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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pinguins podem ter sido vítimas de ciclones, diz veterinário

causa da morte de pelo menos 512 pinguins-de-magalhães, encontrados entre as praias de Tramandaí e Quintão no Litoral Norte gaúcho, ainda é um mistério para os especialistas. Para o veterinário que presta serviços para o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), Derek Amorim, os animais podem ter sido vítimas de fenômenos meteorológicos como a ocorrência de ciclones. “Nessa época do ano, é comum os pinguins deixarem as colônias localizadas na Argentina em busca de comida. Eles migram até o litoral sul de São Paulo em busca de comida e depois de pegarem peso e retornam para casa”, destacou. 
Segundo Amorim, os animais são jovens e não apresentavam manchas de óleo no corpo ou estavam machucados. “O que é interessante é que foi uma quantidade muito grande de animais mortos em uma faixa de terra pequena entre as plataformas de Tramandaí e Cidreira”, comentou. Conforme ele, as correntes oceânicas podem ter contribuído para trazer os pinguins para a costa gaúcha. 
Grande parte dos animais foi encontrada entre as plataformas de Tramandaí e Cidreira entre quarta e quinta-feira. Eles estavam espalhados ao longo de um trecho de 50 quilômetros entre as duas praias. Na manhã desta sexta-feira, pesquisadores do Ceclimar da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e do Batalhão Ambiental da Brigada Militar percorreram as praias de Tramandaí, Cidreira e Quintão e recolheram cerca de 30 animais para análise nos laboratórios de veterinária da universidade.
Amorim e a estudante de Biologia Marinha Bruna Maldaner, acompanhados de soldados do Batalhão Ambiental da Brigada Militar, seguiram até o Farol de Dunas Altas, em Quintão. De acordo com o veterinário, o restante dos animais que estão na praia serão recolhidos pelas prefeituras de Tramandaí e Cidreira.
O sargento do Batalhão Ambiental de Tramandaí, Marco Antônio Fortes, disse que o batalhão recebeu ligações de moradores que foram encontrando ao longo da praia diversos animais mortos. “Uma equipe do batalhão fez a vistoria e acionou o Ceclimar que em um primeiro momento identificou mais de 300 animais mortos”, destacou.
Ele ressaltou ainda que é normal aparecerem pinguins mortos nesta época do ano, ao recordar que, em 2011, foram encontrados 800 animais no Litoral gaúcho. O resultado, que apontará a causa da morte dos animais, deverá ser conhecido em 30 dias.

Migração é comum nesta época do ano, diz veterinário

Durante o trabalho de recolhimento das espécies na orla gaúcha, o veterinário Derek Amorim explicou que a migração dos pinguins-de-magalhães (Spheniscus Magellanicus) vivos é comum nesta época do ano. Segundo Amorim, os animais são provenientes da Patagônia e provavelmente estavam em busca de comida.
Durante a inspeção realizada nas praias de Tramandaí, Cidreira e Quintão, os animais foram marcados com tinta amarela pelos especialistas. No entanto, na medida em que realizavam a retirada dos animais da praia, os especialistas do Ceclimar e os soldados do Batalhão Ambiental da Brigada Militar encontravam mais animais mortos.
Grande quantidade do pinguins foi encontrada entre as guaritas de salva-vidas de número 159 e 160 na praia de Tramandaí. O trabalho da equipe do Ceclimar e do Batalhão Ambiental chamou a atenção dos poucos frequentadores que se arriscaram a enfrentar o frio e o vento do litoral gelado do Litoral Norte gaúcho.
Os pinguins encontrados na litoral do Rio Grande do Sul pesavam de 2 a 2,3 quilos e possuem 45 centímetros de altura. A idade média da espécie é de 18 anos e o habitat natural é a zona costeira do Chile e da Argentina.

Fonte:Jornal Correio do Povo 13/07/2012

















Pinguins: morte por causas naturais



Os pesquisadores da Ufrgs avaliaram que os 512 pinguins encontrados mortos no Litoral Norte do RS morreram de causas naturais. O Ceclimar chegou a essa conclusão em razão das condições em que os animais foram encontrados e pela experiência em estudos com a espécie. Para o biólogo que atua no caso, Maurício Tavares, a maioria dos pinguins encontrados na última semana era jovem. "Aves que estão no primeiro ano de vida são inexperientes", disse. Todos estavam no mesmo estágio de decomposição, além de magros, com alta carga parasitária, ausência de lesões externas e de óleo na plumagem. "Todos esses aspectos associados à entrada de frentes frias são condizentes com o padrão de encalhes observado no Litoral. E, mesmo com a grande concentração de animais entre Tramandaí e Cidreira, de 368, esses fatores indicam ser o fenômeno fruto do processo de seleção natural", conclui Tavares.

Jornal Correio do Povo 17/07/2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

Centenas protestam contra vazamento de óleo em Tramandaí


Manifestantes estenderam bandeira do Brasil de 400 metros quadrados


Centenas de pessoas se reuniram na manhã deste sábado para protestar contra o vazamento  ocorrido nessa quinta-feira em Tramandaí, no Litoral Norte. Os ambientalistas se concentraram às 11h na plataforma e seguiram em uma caminhada de cerca de 3,5 quilômetros até a barra do rio Tramandaí, em Imbé. 
A organização não governamental SOS Mata Atlântica estendeu uma bandeira do Brasil de pelo menos 400 metros quadrados. Os participantes levaram dois caixões com flores e plantas simbolizando a morte da natureza e faixas com dizeres como “Em defesa da vida marinha: oceano vivo”, “Petrobras: fachada verde, mar negro?” e “Dilma, onde é que tu tá? Vem aqui pra Transpetro te sujar”. 

Segundo um dos organizadores, o ambientalista José Truda, o ato serve para chamar a atenção e conscientizar as pessoas que estão na praia para o problema dos vazamentos de petróleo, que são recorrentes no Rio Grande do Sul e no País. 

O diretor de mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, confirmou que o problema de vazamentos de óleo é frequente. “Essa é a história do petróleo no Brasil, infelizmente. Estamos lançando uma campanha em defesa do mar. Serão mais de 30 manifestos em todo o País para mobilizar a sociedade para o mar”, declarou. 

Veranistas ignoram recomendação da Fepam e entram no mar
Muitas pessoas decidiram ignorar a recomendação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para moradores e veranistas evitarem entrar no mar em Tramandaí e Imbé devido ao vazamento de óleo ocorrido quinta-feira no Litoral Norte. Pessoas não param de chegar à beira da praia neste sábado para aproveitarem o dia de sol e calor. 
 

Fonte:Jornal Correio do Povo 28/01/2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Impacto de vazamento em Tramandaí poderia ser maior










O diretor-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), Carlos Fernando Niedersberg, em entrevista ao Guaíba Revista, parabenizou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Transpetro, afirmando que dada a dimensão do vazamento de petróleo ocorrido nessa quinta-feira, em Tramandaí, "tudo indica que o impacto foi bem menor do que poderia ter sido". Conforme Nidersberg, a equipe trabalhou com muita propriedade e muita eficiência no atendimento da emergência.

Niedersberg reforçou a recomendação para que os veranistas evitem o banho de mar neste fim de semana, apesar de a situação estar aparentemente sob controle. A Fepam colocou placas de sinalização indicando local impróprio para banho em Tramandaí e em Imbé. O presidente da Fundação explicou que, como o volume derramado foi muito significativo, não é possível afirmar que não exista mais petróleo dissolvido na água, destacando que se trata de substância altamente tóxica.

Laudo técnico elaborado em conjunto pela Fepam, pela Capitania dos Portos, pela Patrulha Ambiental e pelo Ibama, responsável pelo licenciamento do terminal em Tramandaí, determinará os danos causados ao meio ambiente. Esse parecer e também uma investigação dos motivos do acidente, por parte da Polícia Federal e da Agência Nacional do Petróleo, embasarão o Ibama na definição da multa a ser aplicada, que varia de R$5 mil a R$ 50 milhões, conforme a legislação brasileira.

Fontes: Jornal Correio de Notícias e Naturezaemfuria.blogspot

Depois de vazamento de óleo, Transpetro diz que Praia de Tramandaí está limpa


A Transpetro informou que a limpeza da Praia de Tramandaí, atingida por vazamento de óleo do Terminal Osório, no litoral norte do Rio Grande do Sul, foi concluída e não há mais indícios de óleo no mar. Um grupo de técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fará um sobrevoo hoje (27) pelo mar no litoral de Tramandaí para verificar a situação do vazamento.
Equipes de contingência da empresa, que é subsidiária da Petrobras, permanecerão no local para recolhimento de eventuais resíduos trazidos pela maré.
O vazamento ocorreu na manhã de ontem (26) em um mangote de uma monoboia durante uma operação de transbordo de petróleo de um navio para a monoboia 602, seis quilômetros distante da costa. A Transpetro estima que o volume de óleo derramado foi de 1,2 metro cúbico
Em um sobrevoo feito ontem, o agente ambiental federal Kuriakin Toscan, coordenador de Emergências Ambientais da Superintendência do Ibama no Rio Grande do Sul, verificou que a mancha de óleo tinha cerca de 1 quilômetro quadrado (km²) e estava fragmenta, a uma distância de cerca de 800 metros da areia.
O óleo chegou à beira da praia no final da tarde de quinta-feira e durante toda a noite 150 homens trabalharam na limpeza da areia. A Transpetro criou uma comissão interna para investigar as causas do acidente.
O coordenador-geral de Emergências Ambientais da Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro) do Ibama, João Antonio Raposo Pereira, chegou a Porto Alegre na noite de ontem para acompanhar o acidente. O Ibama se reúne hoje com representantes da Marinha do Brasil, Fundação Estadual de Proteção Ambiental e Comando Ambiental da Brigada Militar para acompanhar a situação.
Os danos ambientais ainda não foram identificados, mas as condições de banho na praia de Tramandaí foram afetadas. Um laudo será elaborado a partir do monitoramento dos técnicos do Ibama no local do acidente. O documento indicará os danos ocorridos, os procedimentos necessários para resolver o problema e definirá também se a Petrobras deverá ser multada pelo ocorrido.
Agência Brasil 27/01/2012

Vazamento de Petróleo provoca desastre em Tramandaí


Petróleo que caiu no mar atingiu ontem as areias de Tramandaí, no Litoral Norte. Prejuízos estão sendo contabilizados


Um dos maiores desastres ambientais do Litoral Norte ocorreu perto do meio dia de ontem, em Tramandaí. A operação de rotina de transbordo na monoboia 602 do Terminal de Osório da Transpetro provocou um vazamento de óleo em alto-mar. De acordo com o comandante do Batalhão Aéreo da Brigada Militar, major Vanius Santarosa, a mancha teria cerca de 3,5 quilômetros quadrados de extensão. A correnteza a trouxe para a costa e, por volta das 17h, o Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM) orientou os salva-vidas a retirarem os banhistas da areia.

De acordo com o relatório da Transpetro enviado à Fepam, durante operação de descarga do navio Elka Aristóteles, houve abertura da válvula de segurança da linha flutuante externa, ocasionando vazamento do petróleo tipo Marlim Sul. Ainda não há informações da quantidade de óleo vazado. Um avião da Petrobras sobrevoou o local, jogando um líquido químico que ajuda a evitar que a mancha se espalhe. Porém, no final da tarde, o óleo já tinha atingido a areia entre Barra de Imbé até a Plataforma de Pesca, área de cerca de 5 quilômetros de extensão.

O comandante do Pelotão Ambiental de Tramandaí, tenente Reinaldo Araújo, afirmou que a Brigada Militar e a Fundação de Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Fepam) entraram logo em ação. Segundo ele, a medida de retirar os banhistas da beira-mar foi por proteção. "Primeiro pelo líquido jogado pelo avião, que é extremamente tóxico ao contato com a pele. E, além disso, tem óleo, que também é um perigo para a saúde", alertou.

Segundo ele, havia grande quantidade de óleo na areia, sendo difícil até de respirar. "A nossa preocupação é com a noite, que pode ocasionar a inversão da maré. Isso faria com que o produto entrasse na Barra e aí seria um desastre maior ainda", disse, lembrando que a Petrobras colocou boias de contenção.

Após a divulgação do acidente, várias pessoas foram ao calçadão na tentativa de ver o óleo. Não precisaram caminhar muito, pois o produto já estava na areia ou ainda na água, na parte rasa. O cheiro forte era sentido do calçadão, e muitos observavam o mar, incrédulos.

Às 16h, a empresa Petrobras divulgou uma nota oficial sobre o vazamento: "A Transpetro informa que na manhã desta quintafeira, 26, foi detectado vazamento de óleo na monoboia do Terminal de Osório, em Tramandaí (RS), durante operação de descarregamento de um navio.(...) Os órgãos ambientais, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Capitania dos Portos foram comunicados. Ainda não foi possível quantificar o volume de óleo derramado".


Óleo vaza durante operação de descarregamento de navio no Terminal de Osório no RS

Um vazamento de óleo ocorreu hoje (26) no Terminal Osório da Transpetro, em Tramandaí, no Rio Grande do Sul. De acordo com nota divulgada pela companhia, o problema aconteceu na manhã desta quinta-feira em uma “monoboia, durante operação de descarregamento de um navio”.
A Transpetro diz ainda que rapidamente foram acionadas as “equipes de contingência da [companhia] e o Centro de Defesa Ambiental (CDA)” para os trabalhos de contenção e remoção do óleo.
Os órgãos ambientais, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Capitania dos Portos foram comunicados, segundo informou a Transpetro.
As causas do vazamento estão sendo investigadas pela companhia, que declarou também que “ainda não foi possível quantificar o volume de óleo derramado”.
O óleo já atingiu a Praia de Tramandaí, a mais frequentada pelos turistas.









Fontes:Jornal Correio do Povo 27/01/2012 -Agência Brasil - Google Images