sexta-feira, 13 de novembro de 2015

MUITO ALÉM DAS PALAVRAS E SENTIDOS: O MAIOR CRIME AMBIENTAL DOS ÚLTIMOS 30 ANOS

MUITO ALÉM DAS PALAVRAS E SENTIDOS: O MAIOR CRIME AMBIENTAL DOS ÚLTIMOS 30 ANOS: Uma tragédia imensurável... Para quem ainda não entendeu a dimensão da catástrofe que se deu ao longo do Rio Doce, segue o impacto ...

MP vê risco de extinção de 100% das espécies de peixes do Rio Doce e inicia coleta de animais



SÃO PAULO (Reuters) - O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Espírito Santo vão iniciar na noite desta quinta-feira uma operação com o apoio de pescadores e entidades ambientais para a coleta de peixes do Rio Doce, em Colatina (ES), para evitar a extinção de 100 por cento das espécies que habitam o leito do rio com a chegada da lama das barragens da mineradora Samarco, que romperam na semana passada em Mariana (MG).
A operação, denominada "Arca de Noé", contará com apoio operacional da Samarco, uma joint venture da brasileira Vale com a anglo-australiana BHP Billiton. Os animais serão levados para lagoas em Colatina e em Linhares (ES) e, possivelmente, locais próximos a uma hidrelétrica em Baixo Guandú (ES).
"A ideia é de que o trabalho de recolhimento dos peixes se inicie ainda na noite desta quinta-feira, 12 de novembro, uma vez que a lama está prevista para chegar a Colatina neste sábado e o trabalho terá que ser feito antes disso. Um funcionário da prefeitura deverá acompanhar os trabalhos", informou o MPF em comunicado.
"Como ainda não há uma análise completa da presença de metais pesados na água do Rio Doce, não há certeza de que os peixes estão ou não contaminados. Além disso, os órgãos ambientais não autorizaram a pesca indiscriminada, tendo ficado permitidos apenas o resgate e a soltura dos animais em locais predeterminados."

O rompimento de duas barragens da Samarco em Mariana deixou ao menos oito mortos, mais de 20 desaparecidos e centenas de desabrigados. A enxurrada de lama destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e contaminou o Rio Doce.

População gaúcha envelhece e está mais conectada, aponta Pnad

Não é porque a população gaúcha está mais velha que ela está menos tecnológica. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgada na manhã desta sexta-feira pelo Instituto  Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o protagonismo do Rio Grande do Sul, quando o assunto é o envelhecimento da população, segue se confirmando — é o segundo Estado com maior porcentagem de pessoas acima dos 60 anos. Mas o RS ocupa, também, as primeiras colocações quando o tema é tecnologia.

Itens como televisão, computador e geladeira têm ocupado cada vez mais um espaço central na casa dos gaúchos. E quando se fala em celular e internet, os números são mais significativos ainda. Se no início do século apenas 17,6% das casas no Rio Grande do Sul tinham computador, em 2014 esse número ultrapassa a metade da população, chegando a 54,6% — uma porcentagem acima da média nacional que ficou em 48,5%.

E quando a avalição chega no universo virtual, a evolução dos gaúchos é mais evidente ainda. Em 2011, 11,92% dos gaúchos tinham acesso à internet em casa, hoje são 47,5%.
Entretanto, entre os itens de bens duráveis avaliados na pesquisa, a liderança exclusiva do Rio Grande do Sul aparece pelas ondas do rádio. Dispositivo antes considerado fadado ao esquecimento — pela introdução das novas tecnologias — o rádio ainda está presente em mais de 85% das casas do Estado.

Este dado chama a atenção quando comparado a outros estados do país, que registram uma queda brusca no número de famílias que alegaram ter um rádio dentro de casa. Em 2001, 88% brasileiros tinham o dispositivo. Em 2014, são apenas 72%.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/11/populacao-gaucha-envelhece-e-esta-mais-conectada-aponta-pnad-4901890.html