quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Jovens da ONG Vida Urgente percorrem o litoral do RS em ações de conscientização



Projeto Salva Vidas Urgente aborda veranistas na praia com dicas de alertas de trânsito seguro.

Imagine percorrer todo o litoral do Rio Grande do Sul, vivendo em um motor-home estacionado na beira da praia e ainda com 15 amigos. É tudo que a gurizada sonha. Pois um grupo da ONG Vida Urgente está vivendo essa experiência. Mas eles não aproveitam a passagem pelas praias para fazer festa, surfar e namorar. Ou, ao menos, não só para isso. Estão empenhados em mostrar para a moçada que carro não é brinquedo e dirigir é um ato de responsabilidade. É o objetivo do Projeto Salva Vidas Urgente lançado neste fim de semana em Capão da Canoa.

O grupo, que chega a mobilizar 200 voluntários em cada parada, aborda veranistas na praia com dicas de alertas sobre a necessidade de dirigir com responsabilidade. Além disso, percorre as principais baladas abordando a gurizada, dando sempre aquela dica que não é nova, mas que vale sempre reiterar: se beber, não dirija. Além disso, nas sextas-feiras vão fazer o chamado bandeiraço.

- É uma ação que fazemos para receber os domingueiros. Aqueles veranistas que vem só no fim de semana – destaca o voluntário Guiga Narcízo, de 22 anos.

Guiga conta que a trupe vai viajar de Torres até Cassino, no litoral sul. Neste domingo, a parada é em Atlântida. Para ele, que troca o conforto de casa pela experiência, é mais do que um simples veraneio:

- É algo único. Fazer uma trip com toda a galera e ainda mais por uma causa tão fundamental.

Dentro do motor-home, cada um tem sua tarefa. Na manhã de sábado, ele era o responsável pela limpeza. Por isso, já avisa as visitas:

- Limpa o pé antes de entrar, por favor.

A ação dos jovens também é comemorada pela Brigada Militar. Segundo o comandante do litoral norte, coronel Altermir Ferreira, além do trabalho de repressão feito pela polícia é importante contar com ações de conscientização como a dos jovens.

- Isso diminui em muito nosso trabalho repressivo.

A presidente da Fundação Thiago Gonzaga, Diza Gonzaga, também comemora:

- Somos sempre bem recebidos e as pessoas assimilam bem nossa mensagem.

O exemplo é visto na dona de casa France Santos, 55 anos, que levou a neta de dois anos para participar da mobilização:

- Perdi uma prima em acidente e desde então participo com eles. É preciso pensar nisso desde cedo.

Fonte: HTTP://zerohora.clicrbs.com.br
João.vitor@rdgaucha.com.br
Acesso em 17/01/2012
Material enviado pela Voluntária Online Sonia Dantas P. Guimarães

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