sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Impacto de vazamento em Tramandaí poderia ser maior



O diretor-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), Carlos Fernando Niedersberg, em entrevista ao Guaíba Revista, parabenizou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Transpetro, afirmando que dada a dimensão do vazamento de petróleo ocorrido nessa quinta-feira, em Tramandaí, "tudo indica que o impacto foi bem menor do que poderia ter sido". Conforme Nidersberg, a equipe trabalhou com muita propriedade e muita eficiência no atendimento da emergência.

Niedersberg reforçou a recomendação para que os veranistas evitem o banho de mar neste fim de semana, apesar de a situação estar aparentemente sob controle. A Fepam colocou placas de sinalização indicando local impróprio para banho em Tramandaí e em Imbé. O presidente da Fundação explicou que, como o volume derramado foi muito significativo, não é possível afirmar que não exista mais petróleo dissolvido na água, destacando que se trata de substância altamente tóxica.

Laudo técnico elaborado em conjunto pela Fepam, pela Capitania dos Portos, pela Patrulha Ambiental e pelo Ibama, responsável pelo licenciamento do terminal em Tramandaí, determinará os danos causados ao meio ambiente. Esse parecer e também uma investigação dos motivos do acidente, por parte da Polícia Federal e da Agência Nacional do Petróleo, embasarão o Ibama na definição da multa a ser aplicada, que varia de R$5 mil a R$ 50 milhões, conforme a legislação brasileira.

Fontes:Jornal Correio de Notícias e Naturezaemfuria.blogspot

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