criar uma espécie de selo verde do Taim, uma denominação de origem dos produtos da região, valorizando os agricultores que buscam práticas sustentáveis e produzem com respeito ao meio ambiente. A Embrapa está iniciando os contatos para viabilizar a proposta, que tem apoio do ICMBio, segundo o oceanólogo.


Jornal Correio do Povo 18/07/2012

sábado, 21 de abril de 2012

Índios Guaranis recuperam nascentes de rios

Projeto inclui o plantio de árvores nativas nas bacias hidrográficas 
Crédito: ELSON SCHROEDER / ESPECIAL / CP
Oito aldeias de índios guaranis do RS estão conseguindo recompor seu habitat em sintonia com a natureza através do projeto "Ar, Água e Terra: Vida e Cultura Guarani", aprovado em 2010 com financiamento do Programa Petrobras Ambiental. Em um ano de atividade - desde fevereiro de 2011, já contabilizaram a redução de emissão de mais de mil toneladas de CO2, em áreas com mais de 70 nascentes que fazem parte das bacias hidrográficas do Gravataí, Litoral Leste (Lagoa dos Patos), Sinos e Tramandaí.

E a meta deste ano é considerável. Até o final de 2012, aldeias de Porto Alegre, Viamão, Palmares do Sul, Riozinho, Maquiné e Caraá vão reproduzir e plantar mais de 20 mil mudas de espécies vegetais nativas, contribuindo para o aumento da biodiversidade (flora e fauna) e para a preservação dos recursos hídricos.

As ações, desenvolvidas de forma conjunta entre não indígenas e indígenas, são calcadas em observação participante, reuniões, encontros, oficinas, entrevistas e registros audiovisuais. Eles promovem a reconversão produtiva, recuperação de áreas degradadas e conservação de florestas e matas, abrangendo uma área de mais de 3 mil hectares de Mata Atlântica e da região do Pampa sulino.

As maiores conquistas são melhorias para a sustentabilidade socioeconômica dessas comunidades através do intercâmbio de sementes e mudas entre as aldeias; plantio nas áreas indígenas; reintrodução de espécies vegetais nativas utilizadas na alimentação, na saúde e na confecção do artesanato; atividades de educação ambiental (reciclagem, compostagem e agrofloresta) e do desenvolvimento do eco e etnoturismo nas áreas Guarani.

Jornal Correio do Povo 21/04/2011

sábado, 28 de janeiro de 2012

Educação Ambiental: do Fórum Social Temático, no Sul, ao VII FBEA, em Salvador

Neste sábado, 28/1, a equipe da Jornada desenvolverá atividade na capital gaúcha, onde debaterá não só um plano de ação, como a presença e programação na Rio+20.



De Porto Alegre (RS) para Salvador (BA). Educadores e educadoras ambientais que integram a II Jornada Internacional de Educação Ambiental estão nesta semana antenados no Fórum Mundial de Educação - um dos eventos do Fórum Social Temático, em Porto Alegre. O intuito é atualizar o Plano de Ação ligado aos princípios do Tratado Internacional de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e. Responsabilidade Global - um documento estabelecido na Rio 92 que se tornou referência para o setor desde então, por meio de uma grande caravana planetária, iniciada em 2008.
Para tanto, neste sábado, 28/1, a equipe da Jornada desenvolverá uma atividade autogestionada na capital gaúcha onde debaterá não só este plano de ação, como a presença e programação na Rio+20, ponto culminante dessa caminhada. O próximo passo será no VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental (VII FBEA), que acontecerá em Salvador entre 28 e 31 de março de 2012, que aliás tem o Tratado como um dos seus eixos fundamentais. A expectativa é referendar os materiais e avançar nas discussões.
“O desafio de estabelecer um novo paradigma frente a atual condição planetária nos leva a colocar a educação para a sustentabilidade no centro dos sistemas educacionais, da gestão ambiental e da vida cotidiana – diz Moema Viezzer, coordenadora internacional da Jornada – Porque sem educação para vida sustentável, nem as leis que protegem o ambiente, nem as novas tecnologias adaptadas para o convívio com o meio ambiente serão aplicadas”.
O Tratado de EA, como é chamado por quem é do ramo, é também tema central do segundo dia da VII FBEA, evento de âmbito nacional que abrigará novo encontro da II Jornada Internacional de Educação Ambiental (29/3, às 18h, Auditório Oxalá, Centro de Convenções da Bahia). Além disso, integra um dos oito eixos para quem queira apresentar painéis, ou propor oficinas / minicursos no Fórum de Salvador. Encontram-se abertas até 12 de fevereiro as inscrições para a submissão de resumos de propostas para essas atividades. E, até o fim do mês, as inscrições demais participantes têm desconto especial.
“Esse será um dos grandes links do Fórum com a Rio + 20. O Tratado é a referência maior do que construímos desde a Rio 92. Vamos refletir sobre o que de fato aconteceu nesses 20 anos, desde a Rio92, em interação com a política de educação ambiental”, observa Tita Vieira, coordenadora geral da VII FBEA .
História da jornada
A segunda Jornada Internacional do Tratado de Educação Ambiental surgiu a partir da percepção que se teve da atualidade e força dos princípios do Tratado Internacional de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e. Responsabilidade Global, elaborado em evento paralelo à Rio92, como fruto de um longo processo de discussões da sociedade civil.
Em 2008 o processo tomou corpo, com a criação de uma Secretaria Executiva composta por seis entidades não governamentais. E, a partir de 2009, consolidou-se com a criação de um Comitê Facilitador Internacional no Fórum Social Mundial em Belém do Pará. Desde então a Jornada está presente em diversos eventos nacionais e internacionais, além da realização de Jornadas Locais.
O ponto culminante será na Cúpula dos Povos e no Evento Brasileiro no âmbito da Rio+20, evento oficial da ONU, a se realizar em junho próximo, no Rio de Janeiro.
“As Jornadas Locais possibilitam uma maior e melhor divulgação do Tratado, como orientador com valores e princípios que qualificam as relações que as pessoas estabelecem consigo mesmas, como os outros e com o meio ambiente. Por outro lado visam preparar os participantes para um melhor desempenho durante a Rio+20, acabando por consolidar redes de pessoas, entidades e instituições a favor da vida”, afirma Mônica Simons, integrante da Secretaria Executiva da Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental”.


Saiba mais:
* Programação do VII FBEA: http://viiforumeducacaoambiental.org.br/programacao-geral/
* Jornada Internacional do Tratado de Educação Ambiental: http:// tratadodeeducacaoambiental.net
* Fórum Mundial de Educação: http://www.forummundialeducacao.org

Em resumo:
O QUE: II Jornada do Tratado de Educação Ambiental - de Porto Alegre a Salvador
ONDE: VII FBEA - Centro de Convenções da Bahia, em Salvador
QUANDO: de 28 a 31 de março de 2012.
Inscrições para propor oficinas, minicursos e painéis até 12 de fevereiro de 2012
Interação:
* Sites:
http://viiforumeducacaoambiental.org.br/ (VII FBEA)
http://midiasocial.rebea.org.br/ (Mídia Social REBEA)
* http://www.facebook.com/viiforumea (Facebook);
* https://twitter.com/viiforumea (Twitter);
* http://pt.scribd.com/viiforumdeea (Compartilhamento de documentos do processo de organização).

Por Scheilla Gumes, com informações da II Jornada do Tratado e Supereco
EcoAgência/Sintonia da Terra

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nova espécie de anfíbio registrada por pesquisador do Inpa corre risco de ser extinta no MT

Espécie catalogada como Hyalinobatrachium crurifasciatum foi encontrada em uma das visitas de campo dos pesquisadores em Cotriguaçu, ao norte do Estado de Mato Grosso (MT).

“O que vem acontecendo com os anfíbios é algo silencioso, mas já podemos sentir no dia a dia os efeitos da eliminação de algumas espécies.” A afirmação é do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Marcelo Morais, que junto a pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) descobriu, em meados de 2010, uma nova espécie de perereca transparente, registrada pela primeira vez no Brasil.

Essa espécie de anfíbio, catalogada como Hyalinobatrachium crurifasciatum foi encontrada em uma das visitas de campo dos pesquisadores em Cotriguaçu, ao norte do Estado de Mato Grosso (MT). No entanto, por ser encontrada dentro de floresta nativa às margens de pequenos igarapés, a espécie já corre risco de ser extinta na região, pois essas áreas sofrem constante desmatamento, como grande parte do Estado.
Segundo Morais, motivos como este, contribuem para que a espécie fique cada vez mais vulnerável. “Quando desmatam áreas onde tem águas, como córregos, lagoas e igarapés, os anfíbios não têm de onde tirar água para sua sobrevivência, já que a maioria das espécies de sapos, rãs e pererecas dependem da água para a sua reprodução”, afirma.
Outro fator preponderante ao desaparecimento de várias espécies, é o aquecimento global. O famoso efeito estufa atinge diretamente os anfíbios. “Precisamos fazer algo urgente para frear o desmatamento, para que mais espécies não desapareçam, pois a mudança do clima, não só afeta os anfíbios, mas acaba afetando todas as espécies, incluindo nós mesmos”, alerta mais uma vez o pesquisador.
Educação Ambiental
Várias ações degradam o meio ambiente a longo prazo e, muitas vezes, pode ter efeito irreversível. Mas também há o preconceito do dia a dia de muitas pessoas ao se depararem com algumas espécies de anfíbio. O pesquisador alerta que, apesar de algumas pessoas acharem os sapos nojentos, eles são ótimos bioindicadores de poluição e controladores de pragas.
“Os anfíbios só vivem e se reproduzem em ambientes que tenha uma boa qualidade de água. E no seu dia a dia, eles comem grandes quantidades de insetos, como, por exemplo, o sapo cururu (Rhinella marina), que pode comer por dia cerca de 1.000 insetos. Dessa forma, eles mantêm o equilíbrio ecológico, controlando as pragas”, explica.
Para conter ações como essas, que podem levar várias espécies de anfíbios à extinção, Morais realiza Educação Ambiental em vários locais de Manaus. Proferindo palestras em workshops e seminários, o pesquisador fala sobre a biologia desses animais tão fundamentais no equilíbrio da natureza, explicando, de maneira lúdica, os motivos da importância dos anfíbios, as diferenças entre sapos, rãs e pererecas e o fundamental papel da água na reprodução deles.
Sapo Cururu
Morais alerta também para o desaparecimento de espécies de anfíbios que vivem em áreas urbanas. Uma delas, quase já não é vista com frequência nas cidades, pelos efeitos das más ações humanas, o Rhinella marina, mais conhecido como sapo cururu. “O cururu, daqui uns anos, pode vir a desaparecer de algumas áreas urbanas de Manaus, por falta da conscientização das pessoas, se as pessoas não mudarem de atitude vão contribuir diretamente para isso. Quando virem um sapo na rua, ou em qualquer lugar, o deixe em paz. Afinal eles ajudam a equilibrar nosso ambiente urbano e rural, eliminando vários tipos de pragas”, orienta o ecólogo.
Portanto, o raciocínio é fácil e claro: sem os anfíbios para ajudar a equilibrar a natureza, a quantidade de insetos irá aumentar significativamente, tornando-se pragas para as cidades e afetando muitas agriculturas. “Já estamos sentindo esses efeitos hoje. A quantidade de pragas só tem aumentado, é alarmante e tem deixado as autoridades bastante preocupadas, pois como eleva o número de pragas, os agricultores usam cada vez mais agrotóxicos, causando várias doenças a nós mesmos. É um efeito cascata”, expõe Morais.
 Fernanda Farias - Inpa
Fonte:http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id=VZlSXRlVONVTVFzMX1GdWJFbKVVVB1TP

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Pratique os “Oito R’s” neste fim de ano



Veja dicas para festas sustentáveis! 
1. Refletir: Lembre-se de que qualquer ato de consumo causa impactos do consumo na sua vida, na sociedade, no país e no planeta. Procure potencializar os impactos positivos e minimizar os negativos;
2. Reduzir: Exagere no carinho e no amor, mas evite desperdícios de produtos, serviços, água e energia;
3. Reutilizar: Use até o fim, não compre novo por impulso. Invente, inove, use de outra maneira. Talvez vire brinquedo, talvez um enfeite, talvez um adereço…
4. Reciclar: Mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem hoje no Brasil. Quer fazer o bem? Separe em casa o lixo sujo do limpo. Só descarte na coleta comum o sujo. Entregue o limpo na reciclagem ou para o catador;
5. Respeitar: Você mesmo, o seu trabalho, as pessoas e o meio ambiente. As palavras mágicas sempre funcionam: “por favor” e “obrigado”;
6. Reparar: Quebrou? Conserte. Brigou? Peça desculpas e também desculpe;
7. Responsabilizar-se: Por você, pelos impactos bons e ruins de seus atos, pelas pessoas, por sua cidade;
8. Repassar: As informações que você tiver e que ajudam na prática do consumo consciente. Retuite, reenvie e-mails.
Fonte: Akatu
Acesso em: 22/12/2011
Material enviado por Aline Augusta de Oliveira – Voluntária Online

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

5 ações que você pode fazer - Educação Ambiental


Você pode fazer parte desta Campanha, pratique as 5 ações que são propostas no vídeo, passe para seus amigos, a Educação Ambiental depende de todos para atingirmos uma melhor sustentabilidade e igualdade.

por em 16/11/2009

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO E ARBORIZAÇÃO DA CIDADE DE GENERAL CÂMARA

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de General Câmara desenvolve projeto de revitalização e arborização da cidade. Com o objetivo de sensibilizar a sociedade para refletir sobre as questões ambientais e qualidade de vida, o professor e biólogo Dinoel Machado Gehlen, responsável pelo projeto, busca parceria com a comunidade e entidades para dar continuidade ao projeto, que teve início com o plantio de dez mudas ornamentais no canteiro da avenida 15 de Novembro. A ideia é envolver todos os segmentos da sociedade e, paralelamente ao plantio e substituição de plantas danificadas, desenvolver ações de educação ambiental. Para isso, será realizado trabalho constante de educação para sensibilização da população quanto à importância da vegetação pelos vários benefícios que pode proporcionar ao meio urbano. A vegetação ao filtrar a radiação solar suaviza as temperaturas extremas, contribui para preservar a umidade dos solos atenuando sua temperatura, além da valorização visual e ornamental do espaço urbano. O professor Dinoel adverte, no entanto, que todo plantio de mudas deve seguir normas de arborização urbana.
Está marcada para o dia 4 de outubro, na sala de reuniões da prefeitura, um encontro com grupos de alunos de escolas do município para alinhamento e planejamento das ações. Segundo Dinoel, a falta de planejamento pode ocasionar problemas como o plantio de espécies em locais inadequados, que podem ao invés de trazer benefícios à população, gerar transtornos e desconforto. Entidades e ou voluntários interessados em fazer parte do projeto devem procurar a Secretaria de Meio ambiente do município.
Fonte:Jornal Portal de notícias 27/09/2011