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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Dia Mundial de Combate à Trombose: saiba o que é mito ou verdade sobre a doença



Hoje (13) é o Dia Mundial de Conscientização e Combate à Trombose. A data foi instituída pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia, com o objetivo de alertar sobre riscos e formas de prevenção, bem como esclarecer a população sobre uma doença que, embora recorrente, é cercada por dúvidas e até mitos.

Para Gutemberg Gurgel, presidente do Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular 2017, para evitar a doença ou atacá-la é preciso, em primeiro lugar, diferenciar os dois tipos de trombose existentes: a arterial e a venosa. Ambas resultam da coagulação imprevista do sangue. Quando isso na artéria, ocorre a trombose arterial. Quando na veia, dá origem à Trombose Venosa Profunda (TVP).

No primeiro caso, a existência de um coágulo impede a passagem do sangue para os tecidos e, consequentemente, causa inchaço e dor na região afetada. Mais difícil de tratar, em geral é atacada por meio de cirurgia. Se não tratada, pode levar à gangrena dos tecidos e até a amputação do membro. Idosos, fumantes e diabéticos são os mais afetados.

A das veias, em 90% dos casos, atinge vasos na perna, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). A organização alerta que ela pode causar embolia pulmonar e até óbito, por isso exige muita atenção e cuidado. Ela também pode ocorrer associadas a cirurgias de médio e grande portes, traumatismo, gestação ou outras situações que obriguem a uma imobilização prolongada.

Pessoas com idade avançada, dificuldades de coagulação, insuficiência cardíaca, obesas, fumantes e adeptas de usam anticoncepcionais ou tratamento hormonal são as que correm maior risco de desenvolver a doença.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte prevenível em todo mundo. Entre elas, têm destaque o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o Tromboembolismo (TEV). No Brasil, em 2016, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou 35.598 tratamentos clínicos em decorrência da trombose. Entre janeiro e julho deste ano, foram 16.923, segundo o Ministério da Saúde. O órgão registra 485.443 procedimentos de fisioterapia, sendo mais de 330 mil no ano passado e 155 mil neste ano.

Mitos e verdades

Cigarro e anticoncepcional causam trombose? Idosos não podem fazer viagens longas? São muitas as dúvidas que cercam a doença. A Agência Brasil questionou o médico Gutemberg Gurgel para esclarecer algumas delas.

CIGARRO

Apontada como grande fator de risco para a ocorrência de trombose entre as mulheres, a combinação de cigarro e pílula, de fato, pode favorecer a ocorrência da doença. Isso porque o cigarro é um vasodilatador, ao passo que o hormônio provoca alterações nas paredes das veias, diminuindo a velocidade da circulação. O resultado não é necessariamente o trombo, mas pode ocorrer, especialmente, se associado a outros fatores de risco, como obesidade, tendência familiar e vida sedentária. Por isso, o médico alerta sobre o uso precoce de anticoncepcionais, que têm sido indicados para tratamento de pele de adolescentes, por exemplo, e recomenda evitar o tabagismo.

Gravidez

Mulheres grávidas também devem ficar atentas. A maior quantidade de hormônios femininos circulando no corpo pode desencadear aumento da coagulação. Além disso, o médico explica que o aumento do útero promove a contração dos vasos pélvicos, dificultando o retorno do sangue. Mais uma vez, os casos são mais recorrentes em pacientes que possuem tendência à coagulação.

Como forma de prevenir problemas, além do uso de meias de compressão, Gurgel destaca a importância da prática de atividades físicas especialmente no caso das mulheres grávidas e também de pessoas que vão passar períodos longos com dificuldades de se movimentar, o que ocorre, por exemplo, durante viagens. “É importante usar as meias e buscar caminhar um pouco, pelo menos, a cada duas horas”, explica. Contrair o músculo da panturrilha e colocar o pé no chão também podem ajudar. Em todos os casos, destaca: é preciso tomar água e evitar a desidratação, sobretudo em ambientes fechados e refrigerados por ar-condicionado.

Cirurgias

Em cirurgias e no pós-operatório, o médico explica que há protocolos sobre o uso prévio ou posterior de medicação específica. A situação é delicada, pois envolve risco de hemorragia. Mas, segundo ele, novos medicamentos têm sido desenvolvidos para facilitar o uso, inclusive por via oral, sem necessidade de injeção, o que garante maior segurança ao diminuir o risco de sangramento.

Diagnóstico e tratamento

Gutemberg Gurgel alerta que a TVP é, em geral, assintomática, o que dificulta o diagnóstico. Para evitar surpresas, ele indica que pessoas afetadas pelos fatores de risco busquem pesquisar a situação da circulação sanguínea do corpo, pois a presença de alguma anormalidade genética pode ser decisiva. Outra sugestão é atentar para o aparecimento de edemas, sobretudo quando surgem sem serem precedidos por pancadas e acompanhados por dor ao caminhar.

O jornalista Daniel Fonsêca, 34 anos, sofreu trombose após passar alguns dias imobilizado em um hospital, em decorrência de um trauma. Os primeiros sintomas foram dores fortes, que foram inicialmente identificadas como resultado de alguma distensão muscular. A permanência o levou a realizar o exame ecodoppler, que permite a análise do sistema venoso. Foram constatadas, então, não apenas a existência de trombo, mas até o risco iminente da perda das duas pernas. Submetido à medicação anticoagulante logo após o diagnóstico, escapou de ter sequelas graves, mas passou meses tomando remédios e com dificuldades para dirigir ou até caminhar devido às dores.

Superada a fase mais difícil, foi preciso mudar hábitos e adotar medidas preventivas. Como o anticoagulante gera riscos de hemorragias, após o trauma passou a ampliar o cuidado para evitar acidentes, como andar de bicicleta ou utilizar instrumento cortantes. Meia hora antes de viagens com pelo menos três horas de duração, injetava medicação intravenosa no ambulatório do próprio aeroporto.

Além disso, passou a utilizar meias elásticas de alta compressão. À época, Daniel tinha 23 anos e não escapou do preconceito.“Muitas vezes eu relativizei e negligenciei o uso das meias por causa da questão estética. Passava dois, três meses sem usar por conta do preconceito que existe, ainda mais quando se é jovem”, conta.

As meias são fundamentais para tratar ou prevenir problemas circulatórios em geral, mas a dificuldade para ampliar o uso delas não é só estética. O par, segundo o jornalista, custa entre R$ 160 e R$ 200 e dura apenas seis meses. “Isso é muito relevante, porque grande parte das pessoas que sofrem trombose nos membros inferiores são da população pobre. Gente que trabalha muito em pé ou sentado e não tem chance de prevenção”, como motoristas de ônibus, lavadeiras ou vendedores, alerta.

Agência Brasil

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fabricantes terão que atualizar número do Disque Saúde nas embalagens de cigarros


As imagens de advertência obrigatórias nos rótulos dos produtos derivados do tabaco vendidos no Brasil deverão conter a logomarca e o novo número do serviço Disque Saúde (136).
A atualização do número do Disque Saúde será obrigatória também nas imagens de advertência presentes nos materiais de propaganda dos produtos derivados do tabaco.
A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União. Os fabricantes, as empresas e as importadoras terão prazo de três meses, a contar de hoje, para adequar as embalagens e os materiais de propaganda às disposições da resolução.
Os produtos derivados do tabaco que tiverem o número antigo do Disque Saúde - 0800 611997 – poderão continuar no mercado no prazo até seis meses, contados de hoje.
A resolução publicada hoje altera as resoluções nº 335, de 21 de novembro de 2003 e nº 86, de 17 de maio de 2006, que dispõem sobre as embalagens de produtos derivados do tabaco.
Agência Brasil 05/04/2012

sábado, 21 de janeiro de 2012

As externalidades, o cigarro e as motocicletas


Em economia, as externalidades são ações de consumo ou produção de um bem ou serviço feita por um agente econômico que afeta, positiva ou negativamente, o consumo e/ou a produção de outro agente econômico que não tenha participado desse consumo ou produção, não sendo repassada para o preço desse bem ou serviço. Esta falha de mercado precisa, então, ser corrigida pela regulamentação do Estado. Este conceito pode ser aplicado a diversos tipos de mercados, como o de cigarro e o de motocicletas.
Em meados da primeira década deste século, o Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada elaborou vários estudos sobre os custos da saúde pública para o Brasil. Nelesverificou-se o quão onerosas para os cofres públicos eram as doenças decorrentes do hábito de fumar. A partir de então o estado iniciou uma luta gigantesca para combater o tabagismo no País. Ou seja, a indústria fumageira do País gerava uma enorme externalidade negativa para a sociedade brasileira: os não-fumantes também estavam pagando este custo social. O conceito de externalidade ajuda a explicar a taxação sobre o cigarro, as campanhas contra o seu uso e os projetos de lei que visam a direcionar recursos para estimular produtores de fumo a trocarem de cultura agrícola.
Nos últimos anos, as vendas de motocicletas cresceram muito no Brasil. Principalmente, as classes de renda mais baixa optaram por este meio de transporte em alternativa ao péssimo serviço de transporte público disponível. No entanto, a demanda por este veículo tem gerado uma externalidade negativa para a sociedade: o número crescente de acidentes é assustador, impactando a população sob dois aspectos.
O primeiro recai sobre o serviço de saúde pública que acaba deslocando recursos humanos e financeiros para atender tais ocorrências nas emergências dos hospitais, prejudicando muitas pessoas que passam o dia inteiro à espera de atendimento ou pacientes de diversas enfermidades que aguardam exames e vaga para a internação. O segundo impacto é sobre a produtividade do País e seu serviço de previdência. A média de idade dos acidentados é na faixa de 18 a 39 anos. Idade altamente produtiva. Os sobreviventes deixam de trabalhar e demandam o tratamento do serviço de saúde, além daqueles aposentados por invalidez. Ao deixar de trabalhar, deixa-se de contribuir com a previdência e dividem-se os custos com toda a sociedade.
O caso das motocicletas já começa a preocupar as autoridades e a sociedade, tanto que a grande mídia já tem dedicado matérias a esta questão, assim como se dedica a questão antitabagista. Então, são prováveis regulamentações mais severas por parte do estado em relação ao mercado de motocicletas em um futuro próximo, como uma maior exigência para formação de condutores e uma carga tributária maior sobre estes produtos.
Como sugestão, uma alternativa interessante para os nossos agentes formuladores de políticas econômicas seria o fornecimento de uma adequada mobilidade urbana traduzida em um serviço de transporte público eficiente que evitasse a compra demasiada de motos e permitisse que os consumidores alocassem tais recursos em educação e lazer, por exemplo. Tal política geraria externalidades positivas ao reduzir acidentes, custos elevados de previdência e, principalmente, disponibilizaria transporte público para toda a população.
Diogo Sá Carvalho - Economista
Jornal Agora 20/01/2012

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Lei que proíbe o fumo em ambientes fechados está no Diário Oficial


Diário Oficial da União publica hoje (15) a lei federal que proíbe o fumo em ambientes fechados de acesso público em todo o país.
A norma ainda precisará ser regulamentada pelo Congresso para a fixação dos valores da multa a ser aplicada nos locais que desobedecerem à regra. A proibição de fumo nesses locais já vigora em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná, onde foram aprovadas leis estaduais sobre o assunto.
A partir de 2016, as mensagens de advertência sobre os riscos do produto à saúde – que atualmente constam na parte traseira da embalagem de cigarros – terão que constar também na parte frontal.
Agência Brasil 15/12/2011

Comissão do Senado quer restringir propaganda de bebidas alcoólicas


A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou hoje (14) o relatório final da Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool e Crack. Entre as sugestões apontadas no documento estão a restrição da propaganda de bebidas alcoólicas e a criação de contribuição social com alíquota de 1% sobre o valor de bebidas alcoólicas e derivados do tabaco.
O relatório recomenda também a ocupação, por parte do Poder Público, de espaços considerados redutos de usuários de drogas, como as chamadas cracolândias além da concessão de status de ministério à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).
O relatório é resultado de sete meses de trabalho da subcomissão. Nesse período, foram feitas 12 audiências públicas e ouvidos mais de 30 depoentes, entre especialistas, representantes do governo e da sociedade civil.
O relatório final da subcomissão sugere ainda que o governo federal organize uma conferência nacional para discutir com a sociedade medidas para reduzir o uso de drogas no país. Além disso, propõem a criação de uma comissão mista, formada por senadores e deputados, para saber quantas matérias relacionadas às drogas já tramitam no Congresso.
Depois da aprovação pela Comissão, o documento será enviado à Presidência da República, para os ministérios da Saúde, Educação, Justiça, do Trabalho, e da Assistência Social, além dos governos estaduais e municipais, ministérios públicos federal e estaduais e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Agência Brasil 14/12/2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Audiência pública para debater fim dos cigarros aromatizados divide opiniões


 Entidades de saúde e da sociedade civil e fabricantes de fumo ocuparam lados opostos durante a audiência pública para debater o fim dos cigarros aromatizados. Proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a ideia é proibir o uso de substâncias que dão sabor mentolado, doce e de especiarias aos cigarros e outros produtos derivados do tabaco, chamadas de aditivos, flavorizantes ou aromatizantes.
Um dos principais argumentos é que os cigarros com sabor induzem jovens e adolescentes ao hábito de fumar. De 2007 a 2010, subiu de 21 para 40 o número de marcas de cigarros com aroma cadastradas, segundo a Anvisa.
Para a diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo, Paula Johns, a indústria do tabaco sabe como os cigarros com aroma atraem o público jovem e têm investido em embalagens criativas e novos sabores. “Fumante [adulto] é fiel a sua marca. Não vai mudar para um cigarro bonitinho e cheiroso”, disse.
Adolescentes de 17 anos consomem duas vezes mais cigarros com sabor que os jovens na faixa etária de 26 anos, informou Cristina Cantarino, representante do Instituto Nacional do Câncer (Inca). “A caixa colorida com aroma gostoso vendida ao lado do doce não é para conquistar meu avô. Estamos falando da saúde da população futura do país”, acrescentou.
Os fabricantes alegam que não existe comprovação científica que os aditivos atraem jovens a consumir produtos do tabaco. Segundo o representante da Associação Brasileira da Indústria do Tabaco (Abifumo), Carlos Galante, pesquisas indicam que o número de usuários de cigarros comum e dos aromatizados é semelhante. “A Anvisa não apresentou nenhum estudo técnico que comprove esse entendimento”, disse.
Os fabricantes dizem ainda que a proibição inviabiliza o uso do tabaco do tipo burley que necessita de adição de açúcar durante o processo de fabricação e que esse é o tipo de fumo é o mais produzido no país.
Já os pequenos produtores de fumo, a maioria na Região Sul, e os trabalhadores da indústria, que somam mais de 30 mil pessoas em 720 municípios, temem perda de renda e postos de trabalho com a proposta. Eles argumentam que a proibição do uso de aditivos e outros ingredientes nos cigarros facilitará a entrada e o comércio de produtos falsificados e contrabandeados. “A falta do tabaco para esses municípios é prejudicial à saúde de seus habitantes”, disse José Milton Kuhnen, da Federação Nacional dos Trabalhadores na Indústria do Fumo.
A proposta precisa ser aprovada pelo colegiado da Anvisa, antes de começar a vigorar. Não há data para a avaliação.
Agência Brasil 06/12/2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Especialistas apontam manipulação da indústria do tabaco para atrair consumidores jovens


Brasília – Participantes da audiência pública convocada para discutir regras mais duras para a publicidade de produtos derivados do tabaco reclamaram hoje (6) do que chamaram de manipulação da indústria para atrair o segmento jovem da população. Durante o debate, muitos defenderam a saúde como direito de todos e como dever do Estado brasileiro.
Entre as ideias propostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão ampliar para 60% o espaço utilizado nos maços de cigarro para a veiculação de imagens de advertência; incluir uma mensagem de advertência voltada para o público jovem; e proibir a fixação de cartazes promocionais do lado de fora de pontos de venda.
Para o representante da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Alberto Araújo, a aprovação das alterações será importante não apenas para gerar impacto no controle do tabagismo, mas também para regular aos abusos na promoção de produtos derivados do tabaco entre os jovens.
“Temos observado que a indústria faz promoções em diversos eventos de jovens, na companhia da indústria do álcool”, disse. “É um direito da sociedade. A saúde pública não pode ficar refém dos interesses econômicos da indústria”, completou.
Para a representante da Associação Brasileira de Álcool e Drogas, Ilana Pinsky, a consulta pública representa uma importante medida de saúde pública na prevenção ao tabagismo. Segundo ela, propagandas de produtos derivados do tabaco em padarias, bancas de revista e supermercados acabam estimulando o consumo por parte dos jovens.
“Existem evidências científicas de que o ponto de venda é um instrumento que pode representar a mesma importância de outros tipos de publicidade”, argumentou. “Do ponto de vista da saúde pública, o tabaco não é um produto qualquer. O tabaco é inegavelmente um produto danoso à população”, alertou Ilana.
O representante da Organização Panamericana da Saúde (Opas), Armando Peruga, destacou que o Brasil dispõe de uma legislação antitabaco avançada, mas que os estudos demonstram que as imagens e mensagens de advertência só protegem a saúde das pessoas se forem bastante abrangentes.
“A indústria argumenta que o objetivo da embalagem é incentivar os fumantes a trocar de marca, mas isso, com todo o respeito, não é verdade. A publicidade sustenta o uso do tabaco como aceitável”, disse.

Regras mais duras para publicidade transformam cigarro em produto semi-ilícito, dizem especialistas

Brasília – Especialistas contrários à definição de regras mais duras para a publicidade de produtos derivados de tabaco avaliaram hoje (6), em audiência pública, que as propostas em discussão ferem a legalidade do setor e transformam o cigarro em um produto semi-ilícito, além de estimular o contrabando.
Entre as ideias apresentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão ampliar para 60% o espaço utilizado nos maços de cigarro para a veiculação de imagens de advertência; incluir uma mensagem de advertência voltada para o público jovem; e proibir a fixação de cartazes promocionais do lado de fora de pontos de venda.
A representante da Associação Brasileira de Propaganda, Marion Green, lembrou que o cigarro, mesmo com todas as restrições sanitárias em vigor, tem a sua produção legalizada no país e representa uma das maiores arrecadações feitas pela União.
“Impedir a comunicação nos pontos de venda é um passo arriscado e uma porta aberta para outras ações vedatórias”, disse. “Produtos e empresas que estão na legalidade não podem ser tratados como marginais”, completou.
Para o representante do Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC, Wilson Bianchi, o risco é que as mudanças apresentadas pela Anvisa sejam, posteriormente, ampliadas para outros setores, como o de bebidas. “Vamos ser cerceados de todas as maneiras”, avaliou. “Temos que dizer o que queremos e não queremos ensinando as pessoas, e não com mordaças e amarras”.
Durante o debate, o prefeito de Agrolândia (SC), José Constante, alertou para os efeitos que regras mais duras terão para os produtores rurais da região, que somam mais de 800 mil pessoas.
“Estamos querendo aprovar o banimento de um mercado legal, que é garantido pela nossa Constituição, além da livre concorrência e da liberdade de expressão. Estamos incentivando não a redução do consumo, mas o aumento do consumo de produtos ilegais, sem controle de nicotina, do alcatrão.”

Agência Brasil 06/12/2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Anvisa discute amanhã maior rigor no controle de produtos derivados do tabaco


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promove amanhã (6) duas audiências públicas para discutir a ampliação do rigor no controle de produtos derivados do tabaco.
Entre as propostas está a proibição de aromatizantes na composição de cigarros, que conferem sabor doce, mentolado ou de especiarias. O texto inclui qualquer produto – fumado, inalado ou mascado – que tenha na sua composição folhas de tabaco. Países como os Estados Unidos e o Canadá já proibiram o comércio de cigarros aromatizados.
Outro item em pauta trata da obrigatoriedade da impressão de imagens de advertências sanitárias nas embalagens de derivados do tabaco e da restrição da propaganda desses produtos em pontos de venda.
As duas audiências públicas estavam agendadas para outubro no Rio de Janeiro, mas foram suspensas por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região em favor da ação judicial movida pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco. A entidade alegou que o local escolhido para o debate era pequeno para comportar os interessados e que a data não foi informada com antecedência.
Os encontros foram remarcados para as 9h e as 15h de amanhã no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, com capacidade para 10 mil pessoas. A exigência judicial era que o local tivesse capacidade mínima de mil pessoas. Os avisos da nova data das audiências foram publicados no último dia 18 no Diário Oficial da União.
Agência Brasil 05/12/2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SENADO APROVA PACOTE DE MEDIDAS CONTRA O FUMO

O Senado aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que altera a legislação sobre o fumo e aperta o cerco contra o cigarro em todo o país. Entre as medidas, estão o aumento do tributo e outras mudanças que alteram os hábitos de consumo, como a proibição dos fumódromos.

Se aprovado, será proibido em todo o território nacional o uso de cigarro em ambientes fechados, privados ou públicos. A proibição dos fumódromos já é uma realidade em alguns estados brasileiros, como São Paulo e Paraná. 

Ainda segundo o texto, será obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão ocupar 30% da parte da frente do maço de cigarros. Essa mudança deverá ocorrer a partir de 1º de janeiro de 2016. Atualmente, a parte de trás dos maços é totalmente ocupada por imagens que mostram as consequências do tabagismo. 

O texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros e fixa preço mínimo de venda do produto no varejo. Com isso, fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20% em 2012, chegando a 55% em 2015.

Segundo o ministro Alexandre Padilha, em entrevista à Agência Saúde, a expectativa é chegar a 2022 tendo reduzido a frequência de fumantes de 15% para 9% na população adulta. 

O Projeto de Lei de Conversão (PLV) 292011, originário da Medida Provisória 540201, segue para a sanção da presidente da República Dilma Rousseff.
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/senado-aprova-pacote-de-medidas-contra-o-fumo


COMO PARAR DE FUMAR

É óbvio, mas vale frisar: largar o cigarro depende, em primeiríssimo lugar, do desejo do fumante. É ele quem deve enumerar os inúmeros benefícios da decisão e preparar estratégias para superar os sintomas da abstinência que funcionem no seu caso. “A força de vontade é o alicerce para acabar com o vício”, afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Cláudio Pérsio Carvalho Leite, diretor de uma clínica antitabagismo de Belo Horizonte, Minas Gerais. “Sem ela, o que já é difícil fica impossível”, completa. Quem pretende abandonar o vício sozinho vai se defrontar com o embate entre o desejo de parar e a necessidade, tanto psicológica como fisiológica, criada pelo cigarro. “O fumante deve marcar uma data, elaborar um plano e ainda considerar as possibilidades de procurar orientação médica e utilizar medicamentos”, recomenda o especialista Montezuma Pimenta Ferreira, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. “É bom ir reduzindo em 20% o número de cigarros tragados a cada semana até chegar ao dia estabelecido, aquele de zerar o hábito de vez.” Também é importante buscar alternativas quando bater aquela vontade de dar suas baforadas. Vale tudo: fazer atividade física e exercícios de respiração, cantar, rabiscar... Você precisa evitar os gatilhos, as situações que propiciam a recaída: tédio, estresse, companhia de outros fumantes, bebidas alcoólicas e café. Para fechar o cerco à síndrome de abstinência, peça a ajuda (e a paciência) da família e dos amigos. Além, é claro, de tirar de cena objetos que lembrem o vício, como cinzeiros. O que mais pode lhe ajudar? • Medicamentos •Psicoterapia • Terapias alternativas 

No PRIMEIRO dia sem cigarro: Apenas algumas horas sem cigarro já são suficiêntes para o sistema circulatório começar a se recuperar. A pressão sangüinea diminui, voltando aos níveis normais, e a pulsação cai. De quebra, a temperatura das mãos e dos pés aumenta. 

SEGUNDO dia: O aparelho respiratório começa a se recuperar. O nível de oxigênio no sangue aumenta, chegando bem perto do normal. Esse curto tempo de abstenção -acredite- é o bastante para diminuir o risco de um ataque cardíaco. 

TERCEIRO dia: As terminações nervosas recomeçam a crescer e isso faz com que você volte a sentir cheiros e sabores que antes eram embaçadas pela fumaça. O problema é que exatamente no terceiro dia que os sintomas da abstinência ficam mais fortes. 

QUARTO dia: A irritação está nas alturas. Você não consegue se concentrar e sente um forte desânimo. é o cérebro reagindo a falta da nicotina. Fique calmo. Esses sintomas vão passar e pouco tempo. 

QUINTO dia: Suas células já começaram a se recuperar dos malefícios do cigarro. A produção de radicais livres -moléculas desequilibradas que causam estrados ao organismo - cai consideravelmente. Até a viscosidade da pele melhora. 

SEXTO dia: A produção natural da domamina -o neurotransmissor do prazer -volta a subir. Assim, os sintomas de abstinência caem -e muito. Você vai se sentir bem melhor. 

SETIMO dia: Parabéns, você já passou pelo pior! Seu corpo está se acostumando à nova situação. O coração e o intestino voltam a funcionar bem. A sindrome de ab astinência tende a cair a níveis baixíssimos.

SEGUNDA a QUARTA semana: Esse é o periodo decisivo. Seu corpo já sente os benefícios - a circulação está melhor, fica mais fácil caminhar, a função pulmonar aumentou, a tosse e a fadiga diminuiram. Ou seja, você sente que tem outra disposição. 

SEGUNDO mês: Você já é um vencedor, passou pela pior fase de abstinência, resistiu à tentação de dar umas boas tragadas e conseguiu até superar o nervosismo e a ansiedade. Agora, precisa se manter forte. 

PRIMEIRO ano: Você já pode se considerar um ex-fumante, mas não se esqueça de que ainda é um dependente de nicotina. Um único cigarro pode levar ao insucesso e obrigá-lo a retornar ao ponto de partida. Mantenha uma vida saudável, continue praticando atividades físicas e se alimentando corretamente . Dessa forma, você reduz o ganho de peso. A seguir, entenda de que dessa forma, você reduz o ganho de peso. A seguir, entenda de que forma seu corpo vai mundando ao longo dos anos sem cigarro.
POSTADO POR AUREA ÀS 23:42