terça-feira, 26 de abril de 2011

MEDIDAS CONTRA O ANALFABETISMO

O governo federal está anunciando que vai intensificar o combate ao analfabetismo. Atualmente, o contingente de pessoas que não sabem ler nem escrever está em 14,1 milhões de pessoas, representando um percentual de 9,7 sobre o número de habitantes do país.
Um outro dado assustador é o que revela que um em cada cinco brasileiros são analfabetos funcionais. Sob essa denominação, estão aqueles que leem de forma rudimentar, têm menos de quatro anos de estudos e não conseguem escrever, valendo-se apenas da linguagem oral.
Os elementos que subsidiam as autoridades no estudo de medidas para enfrentar o analfabetismo foram colhidos pela última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada em 2010. Para Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, a redução das limitações impostas aos analfabetos irá fazer com que eles tenham mais oportunidades de qualificação profissional. Também o Bolsa-Família, principal programa estatal de distribuição de renda, será incluído no conjunto de ações a serem implementadas.
O mutirão para aumentar o segmento dos que conseguem ler e escrever faz parte de um esforço mais amplo para minorar as condições de pobreza que atingem setores marginalizados economicamente. Visando a uma situação mais favorável para as famílias, o governo está anunciando que aumentará o número de creches. Assim, as mães poderão trabalhar e contribuir para renda familiar sem desassistir os filhos.
A chaga do analfabetismo depõe contra o país, tanto internamente como externamente, arranhando sua imagem no exterior. A autonomia de cada cidadão deve ser incentivada e isso passa, necessariamente, por ele se apropriar dos benefícios da leitura e da expressão escrita.

Fonte:Jornal Correio do Povo/Editorial  26/04/2011

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