Quatro gatinhos abandonados em um terreno na área central de Erechim foram levados esta semana a uma propriedade rural onde serão criados, no Norte do Estado. A história não teria destaque maior não fosse o fato de que os gatos foram salvos por um cão.
Durante um passeio na semana passada com seu tutor, Aquiles, da raça Boxer, entrou em um terreno baldio. Pouco depois reapareceu trazendo na boca uma sacola plástica. O dono acreditou que se tratasse de restos de comida. “Até ralhei com ele, mas o Aquiles continuou vindo, soltou a sacola nos meus pés e ficou eufórico. Quando desatei a sacola, vi que eram quatro gatinhos.” Ele então levou os animais para casa e o cão deitou ao lado dos filhotes e passou a lambê-los.
“Eram muito pequenos para tomar leite sozinhos. Então consegui alimentá-los um pouco usando uma seringa. A cada um que eu pegava, o Aquiles rosnava. Só sossegou depois que sentiu que não estava maltratando os filhotes”, relatou o proprietário. Os gatinhos permaneceram o tempo todo sob a guarda do cachorro. Não tendo como ficar com os filhotes, o dono de Aquiles os entregou à sua irmã, que tem uma gata.
Fonte:Jornal Correio do Povo 06/11/2014
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quinta-feira, 6 de novembro de 2014
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Projeto que criminaliza atos de crueldade contra animais está pronto para ser votado
O projeto de lei que criminaliza atos de crueldade contra animais está pronto para ser votado pelo plenário da Câmara. Hoje (24), os deputados aprovaram de forma simbólica o requerimento de urgência para a votação da proposta. Com isso, a matéria será votada diretamente no plenário. O projeto estabelece que quem cometer maus-tratos de forma intencional a animais poderá ser preso por até cinco anos.
A discussão da proposta veio à tona após ativistas resgatarem 178 beagles do Instituto Royal, em São Roque, São Paulo, na última sexta-feira (18). Diante do ocorrido, os deputados chegaram a criar uma comissão externa para auxiliar nas investigações em andamento sobre o instituto e fizeram ontem (23) uma audiência pública na Câmara com o ministro da Ciência,Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.
De autoria do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), o projeto foi aprovado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em 2012, e neste ano pela de Constituição e Justiça da Câmara. “Este projeto é consenso, há um ano venho trabalhando na aprovação”, disse Tripoli após a votação da urgência. Inicialmente, pretendia-se votar hoje a urgência e o mérito da proposta.
Agência Brasil
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Ibama e PF desarticulam quadrilha de tráfico internacional de animais com base no RS
O tráfico se desenrolava entre o Brasil (RS/SP), Uruguai (Montevidéu) e Argentina (Buenos Aires), levando animais para estes países e trazendo outros para serem comercializados no RS e em SP.
Os resultados foram apresentados em uma entrevista coletiva nesta terça-feira (16/10/12) na sede da Polícia Federal. Segundo o superintendente do Ibama/RS, João Pessoa Moreira Junior, o trabalho conjunto é uma forma de otimizar recursos e potencializar o combate ao tráfico de animais silvestres nesta rota. De acordo com João Pessoa, além do dano às espécies silvestres brasileiras, o tráfico acaba muitas vezes por introduzir espécies exóticas podendo ocasionar prejuízos ambientais e sanitários. Além disso, ele alerta para que as pessoas fiquem atentas ao adquirirem animais. "Não comprem animais silvestres sem origem, pois esta é uma maneira de incentivar o tráfico de animais."
De acordo com a titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente da PF, delegada Aletea Marona Kunde, o tráfico se desenrolava entre o Brasil (RS/SP), Uruguai (Montevidéu) e Argentina (Buenos Aires), levando animais para estes países e trazendo outros para serem comercializados no RS e em SP. Além da prática de crime ambiental, também foi comprovado nesta operação que uma das quadrilhas praticava o contrabando de armas e munições. Os animais apreendidos serão identificados e receberão a destinação adequada.
Ibama/EcoAgência
Uma operação conjunta entre o Ibama e a Polícia Federal (PF) deflagrada na madrugada desta terça-feira (16/10), teve como alvo uma quadrilha de tráfico internacional de animais que agia no Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. A Operação Pampa Verde resultou na apreensão de 400 animais (a maioria passeriformes) e oito mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca em cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre, no interior do RS e em São Paulo.
De acordo com a titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente da PF, delegada Aletea Marona Kunde, o tráfico se desenrolava entre o Brasil (RS/SP), Uruguai (Montevidéu) e Argentina (Buenos Aires), levando animais para estes países e trazendo outros para serem comercializados no RS e em SP. Além da prática de crime ambiental, também foi comprovado nesta operação que uma das quadrilhas praticava o contrabando de armas e munições. Os animais apreendidos serão identificados e receberão a destinação adequada.
Ibama/EcoAgência
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Ibama realiza ação integrada contra tráfico de animais pela Internet
Primeira etapa ocorreu em São Paulo, onde foram apreendidos 230 animais da fauna silvestre brasileira, comercializados ilegalmente pela Internet. Ibama promete agir com rigor cada vez maior.
O Ibama realizou entre os dias 13 e 17/08 a Operação Animais.com, que teve como objetivo coibir o comércio irregular de animais silvestres por meio da Internet. Nesta primeira etapa foram vistoriados criadores e estabelecimentos comerciais no estado de São Paulo com suspeitas de vendas irregulares de animais silvestres.
Foram apreendidos 230 indivíduos da fauna silvestre brasileira, entre araras, pacas, papagaios, quatis, serpentes e tartarugas. Os dez autos de infração lavrados e os quatro termos de embargo e interdição resultaram em R$ 3,7 milhões em multas.
Segundo o coordenador da operação em São Paulo, Diego Zanini, a Animais.com envolveu agentes de outras regiões do país, como Distrito Federal, Rio Grande do Norte e Espírito Santo, além de fiscais do próprio estado: “Estamos concentrando esforços para atingir o maior número de alvos possível, aumentando os resultados por meio da dissuasão da ação.”
Um dos estabelecimentos comerciais localizado na grande São Paulo, que já havia sido autuado e embargado pelo Ibama, teve todo seu plantel apreendido e retirado pelos agentes do Ibama. Os animais foram levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) na cidade de Lorena/SP, além do Parque Ecológico do Tietê, onde passarão por um processo de reabilitação.
Os ilícitos cometidos por meio da internet têm crescido nos últimos anos, sendo considerada uma das principais vertentes do tráfico de animais silvestres na atualidade. Segundo o servidor Guilherme Destro, que participou da operação, a presença do Ibama no combate aos crimes pela internet será cada maior, “vários outros alvos já foram mapeados e estão em processo final de triagem. O monitoramento do Ibama será constante.”
Ibama/EcoAgência
O Ibama realizou entre os dias 13 e 17/08 a Operação Animais.com, que teve como objetivo coibir o comércio irregular de animais silvestres por meio da Internet. Nesta primeira etapa foram vistoriados criadores e estabelecimentos comerciais no estado de São Paulo com suspeitas de vendas irregulares de animais silvestres.
Foram apreendidos 230 indivíduos da fauna silvestre brasileira, entre araras, pacas, papagaios, quatis, serpentes e tartarugas. Os dez autos de infração lavrados e os quatro termos de embargo e interdição resultaram em R$ 3,7 milhões em multas.
Segundo o coordenador da operação em São Paulo, Diego Zanini, a Animais.com envolveu agentes de outras regiões do país, como Distrito Federal, Rio Grande do Norte e Espírito Santo, além de fiscais do próprio estado: “Estamos concentrando esforços para atingir o maior número de alvos possível, aumentando os resultados por meio da dissuasão da ação.”
Um dos estabelecimentos comerciais localizado na grande São Paulo, que já havia sido autuado e embargado pelo Ibama, teve todo seu plantel apreendido e retirado pelos agentes do Ibama. Os animais foram levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) na cidade de Lorena/SP, além do Parque Ecológico do Tietê, onde passarão por um processo de reabilitação.
Os ilícitos cometidos por meio da internet têm crescido nos últimos anos, sendo considerada uma das principais vertentes do tráfico de animais silvestres na atualidade. Segundo o servidor Guilherme Destro, que participou da operação, a presença do Ibama no combate aos crimes pela internet será cada maior, “vários outros alvos já foram mapeados e estão em processo final de triagem. O monitoramento do Ibama será constante.”
Ibama/EcoAgência
sexta-feira, 8 de junho de 2012
PENA MAIOR PARA CRIME AMBIENTAL
A comissão de reforma do Código Penal aprovou proposta que aumenta penas para crimes contra o meio ambiente, entre eles os maus-tratos a animais. Nessa linha, criminalizou o abandono e definiu que os maus-tratos podem render prisão de até seis anos, caso a conduta resulte na morte do animal. O tema foi o que mais mobilizou a população a contribuir com os juristas por meio de sugestões através dos canais oferecidos pelo Senado.
Para o presidente da comissão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, a incorporação da legislação ambiental ao Código Penal, que será o centro do sistema penal brasileiro, representa um grande avanço. "Está se dando aos crimes ambientais a dignidade penal que eles merecem", disse.
Formada por 15 juristas, a comissão vem trabalhando voluntariamente desde outubro de 2011 na modernização do Código Penal, que é de 1940.
Correio do Povo 08/06/2012
Para o presidente da comissão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, a incorporação da legislação ambiental ao Código Penal, que será o centro do sistema penal brasileiro, representa um grande avanço. "Está se dando aos crimes ambientais a dignidade penal que eles merecem", disse.
Formada por 15 juristas, a comissão vem trabalhando voluntariamente desde outubro de 2011 na modernização do Código Penal, que é de 1940.
Correio do Povo 08/06/2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Código Penal poderá incluir pena até 4 anos de prisão para quem abandonar animais
Fejão, viveu muito tempo na frente do bar Bonanza |
Pela proposta, o abandono de animais, em áreas públicas ou privadas, deixa de ser contravenção e se torna crime. O texto também prevê a condenação de pessoas que causarem qualquer abuso ou maus-tratos aos animais, que podem ser domésticos ou silvestres.
Os juristas qualificaram as penas de acordo com o tipo de lesão causada em decorrência dos maus-tratos. Todas esses crimes são passíveis de prisão, que pode chegar a seis anos caso leve o animal à morte.
O tráfico de animais silvestres ou a sua criação foi outro tema tratado nesta sexta-feira pelos juristas. As penas variam de dois a seis anos mais multa e será aumentada se ficar comprovada que a pessoa importou ou exportou qualquer animal silvestre com a finalidade de lucrar. Nesse caso, estão incluídos no texto também o tráfico de ovos e larvas.
A introdução de animais exóticos na fauna brasileira, sem a devida autorização do órgão competente e o devido licenciamento, também é considerada crime. A pena varia de um a quatro anos de prisão mais multa ainda a ser fixada pela comissão de juristas no texto do anteprojeto.
Agência Brasil 25/05/2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
PRF apreende mais de 400 pássaros em porta-malas de carro na freeway
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na manhã desta quarta-feira mais de 400 pássaros que estavam sendo transportados no porta-malas de um carro, na freeway. O Vectra foi abordado no km 64, próximo a Gravataí, por volta das 9h, no sentido Litoral-Porto Alegre.
Segundo a Polícia Federal (PF), os animais foram encontrados em gaiolas superlotadas e caixas com evidências de uso. Havia no veículo 300 pássaros da espécie manon, 117 periquitos, 34 agapornes, 18 calopsitas, três head humpeds, dois ringnecks e duas perdizes californianas.
O condutor do automóvel teria apresentado documentação referente ao transporte de aves vencida. Ele viajava desde a cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo. O uruguaio que reside no Brasil será multado pelo Ibama e responderá por maus tratos a animais.
Jornal Zero Hora 24/12/2012
Segundo a Polícia Federal (PF), os animais foram encontrados em gaiolas superlotadas e caixas com evidências de uso. Havia no veículo 300 pássaros da espécie manon, 117 periquitos, 34 agapornes, 18 calopsitas, três head humpeds, dois ringnecks e duas perdizes californianas.
O condutor do automóvel teria apresentado documentação referente ao transporte de aves vencida. Ele viajava desde a cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo. O uruguaio que reside no Brasil será multado pelo Ibama e responderá por maus tratos a animais.
Jornal Zero Hora 24/12/2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Fiscais do Ibama apreenderam 14 aranhas contrabandeadas da Espanha
Fiscais do Ibama apreenderam 14 aranhas contrabandeadas da Espanha, ontem à tarde, no Centro de Triagem dos Correios em Passo Fundo. Funcionários do local notaram que havia seres vivos numa pequena caixa oriunda do país europeu quando o pacote passou pelo equipamento de raios X. O órgão ambiental foi acionado, e os fiscais constataram se tratar de dez caranguejeiras de espécies diferentes das encontradas no Brasil e quatro aranhas não identificadas. Quatro dos animais estavam mortos.
A encomenda tinha como destinatário um homem de 27 anos, morador da vila Petrópolis. Em 19 de abril, funcionários dos Correios local já haviam detectado um pacote com animais exóticos, destinado à mesma pessoa. Na ocasião, os fiscais apreenderam oito escorpiões gigantes e três aranhas, enviados da Alemanha. O homem foi ouvido no escritório do Ibama e disse não saber do que se tratava. Ontem, ele não foi localizado para prestar esclarecimentos sobre o novo pacote.
O chefe do órgão em Passo Fundo, Flabeano Castro, diz que o assunto foi passado para o Setor de Inteligência do Ibama, que vai procurar pelo destinatário. Ele alerta que a introdução de bichos exóticos no país sem autorização é crime. A pena prevista é de três meses a um ano de detenção. Castro explica que, como se trata de tráfico de animais, o caso deve ser investigado pela Polícia Federal. Além disso, o homem será multado em R$ 2 mil, mais R$ 200,00 por exemplar. As aranhas terão como destino o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, na Capital. Castro diz acreditar que a intenção era a procriação dos aracnídeos para comercialização.
A encomenda tinha como destinatário um homem de 27 anos, morador da vila Petrópolis. Em 19 de abril, funcionários dos Correios local já haviam detectado um pacote com animais exóticos, destinado à mesma pessoa. Na ocasião, os fiscais apreenderam oito escorpiões gigantes e três aranhas, enviados da Alemanha. O homem foi ouvido no escritório do Ibama e disse não saber do que se tratava. Ontem, ele não foi localizado para prestar esclarecimentos sobre o novo pacote.
O chefe do órgão em Passo Fundo, Flabeano Castro, diz que o assunto foi passado para o Setor de Inteligência do Ibama, que vai procurar pelo destinatário. Ele alerta que a introdução de bichos exóticos no país sem autorização é crime. A pena prevista é de três meses a um ano de detenção. Castro explica que, como se trata de tráfico de animais, o caso deve ser investigado pela Polícia Federal. Além disso, o homem será multado em R$ 2 mil, mais R$ 200,00 por exemplar. As aranhas terão como destino o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, na Capital. Castro diz acreditar que a intenção era a procriação dos aracnídeos para comercialização.
Jornal Correio do Povo 08/07/2012
Em três semanas, dois pacotes com aranhas e escorpiões foram remetido ao município de Passo Fundo
Em três semanas, dois pacotes com aranhas e escorpiões foram remetido ao município de Passo Fundo
A Polícia Federal pedirá cooperação internacional para desvendar o tráfico de animais via Correios em Passo Fundo, no norte do Estado. Em três semanas, dois pacotes com aranhas e escorpiões foram remetidas da Europa ao município. A suspeita é que as encomendas movimentem um mercado clandestino mantido por compradores interessados em animais exóticos de estimação.
— O Brasil está mais em rota de exportador, mas nesse caso é o caminho inverso. Diante da reincidência, vamos instaurar um inquérito — revela Celso André Nenê Santos, delegado da Polícia Federal de Passo Fundo.
O episódio mais recente foi na segunda-feira, quando fiscais dos Correios encontraram um pacote remetido da Espanha com 14 aranhas — quatro já mortas — fechadas em embalagens individuais e divididas por sexo. No dia 19 de abril, oito escorpiões e três aranhas vindos da Alemanha também foram apreendidos na agência.
Segundo o Ibama, o destinatário das encomendas é um morador do bairro Petrópolis. Mas como ele se mudou para São Paulo em dezembro do ano passado, a suspeita é que o verdadeiro receptor esteja usando o nome do ex-vizinho ilegalmente. Caso isso se comprove, ele responderá por crime ambiental e falsificação ideológica.
— Na primeira vez, um homem de 27 anos disse que receberia a encomenda, mas disse desconhecer a procedência. Na segunda, ele sequer foi encontrado — revela Flabeano Castro, chefe do escritório do Ibama em Passo Fundo.
Apesar de não possuir estatísticas que demonstrem o avanço do tráfico de animais via Correios, o Ibama observa que a prática é usada por facilitar o envio de animais de pequeno porte e que não fazem ruídos. Por outro lado, observa que o reforço na fiscalização e as apreensões recentes tendem a inibir os contrabandistas.
Em 2010, 227 animais foram apreendidos nos 151 municípios da região de abrangência do Ibama em Passo Fundo. Em 2011, foram 81. Neste ano, são 40, sendo 25 transportados via Correios. Para o Ibama, a redução nos números é resultado da maior fiscalização, mas o envio postal indica uma nova alternativa para o tráfico.
O interesse pelo negócio clandestino está na oportunidade de lucro. Castro explica que os compradores pagam até R$ 25 por animal e os revendem por cerca de R$ 100. Para ele, a existência de espécies de sexos diferentes nos pacotes remetidos fortalece a suspeita que o objetivo fosse reprodução e venda de filhotes.
De acordo com o Ibama, o perfil comprador de animais exóticos ilegais costuma ser homem, jovem, morador de apartamento e que busca ter um animal discreto e silencioso. A negociação é feita principalmente pela internet. O acordo é facilitado pela proliferação de sites clandestinos e até por grupos formados nas redes sociais.
— As táticas de acobertamento, tanto do envio quanto do recebimento, denotam que não se trata de amadores — destaca Paulo Guilherme Carniel Wagner, responsável pelo núcleo de Fauna do Ibama no RS.
Rota rodoviária também preocupa
Outra preocupação do Ibama é a rota rodoviária de tráfico de animais no Norte gaúcho, principalmente pela rodovia Canoas-Iraí (BR-386), que atravessa o Estado. Segundo o escritório de Passo Fundo, que abrange 151 municípios, as apreensões são corriqueiras. Na maioria das vezes, o transporte irregular é feito por caminhões e ônibus.
A introdução de animais exóticos no país, sem autorização, é crime. Não há exceção no transporte via Correios, pois se caracteriza como maus tratos. A pena prevista é multa e de três meses a um ano de detenção. Os animais apreendidos são remetidos ao Centro de Triagem do Ibama em Porto Alegre para tratamento e reabilitação.
— O Brasil está mais em rota de exportador, mas nesse caso é o caminho inverso. Diante da reincidência, vamos instaurar um inquérito — revela Celso André Nenê Santos, delegado da Polícia Federal de Passo Fundo.
O episódio mais recente foi na segunda-feira, quando fiscais dos Correios encontraram um pacote remetido da Espanha com 14 aranhas — quatro já mortas — fechadas em embalagens individuais e divididas por sexo. No dia 19 de abril, oito escorpiões e três aranhas vindos da Alemanha também foram apreendidos na agência.
Segundo o Ibama, o destinatário das encomendas é um morador do bairro Petrópolis. Mas como ele se mudou para São Paulo em dezembro do ano passado, a suspeita é que o verdadeiro receptor esteja usando o nome do ex-vizinho ilegalmente. Caso isso se comprove, ele responderá por crime ambiental e falsificação ideológica.
— Na primeira vez, um homem de 27 anos disse que receberia a encomenda, mas disse desconhecer a procedência. Na segunda, ele sequer foi encontrado — revela Flabeano Castro, chefe do escritório do Ibama em Passo Fundo.
Apesar de não possuir estatísticas que demonstrem o avanço do tráfico de animais via Correios, o Ibama observa que a prática é usada por facilitar o envio de animais de pequeno porte e que não fazem ruídos. Por outro lado, observa que o reforço na fiscalização e as apreensões recentes tendem a inibir os contrabandistas.
Em 2010, 227 animais foram apreendidos nos 151 municípios da região de abrangência do Ibama em Passo Fundo. Em 2011, foram 81. Neste ano, são 40, sendo 25 transportados via Correios. Para o Ibama, a redução nos números é resultado da maior fiscalização, mas o envio postal indica uma nova alternativa para o tráfico.
O interesse pelo negócio clandestino está na oportunidade de lucro. Castro explica que os compradores pagam até R$ 25 por animal e os revendem por cerca de R$ 100. Para ele, a existência de espécies de sexos diferentes nos pacotes remetidos fortalece a suspeita que o objetivo fosse reprodução e venda de filhotes.
De acordo com o Ibama, o perfil comprador de animais exóticos ilegais costuma ser homem, jovem, morador de apartamento e que busca ter um animal discreto e silencioso. A negociação é feita principalmente pela internet. O acordo é facilitado pela proliferação de sites clandestinos e até por grupos formados nas redes sociais.
— As táticas de acobertamento, tanto do envio quanto do recebimento, denotam que não se trata de amadores — destaca Paulo Guilherme Carniel Wagner, responsável pelo núcleo de Fauna do Ibama no RS.
Rota rodoviária também preocupa
Outra preocupação do Ibama é a rota rodoviária de tráfico de animais no Norte gaúcho, principalmente pela rodovia Canoas-Iraí (BR-386), que atravessa o Estado. Segundo o escritório de Passo Fundo, que abrange 151 municípios, as apreensões são corriqueiras. Na maioria das vezes, o transporte irregular é feito por caminhões e ônibus.
A introdução de animais exóticos no país, sem autorização, é crime. Não há exceção no transporte via Correios, pois se caracteriza como maus tratos. A pena prevista é multa e de três meses a um ano de detenção. Os animais apreendidos são remetidos ao Centro de Triagem do Ibama em Porto Alegre para tratamento e reabilitação.
Jornal Zero Hora 09/05/2012
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
POLÍCIA FEDERAL APREENDE ARARAS
Três homens acusados de tráfico de animais silvestres prestaram depoimento e responderão a processo em liberdade
A Polícia Federal apreendeu em Uruguaiana, no fim de semana, 14 araras, oito delas adultas e seis filhotes, que seriam comercializadas por traficantes de animais silvestres. O órgão recebeu denúncia de que um uruguaio, residente em Livramento, iria a Uruguaiana para buscar as aves.
Os policiais federais realizaram vigilância no local onde a transação ocorreria e conseguiram identificar o momento em que dois homens, de São Paulo, entregavam os animais ao outro que os aguardava. A entrega ocorreu no estacionamento de um hotel da cidade da região Fronteira-Oeste do Estado.
De acordo com o biólogo Luís Castro, que auxiliou na preservação dos exemplares, uma arara vive, em média, 30 anos, porém, fora do habitat, apenas uma em cada dez seria capaz de sobreviver. Uma ave adulta chega a ser comercializada por R$ 3,2 mil.
Os três homens foram detidos e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal, onde foi lavrado termo circunstanciado e houve a apreensão dos animais. As araras ficaram sob a guarda do Ibama, que nesta segunda-feira vai encaminhá-las ao Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria. Foram apreendidos também os veículos dos três investigados, um Ford Ranger com placa uruguaia e dois Fiat Siena com placas brasileiras. Os homens foram liberados após terem prestado compromisso de comparecer à Justiça. Eles responderão pela prática de crimes contra a fauna.
A ação desse fim de semana integrou a Operação Sentinela, que tem intensificado o controle, a fiscalização e a inteligência policial na faixa de fronteira. O objetivo é a prevenção e a repressão de crimes transnacionais, como contrabando, descaminho e tráfico internacional de drogas, armas e munições.
Fonte:Jornal Correio do Povo 07/11/2011
A Polícia Federal apreendeu em Uruguaiana, no fim de semana, 14 araras, oito delas adultas e seis filhotes, que seriam comercializadas por traficantes de animais silvestres. O órgão recebeu denúncia de que um uruguaio, residente em Livramento, iria a Uruguaiana para buscar as aves.
Os policiais federais realizaram vigilância no local onde a transação ocorreria e conseguiram identificar o momento em que dois homens, de São Paulo, entregavam os animais ao outro que os aguardava. A entrega ocorreu no estacionamento de um hotel da cidade da região Fronteira-Oeste do Estado.
De acordo com o biólogo Luís Castro, que auxiliou na preservação dos exemplares, uma arara vive, em média, 30 anos, porém, fora do habitat, apenas uma em cada dez seria capaz de sobreviver. Uma ave adulta chega a ser comercializada por R$ 3,2 mil.
Os três homens foram detidos e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal, onde foi lavrado termo circunstanciado e houve a apreensão dos animais. As araras ficaram sob a guarda do Ibama, que nesta segunda-feira vai encaminhá-las ao Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria. Foram apreendidos também os veículos dos três investigados, um Ford Ranger com placa uruguaia e dois Fiat Siena com placas brasileiras. Os homens foram liberados após terem prestado compromisso de comparecer à Justiça. Eles responderão pela prática de crimes contra a fauna.
A ação desse fim de semana integrou a Operação Sentinela, que tem intensificado o controle, a fiscalização e a inteligência policial na faixa de fronteira. O objetivo é a prevenção e a repressão de crimes transnacionais, como contrabando, descaminho e tráfico internacional de drogas, armas e munições.
Fonte:Jornal Correio do Povo 07/11/2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
GATO PETER SOBREVIVE DEPOIS DE PASSAR POR MAUS-TRATOS
O abandono de animais é um problema a ser combatido pela sociedade, que também deve abraçar a conscientização em favor do bem-estar da bicharada. No entanto, as coisas nem sempre são assim. Não são raras as histórias de rejeição, desamparo e violência. Somente nos últimos dias, três leitores procuraram o jornal Gazeta do Sul para relatar episódios de maus-tratos e crueldade. O possível envenenamento de seus bichinhos de estimação levou Lindomar Gilberto Franco à Delegacia de Polícia em Santa Cruz. Ele registrou ocorrência denunciando as mortes de seu cachorro e de sua gata durante o mês de abril.
Segundo Franco, os corpos dos animais foram levados a uma clínica veterinária, que atestou os óbitos por envenenamento. “Suspeitos eu tenho, mas não posso provar”, conta. Também destaca que não é a primeira vez que o problema ocorre na Rua João de Menezes, onde reside. Franco ainda explica que alimentava outros cinco gatos de rua, mas que a maioria deles sumiu na última semana. A suspeita é de que também tenham sido intoxicados. “Quem mata um animal também é bandido.”
A professora Mara Beatriz Krug, moradora do Bairro Verena, relata um caso de envenenamento contra uma ninhada de gatinhos em um terreno baldio próximo a sua casa. Segundo conta, quando os três felinos apareceram, há cerca de três meses, ela passou a alimentá-los. “Era maravilhoso vê-los, na sua beleza e inocência, pulando para pegar mosquitos e gafanhotos.” No último domingo, a história teve um triste desfecho. Quando foi dar ração aos animais, encontrou carne moída em uma tampa de plástico e pensou que mais alguém tinha se sensibilizado com o abandono dos filhotes.
Conforme Mara, após retornar para casa começou a sentir um cheiro forte nas mãos e um pouco de dor de cabeça. Então percebeu que a carne só poderia estar envenenada. “Fiquei chocada, desesperada. Coloquei leite em três lugares diferentes e procurei por eles até a meia-noite, mas não achei nenhum.” Na segunda-feira, a professora diz que encontrou um dos gatinhos no lixo de um vizinho, espumando pela boca. “Sinto uma impotência e uma tristeza desmedida. Saio a procurar os outros, nos terrenos, nos vizinhos, fazendo perguntas, mas nada encontrei até agora e ninguém viu nada. Provavelmente estão mortos”, lamenta.
Após oito meses de muitas lutas e depois de passar por quatro cirurgias, o gato Piter hoje vive feliz na residência da família Schneider, no Bairro Monte Verde, em Santa Cruz. A história de vida do felino é de superação e de muito amor. Mesmo contrariando todas as possibilidades de sobrevivência, o aposentado Elton Joaquim Schneider e sua esposa Rosângela fizeram todo o possível para salvar Piter, que foi agredido com um material cortante. Os proprietários acham que talvez tenha sido um espeto, que atravessou o tórax e perfurou o intestino grosso do animal. “Somente uma pessoa muito transtornada pode ter feito isso.”
Segundo Schneider, o gato enfrentou longos períodos de provação. Cuidados veterinários, medicação e curativos passaram a fazer parte da rotina. Mesmo quando os esforços pareciam não adiantar, todos estavam decididos a fazer o possível por Piter. “Agora o gato voltou a sua vida normal. Essas agressões contra os animais, contra a natureza e contra o próprio homem são revoltantes. Acho que está faltando amor no mundo”, desabafa. A trajetória do felino é um exemplo desde o início. Sua mãe deu cria em um terreno baldio e foi acolhida por uma menina da vizinhança. Ainda pequeno, Piter foi adotado pelos Schneider.
Lei de crimes ambientais
A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Artigo 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime. A pena é de detenção de três meses a um ano e também pagamento de multa. A pena é aumentada de um terço a um sexto se ocorrer a morte dos animais. Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. As denúncias contra maus-tratos podem ser feitas pelos cidadãos em todas as Delegacias de Polícia.
Para crianças – nova versão
Não atire o pau no gato (to-to)
Porque isso (so-so)
Não se faz (faz-faz)
Ô gatinho (nho-nho)
É nosso amigo (go)
Não devemos maltratar
Os animais
Miau!!!
Fonte :Jornal Gazeta do Sul 14/04/2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A IMPUNIDADE E OS CRIMES CONTRA ANIMAIS
A sociedade gaúcha lamentou, nos últimos dias, a notícia de que um grupo de jovens ateou fogo em um cachorro no bairro Mário Quintana, na capital gaúcha. A moradora que presenciou o crime chegou a pedir aos autores que parassem, mas não percebeu sentimento de culpa que os fizesse interromper a barbárie, pelo contrário; a dor do animal era motivo de divertimento.
Já no município de Alvorada, em apenas um mês, quatro cadelas e um cachorro agonizaram até a morte no Bairro Salomé. Em um ano, 18 gatos tiveram o mesmo fim na localidade.
De acordo com a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, maltratar os animais é considerado crime de pequeno potencial ofensivo. Ainda que praticado de forma qualificada, a pena não chega a dois anos de detenção. Há, no entanto, a possibilidade de ação cívica indenizatória por danos morais, com o valor repassado para ONGs ou associações protetoras dos animais.
Sob a égide da impunidade, nossa cultura discrimina os animais, alimentando o desprezo pela lei. Cães e gatos que hoje perambulam pelas ruas e praças estão na mira implacável da crueldade humana. Já os animais comercializados em feiras e pet shops, classificados por raça como artigos de grife, passaram à condição de presentes de luxo, podendo ser descartados pelos donos a qualquer momento.
Sabemos que os animais, assim como os humanos, são atingidos pela fome, sentem medo e dor, precisam de cuidados e carinho. A educação em casa e na escola deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais. Enquanto o poder público e a sociedade não perceberem que todo o ato que põe em risco a vida de um animal é um atentado contra a vida, continuaremos a assistir a crimes cometidos por pessoas bem alimentadas, bem vestidas e bem estudadas.
Todos os animais têm o direito ao respeito e à proteção do homem. Combater os maus-tratos, lutar pelo bem-estar e promover a adoção responsável é dever das autoridades e dos cidadãos, pois cuidar dos animais é cuidar de nós mesmos.
Fonte: deputado estadual Carlos Gomes
jornal Correio do Povo 18/02/2011
Já no município de Alvorada, em apenas um mês, quatro cadelas e um cachorro agonizaram até a morte no Bairro Salomé. Em um ano, 18 gatos tiveram o mesmo fim na localidade.
De acordo com a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, maltratar os animais é considerado crime de pequeno potencial ofensivo. Ainda que praticado de forma qualificada, a pena não chega a dois anos de detenção. Há, no entanto, a possibilidade de ação cívica indenizatória por danos morais, com o valor repassado para ONGs ou associações protetoras dos animais.
Sob a égide da impunidade, nossa cultura discrimina os animais, alimentando o desprezo pela lei. Cães e gatos que hoje perambulam pelas ruas e praças estão na mira implacável da crueldade humana. Já os animais comercializados em feiras e pet shops, classificados por raça como artigos de grife, passaram à condição de presentes de luxo, podendo ser descartados pelos donos a qualquer momento.
Sabemos que os animais, assim como os humanos, são atingidos pela fome, sentem medo e dor, precisam de cuidados e carinho. A educação em casa e na escola deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais. Enquanto o poder público e a sociedade não perceberem que todo o ato que põe em risco a vida de um animal é um atentado contra a vida, continuaremos a assistir a crimes cometidos por pessoas bem alimentadas, bem vestidas e bem estudadas.
Todos os animais têm o direito ao respeito e à proteção do homem. Combater os maus-tratos, lutar pelo bem-estar e promover a adoção responsável é dever das autoridades e dos cidadãos, pois cuidar dos animais é cuidar de nós mesmos.
Fonte: deputado estadual Carlos Gomes
jornal Correio do Povo 18/02/2011
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