Buck explicou que a perfuração atingiu o campo de petróleo no dia 7 e que no dia seguinte a Chevron foi avisada pela Petrobras sobre uma mancha de óleo no mar, na área de sua plataforma. Ele disse que ainda vai levar alguns dias para as equipes da companhia determinarem o volume do petróleo que vazou, pois isso depende de cálculos apurados.
O presidente da operação brasileira da Chevron declarou que no dia 8 colocou as equipes de emergência de sobreaviso e que ainda “não havia evidências de que a mancha [vazamento] vinha do Campo de Frade”. Buck também explicou a causa provável do acidente.
“A pressão em um dos reservatórios de óleo foi subestimada, mais alta do que nós esperávamos. Nossa previsão da pressão do reservatório, usando um modelo numérico complexo, é que pode não ter sido correta”. Ele negou, porém, que tenha havido falha técnica. “O equipamento funcionou perfeitamente. A equipe que estava na sonda também respondeu perfeitamente”, completou.
O presidente da subsidiária brasileira disse ainda que a companhia assume a total responsabilidade pelo acidente na Bacia de Campos. “A Chevron se responsabiliza por isso. Nós somos o operador da concessão de Frade e assumimos a responsabilidade pelo que aconteceu, mas estamos trabalhando duro para resolver e entender o problema.”
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