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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Envolvimento de agentes de saúde pode acelerar diagnóstico de câncer



O envolvimento de agentes comunitários de saúde no fluxo de atendimento ao paciente pode reduzir o tempo para o diagnóstico de câncer e aumentar a sua chance de cura. A avaliação é da oncologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC), Nise Yamaguchi, que defende a fila zero no atendimento ao câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS).

O desafio, segundo ela, é ter um sistema integrado e melhorar o fluxo da paciente ainda na atenção básica.


Nise Yamaguchi - Roberto Navarro/Alesp/Direitos Reservados
“Acontece muito, pacientes fazem mamografia, dão alteradíssimas, mas elas não voltam para pegar o exame e ninguém vai atrás. O sistema deveria acender a luz vermelha, a equipe deveria ligar, ir atrás da paciente, se já está começando a suspeita de câncer já pode entrar no sistema”, explicou. “Com a proatividade já se resolve”, ressaltou.

Fluxo de atendimento

Nesse Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção e combate ao câncer de mama, a SBC alerta que 90% dos cânceres de mama podem ser curados quando detectados em estágios iniciais. O diagnóstico precoce também permite tratamentos menos agressivos e maior possibilidade de preservação da mama.

Além da fila zero no SUS, Nise explica que é preciso também melhorar o fluxo de atendimento na saúde suplementar, de planos privados de saúde. “Falta ainda a consciência de como a paciente tem que navegar rapidamente dentro do sistema, das consultas, aos exames e tratamento”, disse, contando que já existe uma inciativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre um modelo de cuidado em oncologia.

Em 2019, o Brasil deve registrar quase 60 mil novos casos de câncer de mama, segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Trata-se do tumor mais incidente entre mulheres depois do câncer de pele não-melanoma.

Exames em 30 dias
Um projeto em tramitação no Congresso Nacional prevê que os exames relacionados ao diagnóstico de câncer sejam realizados no prazo de 30 dias, após a primeira suspeita do médico. A Lei 12.732/2012 já prevê 60 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer. Entretanto, para Nise, o cumprimento desses prazos será um desafio, já que, atualmente, esse tempo entre diagnóstico e tratamento chega a quase um ano.

FONTE:AGÊNCIA BRASIL

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Um quarto dos brasileiros sofre de hipertensão, segundo pesquisa do Ministério da Saúde


 A hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros adultos, segundo dados da pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde, divulgados hoje (26), Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Quase 60% da população com mais de 65 anos têm a doença, que é considerada crônica.
A prevalência da hipertensão cresce à medida que a população envelhece. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 5,4% são diagnosticados com a doença. A partir dos 65 anos, o percentual salta para 59,7%. A doença é mais comum entre as mulheres (25,4%) que entre os homens (19,5%).
Em 2010, a mesma pesquisa apontou que 23,3% da população adulta vivem com pressão alta. Apesar da leve queda na comparação com os dados do ano passado, o ministério considera a taxa estável.
No Distrito Federal, estima-se que haja 400 mil hipertensos. Os cardiologistas alertam para a necessidade de previnir a doença, que avança silenciosamente, sem dar sinais. A hipertensão caracteriza-se pela pressão arterial igual ou superior a 14 por 9.
O coordenador do Programa de Hipertensão do Distrito Federal, cardiologista Lucimir Henrique, lembra que a população pode, e deve, aferir a pressão regularmente e ter acesso aos primeiros tratamentos nos postos de saúde. “Grande parte da população descobre que tem a doença por acaso, quando vai ao médico. É um erro comum acreditar que, para tratar a doença, você precisa ir ao especialista [em cardiologia]. Não é assim. Quem afere a pressão é a equipe de saúde: o médico, o enfermeiro que é treinado para isso. Nós temos um protocolo em consulta pública para que o enfermeiro conduza as orientações iniciais”, disse o cardiologista àAgência Brasil.
O médico chama a atenção para os fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial. “Os mais comuns são os genéticos e o comportamental: se você costuma exagerar no sal em sua alimentação e é sedentário, as chances de desenvolver um quadro de hipertensão aumentam, além de fatores como o tabagismo, o alcoolismo e o estresse”.
Hipertenso, o aposentado Davi Pinto, 75 anos, reclama do atendimento médico dado aos hipertensos na rede pública de saúde. “O governo não dá nenhum suporte para a gente. Mal oferece os medicamentos, que sempre faltam no posto de saúde. No posto que eu vou, há mais de três meses está faltando um remédio que eu tomo para a pressão”.
Para o administrador de empresas Jermerson Serrão, de 46 anos, aos poucos, a população está começando a ter hábitos mais saudáveis. “As pessoas estão prestando mais atenção à saúde. Estão comendo coisas mais saudáveis, indo para as academias e pensando mais no amanhã. Se cuidar direitinho hoje da saúde, garante uma velhice com menos visitas aos hospitais. Eu não tenho tempo para malhar, mas faço caminhada sempre que posso”.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) coordena uma campanha de conscientização em todo o país para reduzir o consumo de sal, açúcar, frituras, temperos prontos, derivados de leite integral, carnes gordurosas e alimentos industrializados, que contribuem para agravar a hipertensão.
Agência Brasil 26/04/2012

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CARDIOLOGISTAS ALERTAM QUE A MORTE DE FUMANTES LEVAM FABRICANTES A USAREM ADITIVOS

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC, em ação conjunta com o INCA, vai centrar sua campanha no combate aos aditivos que dão sabor diferenciado ao cigarro, como menta, morango, cravo e ainda vários tipos de aromatizantes.

O motivo, segundo o cardiologista Aristóteles Alencar, do Comitê Antitabaco da SBC, é que como constantemente morrem fumantes, vítimas de câncer ou de doenças cardiovasculares causadas pelo fumo e muitos abandonam a dependência quando sentem seus efeitos nefastos, a indústria do tabaco passou a usar aditivos para conquistar novos adeptos ao fumo nas faixas mais jovens da população. “Esses jovens rejeitariam o sabor amargo do tabaco natural, por isso os fabricantes o disfarçam com sabores agradáveis”.

Tanto é assim, diz o especialista, “que do ponto de vista médico consideramos o tabagismo uma doença pediátrica, pois 90% dos atuais fumantes confessam que aderiram ao vício antes de se tornarem adultos”.

NO SITE DE CARDIOLOGIA

Toda a informação sobre o tabagismo foi colocada no Portal da SBC, www.cardiol.br, onde é possível baixar dois “gibis” que, em linguagem muito simples ensinam as crianças a evitar o cigarro, e ainda é possível saber quais as doenças e sintomas das mesmas que podem ser identificados.

 O caminho eletrônico é entrar no www.cardiol.br, clicar no ícone “Prevenção”, escolher “Campanhas de Prevenção”, e escolher “Tabagismo, em cuja página é fácil tanto fazer o ‘download’ dos gibis. Como ainda no ícone “Três Maneiras de Salvar Vidas” há detalhes sobre a “Convenção Quadro”, documento internacional assinado pelo Brasil, com base no qual se tenta agora, no Congresso Nacional, proibir o uso de aditivos nos cigarros. “Da mesma maneira que no passado já se proibiu que as fábricas de chocolate fizessem cigarros e charutos de chocolate, que induziam as crianças a fumar”, explica Alencar. Um outro ícone na base da página permite que o tabagista calcule quanto já gastou, ao longo da vida, para sustentar a dependência do fumo.

O também cardiologista Fernando Costa, diretor de Tecnologia de Informação, informa que como o Portal da SBC é o site cardiológico mais acessado do Brasil, é a mídia ideal para divulgar os males do tabaco e o risco de que as crianças passem a fumar muito mais cedo do que os pais desconfiam.

Para Aristóteles Alencar, embora o Brasil seja um dos países em número de pessoas que abandonaram o cigarro, o tabagismo continua a preocupar porque as doenças que provoca às vezes demoram 10 ou 15 anos para se manifestar. “Mesmo quando a pessoa abandona a dependência, continua sujeita ao aparecimento de efeitos negativos, enfisema, infarto e AVC durante pelo menos cinco anos”, conta o integrante do Comitê Antitabaco da SBC e completa: “esse efeito a longo prazo do cigarro é que faz com que, apesar de milhões de brasileiros terem parado de fumar nos últimos anos, ainda não se registra redução na mortalidade induzida pelo tabaco, no Brasil, que só vai começar a aparecer nas estatísticas nos anos vindouros”.

Os cardiologistas também estão preocupados com a difusão do narguilé, forma de fumar importada do Oriente, pois muitos jovens acreditam que como “a fumaça é lavada em água perfumada antes de chegar aos pulmões, o efeito nocivo é menor”. O médico esclarece primeiro, que o efeito não é abrandado, como pensam os jovens, e o risco aumenta, pelo depósito de alcatrão na piteira do narguilé e pelo fato de que, passando de boca em boca, a piteira passa a facilitar o contágio de herpes labial, doença de longa evolução e para a qual não há cura, assim como de outras doenças infecto-contagiosas.

domingo, 31 de julho de 2011

ESTUDANTE BRASILEIRO GANHA MEDALHA DE OURO EM OLIMPÍADA INTERNACIONAL DE INFORMÁTICA

Da Agência Brasil 28/07/2011
Brasília - Pela primeira vez, um estudante brasileiro conquistou medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Informática. Aluno da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, Felipe Abella Cavalcante Mendonça de Souza terminou a competição, que este ano foi na Tailândia, como terceiro colocado geral, com 598 de 600 pontos possíveis.
Mais três brasileiros conquistaram medalhas na olimpíada, todas de bronze. No total de medalhas, o Brasil superou concorrentes como a Inglaterra, França, o Canadá e a Alemanha, equipes com tradição na competição, segundo a Sociedade Brasileira de Computação (SBC).
Os estudantes brasileiros foram selecionados durante a Olimpíada Brasileira de Informática, organizada pela SBC e pelo Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A equipe do Brasil concorreu com mais de 300 estudantes, de cerca de 80 países.