Vila Popular, General Câmara. O bairro é também conhecido como Cidade Alta e Vila Jorge Barcelos, nome recebido pelo primeiro loteamento construído no local. É integrado à cidade em muitos sentidos, pois hoje é um espaço essencialmente residencial. As pessoas fazem compras no centro da cidade, vão à igreja, têm atividades de lazer em outros lugares também. Além disso, ali está a única escola de ensino médio do município, o Instituto Estadual de Educação Vasconcelos Jardim, recentemente premiado pela empresa Microsoft, e o Cras, ou Centro de Referência em Assistência Social, unidade de atendimento que recebe alunos encaminhados pelo IEE e oferece cursos às famílias beneficiárias dos programas sociais do governo federal (e àqueles que se encaixem no perfil).
A história
O bairro desenvolveu-se ao longo da Rua Visconde de Itaboraí, que corta General Câmara no sentido norte-sul e corre paralela ao antigo leito da via férrea. Ao percorrê-la a partir do cruzamento com a Av. Borges de Medeiros é possível perceber isso. A maioria das casas ao longo da rua foi construída através de convênios e programas de moradias populares. O primeiro conjunto delas, de 109 unidades habitacionais, recebeu o nome de Vila Jorge Barcelos e foi financiado pela Cohab, a extinta companhia de habitação do Estado. O projeto data de 1968 e foi seguido pelo processo de urbanização da área, como explica a arquiteta Janice Costa Guedes, funcionária da prefeitura da cidade. “Quando se investe em infraestrutura, calçamento, iluminação, as pessoas vêm morar aqui. É um processo natural.”
Após a Cohab veio a Vila da Seac, projeto aprovado em 1988 que levou para o bairro mais 44 casas construídas em regime de mutirão. Elas vizinham o IEE, que está localizado na esquina das ruas Visconde de Itaboraí e Mac Genity, e vão até a Orfelino Reichel. Logo depois vem a o núcleo de moradias Armando Schuwchow, projeto de 40 moradias desenhadas em projeto posterior ao da Seac e, na sequência, as casas da Vila João Gonçalves de Azevedo, que ficou conhecida como Mandinho. Esta última foi construída pela prefeitura em 2003 para abrigar 47 famílias oriundas de áreas de inundação das margens do rio Taquari – são 25 casas independentes e 22 geminadas (construídas em pares no mesmo bloco e simétricas).
Mesmo datando de épocas diferentes, as residências são bastante parecidas, mas distinguíveis, pelo olhar técnico da arquiteta, que vai explicando ao longo do caminho o visual de cada uma das vias do bairro. Janice mostra também o quanto as moradias recebem um tratamento diferente de cada morador, que as modificam ao longo do tempo. Ela se refere, neste ponto, à Vila Mandinho, traçado dela. “Casa não é como carro, que a gente não se importa que seja igual ao do outro. Casa tem que personalizar, pintar, deixar com a nossa cara, botar janela e portão novo.” A identidade do lugar vai se mostrando assim, aos poucos, mas inseparável da cidade, já que é opinião geral é a de que ela é totalmente integrada ao município.
Os moradores
Luiz Fernando, proprietário de restaurante e minimercado e morador antigo do bairro, mora com a família em uma das casas que era parte da vila da Cohab. Luiz diz gostar muito dali, local em que permanece quase o dia todo, todos os dias, pois abriga trabalho e moradia. Fala de dificuldades de emprego – o filho foi morar em Porto Alegre para trabalhar – enquanto lembra o hotel que o pai mantinha para abrigar viajantes, quando General Câmara era passagem obrigatória no caminho entre Porto Alegre e interior do estado, em direção à fronteira oeste. “Naquela época, a cidade era mais movimentada, tínhamos mais emprego e dinheiro”, diz. Ele ainda elogia a segurança e a tranquilidade do lugar.
Outro morador antigo da mesma área é o professor aposentado de geografia e história Raul Renner. Raul mora com a esposa Luci, servidora municipal aposentada. Em frente ao portão da residência do casal está a Praça Centenário, que fica em um declive. Na parte alta, uma pracinha infantil, que parece ter sido reformada recentemente, colore o espaço de convivência e, ao descer, à sombra de uma grande figueira, bancos quebrados completam o cenário contrastante. Raul fala que o local é bastante calmo, que não há violência, e reclama da falta de regularidade no serviço de coleta de lixo. “Os cachorros aproveitam”, completa Luci.
Quem também reclama do lixo é Mairis. Ela mora há dois anos em uma casa nas proximidades da Vila Mandinho, é casada há 16 anos, tem quatro filhas e duas netas. “Aqui, o lixeiro passa quando quer”, imagina ela, e conta que sente falta de emprego na cidade. “Falta uma indústria para os jovens trabalharem, minha filha foi para Lajeado e eu cuido da pequena”, e aponta a mão em direção à netinha, por quem é responsável durante o dia, quando a mãe está ausente. “A empresa dá o transporte para ela, mas o ônibus sai muito cedo, de madrugada, e volta tarde. Se ela trabalhasse aqui ia ser bem mais fácil”, relata. Muitas ruas da vila estão recebendo calçamento e tubulação subterrânea para escoamento da chuva, mas a de Mairis ainda não os têm.
A escola
No centro geográfico da vila está o IEE Vasconcelos Jardim, que recebeu o nome em homenagem ao líder militar nascido na cidade. É para ali que vão os camarenses que terminam o ensino fundamental e querem continuar estudando. A escola foi notícia recentemente, quando teve iniciativa reconhecida pela empresa Microsoft. O prêmio Educador Inovador, desenvolvido para destacar os projetos educacionais que melhor fazem uso da tecnologia, foi conquistado pela instituição na categoria Inovação em Conteúdo e concedido a Ana Paula Krumel, professora que conquistou o direito de apresentar a realização em Washington, nos Estados Unidos. Ana Paula, que leciona filosofia e trabalha na biblioteca do colégio, desenvolveu a ideia em parceria com a instrutora de educação física, Carolina Silveira Carneiro, e alunas do Curso Normal.
O programa surgiu em comemoração à Semana do Folclore de 2010: um festival de vídeos sobre o assunto. A proposta era que cada grupo de alunos fizesse um vídeo sobre uma lenda popular. Aderiram 14 das 18 turmas e já no ato de inscrição elas sortearam o tema que deveriam explorar. Tiveram então 15 dias até a apresentação, quando os filmes foram avaliados pelo júri popular (composto pelos alunos) e o júri técnico (professores, monitores e funcionários). O primeiro escolhia melhor vídeo, enquanto o segundo tinha, também, a responsabilidade por eleger melhores ator, atriz, figurino e roteiro. Foram dois os vídeos eleitos – “O Negrinho do Pastoreio” (5ª a 7ª série) e “A Mula sem Cabeça” (8ª série a 3º ano). O resultado foi parar no YouTube e no blog da escola, cujo endereço é http://www.vasconcelosjardim.blogspot.com. “A Mula...” teve música própria, composta especialmente para o vídeo, o que estimulou a inclusão do prêmio técnico de trilha sonora para 2011.
Para estimular e divulgar o festival, professores, monitores e funcionários resolveram produzir, eles mesmos, uma das fábulas que ficaram para trás. Apresentaram a “Lenda do Lobisomem” na ocasião do lançamento da mostra deste ano. Nesta edição, o tópico escolhido brinca com os contos de fadas. “Histórias infantis, o que acontece depois do ‘felizes para sempre’?” é o que perguntam os educadores. A professora Carolina diverte-se ao lembrar as gravações e conta que, diferentemente do que aconteceu em 2010, os alunos estão agora produzindo comédias, estão mais livres. “O tema é uma brincadeira e pede que eles imaginem mais, sejam mais criativos. Se antes eles já tinham o argumento, agora não têm nem isso”, esclarece. As turmas já estão gravando e as produções concorrentes devem ser apresentadas em setembro.
Fernanda Schwengber Leal
Fonte:Jornal Portal de Notícias 30/08/2011
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
CAMPANHAS MARCAM O DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO
Considerado pela comunidade médica uma doença gravíssima e um problema de Saúde Pública, o tabagismo atinge cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo, o que representa mais de 15 bilhões de cigarros consumidos diariamente. Neste 29 de agosto, comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Fumo e, mais uma vez, autoridades e entidades de todo o país concentram esforços em campanhas de conscientização.
Para Selmo Minucelli, oncologista e hematologista do Bronstein, o cigarro chega a matar, nos países em desenvolvimento, mais que a soma de outras causas evitáveis de morte, tais como o uso de cocaína, heroína, álcool, acidentes como incêndios, suicídios e até o vírus da AIDS.
O tabagismo é causa de grandes prejuízos às pessoas e à sociedade. A principal doença relacionada ao tabagismo é o enfisema pulmonar, classificado como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC. O fumante pode chegar a sofrer até um acidente vascular cerebral (derrame cerebral), ter impotência sexual, complicações do coração, câncer de cordas vocais, língua, boca e faringe.
“Estas são importantes e frequentes patologias associadas ao fumo e que muitas vezes, ao serem extirpados, por conta de sua malignidade e extensão, mantêm o paciente respirando via traqueostomia”, reforça o especialista.
Minucelli salienta que o tabagismo é responsável pelo câncer de pulmão e é a mais frequente causa de câncer de brônquios, que mais mata pessoas no mundo. Por atingir diretamente os vasos, atua no aumento do colesterol total, aumentando a fração ruim (LDL) e diminuindo a fração boa (HDL).
“Assim, não há como não relacionar o tabagismo à incapacidade e ao elevado risco de morte em pessoas jovens”, afirma o médico.
Para o especialista existem muitas sugestões para diminuir esse uso, tais como o aumento de preços do cigarro, dificultando a aquisição. Ao mesmo tempo, as medicações disponíveis para o tratamento de interrupção do tabagismo poderiam ser mais acessíveis, de menor preço, para que se atingisse maior número de dependentes. As propagandas poderiam até ser completamente proibidas.
“Assim, conseguiríamos resultados mais concretos diminuindo muito as doenças que o tabagismo acarreta e à sociedade”, conclui.
Pesquisas mostraram os males do fumo para mulheres
Uma estimativa prevê que 12% a 24% das mulheres grávidas continuam a usar o tabaco, de acordo com dados coletados nos Estados Unidos. Portanto, novas evidências descobertas por um pesquisador da Escola de Medicina da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, prevêem que a exposição do feto à nicotina pode estar associada ao aumento da pressão arterial das crianças e posteriormente dos adultos. Estudos anteriores em humanos mostraram que crianças nascidas de mães fumantes sofrem danos vasculares ou dos vasos sanguíneos,
Pesquisa realizada no Reino Unido compara outras males do fumo na gravidez. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Londres, analisou pesquisas dos últimos 50 anos sobre o mal do cigarro durante o período de gestação e obteve evidências que a nicotina e outros componentes químicos do fumo pode causar ainda fissuras orais, deformidades nos membros, pé torto e distúrbios gastrointestinais e até óticos, mortes durante o parto ou nascimento prematuro.
Em todo o mundo, 250 milhões de mulheres fumam por dia, segundo estatísticas da 14ª Conferência Mundial em Tabaco ou Saúde, realizada em 2009, em Mumbai.
Para Selmo Minucelli, oncologista e hematologista do Bronstein, o cigarro chega a matar, nos países em desenvolvimento, mais que a soma de outras causas evitáveis de morte, tais como o uso de cocaína, heroína, álcool, acidentes como incêndios, suicídios e até o vírus da AIDS.
O tabagismo é causa de grandes prejuízos às pessoas e à sociedade. A principal doença relacionada ao tabagismo é o enfisema pulmonar, classificado como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC. O fumante pode chegar a sofrer até um acidente vascular cerebral (derrame cerebral), ter impotência sexual, complicações do coração, câncer de cordas vocais, língua, boca e faringe.
“Estas são importantes e frequentes patologias associadas ao fumo e que muitas vezes, ao serem extirpados, por conta de sua malignidade e extensão, mantêm o paciente respirando via traqueostomia”, reforça o especialista.
Minucelli salienta que o tabagismo é responsável pelo câncer de pulmão e é a mais frequente causa de câncer de brônquios, que mais mata pessoas no mundo. Por atingir diretamente os vasos, atua no aumento do colesterol total, aumentando a fração ruim (LDL) e diminuindo a fração boa (HDL).
“Assim, não há como não relacionar o tabagismo à incapacidade e ao elevado risco de morte em pessoas jovens”, afirma o médico.
Para o especialista existem muitas sugestões para diminuir esse uso, tais como o aumento de preços do cigarro, dificultando a aquisição. Ao mesmo tempo, as medicações disponíveis para o tratamento de interrupção do tabagismo poderiam ser mais acessíveis, de menor preço, para que se atingisse maior número de dependentes. As propagandas poderiam até ser completamente proibidas.
“Assim, conseguiríamos resultados mais concretos diminuindo muito as doenças que o tabagismo acarreta e à sociedade”, conclui.
Pesquisas mostraram os males do fumo para mulheres
Uma estimativa prevê que 12% a 24% das mulheres grávidas continuam a usar o tabaco, de acordo com dados coletados nos Estados Unidos. Portanto, novas evidências descobertas por um pesquisador da Escola de Medicina da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, prevêem que a exposição do feto à nicotina pode estar associada ao aumento da pressão arterial das crianças e posteriormente dos adultos. Estudos anteriores em humanos mostraram que crianças nascidas de mães fumantes sofrem danos vasculares ou dos vasos sanguíneos,
Pesquisa realizada no Reino Unido compara outras males do fumo na gravidez. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Londres, analisou pesquisas dos últimos 50 anos sobre o mal do cigarro durante o período de gestação e obteve evidências que a nicotina e outros componentes químicos do fumo pode causar ainda fissuras orais, deformidades nos membros, pé torto e distúrbios gastrointestinais e até óticos, mortes durante o parto ou nascimento prematuro.
Em todo o mundo, 250 milhões de mulheres fumam por dia, segundo estatísticas da 14ª Conferência Mundial em Tabaco ou Saúde, realizada em 2009, em Mumbai.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
CARDIOLOGISTAS ALERTAM QUE A MORTE DE FUMANTES LEVAM FABRICANTES A USAREM ADITIVOS
No Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC, em ação conjunta com o INCA, vai centrar sua campanha no combate aos aditivos que dão sabor diferenciado ao cigarro, como menta, morango, cravo e ainda vários tipos de aromatizantes.
O motivo, segundo o cardiologista Aristóteles Alencar, do Comitê Antitabaco da SBC, é que como constantemente morrem fumantes, vítimas de câncer ou de doenças cardiovasculares causadas pelo fumo e muitos abandonam a dependência quando sentem seus efeitos nefastos, a indústria do tabaco passou a usar aditivos para conquistar novos adeptos ao fumo nas faixas mais jovens da população. “Esses jovens rejeitariam o sabor amargo do tabaco natural, por isso os fabricantes o disfarçam com sabores agradáveis”.
Tanto é assim, diz o especialista, “que do ponto de vista médico consideramos o tabagismo uma doença pediátrica, pois 90% dos atuais fumantes confessam que aderiram ao vício antes de se tornarem adultos”.
NO SITE DE CARDIOLOGIA
Toda a informação sobre o tabagismo foi colocada no Portal da SBC, www.cardiol.br, onde é possível baixar dois “gibis” que, em linguagem muito simples ensinam as crianças a evitar o cigarro, e ainda é possível saber quais as doenças e sintomas das mesmas que podem ser identificados.
O caminho eletrônico é entrar no www.cardiol.br, clicar no ícone “Prevenção”, escolher “Campanhas de Prevenção”, e escolher “Tabagismo, em cuja página é fácil tanto fazer o ‘download’ dos gibis. Como ainda no ícone “Três Maneiras de Salvar Vidas” há detalhes sobre a “Convenção Quadro”, documento internacional assinado pelo Brasil, com base no qual se tenta agora, no Congresso Nacional, proibir o uso de aditivos nos cigarros. “Da mesma maneira que no passado já se proibiu que as fábricas de chocolate fizessem cigarros e charutos de chocolate, que induziam as crianças a fumar”, explica Alencar. Um outro ícone na base da página permite que o tabagista calcule quanto já gastou, ao longo da vida, para sustentar a dependência do fumo.
O também cardiologista Fernando Costa, diretor de Tecnologia de Informação, informa que como o Portal da SBC é o site cardiológico mais acessado do Brasil, é a mídia ideal para divulgar os males do tabaco e o risco de que as crianças passem a fumar muito mais cedo do que os pais desconfiam.
Para Aristóteles Alencar, embora o Brasil seja um dos países em número de pessoas que abandonaram o cigarro, o tabagismo continua a preocupar porque as doenças que provoca às vezes demoram 10 ou 15 anos para se manifestar. “Mesmo quando a pessoa abandona a dependência, continua sujeita ao aparecimento de efeitos negativos, enfisema, infarto e AVC durante pelo menos cinco anos”, conta o integrante do Comitê Antitabaco da SBC e completa: “esse efeito a longo prazo do cigarro é que faz com que, apesar de milhões de brasileiros terem parado de fumar nos últimos anos, ainda não se registra redução na mortalidade induzida pelo tabaco, no Brasil, que só vai começar a aparecer nas estatísticas nos anos vindouros”.
Os cardiologistas também estão preocupados com a difusão do narguilé, forma de fumar importada do Oriente, pois muitos jovens acreditam que como “a fumaça é lavada em água perfumada antes de chegar aos pulmões, o efeito nocivo é menor”. O médico esclarece primeiro, que o efeito não é abrandado, como pensam os jovens, e o risco aumenta, pelo depósito de alcatrão na piteira do narguilé e pelo fato de que, passando de boca em boca, a piteira passa a facilitar o contágio de herpes labial, doença de longa evolução e para a qual não há cura, assim como de outras doenças infecto-contagiosas.
domingo, 28 de agosto de 2011
VALOR DOS AVÓS É TEMA DE TESE
A aluna do programa de Pós-Graduação em Educação da Ufrgs, Anne Caroline Ramos, recebeu nota máxima, raramente concedida a um estudante de doutorado na Alemanha. O tema da tese de Anne, "Meus avós e eu: As relações intergeracionais entre avós e netos, na perspectiva das crianças", foi a primeira defesa resultante do acordo de cotutela de doutorado Brasil/Alemanha (Ufrgs/Universidade de Siegen) realizada, em junho último, na cidade de Siegen.
O trabalho de Anne, que está vivendo na Suíça, demonstra um amplo campo de relações intergeracionais e aborda a importância dos avós. Também são citadas as novas configurações de relações com famílias separadas e recompostas, por novos casamentos, o que vem diversificando as constelações familiares.
Fonte:Jornal Correio do Povo 28/08/2011
O trabalho de Anne, que está vivendo na Suíça, demonstra um amplo campo de relações intergeracionais e aborda a importância dos avós. Também são citadas as novas configurações de relações com famílias separadas e recompostas, por novos casamentos, o que vem diversificando as constelações familiares.
Fonte:Jornal Correio do Povo 28/08/2011
sábado, 27 de agosto de 2011
PERSPECTIVAS PARA NOSSO JOVENS
Uma pesquisa recente realizada pela empresa Box1824 demonstrou que os jovens estão com mais orgulho de seu país, reacendendo a confiança em seu futuro e apresentando uma autoestima mais elevada. Paralelamente, estão investindo em seus próprios sonhos e a maioria deles espera ter a oportunidade de estudar, formar-se e garantir um bom emprego. O fato de encontrarem um cenário que consideram propício para um crescimento coletivo incentiva a que essa juventude acredite que, sua vida, individualmente, será melhor e mais produtiva.
Para a maior parte desses brasileiros na faixa etária entre 18 e 24 anos, a hiperinflação faz parte dos livros de história. Eles cresceram sem acompanhar o período em que era preciso ganhar um dinheiro num determinado momento e gastá-lo em ato contínuo, para que não perdesse seu poder de compra. Os fundamentos da economia foram lançados no governo do presidente Itamar Franco, sedimentados pela gestão de Fernando Henrique Cardoso e mantidos nos mandatos do governo Lula. Essa estabilidade foi fundamental para superar a crise que abalou o mundo ao final de 2008 e durante 2009, com o Brasil conseguindo superar a estagnação com prejuízos quase imperceptíveis, voltando a crescer.
O governo federal precisa fazer a leitura correta da pesquisa "O Sonho Brasileiro" e investir em infraestrutura, tecnologia e educação, entre outros pontos fundamentais. Somente assim será possível proporcionar a esse segmento jovem as condições para que ele possa desenvolver todo o seu potencial e contribuir para que o Brasil ocupe um lugar de destaque no mundo. Para isso, o combate à corrupção, citada, aliás, pelos pesquisados, é essencial para que os recursos disponíveis sejam otimizados e o país se transforme, então, num canteiro de obras e numa imensa sala de aula, com empregos e vagas para todos.
Fonte: Editorial do Jornal Correio do Povo 27/08/2011
Para a maior parte desses brasileiros na faixa etária entre 18 e 24 anos, a hiperinflação faz parte dos livros de história. Eles cresceram sem acompanhar o período em que era preciso ganhar um dinheiro num determinado momento e gastá-lo em ato contínuo, para que não perdesse seu poder de compra. Os fundamentos da economia foram lançados no governo do presidente Itamar Franco, sedimentados pela gestão de Fernando Henrique Cardoso e mantidos nos mandatos do governo Lula. Essa estabilidade foi fundamental para superar a crise que abalou o mundo ao final de 2008 e durante 2009, com o Brasil conseguindo superar a estagnação com prejuízos quase imperceptíveis, voltando a crescer.
O governo federal precisa fazer a leitura correta da pesquisa "O Sonho Brasileiro" e investir em infraestrutura, tecnologia e educação, entre outros pontos fundamentais. Somente assim será possível proporcionar a esse segmento jovem as condições para que ele possa desenvolver todo o seu potencial e contribuir para que o Brasil ocupe um lugar de destaque no mundo. Para isso, o combate à corrupção, citada, aliás, pelos pesquisados, é essencial para que os recursos disponíveis sejam otimizados e o país se transforme, então, num canteiro de obras e numa imensa sala de aula, com empregos e vagas para todos.
Fonte: Editorial do Jornal Correio do Povo 27/08/2011
PROJETO AMBIENTAL DA ULBRA
O projeto “Preservação ambiental e a Educação continuada”, dando continuidade à parceria existente entre a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e a Escola Vasconcelos Jardim, do Município de General Câmara, promoveu, no dia 24, uma visita dos alunos do primeiro ano à Estação de Tratamento da Água (ETA). O objetivo da visita foi a visualização de como ocorrem os processos, desde a captação da água até o seu depósito nos reservatórios para consumo.
- Entendemos que essas ações desenvolvidas através dos alunos e professores servirão de base para a comunidade em geral, no que diz respeito às ações provocadas ao meio ambiente, - destaca o professor João Batista Bregolin, coordenador do projeto.
O projeto visa desenvolver atividades que contribuam para a solução de problemas da preservação ambiental, apresentando diretrizes em caráter educacional. Todos os dados coletados nessa visita serão apresentados em forma de seminários na própria escola.
- São pequenas ações trabalhadas com os jovens que, num futuro próximo, darão resultados às futuras gerações, - finaliza Bregolin.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 26/08/2011
- Entendemos que essas ações desenvolvidas através dos alunos e professores servirão de base para a comunidade em geral, no que diz respeito às ações provocadas ao meio ambiente, - destaca o professor João Batista Bregolin, coordenador do projeto.
O projeto visa desenvolver atividades que contribuam para a solução de problemas da preservação ambiental, apresentando diretrizes em caráter educacional. Todos os dados coletados nessa visita serão apresentados em forma de seminários na própria escola.
- São pequenas ações trabalhadas com os jovens que, num futuro próximo, darão resultados às futuras gerações, - finaliza Bregolin.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 26/08/2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
O ELO PERDIDO DA EDUCAÇÃO
O resultado de uma avaliação realizada por diversas entidades em parceria revela dados por demais preocupantes, como o de que os alunos que acabam o segundo ano do ensino fundamental sequer conseguem calcular o troco de uma compra simples ou que 43,9% dos alunos pesquisados não obtêm níveis mínimos de leitura. O levantamento esteve a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), da Fundação Cesgranrio, do Instituto Paulo Montenegro/Ibope e do movimento Todos pela Educação.
É muito comum que se ouçam as pessoas de mais idade afirmarem que o ensino do seu tempo era muito melhor. Não há por que duvidar, pois elas se mostram com domínio de conteúdos semelhantes aos que, hoje, ensinados em faixas etárias muito parecidas, simplesmente não são assimilados. Há todo um contexto por trás disso, como a desmobilização da escola pública, a desvalorização do magistério, a falta de investimentos efetivos em equipamentos, recursos humanos e infraestrutura escolar. Exemplo ilustrativo é o de que, outrora, a família mostrava-se orgulhosa de ter uma professora em seu meio e hoje isso é motivo de enorme desconforto pelo achatamento salarial e pelas dificuldades de sobrevivência.
Um olhar no alunado também confirma mudanças para pior. A escola sempre foi lugar de se preparar para enfrentar as vicissitudes da vida e para apreender o conhecimento básico para achar um lugar no mundo e na sociedade. Atualmente, as avaliações demonstram claramente que esse objetivo está longe de ser alcançado.
De tudo isso, fica o questionamento sobre o elo perdido entre um ensino eficiente e uma educação que já não educa nem repassa saberes essenciais. Os quocientes mínimos de aprendizado não estão sendo atingidos. É preciso repensar o modelo em voga, sob pena de o país continuar reproduzindo uma educação formal que prima apenas pela quantidade em detrimento da qualidade.
Fonte:Editorial do jornal Correio do Povo 26/08/2011
É muito comum que se ouçam as pessoas de mais idade afirmarem que o ensino do seu tempo era muito melhor. Não há por que duvidar, pois elas se mostram com domínio de conteúdos semelhantes aos que, hoje, ensinados em faixas etárias muito parecidas, simplesmente não são assimilados. Há todo um contexto por trás disso, como a desmobilização da escola pública, a desvalorização do magistério, a falta de investimentos efetivos em equipamentos, recursos humanos e infraestrutura escolar. Exemplo ilustrativo é o de que, outrora, a família mostrava-se orgulhosa de ter uma professora em seu meio e hoje isso é motivo de enorme desconforto pelo achatamento salarial e pelas dificuldades de sobrevivência.
Um olhar no alunado também confirma mudanças para pior. A escola sempre foi lugar de se preparar para enfrentar as vicissitudes da vida e para apreender o conhecimento básico para achar um lugar no mundo e na sociedade. Atualmente, as avaliações demonstram claramente que esse objetivo está longe de ser alcançado.
De tudo isso, fica o questionamento sobre o elo perdido entre um ensino eficiente e uma educação que já não educa nem repassa saberes essenciais. Os quocientes mínimos de aprendizado não estão sendo atingidos. É preciso repensar o modelo em voga, sob pena de o país continuar reproduzindo uma educação formal que prima apenas pela quantidade em detrimento da qualidade.
Fonte:Editorial do jornal Correio do Povo 26/08/2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
PINGUINS RECUPERADOS PELO CRAM SÃO RECONDUZIDOS AO MAR
Em uma ação que mobilizou técnicos e voluntários do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), do Museu Oceanográfico da Furg, mais militares do Exército, na manhã desta terça, 23, 46 pinguins-de-magalhães, um filhote de lobo-marinho e duas tartarugas marinhas juvenis foram reconduzidos ao mar.
Colocados dentro de caixas apropriadas, os animais foram transportados em dois caminhões do Exército (6º Grupo de Artilharia de Campanha) desde o Cram, situado no centro do Rio Grande, até a praia do Cassino. Na localidade de Querência, a 2,5 quilômetros do monumento à Iemanjá, eles foram soltos à beira-mar. Primeiro foram liberados os pinguins, que logo seguiram agrupados para o mar. Depois foi liberado o lobo-marinho. Em seguida, as duas tartarugas - das espécies de - pente e verde - foram colocadas na água.
Os 46 pinguins chegaram ao Cram, junto com outras dezenas destas aves, na segunda quinzena de junho. Eles foram encontrados na costa gaúcha com as plumagens cobertas por óleo. Estavam desnutridos e desidratados. No centro, receberam hidratação e alimentação. Depois de estabilizados, foram submetidos a banho com detergente neutro e água na temperatura corporal deles para retirada do óleo.
Hoje, plenamente recuperados e com a plumagem organizada, foram liberados e devem retornar às suas colônias reprodutivas, localizadas na Patagônia. O lobinho também foi encontrado debilitado e levado para o Cram, onde foi tratado. Assim que foi liberado na beira da praia, ele entrou na água e, faceiro, começou a mergulhar e rolar entre as ondas. As duas tartarugas, junto com várias outras, estavam no Cram desde a segunda quinzena de maio, onde chegaram bastante debilitadas devido à ingestão de lixo no mar.
Permanecem em tratamento no Centro de Recuperação de Animais Marinhos outros 27 pinguins, quatro tartarugas - três da espécie verde e uma da cabeçuda, todas juvenis, e dois lobos-marinhos juvenis. Outras tartarugas foram devolvidas ao mar anteriormente. A expectativa de que os pinguins sigam para a Patagônia se deve ao fato de os retornos já terem sido verificados, após outras solturas, tanto por meio de conferência das marcas (registros nas anilhas colocadas neles) quanto por rotas monitoradas por satélite, segundo o oceanólogo Lauro Barcellos, diretor do Museu Oceanográfico.
Sobre o significado da recondução dos animais ao mar para a equipe do Cram/Museu Oceanográfico, Barcellos diz que é sempre um sentimento de missão cumprida e de estar contribuindo com a natureza e, principalmente, com a conscientização das pessoas quanto à necessidade de se cuidar da natureza. "O trabalho do Cram tem uma grande função educativa por se tratar de formas de vida extremamente carismáticas, como são os pinguins, os lobos e tartarugas marinhas", salientou. No próximo dia 10, haverá nova soltura de animais, quando os 27 pinguins que continuam em recuperação deverão voltar ao habitat.
Por Carmem Ziebell
carmem@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 23/08/2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
UMA DAS HIPOCRISIAS DA CULTURA BRASILEIRA: A QUESTÃO DA MENTIRA
Jorge da Cunha Dutra*
Nos últimos anos, tenho refletido bastante sobre um assunto que tem me incomodado. Incomodado porque, muitas vezes, agi do modo ao qual estou a criticar hoje. Sei que não é só culpa minha, visto que o que irei escrever aqui é sobre uma construção cultural, mas tenho parte da responsabilidade sobre meus atos neste aspecto. Venho falar sobre o ensinamento que a maioria dos pais e das mães dá aos seus filhos e às suas filhas, a fim de que sejam boas pessoas:
“Não minta!”
Que peso tem essa palavra, embora ela pareça insignificante.
Quando criança, a maioria das pessoas é educada para não mentir. Os educadores faziam até analogia com o “Pinóquio”, dizendo que se mentisse o nariz iria crescer. E a criança se desenvolve com este tipo de pensamento, até descobrir que, se ela “não mentir”, será um dos motivos de chacota da sociedade ou apanhará dos pais por ter feito algo errado; entre outras situações. A criança, ao se transformar em adolescente, descobre que na verdade a mentira não é algo ruim, mas uma aliada para as conquistas que objetiva. E assim nossa sociedade vai se constituindo; ao mesmo tempo em que vai construindo um grande engano.
É neste ponto que eu queria chegar! Como o brasileiro é hipócrita nesta questão. Nós pregamos que todos devem ser verdadeiros para que, no mínimo, exista a confiança entre os seres humanos. Mas quando as pessoas decidem ser verdadeiras, nós mesmos, os “pregadores da verdade”, somos os primeiros a incriminar a atitude sincera que o outro teve. E aí pergunto:
“Devemos, mesmo, ser verdadeiros?”.
Contribuindo para esta reflexão, trago aqui a minha resposta para esta pergunta. Espero que vocês não a vejam como a resposta correta, mas sim, como um posicionamento de alguém que está preocupado com esta problemática.
Particularmente, ainda acredito que devemos ser verdadeiros! Sei que é difícil, mas penso que seja algo necessário para o ser humano, pois se nos pautarmos pela mentira (por menor que seja), estaremos abalando uma das estruturas que une as pessoas (a “verdade”).
Particularmente, ainda acredito que devemos ser verdadeiros! Sei que é difícil, mas penso que seja algo necessário para o ser humano, pois se nos pautarmos pela mentira (por menor que seja), estaremos abalando uma das estruturas que une as pessoas (a “verdade”).
Paralelamente a isto, o que precisa mudar é a atitude das pessoas com relação ao que for “verdadeiro”. Que haja mais maturidade, responsabilidade e respeito por parte daquele que escuta uma verdade, mesmo que esta não seja a fala que gostaria de ouvir. Se não houver uma mudança de postura social, continuaremos incentivando para que se tenham pessoas traindo, roubando, matando, entre outras situações, pois se não existe espaço para que se fale a verdade, o caminho para a mentira estará de portas abertas.
Os brasileiros ainda têm muito o que aprender com as crianças, ao invés de só querer educá-las. Enquanto elas vivem a infância, conseguem ser verdadeiras. É uma pena que, quando crescem, aprendem o jeito que se vive no mundo adulto, atingem a “maturidade” e deixam de ser aquilo que os homens e as mulheres deveriam ser.
Os brasileiros ainda têm muito o que aprender com as crianças, ao invés de só querer educá-las. Enquanto elas vivem a infância, conseguem ser verdadeiras. É uma pena que, quando crescem, aprendem o jeito que se vive no mundo adulto, atingem a “maturidade” e deixam de ser aquilo que os homens e as mulheres deveriam ser.
Espero que, neste pequeno texto, cada um consiga refletir sobre esta questão. Eu teria muito mais a escrever sobre o assunto, mas acredito que para o momento o que aqui se encontra registrado é suficiente para estimular a reflexão.
Pensem nisto!
*Mestre em Educação (UFPel), Licenciado em Pedagogia (Furg) e Filosofia (UFPel). Atualmente atua como professor substituto do Instituto de Educação da Furg e como professor pesquisador II (FPELE/UAB/UFPel).
Fonte:Jornal Agora 23/08/2011
sábado, 20 de agosto de 2011
VICE-PROCURADORA DIZ QUE ENSINO PLURAL É IMPOSSÍVEL E DEFENDE ESTUDO DA HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
A discussão sobre a oferta de ensino religioso nas escolas públicas chegou à Justiça. Duas ações diretas de inconstitucionalidade foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o espaço da religião dentro da escola tendo em vista que, desde que o Brasil deixou de ser colônia portuguesa, a Constituição define o país como laico. O tema é contraditório já que a Carta Magna também determina que as escolas públicas devam oferecer ensino religioso aos alunos do ensino fundamental, ainda que a matrícula na disciplina seja optativa.
Uma das ações, encaminhada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pede que o STF se posicione a respeito do modelo de oferta do ensino religioso adotado por alguns estados, chamado de confessional, em que o professor está vinculado a comunidades religiosas. A ação, cujo relator será o ministro Carlos Ayres Britto, defende que é inadmissível que “a escola se transforme em espaço de catequese e proselitismo, católico ou de qualquer outra religião”.
Em entrevista à Agência Brasil, a vice-procuradora Deborah Duprat, autora da ação, explica que a questão da laicidade é discutida em todo o mundo e defende que a única forma de compatibilizar a oferta dessa disciplina no país é tratar o assunto sob a ótica da história das religiões.
Leia os principais trechos da entrevista com a vice-procuradora:
Agência Brasil: Qual é o objetivo da ação direta de inconstitucionalidade?
Deborah Duprat: A nossa Constituição tem dois dispositivos: um, que existe desde 1890, determina que o Estado é laico. A laicidade é um princípio que vem desde o início da República. Outro dispositivo prevê a oferta de ensino religioso em caráter facultativo. Então é preciso compatibilizar esses dois dispositivos. Também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) tem uma cláusula prevendo a oferta, em caráter facultativo, do ensino religioso, mas ela diz claramente que está vedado qualquer tipo de proselitismo. No direito existe o princípio da unidade da Constituição: não existem dispositivos antagônicos dentro dela, você precisa compatibilizá-los. Para isso você tem que fazer a leitura que a ação pretende que se faça: o Estado é laico e, quando fala na possibilidade de previsão da oferta de ensino religioso em caráter facultativo nas escolas, tem que ser ensino religioso necessariamente não confessional [não relacionado a uma determinada confissão ou religião]. Ou seja: a história, a doutrina das religiões e até a falta da religião, é preciso que essa informação seja completa. Ao lado das várias doutrinas, há também aquelas pessoas que pregam a ausência de qualquer crença como os agnósticos.
ABr: O modelo de ensino religioso confessional é incompatível com a laicidade?
Deborah: A religião com esse caráter de proselitismo, confessional, priva o aluno, que é um público formado basicamente por crianças e adolescentes, da autonomia para fazer as suas escolhas essenciais, inclusive no campo da cidadania. Pretende-se que o Estado e a criança que estuda na escola fornecida por ele esteja livre desse tipo de coerção. Essa é uma questão discutida no mundo todo. Em alguns lugares, com um caráter muito mais incisivo, ao ponto de discutir laicidade e laicismo. O laicismo é um conceito que não admite nenhum tipo de cooperação do Estado com as religiões como acontece na França [que proibiu alunas muçulmanas de usar o véu nas escolas]. Outros países, como os Estados Unidos, admitem algum tipo de cooperação, mas não admitem, por exemplo, que sejam fixados crucifixos nas dependências das escolas, porque entendem que a criança faz uma leitura de que aquela escola professa aquele tipo de religião e pode ser algo coercitivo para ela.
ABr: Como seria possível compatibilizar esses dois princípios que parecem antagônicos – laicidade e ensino religioso?
Deborah: Excluindo das escolas o ensino religioso de caráter confessional. Preservamos o dispositivo que trata do ensino religioso e preservamos a laicidade. O que vai ser ensinado é a história das religiões e não os dogmas, as crenças, aquilo que são as condições morais de cada indivíduo. E tem outro aspecto: os professores da disciplina devem ser aqueles regulares das escolas, admitidos por concurso público, e não aqueles egressos de uma ou outra confissão religiosa.
ABr: Alguns pesquisadores defendem que a inclusão do ensino religioso na Constituição foi uma “concessão” à laicidade. A senhora concorda com essa ideia?
Deborah: A Constituição é isso, ela é um produto de lutas. Ao intérprete da Constituição cabe não entender dessas lutas, mas compatibilizar aquilo que aparentemente e incompatível. São lutas divergentes então, obviamente, quem prega a religiosidade no ensino é contra a laicidade. Essas lutas têm que ser compatibilizadas pelo intérprete do direito.
ABr: A Constituição Federal e a LDB falam que o ensino religioso nas escolas tem que ser plural e abordar todas as crenças de forma igualitária. Na prática, isso não é difícil de ser garantido?
Deborah: É impossível. A religião tem esse caráter confessional. O professor que é egresso de uma determinada religião vai transmitir a crença e os dogmas daquela religião. Então, como seria esse ensino interconfessional que várias igrejas sustentam que é possível? Primeiro, não consigo imaginar o que seria na cabeça de crianças e adolescentes ora escutando dogmas de uma religião ora de outras. E quem seria esse profissional capaz de abordar aspectos de todas as religiões? Depois, como ficam os ateus? Eles também têm direito a um espaço livre desse tipo de influência.
ABr: O acordo que o Brasil assinou em 2008 com a Santa Sé reforça a importância do ensino religioso nas escolas e dá destaque ao catolicismo. Na sua opinião, qual foi a contribuição dele a esse cenário?
Deborah: Na verdade, não há muito impacto porque de certa forma ele é uma reprodução dessa antinomia [contradição] que existe na Constituição porque ele também prevê a oferta “do ensino católico e de outras religiões”, então é a mesma coisa que está na Constituição e na LDB.
ABr: Mas quando ele coloca a palavra “ensino católico” não há, de certa forma, um destaque para uma crença específica?
Deborah: Sim, mas a gente nem trata isso. Como na minha concepção é absolutamente impossível falar de ensino religioso em caráter confessional, de qualquer religião, esse detalhe é irrelevante. Pode até simbolicamente fazer uma diferença enorme, mas não cabe ao intérprete do direito dar importância a esse simbolismo.
ABr: Alguns defendem soluções mais extremas como uma proposta de emenda à Constituição que exclua das escolas o ensino das religiões. Esse seria um caminho?
Deborah: A gente espera conseguir construir esse ensino das religiões de uma forma mais razoável. A ação não pede que seja excluído o ensino religioso, na verdade, a ação é para salvar [esse dispositivo constitucional]. Por causa do princípio da unidade, que diz que não há dispositivos inconstitucionais dentro da Constituição, não tem como você dizer que esse artigo é inconstitucional, isso não existe no direito. Então é preciso salvar essa interpretação.
Fonte:Agência Brasil 19/08/2011
Repórter da Agência Brasil
A discussão sobre a oferta de ensino religioso nas escolas públicas chegou à Justiça. Duas ações diretas de inconstitucionalidade foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o espaço da religião dentro da escola tendo em vista que, desde que o Brasil deixou de ser colônia portuguesa, a Constituição define o país como laico. O tema é contraditório já que a Carta Magna também determina que as escolas públicas devam oferecer ensino religioso aos alunos do ensino fundamental, ainda que a matrícula na disciplina seja optativa.
Uma das ações, encaminhada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pede que o STF se posicione a respeito do modelo de oferta do ensino religioso adotado por alguns estados, chamado de confessional, em que o professor está vinculado a comunidades religiosas. A ação, cujo relator será o ministro Carlos Ayres Britto, defende que é inadmissível que “a escola se transforme em espaço de catequese e proselitismo, católico ou de qualquer outra religião”.
Em entrevista à Agência Brasil, a vice-procuradora Deborah Duprat, autora da ação, explica que a questão da laicidade é discutida em todo o mundo e defende que a única forma de compatibilizar a oferta dessa disciplina no país é tratar o assunto sob a ótica da história das religiões.
Leia os principais trechos da entrevista com a vice-procuradora:
Agência Brasil: Qual é o objetivo da ação direta de inconstitucionalidade?
Deborah Duprat: A nossa Constituição tem dois dispositivos: um, que existe desde 1890, determina que o Estado é laico. A laicidade é um princípio que vem desde o início da República. Outro dispositivo prevê a oferta de ensino religioso em caráter facultativo. Então é preciso compatibilizar esses dois dispositivos. Também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) tem uma cláusula prevendo a oferta, em caráter facultativo, do ensino religioso, mas ela diz claramente que está vedado qualquer tipo de proselitismo. No direito existe o princípio da unidade da Constituição: não existem dispositivos antagônicos dentro dela, você precisa compatibilizá-los. Para isso você tem que fazer a leitura que a ação pretende que se faça: o Estado é laico e, quando fala na possibilidade de previsão da oferta de ensino religioso em caráter facultativo nas escolas, tem que ser ensino religioso necessariamente não confessional [não relacionado a uma determinada confissão ou religião]. Ou seja: a história, a doutrina das religiões e até a falta da religião, é preciso que essa informação seja completa. Ao lado das várias doutrinas, há também aquelas pessoas que pregam a ausência de qualquer crença como os agnósticos.
ABr: O modelo de ensino religioso confessional é incompatível com a laicidade?
Deborah: A religião com esse caráter de proselitismo, confessional, priva o aluno, que é um público formado basicamente por crianças e adolescentes, da autonomia para fazer as suas escolhas essenciais, inclusive no campo da cidadania. Pretende-se que o Estado e a criança que estuda na escola fornecida por ele esteja livre desse tipo de coerção. Essa é uma questão discutida no mundo todo. Em alguns lugares, com um caráter muito mais incisivo, ao ponto de discutir laicidade e laicismo. O laicismo é um conceito que não admite nenhum tipo de cooperação do Estado com as religiões como acontece na França [que proibiu alunas muçulmanas de usar o véu nas escolas]. Outros países, como os Estados Unidos, admitem algum tipo de cooperação, mas não admitem, por exemplo, que sejam fixados crucifixos nas dependências das escolas, porque entendem que a criança faz uma leitura de que aquela escola professa aquele tipo de religião e pode ser algo coercitivo para ela.
ABr: Como seria possível compatibilizar esses dois princípios que parecem antagônicos – laicidade e ensino religioso?
Deborah: Excluindo das escolas o ensino religioso de caráter confessional. Preservamos o dispositivo que trata do ensino religioso e preservamos a laicidade. O que vai ser ensinado é a história das religiões e não os dogmas, as crenças, aquilo que são as condições morais de cada indivíduo. E tem outro aspecto: os professores da disciplina devem ser aqueles regulares das escolas, admitidos por concurso público, e não aqueles egressos de uma ou outra confissão religiosa.
ABr: Alguns pesquisadores defendem que a inclusão do ensino religioso na Constituição foi uma “concessão” à laicidade. A senhora concorda com essa ideia?
Deborah: A Constituição é isso, ela é um produto de lutas. Ao intérprete da Constituição cabe não entender dessas lutas, mas compatibilizar aquilo que aparentemente e incompatível. São lutas divergentes então, obviamente, quem prega a religiosidade no ensino é contra a laicidade. Essas lutas têm que ser compatibilizadas pelo intérprete do direito.
ABr: A Constituição Federal e a LDB falam que o ensino religioso nas escolas tem que ser plural e abordar todas as crenças de forma igualitária. Na prática, isso não é difícil de ser garantido?
Deborah: É impossível. A religião tem esse caráter confessional. O professor que é egresso de uma determinada religião vai transmitir a crença e os dogmas daquela religião. Então, como seria esse ensino interconfessional que várias igrejas sustentam que é possível? Primeiro, não consigo imaginar o que seria na cabeça de crianças e adolescentes ora escutando dogmas de uma religião ora de outras. E quem seria esse profissional capaz de abordar aspectos de todas as religiões? Depois, como ficam os ateus? Eles também têm direito a um espaço livre desse tipo de influência.
ABr: O acordo que o Brasil assinou em 2008 com a Santa Sé reforça a importância do ensino religioso nas escolas e dá destaque ao catolicismo. Na sua opinião, qual foi a contribuição dele a esse cenário?
Deborah: Na verdade, não há muito impacto porque de certa forma ele é uma reprodução dessa antinomia [contradição] que existe na Constituição porque ele também prevê a oferta “do ensino católico e de outras religiões”, então é a mesma coisa que está na Constituição e na LDB.
ABr: Mas quando ele coloca a palavra “ensino católico” não há, de certa forma, um destaque para uma crença específica?
Deborah: Sim, mas a gente nem trata isso. Como na minha concepção é absolutamente impossível falar de ensino religioso em caráter confessional, de qualquer religião, esse detalhe é irrelevante. Pode até simbolicamente fazer uma diferença enorme, mas não cabe ao intérprete do direito dar importância a esse simbolismo.
ABr: Alguns defendem soluções mais extremas como uma proposta de emenda à Constituição que exclua das escolas o ensino das religiões. Esse seria um caminho?
Deborah: A gente espera conseguir construir esse ensino das religiões de uma forma mais razoável. A ação não pede que seja excluído o ensino religioso, na verdade, a ação é para salvar [esse dispositivo constitucional]. Por causa do princípio da unidade, que diz que não há dispositivos inconstitucionais dentro da Constituição, não tem como você dizer que esse artigo é inconstitucional, isso não existe no direito. Então é preciso salvar essa interpretação.
Fonte:Agência Brasil 19/08/2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
ROTARY CLUB GENERAL CÂMARA - CAMPANHA DO AGASALHO 2011
O Rotary Club General Câmara desenvolveu, a partir do mês de junho de 2011, a “Campanha do Agasalho – 2011”, projeto destinado a arrecadação e distribuição de roupas, calçados e outros itens de vestuário às comunidades carentes do interior do município. No ano de 2011, o projeto teve a parceria da Secretaria de Educação do município de General Câmara e das escolas municipais.
Entrega efetuada no dia 11 de agosto de 2011, na Escola Municipal Maria José de Freitas, na localidade de Potreiro, interior do município de General Câmara, constando da foto, no centro, a Secretária Municipal de Educação (Profª Sandra Conceição), com parcela dos professores, funcionários e alguns alunos. Da entrega participaram o Presidente do Clube, integrantes do Conselho Diretor e o Presidente da Comissão de Imagem Pública.
No início do mês de agosto, o RC General Câmara fez a distribuição dos mais de mil itens de vestuário arrecadados, que foram destinados a cinco escolas municipais, que fizeram prévio levantamento das necessidades de suas comunidades e ficaram responsáveis pela efetiva distribuição do material arrecadado, sob supervisão e controle do Clube. Pela estimativa feita, foram beneficiadas cerca de cem famílias carentes, sendo que a escolha dos beneficiados pela “Campanha do Agasalho 2011”do Rotary Club General Câmara recaiu sobre moradores do interior do município, visto que esta população, via de regra, fica à margem destas campanhas.
Entrega efetuada no dia 11 de agosto de 2011, na Escola Municipal Maria José de Freitas, na localidade de Potreiro, interior do município de General Câmara, constando da foto, no centro, a Secretária Municipal de Educação (Profª Sandra Conceição), com parcela dos professores, funcionários e alguns alunos. Da entrega participaram o Presidente do Clube, integrantes do Conselho Diretor e o Presidente da Comissão de Imagem Pública.
No início do mês de agosto, o RC General Câmara fez a distribuição dos mais de mil itens de vestuário arrecadados, que foram destinados a cinco escolas municipais, que fizeram prévio levantamento das necessidades de suas comunidades e ficaram responsáveis pela efetiva distribuição do material arrecadado, sob supervisão e controle do Clube. Pela estimativa feita, foram beneficiadas cerca de cem famílias carentes, sendo que a escolha dos beneficiados pela “Campanha do Agasalho 2011”do Rotary Club General Câmara recaiu sobre moradores do interior do município, visto que esta população, via de regra, fica à margem destas campanhas.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 16/08/2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
CURSOS NA UNIASSELVI PODEM INICIAR EM SETEMBRO
Conforme informações de Abi Cavalli, da assessoria empresarial Cavalli, os cursos de pós-graduação da Uniasselvi podem iniciar no próximo mês. Inicialmente, serão oferecidos dois cursos, um deles de supervisão escolar e o outro, a universidade está buscando informações junto a empresas, para que possa suprir a demanda do mercado. Segundo Abi, serão oferecidas 10 bolsas de estudos, cinco para cada curso de pós-graduação.
- Estamos aguardando a liberação do espaço, que depende da aprovação da Câmara de Vereadores e do município. Mas estamos bastante otimistas, em receber efetivamente a universidade, afirma.
Abi lembra que a mesma situação aconteceu na cidade de Camaquã, onde depois da instalação de um pólo da Uniasselvi, o município se desenvolveu, gerando emprego e renda.
- O mesmo desenvolvimento deve acontecer em General Câmara, - fala.
Os cursos tecnológicos e de graduação, ainda precisam de aprovação do Mec para serem implantados.
Sobre o prédio onde serão ministradas as aulas presenciais
O prédio do antigo Fórum, localizado na Praça Eurico Gaspar Dutra, está sendo reformado para que seja sede da Uniasselvi no município.
Sobre a Uniasselvi
O Centro Universitário Leonardo da Vinci, mantido pela Sociedade Educacional Leornardo da Vinci, integra o Grupo Uniasselvi, maior grupo de ensino superior de Santa Catarina e um dos maiores do Brasil. Em 2009, comemorou os 10 anos de fundação de sua primeira unidade. Atualmente, no Ensino a Distância, o Grupo Uniasselvi possui mais de 40 polos de apoio presecial distribuídos em 11 estados do Brasil. No Estado, são seis pólos de educação, na modalidade EAD.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 16/08/2011
- Estamos aguardando a liberação do espaço, que depende da aprovação da Câmara de Vereadores e do município. Mas estamos bastante otimistas, em receber efetivamente a universidade, afirma.
Abi lembra que a mesma situação aconteceu na cidade de Camaquã, onde depois da instalação de um pólo da Uniasselvi, o município se desenvolveu, gerando emprego e renda.
- O mesmo desenvolvimento deve acontecer em General Câmara, - fala.
Os cursos tecnológicos e de graduação, ainda precisam de aprovação do Mec para serem implantados.
Sobre o prédio onde serão ministradas as aulas presenciais
O prédio do antigo Fórum, localizado na Praça Eurico Gaspar Dutra, está sendo reformado para que seja sede da Uniasselvi no município.
Sobre a Uniasselvi
O Centro Universitário Leonardo da Vinci, mantido pela Sociedade Educacional Leornardo da Vinci, integra o Grupo Uniasselvi, maior grupo de ensino superior de Santa Catarina e um dos maiores do Brasil. Em 2009, comemorou os 10 anos de fundação de sua primeira unidade. Atualmente, no Ensino a Distância, o Grupo Uniasselvi possui mais de 40 polos de apoio presecial distribuídos em 11 estados do Brasil. No Estado, são seis pólos de educação, na modalidade EAD.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 16/08/2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
DICAS PARA EVITAR O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
Segundo levantamento do Instituto Akatu, um terço do que se compra de alimentos para uma casa vai para o lixo.
Em contrapartida, cerca de 65 milhões de pessoas vivem com algum tipo de restrição alimentar no Brasil, de acordo com o IBGE. Nos Estados Unidos, o índice de desperdício não chega a 10%. Os dados mostram uma triste realidade brasileira: somos um dos povos que mais desperdiça comida. E boa parte da população tem uma parcela de culpa nesta vergonhosa marca. Estima-se que em restaurantes, o índice de desperdício chega a 15% e nas casas, a 20%.
Os impactos são sentidos por todos. Sociedade e meio ambiente dividem o ônus, já que jogar fora o que sobrou no prato não é só se desfazer de comida, mas também desperdiçar a água e a energia usados na produção, transporte e preparação final desses alimentos até a mesa do consumidor. E o mais alarmante é que todos esses altos índices poderiam ser minimizados com a adoção de hábitos fáceis que podem ser introduzidos por qualquer um.
A seguir, acompanhe dicas para colocá-los em prática:
Planeje suas compras: faça uma lista para não colocar no carrinho mais que o necessário. Isso vale principalmente para produtos frescos como verduras e frutas, que estragam com mais facilidade. Para ajudar, anote no papel o que você ainda tem em casa e o que precisa comprar.
Selecione o que vai comer: fuja dos exageros de consumo. Em restaurantes tipo buffet, avalie o cardápio antes de colocar a comida no prato. Em casa, prefira fazer um prato menor (mesmo que repita), ao invés de enchê-lo sem a certeza de que vai chegar até o final.
Cozinhe sob medida: ao congelar, divida alimentos como carnes em porções individuais, em especial se você mora sozinho ou com poucas pessoas. A tática é boa para evitar que você coloque na panela mais do que vai para o prato.
Atente para o prazo de consumo: confira a data de validade dos alimentos e certifique-se de que você irá consumir o produto antes do vencimento.
Reaproveite alimentos: use a criatividade e faça novas receitas com o que você acha que não serve pra nada. Sobras podem virar sopas, frutas maduras se transformam em geleias e mais uma infinidade de coisas. Existe uma série receitas diferentes com o que normalmente vai para o lixo.
Transmita bons hábitos para outras pessoas: converse com pessoas próximas a você, em especial crianças; mostre a elas o quando é importante usar a consciência na hora de se alimentar.
Fonte: Seção Meio Ambiente – Portal UAI
Acesso em: 04/08/2011
Enviado por Sônia Wildhagen de Vilhena – Conteudista Online
Em contrapartida, cerca de 65 milhões de pessoas vivem com algum tipo de restrição alimentar no Brasil, de acordo com o IBGE. Nos Estados Unidos, o índice de desperdício não chega a 10%. Os dados mostram uma triste realidade brasileira: somos um dos povos que mais desperdiça comida. E boa parte da população tem uma parcela de culpa nesta vergonhosa marca. Estima-se que em restaurantes, o índice de desperdício chega a 15% e nas casas, a 20%.
Os impactos são sentidos por todos. Sociedade e meio ambiente dividem o ônus, já que jogar fora o que sobrou no prato não é só se desfazer de comida, mas também desperdiçar a água e a energia usados na produção, transporte e preparação final desses alimentos até a mesa do consumidor. E o mais alarmante é que todos esses altos índices poderiam ser minimizados com a adoção de hábitos fáceis que podem ser introduzidos por qualquer um.
A seguir, acompanhe dicas para colocá-los em prática:
Planeje suas compras: faça uma lista para não colocar no carrinho mais que o necessário. Isso vale principalmente para produtos frescos como verduras e frutas, que estragam com mais facilidade. Para ajudar, anote no papel o que você ainda tem em casa e o que precisa comprar.
Selecione o que vai comer: fuja dos exageros de consumo. Em restaurantes tipo buffet, avalie o cardápio antes de colocar a comida no prato. Em casa, prefira fazer um prato menor (mesmo que repita), ao invés de enchê-lo sem a certeza de que vai chegar até o final.
Cozinhe sob medida: ao congelar, divida alimentos como carnes em porções individuais, em especial se você mora sozinho ou com poucas pessoas. A tática é boa para evitar que você coloque na panela mais do que vai para o prato.
Atente para o prazo de consumo: confira a data de validade dos alimentos e certifique-se de que você irá consumir o produto antes do vencimento.
Reaproveite alimentos: use a criatividade e faça novas receitas com o que você acha que não serve pra nada. Sobras podem virar sopas, frutas maduras se transformam em geleias e mais uma infinidade de coisas. Existe uma série receitas diferentes com o que normalmente vai para o lixo.
Transmita bons hábitos para outras pessoas: converse com pessoas próximas a você, em especial crianças; mostre a elas o quando é importante usar a consciência na hora de se alimentar.
Fonte: Seção Meio Ambiente – Portal UAI
Acesso em: 04/08/2011
Enviado por Sônia Wildhagen de Vilhena – Conteudista Online
terça-feira, 16 de agosto de 2011
PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS FAZEM PARALIZAÇÃO NACIONAL PARA COBRAR CUMPRIMENTO DA LEI DO PISO
Professores de escolas públicas de todo o país param as atividades hoje (16) para pedir o cumprimento da lei que estabelece um piso salarial para a categoria. A paralisação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo menos em 11 estados os sindicatos locais prepararam assembleias e outras atividades de mobilização.
A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determinou que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos do que R$ 950. O valor do piso corrigido para 2011 é R$ 1.187. Naquele mesmo ano, cinco governadores entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da legislação e só este ano a Corte decidiu pela legalidade do dispositivo. Desde então, professores de pelo menos oito estados entraram em greve no primeiro semestre de 2011 reivindicando a aplicação da lei.
“É uma teimosia e um descaso dos gestores em cumprir essa lei, o que caracteriza falta de respeito com o educador. Prefeitos e governadores estão ensinando a população a desrespeitar a lei quando não cumprem ou buscam subterfúgios para não cumprir”, defende o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Um dos pontos da lei que foi questionado pelos gestores é o entendimento de piso como remuneração inicial. O STF confirmou, durante o julgamento, que o piso deve ser interpretado como vencimento básico: as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados à conta como costumam fazer algumas secretarias de Educação. “Isso [incorporação de gratificações] descaracteriza o piso e a carreira. Como a lei determina um piso para professores de nível médio, em alguns estados a diferença do piso do profissional de nível médio para o de nível superior é apenas R$ 30. Desse jeito, a carreira não atrai mais os jovens para o magistério porque ele não tem perspectiva”, diz Leão.
As prefeituras alegam que faltam recursos para pagar o que determina a lei. Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) com 1.641 prefeituras mostra que, considerando o piso como vencimento inicial, a média salarial paga a professores de nível médio variou, em 2010, entre R$ 587 e R$ 1.011,39. No caso dos docentes com formação superior, os valores variaram entre R$ 731,84 e R$ 1.299,59. “Eu nunca vi município ir à falência porque construiu biblioteca ou pagou bem a seus professores”, reclama o presidente da CNTE.
Fonte:Agência Brasil 16/08/2011
A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determinou que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos do que R$ 950. O valor do piso corrigido para 2011 é R$ 1.187. Naquele mesmo ano, cinco governadores entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da legislação e só este ano a Corte decidiu pela legalidade do dispositivo. Desde então, professores de pelo menos oito estados entraram em greve no primeiro semestre de 2011 reivindicando a aplicação da lei.
“É uma teimosia e um descaso dos gestores em cumprir essa lei, o que caracteriza falta de respeito com o educador. Prefeitos e governadores estão ensinando a população a desrespeitar a lei quando não cumprem ou buscam subterfúgios para não cumprir”, defende o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Um dos pontos da lei que foi questionado pelos gestores é o entendimento de piso como remuneração inicial. O STF confirmou, durante o julgamento, que o piso deve ser interpretado como vencimento básico: as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados à conta como costumam fazer algumas secretarias de Educação. “Isso [incorporação de gratificações] descaracteriza o piso e a carreira. Como a lei determina um piso para professores de nível médio, em alguns estados a diferença do piso do profissional de nível médio para o de nível superior é apenas R$ 30. Desse jeito, a carreira não atrai mais os jovens para o magistério porque ele não tem perspectiva”, diz Leão.
As prefeituras alegam que faltam recursos para pagar o que determina a lei. Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) com 1.641 prefeituras mostra que, considerando o piso como vencimento inicial, a média salarial paga a professores de nível médio variou, em 2010, entre R$ 587 e R$ 1.011,39. No caso dos docentes com formação superior, os valores variaram entre R$ 731,84 e R$ 1.299,59. “Eu nunca vi município ir à falência porque construiu biblioteca ou pagou bem a seus professores”, reclama o presidente da CNTE.
Fonte:Agência Brasil 16/08/2011
PRÊMIO EDUCADORES INOVADORES MICROSOFT 2011
Postado por Microsoft Business em 5 de agosto de 2011 às 7:45 pm
Ganhadores da etapa nacional disputarão o mundial em Washington (EUA) no mês de novembro
Organizado pela Microsoft para reconhecer os melhores projetos educacionais que fazem uso da tecnologia, a 6ª edição do Prêmio Educadores Inovadores recebeu mais de 1.400 projetos de escolas públicas, privadas e técnicas de todo o país.Dos 21 projetos selecionados para a etapa final no Brasil, oito foram premiados e os seis das escolas públicas (Inovação em Conteúdo, Colaboração, Comunidade, Uso Avançado de Tecnologia Microsoft na Aprendizagem e Contextos Desafiadores) disputarão a final que será realizada em novembro em Washington D.C. (EUA). Os vencedores são dos estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco.
Eleito por voto popular, o grande prêmio da noite – o Educador Inovador –, ficou para o jornal Diferentes suportes, diferentes gêneros discursivos, do Colégio Estadual Eron Domingues, da cidade paranaense Marechal Cândido Rondon. Idealizado pela professora Vera Beatriz Hoff Pagnussatti, o projeto envolveu a produção de um jornal impresso e um blog como recurso didático.
Como prêmio, a instituição levou o troféu Educador Inovador, um notebook oferecido pela Dell Computer com Windows 7 e Office 2010 Home and Student, em português, um curso de inglês Private Teacher online de 1 ano oferecido pela Englishtown, além da classificação para a final mundial. A escola ainda foi premiada com uma formação online do Programa Microsoft Aluno Monitor, para 200 estudantes da instituição.
Realizada no último dia 3 de agosto, a 6ª edição do prêmio foi complementada com o Workshop de Educação, evento voltado para a discussão e a troca de experiências entre líderes e educadores do Brasil. Estavam presentes cerca de 260 pessoas, entre imprensa, secretários de educação, educadores, influenciadores, membros dos gabinetes de educação de diferentes municípios de todo o país e mais de 2000 pessoas assistindo ao evento online.
Confira os demais vencedores:
Inovação em Conteúdo: o Instituto Estadual de Educação Vasconcelos Jardim, de General Câmara(RS), venceu com o projeto Resgatando o Folclore através das TICs, de Ana Paula Krumel Huzalo.
Inovação em Colaboração: a Escola Municipal de Ensino Fundamental Borges de Medeiros de Campo Bom (RS), foi vencedora com o projeto CBB Web TV, de Jorge Cesar Barboza Coelho.
Inovação em Comunidades: o projeto Cyberbullyng – Qual o seu papel: Vítima, espectador?, de Lúcia Regina Silva dos Santos, levou o prêmio para a Escola de Educação Básica e Profissional Fundação Bradesco, de Manaus (AM).
Contextos Desafiadores: o vencedor na categoria foi o Colégio Estadual Mahin, do Rio de Janeiro (RJ), com o projeto Educação Além dos Muros, de Sandra Maria Saragoça.
Uso Avançado de Tecnologia Microsoft: de Salvador (BA), o vencedor foi o Colégio Estadual de Educação Profissional em Logística e Transporte Luiz Pinto de Carvalho com o projeto Explorando o Universo das TICs, de Alex Vieira dos Santos.
Educador Inovador (Escolas Particulares): o vencedor foi o projeto Rádio História, de Marcus Vinícius Leite, da Fundação Torino, em Belo Horizonte (MG).
Educador Inovador (Escolas Técnicas): o projeto Construcoco, de Eraldo Martins Guerra Filho, da Escola Técnica Professor Agamenon Magalhães (ETEPAM), em Paulista (PE), foi o grande vencedor.
sábado, 13 de agosto de 2011
CONSUMO CONSCIENTE: BOM PARA VOCÊ, MELHOR PARA O PLANETA
Em geral, as pessoas consideram apenas a compra e esquecem de todas as etapas anteriores e posteriores ao ato de comprar.
Nas últimas décadas, a oferta de crédito cresceu muito no país. O brasileiro hoje consegue recursos de maneira fácil e rápida em bancos e financeiras para suprir várias das suas necessidades cotidianas. No entanto, a maior parte da população ainda não tem uma educação financeira sólida que lhe dê segurança para lidar com essas novas possibilidades.
Com tantas facilidades para conseguir dinheiro e com a falta de informação sobre a melhor forma de utilizá-lo, percebe-se que o aumento do consumo tem trazido consigo o crescimento do grau de endividamento da população. Segundo dados da Serasa, a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 8,2% em maio, na comparação com o mês anterior. Todos saem perdendo com isso: consumidores, comerciantes e instituições financeiras. Aprender a consumir e usar o crédito de forma consciente é, portanto, essencial em um país que passa por um momento único de desenvolvimento econômico.
Consumir de forma consciente é estar atento ao impacto de cada uma das seis etapas do consumo – por que comprar, o que comprar, de quem comprar, como pagar, como usar e como descartar -, avaliando se os benefícios trazidos pela aquisição do bem ou serviço justificam os impactos financeiros, sociais e ambientais causados por ela. Em geral, as pessoas consideram apenas a compra e esquecem de todas as etapas anteriores e posteriores ao ato de comprar.
Quando observamos de forma mais ampla, percebemos primeiramente a existência de uma necessidade, depois pensamos no que vamos adquirir para supri-la e quem será o nosso fornecedor. Posteriormente à compra, utilizamos o que foi adquirido até fazemos o descarte do produto.
Ao pensar de forma mais abrangente e sistêmica, conseguimos evitar as razões que, em geral, levam ao descontrole financeiro e à insustentabilidade social e ambiental: falta de limites, baixa reflexão sobre prioridades, confusão de desejos com necessidades e privilégio somente do presente, esquecendo de considerar o futuro. Como é possível perceber, as considerações que formam a boa educação financeira são as mesmas que levam a uma boa educação para a sustentabilidade.
Fonte: www.mercadoetico.com.br
Acesso em: 04/08/2011
Material enviado por Aline Augusta de Oliveira – Voluntária Online
Nas últimas décadas, a oferta de crédito cresceu muito no país. O brasileiro hoje consegue recursos de maneira fácil e rápida em bancos e financeiras para suprir várias das suas necessidades cotidianas. No entanto, a maior parte da população ainda não tem uma educação financeira sólida que lhe dê segurança para lidar com essas novas possibilidades.
Com tantas facilidades para conseguir dinheiro e com a falta de informação sobre a melhor forma de utilizá-lo, percebe-se que o aumento do consumo tem trazido consigo o crescimento do grau de endividamento da população. Segundo dados da Serasa, a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 8,2% em maio, na comparação com o mês anterior. Todos saem perdendo com isso: consumidores, comerciantes e instituições financeiras. Aprender a consumir e usar o crédito de forma consciente é, portanto, essencial em um país que passa por um momento único de desenvolvimento econômico.
Consumir de forma consciente é estar atento ao impacto de cada uma das seis etapas do consumo – por que comprar, o que comprar, de quem comprar, como pagar, como usar e como descartar -, avaliando se os benefícios trazidos pela aquisição do bem ou serviço justificam os impactos financeiros, sociais e ambientais causados por ela. Em geral, as pessoas consideram apenas a compra e esquecem de todas as etapas anteriores e posteriores ao ato de comprar.
Quando observamos de forma mais ampla, percebemos primeiramente a existência de uma necessidade, depois pensamos no que vamos adquirir para supri-la e quem será o nosso fornecedor. Posteriormente à compra, utilizamos o que foi adquirido até fazemos o descarte do produto.
Ao pensar de forma mais abrangente e sistêmica, conseguimos evitar as razões que, em geral, levam ao descontrole financeiro e à insustentabilidade social e ambiental: falta de limites, baixa reflexão sobre prioridades, confusão de desejos com necessidades e privilégio somente do presente, esquecendo de considerar o futuro. Como é possível perceber, as considerações que formam a boa educação financeira são as mesmas que levam a uma boa educação para a sustentabilidade.
Fonte: www.mercadoetico.com.br
Acesso em: 04/08/2011
Material enviado por Aline Augusta de Oliveira – Voluntária Online
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
GOVERNO LANÇA PROGRAMA PARA INSERIR 100MIL MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
Brasília – O governo lançou hoje (11) o programa Mulheres Mil que pretende formar e inserir 100 mil mulheres no mercado de trabalho até 2014. O Mulheres Mil, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria, quer dar acesso à educação profissional a mulheres em situação de vulnerabilidade social, como mães solteiras, ou chefes de família, que não tiveram oportunidade de estudar e nem de ser inseridas no mercado formal. O programa é executado em parceria pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e pelas secretarias de Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres.
O Mulheres Mil foi implantado como projeto piloto em 2007, em parceria com universidades canadenses. Por intermédio de 13 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o projeto atendeu mil mulheres em 13 estados do Norte e Nordeste. Agora, será efetivado em todo o país e, ainda neste ano, 100 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica deverão beneficiar 10 mil mulheres com a aplicação do programa.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o programa Mulheres Mil é uma ação do ministério que pretende cumprir com o desafio proposto pelo atual governo, o da erradicação da miséria. “Todas as secretarias do Ministério da Educação estão mobilizadas com o Plano Brasil sem Miséria”.
Presente no lançamento do programa, a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, ressaltou a importância da capacitação. “O plano de enfrentamento à miséria identificou 16,2 milhões de pessoas que precisavam de um programa voltado para elas. A maioria dessas pessoas é composta por mulheres, como chefes de família, negras e aquelas em situação de maior vulnerabilidade. Então, o Mulheres Mil dará capacitação para que elas possam entrar no mercado de trabalho”.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, explicou a importância do programa. “No Plano Brasil sem Miséria, nós não queremos só levar renda para as famílias, mas também garantir inclusão produtiva e acesso a serviços públicos. O Mulheres Mil vai ser estratégico, qualificando e formando 100 mil mulheres, melhorando a condição de conhecimento e de qualificação profissional delas, para que assim, consigam ter acesso a vagas de emprego”.
Fonte:Agência Brasil 11/08/2011
O Mulheres Mil foi implantado como projeto piloto em 2007, em parceria com universidades canadenses. Por intermédio de 13 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o projeto atendeu mil mulheres em 13 estados do Norte e Nordeste. Agora, será efetivado em todo o país e, ainda neste ano, 100 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica deverão beneficiar 10 mil mulheres com a aplicação do programa.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o programa Mulheres Mil é uma ação do ministério que pretende cumprir com o desafio proposto pelo atual governo, o da erradicação da miséria. “Todas as secretarias do Ministério da Educação estão mobilizadas com o Plano Brasil sem Miséria”.
Presente no lançamento do programa, a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, ressaltou a importância da capacitação. “O plano de enfrentamento à miséria identificou 16,2 milhões de pessoas que precisavam de um programa voltado para elas. A maioria dessas pessoas é composta por mulheres, como chefes de família, negras e aquelas em situação de maior vulnerabilidade. Então, o Mulheres Mil dará capacitação para que elas possam entrar no mercado de trabalho”.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, explicou a importância do programa. “No Plano Brasil sem Miséria, nós não queremos só levar renda para as famílias, mas também garantir inclusão produtiva e acesso a serviços públicos. O Mulheres Mil vai ser estratégico, qualificando e formando 100 mil mulheres, melhorando a condição de conhecimento e de qualificação profissional delas, para que assim, consigam ter acesso a vagas de emprego”.
Também esteve presente no evento Ilda Maria Vital de Oliveira, uma das alunas formadas pelo projeto piloto do programa. “Graças ao projeto, eu tive a oportunidade de ter uma profissão e começar a trabalhar. Em 2008, quando comecei o curso, estava desempregada. Depois do curso de camareira, consegui emprego em um hotel em Fortaleza e estou lá há dois anos. O curso mudou a minha vida e a minha família”, contou Ilda.
Fonte:Agência Brasil 11/08/2011
BRASILEIROS COM ALIMENTAÇÃO INADEQUADA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu um patamar mínimo para consumo de frutas e hortaliças como forma de garantir a ingestão de nutrientes necessários para uma boa saúde. No Brasil, os brasileiros estão abaixo desses índices por conta de uma alimentação deficiente nesses itens fundamentais. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apenas 18,2% da população consome os 400 gramas por dia recomendados pela OMS. O gasto médio com esses alimentos fica em 6% da renda com frutas, verduras e legumes.
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo e causa espécie a informação de que a mesa dos brasileiros é tão deficiente desses elementos essenciais para uma vida saudável. O estudo da CNA constatou que essa realidade independe de escolaridade, classe social ou região. Todo o público pesquisado mostrou-se com pouco conhecimento dos benefícios nutricionais de uma alimentação balanceada.
Para a presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu, é preciso realizar campanhas de esclarecimento e de incentivo para que a população receba as informações sobre a importância de enriquecer o seu cardápio com frutas e legumes. Para o presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Carlos Prado, é necessário aumentar em escala a produção para que o preço dos produtos baixe para ficar acessível ao bolso de todos os segmentos populacionais, principalmente os de baixa renda.
Já está por demais assentada a conclusão de que a alimentação é fundamental como meio de garantir uma boa saúde, atuando na prevenção. Quem se alimenta bem está menos propenso a enfrentar problemas médicos de toda a ordem e a engrossar as filas de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Mudar hábitos é difícil, mas a compensação em qualidade de vida será evidente se cada família colocar frutas e hortaliças em sua cesta básica.
Fonte:Editorial do Jornal Correio do Povo 11/08/2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
ALUNOS ENTENDEM MAIS DE COMPUTADOR E INTERNET DO QUE PROFESSORES, MOSTRA PESQUISA
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas escolas ainda é desafio para boa parte dos professores. Pesquisa divulgada hoje (9) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que 64% dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de computador e internet do que eles próprios.
Diretores, coordenadores pedagógicos e professores apontam a faltam de infraestrutura adequada como um dos fatores de limitação para o uso efetivo da tecnologia no aprendizado. Entre os problemas, foram citadas a baixa velocidade de conexão de internet e o número insuficiente de computadores conectados.
A pesquisa entrevistou 1,5 mil professores e quase 5 mil alunos de 497 escolas para identificar os usos da internet na rotina do ensino público do país. Segundo o CGI.br, 100% das unidades da rede em área urbana estão equipadas com computadores e 92% têm acesso à internet. Em média, os colégios tinham 23 computadores instalados e 18 em funcionamento. Para 75% dos docentes entrevistados, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores.
Na avaliação do diretor de Formulação de Conteúdos Pedagógicos do Ministério da Educação (MEC), Sérgio Gotti, é natural que os professores aprendam com seus alunos e colegas em função da velocidade com que as tecnologias evoluem atualmente. O ministério conta com um programa de capacitação para o uso do computador que já formou mais de 300 mil profissionais, mas, segundo Gotti, é impossível que esse curso seja a única fonte de formação e atualização dos docentes.
“O professor precisa sempre estar procurando novas formas de atualização, até mesmo pela internet, mas principalmente com os seus alunos, com a nova geração”, assinala. “Quando a gente olha a questão do uso do computador, bem ou mal a gente nota que há um incremento na utilização em função do que é o aluno do século 21, que está muito mais antenado nessa questão e, de uma certa forma, induz o professor a incorporar essas tecnologias.”
Das escolas que participaram da pesquisa, 81% têm laboratório de informática, mas 14% não contam com conexão à rede. Apenas 4% das salas de aula têm computador. O local da escola em que a máquina está mais presente é na sala do diretor ou coordenador pedagógico (88%).
Para o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que coordenou os estudos, o modelo de acesso às TICs via laboratório de informática precisa ser superado para que o computador seja inserido na rotina de aprendizagem da sala de aula.
Gotti não acredita que o laboratório de informática deva ser aposentado, mas defende que novas tecnologias sejam incorporadas à sala de aula. Ele cita como exemplo o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que desde o ano passado disponibiliza uma linha de financiamento para que estados e municípios comprem a custo mais baixo laptops para serem usados individualmente pelos alunos. Segundo o diretor do MEC, cerca de 250 mil equipamentos já foram adquiridos pelas redes de ensino. O ministério já estuda a possibilidade do uso de tablets em sala de aula, mas ainda não há definição de qual seria a política adequada.
“O entendimento é que precisamos expandir essa questão da utilização do computador e o laboratório continuará existindo, porque tem outras funções e pode ser usado como biblioteca virtual, espaço de consulta para o professor, o aluno e a área administrativa. As políticas são complementares e temos que nos aproximar das tecnologias da forma mais rápida possível”, diz Gotti.
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas escolas ainda é desafio para boa parte dos professores. Pesquisa divulgada hoje (9) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que 64% dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de computador e internet do que eles próprios.
Diretores, coordenadores pedagógicos e professores apontam a faltam de infraestrutura adequada como um dos fatores de limitação para o uso efetivo da tecnologia no aprendizado. Entre os problemas, foram citadas a baixa velocidade de conexão de internet e o número insuficiente de computadores conectados.
A pesquisa entrevistou 1,5 mil professores e quase 5 mil alunos de 497 escolas para identificar os usos da internet na rotina do ensino público do país. Segundo o CGI.br, 100% das unidades da rede em área urbana estão equipadas com computadores e 92% têm acesso à internet. Em média, os colégios tinham 23 computadores instalados e 18 em funcionamento. Para 75% dos docentes entrevistados, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores.
Na avaliação do diretor de Formulação de Conteúdos Pedagógicos do Ministério da Educação (MEC), Sérgio Gotti, é natural que os professores aprendam com seus alunos e colegas em função da velocidade com que as tecnologias evoluem atualmente. O ministério conta com um programa de capacitação para o uso do computador que já formou mais de 300 mil profissionais, mas, segundo Gotti, é impossível que esse curso seja a única fonte de formação e atualização dos docentes.
“O professor precisa sempre estar procurando novas formas de atualização, até mesmo pela internet, mas principalmente com os seus alunos, com a nova geração”, assinala. “Quando a gente olha a questão do uso do computador, bem ou mal a gente nota que há um incremento na utilização em função do que é o aluno do século 21, que está muito mais antenado nessa questão e, de uma certa forma, induz o professor a incorporar essas tecnologias.”
Das escolas que participaram da pesquisa, 81% têm laboratório de informática, mas 14% não contam com conexão à rede. Apenas 4% das salas de aula têm computador. O local da escola em que a máquina está mais presente é na sala do diretor ou coordenador pedagógico (88%).
Para o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que coordenou os estudos, o modelo de acesso às TICs via laboratório de informática precisa ser superado para que o computador seja inserido na rotina de aprendizagem da sala de aula.
Gotti não acredita que o laboratório de informática deva ser aposentado, mas defende que novas tecnologias sejam incorporadas à sala de aula. Ele cita como exemplo o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que desde o ano passado disponibiliza uma linha de financiamento para que estados e municípios comprem a custo mais baixo laptops para serem usados individualmente pelos alunos. Segundo o diretor do MEC, cerca de 250 mil equipamentos já foram adquiridos pelas redes de ensino. O ministério já estuda a possibilidade do uso de tablets em sala de aula, mas ainda não há definição de qual seria a política adequada.
“O entendimento é que precisamos expandir essa questão da utilização do computador e o laboratório continuará existindo, porque tem outras funções e pode ser usado como biblioteca virtual, espaço de consulta para o professor, o aluno e a área administrativa. As políticas são complementares e temos que nos aproximar das tecnologias da forma mais rápida possível”, diz Gotti.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
IEE VASCONCELOS JARDIM COMEMORANDO COM DESFILE A CONQUISTA DO 1º LUGAR NO PREMIO MICROSOFT EDUCADORES INOVADORES BRASIL 2011
Comemoração com um desfile pela cidade com as representantes da escola, professoras Ana e Jane, no carro de bombeiros,vencedoras do Prêmio da Microsoft Inovação em Conteúdo... agora é mundial... Washington em novembro...
Fotos: Denilson Flores
sábado, 6 de agosto de 2011
IEE VASCONCELOS JARDIM CONQUISTA O 1º LUGAR NO PREMIO MICROSOFT EDUCADORES INOVADORES BRASIL 2011
A 12ª CRE tem a satisfação de divulgar que o I.E.E. Vasconcelos Jardim – General Câmara, sob a direção da professora Fátima Vânia Reis da Rosa conquista 1º lugar no Prêmio Educadores Inovadores 2011, na categoria “Inovação em Conteúdo” com o tema “Resgatando o Folclore através das TIC´s” - projeto desenvolvido pela professora Ana Paula Krumel Huzalo referente ao uso das TICs na prática pedagógica. Sobre o Prêmio: “O Prêmio Microsoft Educadores Inovadores está em sua sexta edição e reconhece os melhores projetos educacionais que fazem uso da tecnologia, desenvolvidos por educadores de escolas públicas (estaduais, municipais ou federais), particulares, Fundações, Secretarias Municipais e Estaduais de Ensino, Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs ou NRTEs) e Escolas Técnicas Públicas. O objetivo é incentivar o desenvolvimento de ações de incorporação das tecnologias em atividades que proporcionem um melhor desempenho da comunidade escolar.” Fonte: http://www.educadoresinovadores.com.br/o-que-e.asp Premiação: “Os responsáveis pelos projetos vencedores das categorias Inovação em Colaboração, Comunidade, Conteúdo, Educador Inovador – Escola Técnica e Educador Inovador – Escola Particular ganharão: • Notebook com o sistema operacional da Microsoft Windows 7 • Pacote Office 2010 • Troféu Além disso, o autor do projeto vencedor da categoria Educador Inovador será contemplado com uma capacitação do Programa Aluno Monitor para 200 alunos do 8º e 9º ano do Ensino Médio da escola.” Fonte: http://www.educadoresinovadores.com.br/premiacao.asp As educadoras Ana Paula Krumel Huzalo e Jane Dalla Lana da I.E.E. Vasconcelos Jardim participaram, no último dia 03, do II Fórum Nacional Microsoft de Educação Inovadora – São Paulo, para a escolha do vencedor. A próxima etapa será a participação da apresentação dos projetos vencedores em eventos internacionais da Microsoft, em Washington. A coordenadora pedagógica da 12ª CRE, Tania Garcia, ressalta que o I.E.E. Vasconcelos Jardim desenvolve projetos pedagógicos buscando qualificar o processo do ensinar e do aprender. O coordenador Lugon José Levandowski salienta que a conquista do prêmio é indicativo do compromisso da escola pública com qualidade social. O fruto deste trabalho amplia o conhecimento e o desenvolvimento da região e fomenta ações que perpassam os muros da escola e abrem caminhos do Rio Grande do Sul para o Brasil e o Mundo |
GENERAL CÂMARA TERÁ POLO EDUCACIONAL EAD
Na manhã de ontem, 4, foi assinado em General Câmara o protocolo de intenções entre o município e a Uniasselvi – Centro Universitário Leonardo da Vinci, para instalação de uma unidade educacional de ensino à distância na cidade.
Com a presença de autoridades e representantes da instituição de ensino, o prefeito de General Câmara, Darci Freitas, ressaltou a importância do investimento para toda a Região Carbonífera. – Hoje, iniciamos uma nova etapa para ampliar a educação no município. Estamos recebendo algo há muitos anos reivindicado pela população, - destacou o prefeito.
Conforme o pró-reitor de Ensino de Pós-Graduação à Distância, professor Carlos Fabiano Fistarol, a instituição não medirá esforços para a implantação de uma unidade da Uniasselvi no município.
– Sabemos da importância de ter um polo educacional em General Câmara e não mediremos esforços para alcançarmos esse objetivo, - afirmou Fistoral.
O professor da instituição, Carlos Moreira, explicou que a implantação dos cursos de graduação depende da aprovação do Ministério da Educação.
– A princípio, os primeiros cursos que serão oferecidos serão os profissionalizantes e os de pós-graduação. Ainda não temos prazo para iniciarmos as atividades, mas todos os cursos que são oferecidos em outros polos em todo o país, também serão ofertados aqui. Precisamos de articulação política para que isso se torne realidade, - disse.
O prédio do antigo Fórum, localizado na Praça Eurico Gaspar Dutra, foi reformado para que seja sede da Uniasselvi no município.
Sobre a UniasselviO Centro Universitário Leonardo da Vinci, mantido pela Sociedade Educacional Leonardo da Vinci, integra o Grupo Uniasselvi, maior grupo de ensino superior de Santa Catarina e um dos maiores do Brasil. Com mais de 65 mil acadêmicos e presença nas regiões do Vale do Itajaí (Uniasselvi, Fameblu e Pós-graduação ), Alto Vale (Famesul), Vale do Itapocu (Fameg) e Vale do Itajaí-Mirim (Assevim), o Grupo Uniasselvi comemorou, em 2009, os 10 anos de fundação de sua primeira unidade. Atualmente, no Ensino à Distância, o Grupo Uniasselvi já possui mais de 40 polos de apoio presencial distribuídos em 11 estados do Brasil. No Estado, são seis polos de educação, na modalidade EAD.
Fonte:Jornal Portal de Notícias,04/08/2011
Com a presença de autoridades e representantes da instituição de ensino, o prefeito de General Câmara, Darci Freitas, ressaltou a importância do investimento para toda a Região Carbonífera. – Hoje, iniciamos uma nova etapa para ampliar a educação no município. Estamos recebendo algo há muitos anos reivindicado pela população, - destacou o prefeito.
Conforme o pró-reitor de Ensino de Pós-Graduação à Distância, professor Carlos Fabiano Fistarol, a instituição não medirá esforços para a implantação de uma unidade da Uniasselvi no município.
– Sabemos da importância de ter um polo educacional em General Câmara e não mediremos esforços para alcançarmos esse objetivo, - afirmou Fistoral.
O professor da instituição, Carlos Moreira, explicou que a implantação dos cursos de graduação depende da aprovação do Ministério da Educação.
– A princípio, os primeiros cursos que serão oferecidos serão os profissionalizantes e os de pós-graduação. Ainda não temos prazo para iniciarmos as atividades, mas todos os cursos que são oferecidos em outros polos em todo o país, também serão ofertados aqui. Precisamos de articulação política para que isso se torne realidade, - disse.
O prédio do antigo Fórum, localizado na Praça Eurico Gaspar Dutra, foi reformado para que seja sede da Uniasselvi no município.
Sobre a UniasselviO Centro Universitário Leonardo da Vinci, mantido pela Sociedade Educacional Leonardo da Vinci, integra o Grupo Uniasselvi, maior grupo de ensino superior de Santa Catarina e um dos maiores do Brasil. Com mais de 65 mil acadêmicos e presença nas regiões do Vale do Itajaí (Uniasselvi, Fameblu e Pós-graduação ), Alto Vale (Famesul), Vale do Itapocu (Fameg) e Vale do Itajaí-Mirim (Assevim), o Grupo Uniasselvi comemorou, em 2009, os 10 anos de fundação de sua primeira unidade. Atualmente, no Ensino à Distância, o Grupo Uniasselvi já possui mais de 40 polos de apoio presencial distribuídos em 11 estados do Brasil. No Estado, são seis polos de educação, na modalidade EAD.
Fonte:Jornal Portal de Notícias,04/08/2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
EM REUNIÃO DA SBPC, ESTUDANTE APRESENTA PURIFICADOR DE ÁGUA GRATUITO
O estudante de engenharia elétrica da Universidade Federal de Goiás (UFG) Leonardo Lira, de 20 anos, aproveitou a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece esta semana em Goiânia, para apresentar sua invenção – um sistema para tratamento de água que não usa energia elétrica, não emite gás carbônico e retira material que pode poluir o meio ambiente.
De baixo custo, o sistema pode ser utilizado por comunidades carentes sem acesso a água potável ou saneamento básico. Com cinco tábuas de compensado revestidas de papel-alumínio, Leonardo fez uma caixa sem tampa em forma de um trapézio invertido, cujo fundo tem aproximadamente um metro quadrado e as paredes são abertas e inclinadas, para receber a luz do sol.
No interior da caixa, o estudante depositou quatro garrafas PET transparentes com capacidade para dois litros, cada, onde armazena a água para tratamento, por três a seis horas. A água chega a atingir uma temperatura de 70º C e, aquecida, elimina bactérias, vírus e substâncias que fazem mal à saúde humana.
Para testar o concentrador solar, Leonardo fez três séries de amostras de água de cinco residências que não recebem água encanada e tratada. O líquido foi pré-analisado pela Saneamento de Goiás S/A, companhia responsável pelo esgotamento sanitário no estado, que descreveu as impurezas e quantificou em tabela a ocorrência de coliformes fecais e de organismos como o rotavírus. Nos testes, após três horas no concentrador, eles foram eliminados. A água pôde ser bebida depois de esfriar naturalmente em jarra própria.
“Nosso objetivo era gastar o mínimo de energia possível sem passar por fervura, e, assim, não precisar de gás e evitar a emissão de poluentes”, comemora o futuro engenheiro.
Com informações da Agência Brasil
De baixo custo, o sistema pode ser utilizado por comunidades carentes sem acesso a água potável ou saneamento básico. Com cinco tábuas de compensado revestidas de papel-alumínio, Leonardo fez uma caixa sem tampa em forma de um trapézio invertido, cujo fundo tem aproximadamente um metro quadrado e as paredes são abertas e inclinadas, para receber a luz do sol.
No interior da caixa, o estudante depositou quatro garrafas PET transparentes com capacidade para dois litros, cada, onde armazena a água para tratamento, por três a seis horas. A água chega a atingir uma temperatura de 70º C e, aquecida, elimina bactérias, vírus e substâncias que fazem mal à saúde humana.
Para testar o concentrador solar, Leonardo fez três séries de amostras de água de cinco residências que não recebem água encanada e tratada. O líquido foi pré-analisado pela Saneamento de Goiás S/A, companhia responsável pelo esgotamento sanitário no estado, que descreveu as impurezas e quantificou em tabela a ocorrência de coliformes fecais e de organismos como o rotavírus. Nos testes, após três horas no concentrador, eles foram eliminados. A água pôde ser bebida depois de esfriar naturalmente em jarra própria.
“Nosso objetivo era gastar o mínimo de energia possível sem passar por fervura, e, assim, não precisar de gás e evitar a emissão de poluentes”, comemora o futuro engenheiro.
Com informações da Agência Brasil
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
GOVERNO INCENTIVA USO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA
Energia solar pode reduzir consumo elétrico em até 17%.
O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo. E esse padrão deve ser mantido, mesmo com o desenvolvimento econômico previsto para os próximos anos. Para isso, o Governo Federal incentiva projetos de energia solar para aquecimento da água, aproveitamento dos ventos, da biomassa e das ondas do mar.
“É importante montar estratégias de consumo energético que também contribuam para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, mantendo o crescimento econômico”, observa o secretário de Mudanças Climáticas do MMA, Eduardo Assad.
As alternativas energéticas à produção são importantes para evitar o aumento da participação das fontes fósseis de energia.
O esforço nacional é chegar em 2020 com o mesmo padrão de emissões de 2005. “Há potencial de redução do consumo de energia elétrica em até 17% nos horários de pico, com aquecimento da água do banho por energia solar. Estamos buscando esse caminho”, afirma Eduardo Assad.
Opções populares – Por meio da Portaria 238, de 21 de junho de 2009, o MMA criou um grupo de trabalho para incentivar o uso de Sistemas de Aquecimento Solar de Água, incluindo os conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida.
A meta estipulada é de 15 milhões de m² de áreas com coletores solares até 2015. Hoje são 6,24 milhões de m².
“Para tanto, as linhas de atuação são políticas públicas que incluam gestões junto a programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além do foco na criação de ‘empregos verdes’ e inovação tecnológica, por exemplo”, explica o secretário.
Já foi alcançada a primeira meta de 40 mil unidades habitacionais com os sistemas de aquecimento solar. Para a segunda fase, deve se atingir outras 260 mil. “Acho que os coletores solares para aquecimento de água são viáveis, e podem reduzir o consumo de energia elétrica, com bom resultado na conta de luz”, diz Assad. “O Minha Casa Minha Vida é um programa que está adotando a energia solar, e o Fundo Clima está apoiando. Na área de inovação tecnológica também. Sem ciência e tecnologia, o país não cresce.”
O secretário enfatiza a importância da conscientização, que é uma das soluções, aliada a fortes campanhas educativas, além da apresentação de projetos factíveis. “E a energia solar é fundamental.”
Fonte: mercadoetico.com.br
Acesso em: 28/07/2011
Material enviado por Aline Augusta de Oliveira – Voluntária Online
O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo. E esse padrão deve ser mantido, mesmo com o desenvolvimento econômico previsto para os próximos anos. Para isso, o Governo Federal incentiva projetos de energia solar para aquecimento da água, aproveitamento dos ventos, da biomassa e das ondas do mar.
“É importante montar estratégias de consumo energético que também contribuam para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, mantendo o crescimento econômico”, observa o secretário de Mudanças Climáticas do MMA, Eduardo Assad.
As alternativas energéticas à produção são importantes para evitar o aumento da participação das fontes fósseis de energia.
O esforço nacional é chegar em 2020 com o mesmo padrão de emissões de 2005. “Há potencial de redução do consumo de energia elétrica em até 17% nos horários de pico, com aquecimento da água do banho por energia solar. Estamos buscando esse caminho”, afirma Eduardo Assad.
Opções populares – Por meio da Portaria 238, de 21 de junho de 2009, o MMA criou um grupo de trabalho para incentivar o uso de Sistemas de Aquecimento Solar de Água, incluindo os conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida.
A meta estipulada é de 15 milhões de m² de áreas com coletores solares até 2015. Hoje são 6,24 milhões de m².
“Para tanto, as linhas de atuação são políticas públicas que incluam gestões junto a programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além do foco na criação de ‘empregos verdes’ e inovação tecnológica, por exemplo”, explica o secretário.
Já foi alcançada a primeira meta de 40 mil unidades habitacionais com os sistemas de aquecimento solar. Para a segunda fase, deve se atingir outras 260 mil. “Acho que os coletores solares para aquecimento de água são viáveis, e podem reduzir o consumo de energia elétrica, com bom resultado na conta de luz”, diz Assad. “O Minha Casa Minha Vida é um programa que está adotando a energia solar, e o Fundo Clima está apoiando. Na área de inovação tecnológica também. Sem ciência e tecnologia, o país não cresce.”
O secretário enfatiza a importância da conscientização, que é uma das soluções, aliada a fortes campanhas educativas, além da apresentação de projetos factíveis. “E a energia solar é fundamental.”
Fonte: mercadoetico.com.br
Acesso em: 28/07/2011
Material enviado por Aline Augusta de Oliveira – Voluntária Online
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