sábado, 13 de agosto de 2011

CONSUMO CONSCIENTE: BOM PARA VOCÊ, MELHOR PARA O PLANETA

Em geral, as pessoas consideram apenas a compra e esquecem de todas as etapas anteriores e posteriores ao ato de comprar.

Nas últimas décadas, a oferta de crédito cresceu muito no país. O brasileiro hoje consegue recursos de maneira fácil e rápida em bancos e financeiras para suprir várias das suas necessidades cotidianas. No entanto, a maior parte da população ainda não tem uma educação financeira sólida que lhe dê segurança para lidar com essas novas possibilidades.
Com tantas facilidades para conseguir dinheiro e com a falta de informação sobre a melhor forma de utilizá-lo, percebe-se que o aumento do consumo tem trazido consigo o crescimento do grau de endividamento da população. Segundo dados da Serasa, a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 8,2% em maio, na comparação com o mês anterior. Todos saem perdendo com isso: consumidores, comerciantes e instituições financeiras. Aprender a consumir e usar o crédito de forma consciente é, portanto, essencial em um país que passa por um momento único de desenvolvimento econômico.

Consumir de forma consciente é estar atento ao impacto de cada uma das seis etapas do consumo – por que comprar, o que comprar, de quem comprar, como pagar, como usar e como descartar -, avaliando se os benefícios trazidos pela aquisição do bem ou serviço justificam os impactos financeiros, sociais e ambientais causados por ela. Em geral, as pessoas consideram apenas a compra e esquecem de todas as etapas anteriores e posteriores ao ato de comprar.

Quando observamos de forma mais ampla, percebemos primeiramente a existência de uma necessidade, depois pensamos no que vamos adquirir para supri-la e quem será o nosso fornecedor. Posteriormente à compra, utilizamos o que foi adquirido até fazemos o descarte do produto.

Ao pensar de forma mais abrangente e sistêmica, conseguimos evitar as razões que, em geral, levam ao descontrole financeiro e à insustentabilidade social e ambiental: falta de limites, baixa reflexão sobre prioridades, confusão de desejos com necessidades e privilégio somente do presente, esquecendo de considerar o futuro. Como é possível perceber, as considerações que formam a boa educação financeira são as mesmas que levam a uma boa educação para a sustentabilidade.
Fonte: www.mercadoetico.com.br
Acesso em: 04/08/2011
Material enviado por Aline Augusta de Oliveira – Voluntária Online

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