O uso de maconha antes dos 15 anos --quando o cérebro ainda está em processo de amadurecimento- prejudica a capacidade de recuperar as informações, reduzindo a memória dos usuários em até 30%.
Os danos são proporcionais à quantidade de droga usada: quanto mais se fuma, maiores são os estragos. E eles persistem mesmo se houver um período de abstinência de um mês.
Os resultados são de uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo apresentada no 7º Congresso Anual de Cérebro, Comportamento e Emoções, em Gramado (RS).
"Os usuários precoces têm resultados significativamente inferiores também em ouras áreas, como a capacidade de controlar seus impulsos", diz a neuropsicóloga Maria Alice Fontes, uma das autoras do trabalho.
Se o uso se inicia após os 15 anos, no entanto, as chances de prejuízo nessas funções diminui.
"Não é que seja o consumo da maconha fique seguro, longe disso. Mas ele se torna menos nocivo, porque o cérebro já passou dessa etapa de desenvolvimento", afirmou a pesquisadora.
O estudo foi publicado na última edição do "The British Journal of Psychiatry".
Fonte:http://www.jornalfloripa.com.br/cienciaevida/index.php?pg=not%EDcia&id=1054
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terça-feira, 28 de junho de 2011
CRAM ESTÁ COM 139 PINGUINS ATINGIDOS POR ÓLEO
Técnicos e estagiários do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico da Furg estão mobilizados no tratamento das dezenas de pinguins sujos de óleo que estão no local. Com a chegada de 91 animais no fim de semana, dos quais 57 enviados pelo Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) e 34 pela equipe do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, nesta segunda, 27, já chegava a 139 o número de pinguins em tratamento no Cram. Em torno de 10 pessoas, entre técnicos e estagiários encaminhados por universidades da região, atuam, diariamente, nas atividades de recuperação dessas aves.
Esses animais foram encontrados desidratados e desnutridos na beira da praia na região de Mostardas, de São José do Norte, Cassino e litoral norte. Para reabilitação, eles são submetidos a exames e recebem hidratação e alimentação. Também recebem banho superficial, com água morna, para retirada de fezes das penas, e são mantidos sob lâmpadas infravermelhas para secagem e aquecimento.
Assim que estiverem mais fortes, os pequenos animais serão submetidos a banho com detergente neutro para retirada do petróleo de suas plumagens. De acordo com a Furg, não há informações sobre a origem do óleo que os atingiu, mas a suspeita é de que o produto tenha sido liberado por embarcações durante operação clandestina de troca de combustível.No outono, os pinguins-de-Magalhães saem de suas colônias de reprodução, localizadas na Patagônia, e vêm para a costa do Brasil em busca de alimento. Durante o deslocamento, são afetados por manchas de óleo no mar. Além dos que foram encontrados petrolizados e vivos, também foram encontradas diversas dessas aves mortas e cobertas de óleo. O Ministério Público Federal (MPF/RS) instaurou procedimento no Núcleo do Meio Ambiente para apurar a causa destas ocorrências.
A área criminal da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul também requereu à Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH), da Polícia Federal, em Porto Alegre, a instauração de inquérito policial para apurar os crimes ambientais decorrentes das lesões e mortes de animais marinhos e outros eventuais danos ambientais decorrentes.
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 28/06/2001
domingo, 26 de junho de 2011
MPF/RS INVESTIGA APARECIMENTO DE PINGUINS MORTOS NA COSTA GAÚCHA
O Ministério Público Federal (MPF/RS) instaurou procedimento no Núcleo do Meio Ambiente para apurar a causa do aparecimento de dezenas de pinguins e um leão marinho mortos na costa marítima do Rio Grande do Sul, cobertos por material que aparentemente se trata de óleo ou petróleo. O MPF observa ainda que as informações iniciais dão conta, também, que um número ainda indeterminado de aves contaminadas apareceu com vida na região e algumas morreram quando estavam sendo tratadas.
Os animais, resgatados por biólogos, estão no Ceclimar, em Tramandaí, e no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), na Furg, em Rio Grande. O Núcleo Ambiental da Procuradoria da República requisitou com urgência informações a todos os órgãos envolvidos, como Capitania dos Portos, Ibama, Batalhão Ambiental da Brigada Militar, além da ONG Sea Shepherd, que realiza trabalho voluntário relacionado à preservação da vida marinha.
Também está em contato direto com os órgãos ambientais competentes e outros órgãos, com vistas à ampla apuração dos fatos, considerando como prioridade a verificação da causa e dos responsáveis pelos danos ambientais, além da urgência na recuperação e tratamento dos animais.
Paralelamente, a área criminal da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul requereu à Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph), da Polícia Federal, em Porto Alegre, a instauração de Inquérito Policial para apurar os crimes ambientais decorrentes das lesões e mortes de animais marinhos e outros eventuais danos ambientais decorrentes
Fonte:Jornal Agora 26/06/2011
Os animais, resgatados por biólogos, estão no Ceclimar, em Tramandaí, e no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), na Furg, em Rio Grande. O Núcleo Ambiental da Procuradoria da República requisitou com urgência informações a todos os órgãos envolvidos, como Capitania dos Portos, Ibama, Batalhão Ambiental da Brigada Militar, além da ONG Sea Shepherd, que realiza trabalho voluntário relacionado à preservação da vida marinha.
Também está em contato direto com os órgãos ambientais competentes e outros órgãos, com vistas à ampla apuração dos fatos, considerando como prioridade a verificação da causa e dos responsáveis pelos danos ambientais, além da urgência na recuperação e tratamento dos animais.
Paralelamente, a área criminal da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul requereu à Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph), da Polícia Federal, em Porto Alegre, a instauração de Inquérito Policial para apurar os crimes ambientais decorrentes das lesões e mortes de animais marinhos e outros eventuais danos ambientais decorrentes
Fonte:Jornal Agora 26/06/2011
sábado, 25 de junho de 2011
MENINOS E DESTINOS
'...Por trás de cada acidente não apenas números estatísticos, mas vidas que deveriam seguir normalmente seu curso...'
Deputado estadual Miki Breier (PSB) - Acidentes de trânsito são rotina. Contabilizam-se os mortos e comparamos os dados com os anos anteriores. Campanhas de conscientização e aumento de fiscalização não têm sido suficientes para estancar a chacina nas estradas.
Como coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro da Assembleia tenho procurado refletir sobre o tema e ajudar a prevenir o que se costuma chamar de “acidente”. Integramos o lançamento do Comitê Estadual de Mobilização pela Segurança no Trânsito e o projeto da ONU intitulado Década do Trânsito, com o estabelecimento de diretrizes até o ano de 2020, visando diminuir a violência.
Recentemente, dois fatos, entre tantos, me chamaram a atenção e me fizeram pensar sobre o que nos espera nas estradas. Voltávamos de um roteiro via RST-287, já nas proximidades do município de Taquari, onde havia um acidente recém-ocorrido, o que exigiu que esperássemos.
Descemos para ver se alguém precisava de ajuda e sofremos um baque ao nos depararmos com um menino com um pouco mais de 1 ano de idade desfalecido sobre o asfalto. Ele perdeu a vida exatamente na véspera do Dia das Mães. Todos que estavam no carro percorreram o restante do trajeto em absoluto silêncio, escondendo as lágrimas.
O outro desastre aconteceu em Belo Horizonte, na madrugada de 15 de abril. Um menino, também com 1 ano de idade, era retirado das ferragens de um veículo que capotou e levou à morte um casal. O responsável do Corpo de Bombeiros disse que ele só sobreviveu porque a mãe envolveu-o em um abraço na hora do acidente.
Dois meninos de idade semelhante, dois destinos absolutamente diferentes. Por trás de cada acidente não apenas números estatísticos, mas vidas que deveriam seguir normalmente seu curso.
Conforme dados do comitê, que é chefiado pelo vice-governador Beto Grill, no ano passado, 1.723 pessoas morreram ainda no local onde houve o acidente. O número resulta em uma média de 4,9 mortes ao dia. Se somadas as pessoas que faleceram posteriormente, o total vai para 2.240 vítimas, e a média para mais de seis pessoas por dia. Em 2011, a média está em 3,6 óbitos/dia
Fonte:Jornal Informativo do Vale 25/06/2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
CHEGAM AO CRAM MAIS 26 PINGUINS SUJOS DE ÓLEO
Maioria dos "pacientes" são jovens
O Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), do Museu Oceanográfico da Furg, recebeu hoje, 22, mais 26 pinguins-de-magalhães sujos de óleo. Destes, 24 foram recolhidos da beira da praia na região de Mostardas por técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que atuam na Lagoa do Peixe. Técnicos do Cram foram buscá-los de barco hoje à tarde em São José do Norte, até onde os animais foram levados por servidores do ICMBio. A equipe do Parque entregou 25, mas um deles estava muito fraco e morreu no trajeto entre São José do Norte e Rio Grande. Além destes, outros dois pinguins foram entregues no Cram, ontem, por um casal que os trouxe do Litoral Norte.
Somando estes 26 com os 20 que já se encontravam no Cram, no final da tarde o Centro estava com 46 aves atingidas por petróleo no mar. Na terça-feira, havia 21, porém uma delas morreu. Dos novos "pacientes", a maioria é juvenil. Apenas quatro são adultos. Todos estão desidratados e subnutridos, sendo que cinco estão em situação mais delicada.
Nesta quarta, os animais recém-chegados receberiam apenas hidratação via oral. A partir de amanhã, 23, receberão o tratamento aplicado aos outros - exames, banho superficial para retirada de fezes das penas, hidratação e alimentação. Assim como os demais, quando estiverem mais fortes, eles serão submetidos a banho com sabonete neutro para a retirada do óleo de suas plumagens.
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 23/06/2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
ROTARY CLUB GENERAL CÂMARA ENTREGA DEZ CADEIRAS DE RODAS A APAE
Na dia 10, o Rotary Club General Câmara realizou a entrega de dez cadeiras de rodas à APAE de General Câmara, obtidas por meio de um projeto de subsídios feito com clubes e distritos do Estados Unidos, por intermédio da Fundação Rotária do Rotary Internacional. Após liberações da Receita Federal e ANVISA, o Distrito 4680 (Porto Alegre) do Rotary Internacional recebeu 550 cadeiras de rodas, que deveriam ser distribuídas para entidades previamente indicadas pelos clubes componentes do Distrito.
O Rotary Club General Câmara, que pediu 15 cadeiras, teve o pedido parcialmente atendido, recebendo dez cadeiras que foram entregues à Apae local e já estão sendo utilizadas.
Por decisão das duas entidades, as cadeiras de rodas que eventualmente não estiverem em uso por alunos da Apae poderão ser emprestadas temporariamente às pessoas necessitadas da comunidade camarense, desde que seja encaminha do um pedido à Apae e ao Rotary.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 21/06/2011
O Rotary Club General Câmara, que pediu 15 cadeiras, teve o pedido parcialmente atendido, recebendo dez cadeiras que foram entregues à Apae local e já estão sendo utilizadas.
Por decisão das duas entidades, as cadeiras de rodas que eventualmente não estiverem em uso por alunos da Apae poderão ser emprestadas temporariamente às pessoas necessitadas da comunidade camarense, desde que seja encaminha do um pedido à Apae e ao Rotary.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 21/06/2011
A 7ª OBMEP ENTREGA MEDALHAS NO RIO
Cerca de 500 estudantes do país foram premiados ontem, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ), com medalhas de ouro da 7 Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Na solenidade, a presidente Dilma Rousseff entregou a distinção aos alunos. Acompanhada pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia (MCT), Aloizio Mercadante, ela ressaltou o papel da Educação para o crescimento econômico e social do Brasil. Nessa edição, participaram 19,6 milhões de estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, de 44,7 mil escolas públicas do país.
Alvino Alves Sant''Ana, um dos quatro coordenadores da Obmep/Região RS, acompanhou os 28 alunos gaúchos, medalhistas de ouro, que embarcaram da Capital. Detalhes: site http://www.obmep.org.br/.
Fonte:Jornal Correio do Povo 22/06/2011
Alvino Alves Sant''Ana, um dos quatro coordenadores da Obmep/Região RS, acompanhou os 28 alunos gaúchos, medalhistas de ouro, que embarcaram da Capital. Detalhes: site http://www.obmep.org.br/.
Fonte:Jornal Correio do Povo 22/06/2011
CRAM RECEBE 19 PINGUINS SUJOS DE ÓLEO
A equipe do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), do Museu Oceanográfico da Furg, está mobilizada no tratamento de 19 pinguins de Magalhães sujos de óleo. Os pequenos animais, todos juvenis, foram encontrados na beira da praia na região de Mostardas e levados para o Cram por técnicos da Lagoa do Peixe a partir da última sexta-feira. Eles chegaram ao centro desidratados e subnutridos.
No outono, os pinguins de Magalhães saem de suas colônias de reprodução, localizadas na Patagônia argentina e chilena, e vêm para a costa do Brasil em busca de alimentação. Ao serem atingidos por manchas de óleo no mar, saem da água porque o óleo prejudica a impermeabilização de suas plumagens e e eles passam a sentir frio. Conforme Rodolfo Pinho da Silva, como essas aves se hidratam através da alimentação, saindo do mar elas não se alimentam e por isso ficam desidratadas e subnutridas.
No Cram, são submetidos a exames, hidratadas e alimentadas. Assim que estiverem mais fortes, passarão por banho com detergente neutro para a retirada do óleo. O veterinário Rodolfo Pinho da Silva, do Cram, acredita que em uma semana eles já poderão ser lavados. Esses animais ficarão no Centro de Recuperação até estarem em condições de serem reintroduzidos no mar.
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 22/06/2011
No outono, os pinguins de Magalhães saem de suas colônias de reprodução, localizadas na Patagônia argentina e chilena, e vêm para a costa do Brasil em busca de alimentação. Ao serem atingidos por manchas de óleo no mar, saem da água porque o óleo prejudica a impermeabilização de suas plumagens e e eles passam a sentir frio. Conforme Rodolfo Pinho da Silva, como essas aves se hidratam através da alimentação, saindo do mar elas não se alimentam e por isso ficam desidratadas e subnutridas.
No Cram, são submetidos a exames, hidratadas e alimentadas. Assim que estiverem mais fortes, passarão por banho com detergente neutro para a retirada do óleo. O veterinário Rodolfo Pinho da Silva, do Cram, acredita que em uma semana eles já poderão ser lavados. Esses animais ficarão no Centro de Recuperação até estarem em condições de serem reintroduzidos no mar.
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 22/06/2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
COM QUASE 3 MIL EMENDAS, PNE DEVE FICAR PARA 2012
O projeto de lei que criará o novo Plano Nacional de Educação (PNE), enviado ao Congresso Nacional no fim de 2010, recebeu 2.919 emendas parlamentares na comissão especial que analisa a matéria na Câmara. O documento irá estabelecer 20 metas educacionais que o país precisa cumprir até o fim da década. O relator da matéria, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), tinha previsão de terminar o relatório em agosto, mas, diante do número recorde de emendas, o texto deve ser concluído em setembro.
Depois da apresentação do relatório, abre-se novo prazo para apresentação de emendas. O presidente da comissão especial, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), prevê que a tramitação do plano na Câmara seja concluída até novembro, quando o texto será encaminhado ao Senado. Apesar de boa parte das emendas serem repetidas, a comissão discute com o centro de informática da Casa a criação de um software que seja capaz de classificá-las por tema para facilitar a análise por parte do relator. Gastão defende que não deve haver pressa para aprovar o novo PNE, apesar de o plano anterior ter perdido sua validade em dezembro de 2010 e o prazo de implantação do próximo ter começado neste ano.
“Todos os movimentos sociais queriam que o plano fosse aprovado o mais rápido possível, mas essa pressão até já diminuiu um pouco. É um plano que vai mexer com toda a estrutura da educação brasileira, não dá para fazer dessa forma. Temos os problemas de financiamento, por exemplo, que o próprio ministro não conseguiu dizer claramente qual será a solução”, explica Gastão.
A meta de número 20 do plano é uma das mais polêmicas: ela prevê que o país amplie para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) o percentual de investimento público em educação – hoje esse patamar é em torno de 5%. Boa parte das emendas querem alterar a meta para 10%, atendendo a uma reivindicação das entidades da área.
Para a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, a questão do PIB é uma “ficção”: não adianta determinar o aumento dos investimentos se o plano não indicar quais serão as novas fontes de recurso. “A participação é tão grande [da apresentação de emendas], mas me preocupo se de fato a gente vai ter um documento com as características de um plano nacional, que não pode entrar no detalhe e querer determinar políticas para estados e municípios, ele precisa ser mais macro”, afirma.
Ela avalia que o debate é importante e que todas as emendas precisam ser avaliadas, mas defende que o próximo PNE precisa ser factível para que não se repita o que ocorreu no plano anterior, quando a maioria das metas foi descumprida.
“Eu adoraria ter metas com 100% das crianças aprendendo e 100% das crianças na creche, é claro. Mas temos que entender que há um caminho para chegar lá. O plano precisa ser ao mesmo tempo ambicioso e factível”, acredita.
Seguindo para o Senado em novembro, o PNE passará por uma nova rodada de discussões em um ano de eleições municipais. “O PSDB, que é oposição, é muito ativo no Senado, especialmente nos temas de educação. Também temos que conciliar os anseios dos planos com os dos governadores e no Senado há muitos ex-governadores. Ninguém aprova um documento com tanta complexidade em um prazo curto”, avalia Gastão.
Fonte:Agência Brasil 20/05/2011
Depois da apresentação do relatório, abre-se novo prazo para apresentação de emendas. O presidente da comissão especial, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), prevê que a tramitação do plano na Câmara seja concluída até novembro, quando o texto será encaminhado ao Senado. Apesar de boa parte das emendas serem repetidas, a comissão discute com o centro de informática da Casa a criação de um software que seja capaz de classificá-las por tema para facilitar a análise por parte do relator. Gastão defende que não deve haver pressa para aprovar o novo PNE, apesar de o plano anterior ter perdido sua validade em dezembro de 2010 e o prazo de implantação do próximo ter começado neste ano.
“Todos os movimentos sociais queriam que o plano fosse aprovado o mais rápido possível, mas essa pressão até já diminuiu um pouco. É um plano que vai mexer com toda a estrutura da educação brasileira, não dá para fazer dessa forma. Temos os problemas de financiamento, por exemplo, que o próprio ministro não conseguiu dizer claramente qual será a solução”, explica Gastão.
A meta de número 20 do plano é uma das mais polêmicas: ela prevê que o país amplie para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) o percentual de investimento público em educação – hoje esse patamar é em torno de 5%. Boa parte das emendas querem alterar a meta para 10%, atendendo a uma reivindicação das entidades da área.
Para a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, a questão do PIB é uma “ficção”: não adianta determinar o aumento dos investimentos se o plano não indicar quais serão as novas fontes de recurso. “A participação é tão grande [da apresentação de emendas], mas me preocupo se de fato a gente vai ter um documento com as características de um plano nacional, que não pode entrar no detalhe e querer determinar políticas para estados e municípios, ele precisa ser mais macro”, afirma.
Ela avalia que o debate é importante e que todas as emendas precisam ser avaliadas, mas defende que o próximo PNE precisa ser factível para que não se repita o que ocorreu no plano anterior, quando a maioria das metas foi descumprida.
“Eu adoraria ter metas com 100% das crianças aprendendo e 100% das crianças na creche, é claro. Mas temos que entender que há um caminho para chegar lá. O plano precisa ser ao mesmo tempo ambicioso e factível”, acredita.
Seguindo para o Senado em novembro, o PNE passará por uma nova rodada de discussões em um ano de eleições municipais. “O PSDB, que é oposição, é muito ativo no Senado, especialmente nos temas de educação. Também temos que conciliar os anseios dos planos com os dos governadores e no Senado há muitos ex-governadores. Ninguém aprova um documento com tanta complexidade em um prazo curto”, avalia Gastão.
Fonte:Agência Brasil 20/05/2011
domingo, 19 de junho de 2011
UM SILENCIOSO GENOCÍDIO
Está em curso um genocídio de novo tipo: tolerado, ignorado, paulatino e consentido. É ato de uma nova cepa porque, ao contrário do que a definição tradicional prevê, ocorre diária, vagarosa e insidiosamente, diante dos olhos de toda a sociedade. Por força das suas ocorrências rarefeitas é facilmente ignorado, quando não somente tolerado. Genocídio, sim, porque não há palavra mais adequada para designar a tragédia que atinge os nossos motociclistas.
Esse genocídio tem como agente matador uma hidra de muitas cabeças afigurando-se inimputável: o Estado, paquidérmico e lerdo; a sociedade, nele representada, sempre pronta para culpar a vítima; as lacunas do processo educacional e, dentre vários outros agentes, os próprios motociclistas – em sua expressiva maioria empenhada em sua atividade laboral – e esquecendo-se, com ingenuidade cúmplice, de reivindicar condições dignas para o exercício de seus afazeres.
Uma breve análise do panorama nacional – tristemente reverberado nas cidades de grande e médio porte – talvez seja a melhor maneira de ilustrar a violência que ceifa tantas vidas. Em 2010, as mortes de motociclistas aumentaram no Brasil 11,7% em relação ao ano anterior e não se pode dizer que isso seja decorrente do aumento da frota, que cresceu, no mesmo período, apenas 7,2%. Mas não é só. Em âmbito nacional, o último levantamento concluído e divulgado remete a 2008, quando os acidentes com motocicletas tiraram a vida de 37.801 pessoas, segundo dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Datasus/IBGE.
Os dados estarrecem. Atônito com as estatísticas que insistem em piorar, apresentei no dia 7 de junho, em Brasília, o Projeto de Lei 1.517/2011. Por meio desse instrumento legal fica determinada a circulação de motociclistas, motonetas e ciclomotores em faixas exclusivas (laterais) ou no mesmo espaço destinado aos automóveis nas ruas e avenidas das cidades brasileiras.
Defendo a aprovação desse projeto porque considero imperativa a criação de mecanismos eficazes para garantir a segurança no trânsito dos motociclistas, os quais, pelos dados apresentados e pela fragilidade natural do veículo, são mais suscetíveis a acidentes fatais.
Como consequência, ampliam-se a cada ano os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com as vítimas desses infautos que, como já demonstrado, têm procedimentos hospitalares mais onerosos que os demais e apresentam maior taxa de mortalidade. Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), em recente reunião colegiada, deliberou apoiar esse novo projeto de lei.
Vale ressaltar que cabe ao Estado e à sociedade, por meio de seus representantes políticos, a aprovação e adoção corajosa de um conjunto de dispositivos legais (como os que proponho) que efetivamente disciplinem esse trânsito. Aos entes federados – União, estados e municípios – cabe educar os cidadãos para o trânsito, punir infrações e construir, de forma participativa, motofaixas funcionais e adequadas, entendendo o ônus decorrente como um preço a se pagar pela civilidade.
Por fim, aos motociclistas cabe a responsabilidade de entender e aceitar mudanças em nome de um futuro melhor para todos.
Newton Lima/Deputado federal (PT-SP), doutor em Engenharia pela USP
Fonte:Jornal Gazeta do Sul 16/06/2011
Esse genocídio tem como agente matador uma hidra de muitas cabeças afigurando-se inimputável: o Estado, paquidérmico e lerdo; a sociedade, nele representada, sempre pronta para culpar a vítima; as lacunas do processo educacional e, dentre vários outros agentes, os próprios motociclistas – em sua expressiva maioria empenhada em sua atividade laboral – e esquecendo-se, com ingenuidade cúmplice, de reivindicar condições dignas para o exercício de seus afazeres.
Uma breve análise do panorama nacional – tristemente reverberado nas cidades de grande e médio porte – talvez seja a melhor maneira de ilustrar a violência que ceifa tantas vidas. Em 2010, as mortes de motociclistas aumentaram no Brasil 11,7% em relação ao ano anterior e não se pode dizer que isso seja decorrente do aumento da frota, que cresceu, no mesmo período, apenas 7,2%. Mas não é só. Em âmbito nacional, o último levantamento concluído e divulgado remete a 2008, quando os acidentes com motocicletas tiraram a vida de 37.801 pessoas, segundo dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Datasus/IBGE.
Os dados estarrecem. Atônito com as estatísticas que insistem em piorar, apresentei no dia 7 de junho, em Brasília, o Projeto de Lei 1.517/2011. Por meio desse instrumento legal fica determinada a circulação de motociclistas, motonetas e ciclomotores em faixas exclusivas (laterais) ou no mesmo espaço destinado aos automóveis nas ruas e avenidas das cidades brasileiras.
Defendo a aprovação desse projeto porque considero imperativa a criação de mecanismos eficazes para garantir a segurança no trânsito dos motociclistas, os quais, pelos dados apresentados e pela fragilidade natural do veículo, são mais suscetíveis a acidentes fatais.
Como consequência, ampliam-se a cada ano os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com as vítimas desses infautos que, como já demonstrado, têm procedimentos hospitalares mais onerosos que os demais e apresentam maior taxa de mortalidade. Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), em recente reunião colegiada, deliberou apoiar esse novo projeto de lei.
Vale ressaltar que cabe ao Estado e à sociedade, por meio de seus representantes políticos, a aprovação e adoção corajosa de um conjunto de dispositivos legais (como os que proponho) que efetivamente disciplinem esse trânsito. Aos entes federados – União, estados e municípios – cabe educar os cidadãos para o trânsito, punir infrações e construir, de forma participativa, motofaixas funcionais e adequadas, entendendo o ônus decorrente como um preço a se pagar pela civilidade.
Por fim, aos motociclistas cabe a responsabilidade de entender e aceitar mudanças em nome de um futuro melhor para todos.
Newton Lima/Deputado federal (PT-SP), doutor em Engenharia pela USP
Fonte:Jornal Gazeta do Sul 16/06/2011
A VIDA NÃO PERMITE VACILOS
Atitudes impensadas têm alto preço. Reações impulsivas podem custar uma fortuna. Um vacilo pode ceifar uma vida. É, não se pode negar, a vida nos cobra na mesma moeda, ou seja, a pena é reflexiva e tem o mesmo valor do delito. Por isso, sabiamente se fala que “aqui se faz, aqui se paga”. Como os adágios populares são construídos com base na experiência e essa dificilmente se engana, é importante estarmos atentos a eles. Ignorando o sábio conselho popular citado acima, algumas pessoas conseguem transformar uma simples briga de trânsito em motivo para um crime. E, nesse caso específico, a intolerância em parceria com o porte de arma de fogo pode ser fatal.
Ultimamente tem sido frequente nos noticiários casos de violência por motivos banais. Uma buzinada, uma ultrapassagem, um farol alto no retrovisor, são atitudes suficientes para despertar a ira de algumas pessoas e justificar respostas extremamente violentas. Paralelo às provocações ainda é necessário ter-se todo o cuidado com o estado de humor dos outros. Afinal, é de conhecimento de todos que o ser humano em desequilíbrio emocional é capaz de qualquer coisa.
Por isso é sábio evitar as confusões independentes do elemento motivador. São nestes momentos de vacilo que geralmente acontecem as piores reações humanas, onde a ausência momentânea da razão cede espaço para as reações impulsivas, fruto das emoções.
Todo esse discurso, na realidade, serve para entender o fato midiático desta semana que foi a prisão do ex-jogador Edmundo, condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, pelos homicídios culposos de três pessoas e, ainda, pelas lesões corporais de outras três em um acidente de carro na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995. O caso do ex-jogador é um exemplo claro de que a vida não permite vacilos, não pactua com excessos, e a justiça pode ir além dos tribunais humanos.
Sérgio Peixoto Mendes/Filósofo
sergio_tell@ig.com.br
Fonte:Jornal Gazeta do Sul 17/06/2011
Ultimamente tem sido frequente nos noticiários casos de violência por motivos banais. Uma buzinada, uma ultrapassagem, um farol alto no retrovisor, são atitudes suficientes para despertar a ira de algumas pessoas e justificar respostas extremamente violentas. Paralelo às provocações ainda é necessário ter-se todo o cuidado com o estado de humor dos outros. Afinal, é de conhecimento de todos que o ser humano em desequilíbrio emocional é capaz de qualquer coisa.
Por isso é sábio evitar as confusões independentes do elemento motivador. São nestes momentos de vacilo que geralmente acontecem as piores reações humanas, onde a ausência momentânea da razão cede espaço para as reações impulsivas, fruto das emoções.
Todo esse discurso, na realidade, serve para entender o fato midiático desta semana que foi a prisão do ex-jogador Edmundo, condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, pelos homicídios culposos de três pessoas e, ainda, pelas lesões corporais de outras três em um acidente de carro na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995. O caso do ex-jogador é um exemplo claro de que a vida não permite vacilos, não pactua com excessos, e a justiça pode ir além dos tribunais humanos.
Sérgio Peixoto Mendes/Filósofo
sergio_tell@ig.com.br
Fonte:Jornal Gazeta do Sul 17/06/2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
SACO DE LIXO DE JORNAL
Aprenda a fazer um origami para lixeira de resíduos secos. A sugestão é de Dayse Ticon do Grupo Professores Solidários.
Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado.
Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo.
Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.
Vire a dobradura “de barriga para baixo”, escondendo a aba que você acabou de dobrar
Fonte: hortaemapartamento.blogspot.com
Pesquisado por Claudine Abbud Giacomitti Budel – Voluntário Online.
Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado.
Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo.
Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.
Vire a dobradura “de barriga para baixo”, escondendo a aba que você acabou de dobrar
Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda, e você terá a seguinte figura:
Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.
Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.
Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:
Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!
É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo!
Pode parecer complicado vendo as fotos e lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo a passo e você vai ver que depois de fazer um ou dois você pega o jeito e a coisa fica muito muito simples. Daí é só deixar vários preparados depois de ler o jornal de domingo!
Fonte: hortaemapartamento.blogspot.com
Pesquisado por Claudine Abbud Giacomitti Budel – Voluntário Online.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
INICIADA A OBRA DE RECUPERAÇÃO DO TELAMENTO NA ESEC/TAIM
A empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para fazer a recuperação do telamento e dos "mata-burros" na BR-471, no trecho que atravessa a Estação Ecológica do Taim (Esec/Taim), deu início à obra nesta semana. A mobilização para execução do serviço começou na semana passada, com a instalação do canteiro de obras na localidade da Capilha, próxima à unidade de conservação, e os trabalhos para a recuperação do telamento se iniciaram na última segunda-feira.
Desde hoje, 14, a obra está em execução com duas frentes de serviço. Uma à margem direita da rodovia, no sentido de quem vai para Santa Vitória do Palmar, na altura do quilômetro 546, onde o telamento precisa ser recuperado. Neste ponto, trabalhadores estão fazendo a marcação e abertura da vala para implantação das muretas de concreto nas quais as telas serão fixadas. A segunda, no canteiro da SBS Engenharia e Construção Ltda, responsável pelo serviço, consiste na confecção das muretas pré-moldadas, que depois serão colocadas na margem da rodovia para receber as telas. Cada peça tem dois metros de comprimento, 60 centímetros de altura e quatro centímetros de espessura.
Os serviços contratados, que incluem ainda a construção de 12 porteiras de madeira, serão realizados em um trecho de 15,64 quilômetros, sendo que a recuperação do telamento se dará em 10,2 quilômetros deste espaço. A instalação de telas em parte das margens da rodovia foi feita para evitar que animais da unidade de conservação, como as capivaras, atravessassem a pista e fossem atropelados. No entanto, o telamento implantado no lado oeste da estrada foi danificado por uma enchente em 2002. E desde então, aumentou o número de animais mortos na rodovia, principalmente de capivaras.
A recuperação da cerca de tela vinha sendo aguardada há nove anos e compete ao Dnit como medida mitigadora do impacto causado pela rodovia à Estação Ecológica. O Departamento vai investir R$ 1.411.737,92 na obra. Os rolos de tela necessários para o conserto foram doados pela empresa Gerdau. A obra se inicia pela reposição das telas. Depois serão consertados os mata-burros e feitas as porteiras.
O chefe da Esec/Taim, Henrique Horn Ilha, está contente com o início da execução da obra. "É um grande alívio poder dar uma resposta ao clamor público. É um serviço de interesse da comunidade, que quer a proteção dos animais, e também dos usuários da rodovia, pois muitos acidentes ocorrem pela presença de bichos na pista", ressaltou Ilha
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 15/06/2011
Desde hoje, 14, a obra está em execução com duas frentes de serviço. Uma à margem direita da rodovia, no sentido de quem vai para Santa Vitória do Palmar, na altura do quilômetro 546, onde o telamento precisa ser recuperado. Neste ponto, trabalhadores estão fazendo a marcação e abertura da vala para implantação das muretas de concreto nas quais as telas serão fixadas. A segunda, no canteiro da SBS Engenharia e Construção Ltda, responsável pelo serviço, consiste na confecção das muretas pré-moldadas, que depois serão colocadas na margem da rodovia para receber as telas. Cada peça tem dois metros de comprimento, 60 centímetros de altura e quatro centímetros de espessura.
Os serviços contratados, que incluem ainda a construção de 12 porteiras de madeira, serão realizados em um trecho de 15,64 quilômetros, sendo que a recuperação do telamento se dará em 10,2 quilômetros deste espaço. A instalação de telas em parte das margens da rodovia foi feita para evitar que animais da unidade de conservação, como as capivaras, atravessassem a pista e fossem atropelados. No entanto, o telamento implantado no lado oeste da estrada foi danificado por uma enchente em 2002. E desde então, aumentou o número de animais mortos na rodovia, principalmente de capivaras.
A recuperação da cerca de tela vinha sendo aguardada há nove anos e compete ao Dnit como medida mitigadora do impacto causado pela rodovia à Estação Ecológica. O Departamento vai investir R$ 1.411.737,92 na obra. Os rolos de tela necessários para o conserto foram doados pela empresa Gerdau. A obra se inicia pela reposição das telas. Depois serão consertados os mata-burros e feitas as porteiras.
O chefe da Esec/Taim, Henrique Horn Ilha, está contente com o início da execução da obra. "É um grande alívio poder dar uma resposta ao clamor público. É um serviço de interesse da comunidade, que quer a proteção dos animais, e também dos usuários da rodovia, pois muitos acidentes ocorrem pela presença de bichos na pista", ressaltou Ilha
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 15/06/2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
ESCOLA FAZ AQUECEDOR COM GARRAFA PET
O projeto de construção de aquecedores solares com garrafas PET, apresentado pelo inventor catarinense José Alcino Alano, na Escola Municipal Morro da Cruz, na Capital, será ampliado para outras instituições da rede de Ensino. A coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria Municipal da Educação (Smed), Rosa Maris Rosado, revelou que deverão ser contempladas, pelo menos, 30 escolas.
Na Escola Morro da Cruz, sob a coordenação do professor Luís Oscar Corrêa, um grupo de 15 alunos muito empenhados está construindo um aquecedor solar com 400 garrafas PET. O experimento será usado no prédio do Jardim de Infância e deverá ficar pronto até o final deste mês. "Vamos fazer um modelo menor, para levar em outras escolas da cidade", explicou Luís Oscar.
Segundo o professor, a próxima meta é estabelecer parcerias para a obtenção de mais garrafas e caixas de leite para a fabricação de outros aparelhos. "Vamos fazer uma gincana ecológica para aumentar o estoque. Alunos, professores e comunidade já se mostraram engajados", disse.
Fonte:Jornal Correio do Povo 14/06/2011
Na Escola Morro da Cruz, sob a coordenação do professor Luís Oscar Corrêa, um grupo de 15 alunos muito empenhados está construindo um aquecedor solar com 400 garrafas PET. O experimento será usado no prédio do Jardim de Infância e deverá ficar pronto até o final deste mês. "Vamos fazer um modelo menor, para levar em outras escolas da cidade", explicou Luís Oscar.
Segundo o professor, a próxima meta é estabelecer parcerias para a obtenção de mais garrafas e caixas de leite para a fabricação de outros aparelhos. "Vamos fazer uma gincana ecológica para aumentar o estoque. Alunos, professores e comunidade já se mostraram engajados", disse.
Fonte:Jornal Correio do Povo 14/06/2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
SOBRE O NOVO CÓDIGO FLORESTAL
O Código Florestal aprovado na Câmara merece algumas ponderações, sobretudo em função do contexto histórico contemporâneo. Exige uma reflexão sóbria, profunda e responsável. Já se foi o tempo em que ambientalistas eram aqueles sujeitos excêntricos que, abraçados em largas copas de árvores, defendiam a natureza contra toda espécie de crescimento econômico e impacto ambiental. Personagens interessantes e em alguma medida proféticos, alguns defendiam a natureza com a mesma extravagância que advogavam seu "legítimo" direito de consumir - ou fumar - algumas plantas heterodoxas.
Atualmente esta perspectiva em relação ao ambiente está superada, e o debate mais qualificado e pertinente acerca da questão ambiental trata de modos de equacionar a intervenção humana na natureza através de princípios como a ética do cuidado, de mecanismos produtivos como a agroecologia e de manejo como a engenharia ambiental. Em suma, várias áreas profissionais vêm, cada uma a seu modo e a partir de seus referenciais, buscar mitigar a exploração dos recursos naturais tendo em vista construir condições para a continuidade da vida humana na Terra. Condições de sustentabilidade. As chamadas são direito ambiental, educação ambiental, engenharia ambiental, agroecologia, desenvolvimento sustentável etc.
Em jogo, a vida humana. A ciência já comprovou que as alterações climáticas decorrem da ação humana, e o relatório da ONU de 2007 é cabal neste sentido. Nos últimos anos, as sociedades urbanas/industriais/consumistas da pós-modernidade colocaram em xeque sua própria existência. Diga-se de passagem, se é correto afirmar que é um problema de todos, é inegável que algumas ações afetam sobremaneira o ambiente, devendo receber especial atenção de leis e do Estado. Não tenho dúvidas que o poder de destruição ambiental de uma grande empresa de curtimento de couro é maior que o de um indivíduo que descuida de seu lixo doméstico. Claro que deve fazê-lo, mas as responsabilidades da empresa em relação ao ambiente são obviamente de outra monta.
É nesse compasso que o Código Florestal foi aprovado na Câmara dos Deputados. E o que se aprovou foi a anistia aos desmatadores do Pantanal e da Floresta Amazônica e a regularização de propriedades fundiárias que extrapolaram sua produtividade pelo uso das reservas de preservação permanente. Tiro no pé. Os deputados federais perdem o trem da história e, ao invés de constituir-se em referência na proteção ambiental, apostar na produção de tecnologias para exploração e induzir com emergência pesquisas para o desenvolvimento sustentável, preferem abraçar projeto com dias contados. Os resultados estão aí: últimos meses, desmatamento da Amazônia. E nessa semana, estouro de champanha entre deputados.
Marcelo de Faria Correa Andreatta
professor de História Contemporânea da URI
Fonte:Jornal Correio do Povo 13/06/2011
Atualmente esta perspectiva em relação ao ambiente está superada, e o debate mais qualificado e pertinente acerca da questão ambiental trata de modos de equacionar a intervenção humana na natureza através de princípios como a ética do cuidado, de mecanismos produtivos como a agroecologia e de manejo como a engenharia ambiental. Em suma, várias áreas profissionais vêm, cada uma a seu modo e a partir de seus referenciais, buscar mitigar a exploração dos recursos naturais tendo em vista construir condições para a continuidade da vida humana na Terra. Condições de sustentabilidade. As chamadas são direito ambiental, educação ambiental, engenharia ambiental, agroecologia, desenvolvimento sustentável etc.
Em jogo, a vida humana. A ciência já comprovou que as alterações climáticas decorrem da ação humana, e o relatório da ONU de 2007 é cabal neste sentido. Nos últimos anos, as sociedades urbanas/industriais/consumistas da pós-modernidade colocaram em xeque sua própria existência. Diga-se de passagem, se é correto afirmar que é um problema de todos, é inegável que algumas ações afetam sobremaneira o ambiente, devendo receber especial atenção de leis e do Estado. Não tenho dúvidas que o poder de destruição ambiental de uma grande empresa de curtimento de couro é maior que o de um indivíduo que descuida de seu lixo doméstico. Claro que deve fazê-lo, mas as responsabilidades da empresa em relação ao ambiente são obviamente de outra monta.
É nesse compasso que o Código Florestal foi aprovado na Câmara dos Deputados. E o que se aprovou foi a anistia aos desmatadores do Pantanal e da Floresta Amazônica e a regularização de propriedades fundiárias que extrapolaram sua produtividade pelo uso das reservas de preservação permanente. Tiro no pé. Os deputados federais perdem o trem da história e, ao invés de constituir-se em referência na proteção ambiental, apostar na produção de tecnologias para exploração e induzir com emergência pesquisas para o desenvolvimento sustentável, preferem abraçar projeto com dias contados. Os resultados estão aí: últimos meses, desmatamento da Amazônia. E nessa semana, estouro de champanha entre deputados.
Marcelo de Faria Correa Andreatta
professor de História Contemporânea da URI
Fonte:Jornal Correio do Povo 13/06/2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
CÍNTIA LEVA NOVA FAIXA AO MUNÍCIPIO
Após representar o Brasil no concurso Miss América Latina Del Mundo, na República Dominicana, Cíntia Regert voltou a Passo do Sobrado na segunda-feira. Ela conquistou o terceiro lugar na competição internacional. A festa pela chegada da musa de 21 anos contou com desfile em carro aberto pelas principais ruas do município.Ela foi abraçada por amigos, familiares e autoridades, que estavam à sua espera na Praça da Emancipação.
Durante os 15 dias em que esteve em Punta Cana, Cíntia visitou escolas, fez gravações e ensaios. Segundo ela, a principal dificuldade foi o idioma espanhol, exigido pela organização do evento. Cíntia classifica a experiência como mágica. “Aprendi sobre os países representados no concurso, pude conhecer as diferenças culturais e mostrar um pouco do Brasil”, ressalta.
A final da competição, disputada no sábado, teve a participação de 30 candidatas de países da América Latina e EUA. A edição 2011 teve como vencedora a representante do Equador, seguida pela Venezuela. A passo-sobradense ficou em terceiro. Quanto ao futuro, a musa pretende retomar o curso de Psicologia e não mais participar de concursos de miss.
Fonte:Jornal Gazeta do sul 08/06/2011
Durante os 15 dias em que esteve em Punta Cana, Cíntia visitou escolas, fez gravações e ensaios. Segundo ela, a principal dificuldade foi o idioma espanhol, exigido pela organização do evento. Cíntia classifica a experiência como mágica. “Aprendi sobre os países representados no concurso, pude conhecer as diferenças culturais e mostrar um pouco do Brasil”, ressalta.
A final da competição, disputada no sábado, teve a participação de 30 candidatas de países da América Latina e EUA. A edição 2011 teve como vencedora a representante do Equador, seguida pela Venezuela. A passo-sobradense ficou em terceiro. Quanto ao futuro, a musa pretende retomar o curso de Psicologia e não mais participar de concursos de miss.
Fonte:Jornal Gazeta do sul 08/06/2011
CRAM LIBERA OITO ANIMAIS MARINHOS JÁ REABILITADOS
A beira da praia do Cassino hoje foi espaço, mais uma vez, para uma ação em prol do meio ambiente. Técnicos do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), do Museu Oceanográfico da Furg, liberaram, à tarde, a oito quilômetros do monumento à Iemanjá, em direção ao navio encalhado, seis tartarugas, um filhote de lobo-marinho e uma ave oceânica - uma pardela-preta. Todos animais tratados no Cram e já reabilitados.
Das seis tartarugas marinhas reintroduzidas no mar, cinco são da espécie verde e uma da cabeçuda. As primeiras, são animais que chegaram ao centro na segunda quinzena de maio debilitados devido à ingestão de lixo. A cabeçuda, um animal subadulto pesando hoje 54 quilos, apresentava fraturas no casco, provavelmente por choque com alguma embarcação. Conforme o veterinário Rodolfo Pinho da Silva, do Cram, esta última teve o casco reconstituído.
Das 32 tartarugas que se encontravam no centro de recuperação na quinta-feira da semana passada, estas são as primeiras com tratamento concluído e recuperadas. Outras sete morreram. Dezenove continuam em tratamento e em processo de recuperação. O filhote de lobo-marinho, com idade entre seis e oito meses, estava há aproximadamente um mês no Cram, onde chegou com ferimento em uma nadadeira e magro.
A pardela-preta, uma ave oceânica das ilhas subantárticas que usa a costa do Rio Grande do Sul para alimentar-se, estava internada no Cram por ter sido encontrada desidratada e debilitada. Para a recondução ao mar, a equipe técnica colocou os animais em caixas apropriadas e os transportou até a beira da praia do Cassino. Lá, primeiro levou para a água as tartarugas verdes. Enquanto isso, a cabeçuda, já fora da caixa, começou a deslocar-se em direção ao mar. Ela andou parte do caminho sozinha, com toda sua lentidão. Depois, os técnicos a pegaram e a carregaram para a água, agilizando o acesso ao seu habitat.
Tão logo foi liberada, a pardela-preta saiu voando sobre o mar. Já o filhote de lobo-marinho foi para a água e ficou um bom tempo brincando na parte rasa, mostrando-se satisfeito com o retorno ao seu ambiente. O veterinário Pedro Bruno, também do Cram, disse que a liberação é a parte mais gratificante do trabalho no Cram, ou seja, "ver, depois de um tempo em tratamento, os animais recuperados e de volta à natureza".
Fonte:Jornal Agora 10/11/2011
Das seis tartarugas marinhas reintroduzidas no mar, cinco são da espécie verde e uma da cabeçuda. As primeiras, são animais que chegaram ao centro na segunda quinzena de maio debilitados devido à ingestão de lixo. A cabeçuda, um animal subadulto pesando hoje 54 quilos, apresentava fraturas no casco, provavelmente por choque com alguma embarcação. Conforme o veterinário Rodolfo Pinho da Silva, do Cram, esta última teve o casco reconstituído.
Das 32 tartarugas que se encontravam no centro de recuperação na quinta-feira da semana passada, estas são as primeiras com tratamento concluído e recuperadas. Outras sete morreram. Dezenove continuam em tratamento e em processo de recuperação. O filhote de lobo-marinho, com idade entre seis e oito meses, estava há aproximadamente um mês no Cram, onde chegou com ferimento em uma nadadeira e magro.
A pardela-preta, uma ave oceânica das ilhas subantárticas que usa a costa do Rio Grande do Sul para alimentar-se, estava internada no Cram por ter sido encontrada desidratada e debilitada. Para a recondução ao mar, a equipe técnica colocou os animais em caixas apropriadas e os transportou até a beira da praia do Cassino. Lá, primeiro levou para a água as tartarugas verdes. Enquanto isso, a cabeçuda, já fora da caixa, começou a deslocar-se em direção ao mar. Ela andou parte do caminho sozinha, com toda sua lentidão. Depois, os técnicos a pegaram e a carregaram para a água, agilizando o acesso ao seu habitat.
Tão logo foi liberada, a pardela-preta saiu voando sobre o mar. Já o filhote de lobo-marinho foi para a água e ficou um bom tempo brincando na parte rasa, mostrando-se satisfeito com o retorno ao seu ambiente. O veterinário Pedro Bruno, também do Cram, disse que a liberação é a parte mais gratificante do trabalho no Cram, ou seja, "ver, depois de um tempo em tratamento, os animais recuperados e de volta à natureza".
Antes de serem reconduzidos ao mar, as tartarugas foram anilhadas e o lobo-marinho recebeu um brinco, objetos com a identificação e dados da passagem desses animais pelo Cram, para, caso sejam novamente encontrados, possibilitar aos técnicos ampliar os conhecimentos sobre as características e deslocamentos deles.
Filhote de lobo-marinho retorna ao seu habitat
Tartaruga-cabeçuda teve seu casco reconstituido
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.brFonte:Jornal Agora 10/11/2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
AÇÃO AMBIENTAL DA BM ATRAI ESCOLARES
Cerca de 200 crianças da Escola Estadual de Ensino Fundamental Álvaro Alberto da Matta e Silva, da Vila Cruzeiro, na zona Sul de Porto Alegre, participaram ontem da 4 edição do projeto Aldeia Ambiental, promovido pelo Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM), em parceria com a Braskem e o DMLU.
A ação, que vai até 12/6, integra a Semana do Meio Ambiente. A ideia foi estender o projeto a periferias onde foram detectados problemas socioambientais.
A professora Márcia Alves, responsável pela 5 série, considerou importante a iniciativa, porque poderá ser estendida para a sala de aula. Além da exposição de animais empalhados, os alunos assistiram a um teatro de fantoches, no ônibus do DMLU, sobre a preservação ambiental, e um vídeo sobre a questão do lixo. Além disso, assistiram à palestra interativa do soldado Alberto Soares, do CABM.
Fonte:Jornal Correio do Povo 09/06/2011
A ação, que vai até 12/6, integra a Semana do Meio Ambiente. A ideia foi estender o projeto a periferias onde foram detectados problemas socioambientais.
A professora Márcia Alves, responsável pela 5 série, considerou importante a iniciativa, porque poderá ser estendida para a sala de aula. Além da exposição de animais empalhados, os alunos assistiram a um teatro de fantoches, no ônibus do DMLU, sobre a preservação ambiental, e um vídeo sobre a questão do lixo. Além disso, assistiram à palestra interativa do soldado Alberto Soares, do CABM.
Fonte:Jornal Correio do Povo 09/06/2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
BELEZA INTERIOR: A CHAVE DA MOSQUITA
É a beata quem abre e fecha a imensa porta azul de seis metros da Igreja de Santo Amaro, em General Câmara
Em busca de histórias surpreendentes e personagens marcantes, a série Beleza Interior vai percorrer uma cidade diferente do Rio Grande do Sul todos os sábados de 2011. Na edição de hoje, saiba quem é a responsável por cuidar, em General Câmara, de uma das mais antigas e belas igrejas do Estado
Adivinha quem tem a chave da terceira mais antiga igreja do Rio Grande do Sul? O padre? O bispo? O prefeito?
Não, a beata!
É ela que abre e fecha a imensa porta azul de seis metros da Igreja de Santo Amaro, em General Câmara, cidade de 9 mil habitantes, a 75 quilômetros da Capital. Para facilitar o controle, mora numa casa verde na esquina, ao lado da construção religiosa de 1787.
Elenita Terezinha de Souza Vianna, 61 anos, conhecida como Mosquita pela magreza de osso e hiperatividade, é a responsável há 21 anos pela belíssima igreja açoriana, que fica às margens do Rio Jacuí.
É ela que chama o sacerdote Fábio Lúcio Santos para a missa às 18h no domingo, que varre e encera as tábuas da sacristia, escova a pia batismal, prepara a mesa da hóstia e do vinho, lava a roupa e a toalha das cerimônias, puxa os cantos da celebração, toca o sino, corta a grama do pátio, fiscaliza goteiras, expulsa morcegos e demônios do assoalho e resolve problemas hidráulicos.
Sua vida é orar. Muda de ambiente conforme o estado de espírito. O ambiente muda seu estado de espírito. Quando fica chateada, reza na varanda. Magoada, senta no sofá da sala. Muito sofrida, desfia as orações sem sair da cama.
— O sofrimento vai me tirando espaço. Dor é quando o divino me põe de castigo no quarto.
Por um triz não renunciou a fé, e não cerrou as cortinas de seu aposento para sempre: quando seu marido morreu em 1994. A viuvez de Edílio Vianna fez sua esperança escurecer. Foram casados 26 anos, gerando quatro filhos (Solângela, 43 anos, Élida, 41, Alexandra, 39, e Lissandro, 31) e seis netos.
— Nunca briguei com ele. Foi meu marido, pai e avô. O luto durou nove meses, uma gestação ao contrário. O luto acabou, não a tristeza. Casei cedo, casei menina com 16 anos, casei na Igreja Santo Amaro em 1966, cuidar dela é ainda uma forma de cuidar do meu marido — desabafa.
Disposta a não ceder ao ceticismo, dentro de sua residência, está armada de cinco terços, duas flâmulas de Santo Amaro e São Jerônimo e três estatuetas de Nossa Senhora Aparecida, São Jorge e Santo Amaro.
— Decoro qualquer estante como se fosse um altar — confidencia.
Mosquita experimenta a autoridade de um diácono de saias. Ensinou catequese, encaminhou corpo, abençoou morto, passa a tarde dando conselho amoroso para o bairro.
— Eu mesmo erro, me penitencio e me absolvo. Sou um pronto-socorro espiritual, enfermeira da alma.
Mas quem espera uma beata ranzinza e repressora, de véu preto e verruga no meio do rosto, encalhada e invejosa, pode tirar o cavalo da chuva. Ela gosta de falar bobagem para facilitar a confissão. Não sofre de moralismo de calcinha (como ela diz), mostra-se generosa com as falhas dos amigos, tampouco esconde o que tem de ruim para parecer boa.
Órfã, com instrução até a 5ª série, aceita o que o destino oferece e não pede mais do que pode viver.
— Converso muito comigo. Rezar é reclamar para mim. Na hora de acender as velas, eu me xingo pelo hábito de guardar fósforo usado na caixinha de novos. Quem se xinga logo começa a rir.
Com os olhos espertos e uma loquacidade interminável, prefere economizar Deus a gastá-lo em longas leituras. É uma chocólatra dos evangelhos.
— Bíblia é como chocolate, leio um pedacinho por dia, senão tenho que fazer regime.
A chave é com ela, e só com ela, os vizinhos já decoraram o caminho da fé.
— Minha casa é de barro e pedra, sem cimento, tijolo por tijolo encaixado.
Elenita faz uma pausa e se dá conta:
— Igual à Igreja de Santo Amaro.
Homem e Deus são feitos do mesmo material. A Palavra.
Amém.
Fabrício Carpinejar
carpinejar@terra.com.br
Fonte:Jornal Zero Hora 04/06/2011
Em busca de histórias surpreendentes e personagens marcantes, a série Beleza Interior vai percorrer uma cidade diferente do Rio Grande do Sul todos os sábados de 2011. Na edição de hoje, saiba quem é a responsável por cuidar, em General Câmara, de uma das mais antigas e belas igrejas do Estado
Adivinha quem tem a chave da terceira mais antiga igreja do Rio Grande do Sul? O padre? O bispo? O prefeito?
Não, a beata!
É ela que abre e fecha a imensa porta azul de seis metros da Igreja de Santo Amaro, em General Câmara, cidade de 9 mil habitantes, a 75 quilômetros da Capital. Para facilitar o controle, mora numa casa verde na esquina, ao lado da construção religiosa de 1787.
Elenita Terezinha de Souza Vianna, 61 anos, conhecida como Mosquita pela magreza de osso e hiperatividade, é a responsável há 21 anos pela belíssima igreja açoriana, que fica às margens do Rio Jacuí.
É ela que chama o sacerdote Fábio Lúcio Santos para a missa às 18h no domingo, que varre e encera as tábuas da sacristia, escova a pia batismal, prepara a mesa da hóstia e do vinho, lava a roupa e a toalha das cerimônias, puxa os cantos da celebração, toca o sino, corta a grama do pátio, fiscaliza goteiras, expulsa morcegos e demônios do assoalho e resolve problemas hidráulicos.
Sua vida é orar. Muda de ambiente conforme o estado de espírito. O ambiente muda seu estado de espírito. Quando fica chateada, reza na varanda. Magoada, senta no sofá da sala. Muito sofrida, desfia as orações sem sair da cama.
— O sofrimento vai me tirando espaço. Dor é quando o divino me põe de castigo no quarto.
Por um triz não renunciou a fé, e não cerrou as cortinas de seu aposento para sempre: quando seu marido morreu em 1994. A viuvez de Edílio Vianna fez sua esperança escurecer. Foram casados 26 anos, gerando quatro filhos (Solângela, 43 anos, Élida, 41, Alexandra, 39, e Lissandro, 31) e seis netos.
— Nunca briguei com ele. Foi meu marido, pai e avô. O luto durou nove meses, uma gestação ao contrário. O luto acabou, não a tristeza. Casei cedo, casei menina com 16 anos, casei na Igreja Santo Amaro em 1966, cuidar dela é ainda uma forma de cuidar do meu marido — desabafa.
Disposta a não ceder ao ceticismo, dentro de sua residência, está armada de cinco terços, duas flâmulas de Santo Amaro e São Jerônimo e três estatuetas de Nossa Senhora Aparecida, São Jorge e Santo Amaro.
— Decoro qualquer estante como se fosse um altar — confidencia.
Mosquita experimenta a autoridade de um diácono de saias. Ensinou catequese, encaminhou corpo, abençoou morto, passa a tarde dando conselho amoroso para o bairro.
— Eu mesmo erro, me penitencio e me absolvo. Sou um pronto-socorro espiritual, enfermeira da alma.
Mas quem espera uma beata ranzinza e repressora, de véu preto e verruga no meio do rosto, encalhada e invejosa, pode tirar o cavalo da chuva. Ela gosta de falar bobagem para facilitar a confissão. Não sofre de moralismo de calcinha (como ela diz), mostra-se generosa com as falhas dos amigos, tampouco esconde o que tem de ruim para parecer boa.
Órfã, com instrução até a 5ª série, aceita o que o destino oferece e não pede mais do que pode viver.
— Converso muito comigo. Rezar é reclamar para mim. Na hora de acender as velas, eu me xingo pelo hábito de guardar fósforo usado na caixinha de novos. Quem se xinga logo começa a rir.
Com os olhos espertos e uma loquacidade interminável, prefere economizar Deus a gastá-lo em longas leituras. É uma chocólatra dos evangelhos.
— Bíblia é como chocolate, leio um pedacinho por dia, senão tenho que fazer regime.
A chave é com ela, e só com ela, os vizinhos já decoraram o caminho da fé.
— Minha casa é de barro e pedra, sem cimento, tijolo por tijolo encaixado.
Elenita faz uma pausa e se dá conta:
— Igual à Igreja de Santo Amaro.
Homem e Deus são feitos do mesmo material. A Palavra.
Amém.
Fabrício Carpinejar
carpinejar@terra.com.br
Fonte:Jornal Zero Hora 04/06/2011
PRIMEIRA ESCOLA ECOLÓGICA DO PAÍS
Alunos da rede pública, beneficiados pela iniciativa, afirmam que estão “num padrão acima” das escolas particulares.
É na zona oeste da cidade do Rio que foi instalada a primeira escola verde do país. Resultado de uma parceria público-privada, está localizada no bairro de Santa Cruz, que possui um dos IDHs mais baixo da capital: 0,742. Quanto mais perto de 1, mais desenvolvida é a região – na Gávea, bairro nobre da zona sul carioca, o índice é 0,970.
Novidade que chama a atenção dos moradores, o Colégio Estadual Erich Walter Heine conta com painéis solares, reaproveitamento da água da chuva, iluminação natural e, claro, área para reciclagem. Embora aberta há apenas três meses, a escola já dá frutos: tem gente levando para casa o que aprendeu na sala de aula. “Meu pai montou um sistema de captação da água da chuva lá em casa”, conta o estudante Hebert Elias Sanches, de 17 anos. “Usamos para lavar a roupa, limpar o quintal e sanitários. A conta d’água está mais barata”, afirma.
Na escola, além de lições de sustentabilidade, o ensino é profissionalizante. Alunos de 14 a 17 anos recebem aulas técnicas de administração. Em meio a ensinamentos de logística e afins, também chama atenção dos estudantes o “telhado verde”, que pode ser visitado pela comunidade escolar. E, no futuro, também por moradores, já que a direção faz planos de abrir as portas do colégio nos finais de semana. Funciona assim: plantas espalhadas pela cobertura ajudam a reter a água da chuva, reduzir o calor e, de quebra, neutralizar as emissões de carbono.
Painéis solares aquecem a água do vestiário, mas a economia de energia também é garantida por lâmpadas LED e sensores de presença que desligam automaticamente luzes e aparelhos de ar-condicionado na ausência de pessoas no local.
O gerente de projetos da Secretaria Estadual de Educação, Sérgio Menezes, afirma que existem apenas 120 escolas como essa no mundo, sendo 118 delas nos Estados Unidos. Na escola carioca, a água da chuva é captada e armazenada para depois ser usada nos sanitários, jardins e na lavagem dos pisos. “A redução de água potável chega a 50%”, diz William Nogueira, gerente de relações institucionais da siderúrgica ThyssenKrupp CSA, que patrocinou a iniciativa, com R$ 11 milhões. “Todas as madeiras utilizadas na construção são certificadas. Além disso, os vidros das janelas filtram os raios solares, o que proporciona conforto térmico e economia de energia. É preciso ressaltar que o conceito da acessibilidade está por toda a escola, para facilitar a rotina dos portadores de necessidades especiais”, destaca Nogueira.
Por e-mail, a arquiteta responsável pelo projeto, Maria José Gerolimich, da Arktos Arquitetura Sustentável, explica que a escola foi construída em forma de cata-vento, de maneira que o ar circule por todo o espaço.
O teto, que favorece a iluminação natural, conta com áreas abertas que fazem com que o ar quente suba e se dissipe como em uma chaminé.
“Muitos desses conceitos eu conhecia apenas na teoria. Agora, virou prática mesmo. E estou adorando, porque dá para ver os resultados”, comemora a estudante Natália Duarte da Silva Serra, de 14 anos.
Fonte: ultimosegundo.ig.com
Acesso em: 30 de maio de 2011
Pesquisado por Grazielle Elaine – Voluntária Online
Fonte:http://blog.voluntariosonline.org.br/
É na zona oeste da cidade do Rio que foi instalada a primeira escola verde do país. Resultado de uma parceria público-privada, está localizada no bairro de Santa Cruz, que possui um dos IDHs mais baixo da capital: 0,742. Quanto mais perto de 1, mais desenvolvida é a região – na Gávea, bairro nobre da zona sul carioca, o índice é 0,970.
Novidade que chama a atenção dos moradores, o Colégio Estadual Erich Walter Heine conta com painéis solares, reaproveitamento da água da chuva, iluminação natural e, claro, área para reciclagem. Embora aberta há apenas três meses, a escola já dá frutos: tem gente levando para casa o que aprendeu na sala de aula. “Meu pai montou um sistema de captação da água da chuva lá em casa”, conta o estudante Hebert Elias Sanches, de 17 anos. “Usamos para lavar a roupa, limpar o quintal e sanitários. A conta d’água está mais barata”, afirma.
Na escola, além de lições de sustentabilidade, o ensino é profissionalizante. Alunos de 14 a 17 anos recebem aulas técnicas de administração. Em meio a ensinamentos de logística e afins, também chama atenção dos estudantes o “telhado verde”, que pode ser visitado pela comunidade escolar. E, no futuro, também por moradores, já que a direção faz planos de abrir as portas do colégio nos finais de semana. Funciona assim: plantas espalhadas pela cobertura ajudam a reter a água da chuva, reduzir o calor e, de quebra, neutralizar as emissões de carbono.
Painéis solares aquecem a água do vestiário, mas a economia de energia também é garantida por lâmpadas LED e sensores de presença que desligam automaticamente luzes e aparelhos de ar-condicionado na ausência de pessoas no local.
O gerente de projetos da Secretaria Estadual de Educação, Sérgio Menezes, afirma que existem apenas 120 escolas como essa no mundo, sendo 118 delas nos Estados Unidos. Na escola carioca, a água da chuva é captada e armazenada para depois ser usada nos sanitários, jardins e na lavagem dos pisos. “A redução de água potável chega a 50%”, diz William Nogueira, gerente de relações institucionais da siderúrgica ThyssenKrupp CSA, que patrocinou a iniciativa, com R$ 11 milhões. “Todas as madeiras utilizadas na construção são certificadas. Além disso, os vidros das janelas filtram os raios solares, o que proporciona conforto térmico e economia de energia. É preciso ressaltar que o conceito da acessibilidade está por toda a escola, para facilitar a rotina dos portadores de necessidades especiais”, destaca Nogueira.
Por e-mail, a arquiteta responsável pelo projeto, Maria José Gerolimich, da Arktos Arquitetura Sustentável, explica que a escola foi construída em forma de cata-vento, de maneira que o ar circule por todo o espaço.
O teto, que favorece a iluminação natural, conta com áreas abertas que fazem com que o ar quente suba e se dissipe como em uma chaminé.
“Muitos desses conceitos eu conhecia apenas na teoria. Agora, virou prática mesmo. E estou adorando, porque dá para ver os resultados”, comemora a estudante Natália Duarte da Silva Serra, de 14 anos.
Fonte: ultimosegundo.ig.com
Acesso em: 30 de maio de 2011
Pesquisado por Grazielle Elaine – Voluntária Online
Fonte:http://blog.voluntariosonline.org.br/
terça-feira, 7 de junho de 2011
ORGANIZAÇÃO AMBIENTAL TEM SEDE DERRUBADA EM PORTO ALEGRE
Em plena vigência da Semana Mundial do Meio Ambiente, uma das entidades mais representativas de atuação nesta área, de Porto Alegre, sofre um dos maiores golpes de sua existência. A sede da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), localizada na esquina das avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Praia de Belas, foi destruída na tarde de segunda-feira. A demolição foi feita por funcionários da empresa Peruzzato e Kindermann, que informaram que no local seriam construídas uma pizzaria e uma floricultura.
O prédio da Agapan foi totalmente destruído. O material que restou da demolição foi colocado em caminhões e levado pela empresa. A situação levou ao local membros da organização, que espalharam e-mails denunciando a questão. A secretária-geral da Agapan, Eliara Manfredi, disse que a ONG tem concessão da prefeitura da Capital para utilizar o espaço, concedida há mais de 10 anos pela prefeitura. Essa autorização, segundo ela, tem vigência de 20 anos. Ela disse que há cerca de cinco anos os voluntários se reuniam lá semanalmente para discutir questões do meio ambiente.
Eliara contou, ainda, que a sede estava sendo adaptada para uma construção auto-sustentável e já tinha, inclusive, um telhado ecológico. A secretária lamentou que todo o trabalho da organização tenha sido destruído junto com o prédio.
O titular da Smic, Valter Nagelstein, disse que foi alertado da situação no fim da tarde, e disse que a determinação para demolição da sede da Agapan não partiu da Secretaria. Nagelstein toma nesta terça-feira providências para identificar de onde surgiu a ordem de derrubada. A diretoria da Agapan registrou ocorrência na Polícia Civil.
Fonte:Jornal Correio do Povo 07/06/2011
O prédio da Agapan foi totalmente destruído. O material que restou da demolição foi colocado em caminhões e levado pela empresa. A situação levou ao local membros da organização, que espalharam e-mails denunciando a questão. A secretária-geral da Agapan, Eliara Manfredi, disse que a ONG tem concessão da prefeitura da Capital para utilizar o espaço, concedida há mais de 10 anos pela prefeitura. Essa autorização, segundo ela, tem vigência de 20 anos. Ela disse que há cerca de cinco anos os voluntários se reuniam lá semanalmente para discutir questões do meio ambiente.
Eliara contou, ainda, que a sede estava sendo adaptada para uma construção auto-sustentável e já tinha, inclusive, um telhado ecológico. A secretária lamentou que todo o trabalho da organização tenha sido destruído junto com o prédio.
O titular da Smic, Valter Nagelstein, disse que foi alertado da situação no fim da tarde, e disse que a determinação para demolição da sede da Agapan não partiu da Secretaria. Nagelstein toma nesta terça-feira providências para identificar de onde surgiu a ordem de derrubada. A diretoria da Agapan registrou ocorrência na Polícia Civil.
Fonte:Jornal Correio do Povo 07/06/2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA
Papel
A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de floresta (1 tonelada evita o corte de 30 ou mais árvores);
A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 mil litros de água e 1mil a 2.500 KW/h de energia;
A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera;
O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.
Metais
A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kg de cal;
Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água;
Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de aterros sanitários;
Vale lembrar que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!
Vidro
O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contrário do papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;
O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.
Plásticos
Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;
A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias;
100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.
Fonte: WWF do Brasil
A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de floresta (1 tonelada evita o corte de 30 ou mais árvores);
A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 mil litros de água e 1mil a 2.500 KW/h de energia;
A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera;
O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.
Metais
A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kg de cal;
Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água;
Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de aterros sanitários;
Vale lembrar que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!
Vidro
O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contrário do papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;
O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.
Plásticos
Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;
A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias;
100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.
Fonte: WWF do Brasil
domingo, 5 de junho de 2011
DIA PARA PENSAR NO FUTURO DO MUNDO
Muito se fala em conservação da natureza, aquecimento global, falta de água, poluição do ar e dos rios, tragédias ambientais e desmatamentos, especialmente no Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste domingo, 5 de junho. Em várias partes do mundo, a data serve para que organizações civis ou governamentais alertem a população que o futuro do meio ambiente representa, também, o futuro da vida. No país e no Estado, a programação da próxima semana conta com congressos, seminários, simpósios, ações educativas de preservação. Atividades essas que serão disseminadas para toda a população refletir sobre o futuro do planeta e as ações mínimas que cada cidadão pode fazer para não comprometer o meio ambiente.
Estudo divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta, por exemplo, que o Brasil tem desmatamento contínuo e prejudicial em seu território, com destaque para as regiões de Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, apontadas como as que mais desmataram. Só a Mata Atlântica perdeu uma área maior que 30 mil campos de futebol, o equivalente a um desflorestamentos de 31.195 hectares, ou seja, 311,95Km em apenas dois anos, entre 2008 e 2010. Para Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, os dados servem como um alerta para o estabelecimento de políticas públicas que incentivem a conservação e a restauração do bioma. "Dependemos dos recursos naturais e dos serviços ambientais da Mata Atlântica que são essenciais para a sobrevivência dos 112 milhões de habitantes no domínio do Bioma", declarou. Mas a devastação não atinge apenas esse bioma, está disseminada pelo território brasileiro e também gaúcho, em diferente regiões. Assim como outros meios de degradação da natureza.
Diante do cenário de alerta, o Sub-Secretário-Geral para Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU), Sha Zukang, chamou atenção do mundo para as consequências do consumo e da produção insustentáveis, e insistiu que os Estados-membros da ONU chegassem a um acordo para promover o uso mais eficiente e seguro dos recursos do planeta. Segundo a ONU é preciso mudar os padrões de produção e consumo, para que a economia continue seguindo caminhos sustentáveis e para que os desafios globais sejam, como as mudanças climáticas, a escassez de água e outros recursos e a degradação ambiental, sejam superados.
A falta de água é outro problema que se agrava e precisa ser combatido. A própria ONU alerta que se as formas de extração dos recursos hídricos não forem revistos, o abastecimento afetará dois terços da humanidade. Hoje um quinto da humanidade já não tem acesso a água potável e o estoque vem sendo contaminado pela falta de tratamento.
Fonte:Jornal Correio do Povo 05/06/2011
sábado, 4 de junho de 2011
SOMOS A ÚLTIMA GERAÇÃO DE PROFESSORES?
O discurso da professora potiguar Amanda Gurgel no dia 10 de maio, na Assembleia Legislativa do RN, que ultrapassou um milhão e setecentas mil visualizações no canal YouTube e entrou na lista dos trending topics do Twitter, não é novidade.
Ela apenas foi corajosa ao expor os descasos e dramas vividos diariamente pelos profissionais da educação e denunciar a desvalorização histórica e sistemática dos mestres, que inclusive afasta aspirantes à profissão. Os educadores são submetidos a jornadas de trabalho exaustivas, muitas vezes cumpridas em mais de uma escola. São mal remunerados, expostos a agressões físicas e psicológicas e não têm tempo nem recursos para se qualificarem e, como se não bastasse, ainda são responsabilizados pelos problemas e precariedade do sistema público brasileiro de educação básica.
O pessoal da “turma de fora da sala de aula” associa qualidade de educação com professor em sala de aula. Quando há greve do magistério, a administração pública e seus aliados tentam convencer a população de que os professores são os responsáveis. O professor não é causa nem a solução da deficiência generalizada na educação pública brasileira, cujo sistema educacional entrou num ciclo vicioso difícil de ser rompido. Os órgãos públicos pagam salários vexatórios e, consequentemente, professores malpagos trabalham desmotivados, não conseguem desenvolver um trabalho de qualidade, utilizam pretextos para compensar o desapreço, tornam-se reféns de sindicatos e de interesses políticos e acabam como personagem antagonista de um processo no qual os estudantes são as maiores vítimas. O professor é “depositado” nas escolas e, com um quadro-negro e giz, tem a função de “salvar” o País. Piada, não?
No programa do Faustão (22/05), Amanda explicou a causa de tamanha deficiência na educação brasileira: “Na verdade a culpa é desse sistema que está estabelecido desde o Império”. O sistema educacional é o mesmo desde quando foi idealizado para atender ao modo de vida do século XVIII. O modo de vida mudou, mudou... e o sistema obsoleto foi mantido. Uma célebre frase da década de 90, proferida por um ministro da educação, vergonhosamente parece atual: “O aluno finge que estuda, o professor finge que ensina e nós fingimos que pagamos”... O descaso com a Educação acontece desde quando Cabral pintou por aqui; o poder público brasileiro nunca se preocupou em discutir uma mudança efetiva do sistema público de educação. Em nenhum governo a educação foi prioridade, assim como não foi prioridade mudar de sistema público de Educação Básica. Mudança de sistema é diferente de mudança no sistema. Já tivemos várias mudanças no sistema: o nome do primário mudou para ensino fundamental; as disciplinas obrigatórias, os métodos didáticos e os recursos tecnológicos mudaram diversas vezes; o nível de apoio material muda a cada programa que se implementa para subsidiar a falta de condições financeiras do País; enfim, mudam nomenclaturas e, na prática, nada muda, ou muito pouco. É preciso mudar de sistema, isto é, mudar a lógica arcaica de funcionamento do modelo de gestão da educação pública.
O País está passando por um grave problema: o défict de profissionais nas escolas. É um verdadeiro “apagão” de professores e as perspectivas não são nada animadoras: o número de formandos em cursos de licenciatura vem caindo ano a ano. O MEC busca formas de atrair futuros professores com chamadas televisivas a fim de “motivar” os jovens para a profissão. A intenção parece ser boa, porém, uma vitrine utópica. Soa como ironia, eu penso: Seja um professor e seja o que Deus quiser! Não questiono o valor do professor, uma das profissões mais importantes, além de indispensável: é um dos poucos profissionais pelas mãos dos quais todos, pelo menos uma vez na vida, passam. Uma propaganda “bonitinha” não atrairá pretendentes à profissão e tampouco disfarçará os inúmeros problemas que tornam a docência cada vez menos interessante.
Os poucos atrativos acabam diluídos diante da desvalorização do magistério, infraestrutura precária, assédio moral e ausência de plano de carreira, sem contar nas dificuldades com material didático e tecnologias e trabalho extra para casa. Dizem que temos de trabalhar por “amor à camisa” ou “vestir a camiseta”. Tudo bem, mas é bom lembrar que o “amor à camisa” não paga contas, cursos de atualização, consultas e terapias decorrentes do excesso de descaso… Fica para refletir: algum político trabalharia “por amor à camisa” com um salário de três dígitos? Quem sabe, com menos holofotes, menos maquiagem e mais planejamento sério e execução, os professores não tenham um destino mais auspicioso…
Raquel Eloísa Eisenkraemer/Prof. doutoranda da rede mun. de ensino
Fonte:Jornal Gazeta do sul 03/06/2011
Ela apenas foi corajosa ao expor os descasos e dramas vividos diariamente pelos profissionais da educação e denunciar a desvalorização histórica e sistemática dos mestres, que inclusive afasta aspirantes à profissão. Os educadores são submetidos a jornadas de trabalho exaustivas, muitas vezes cumpridas em mais de uma escola. São mal remunerados, expostos a agressões físicas e psicológicas e não têm tempo nem recursos para se qualificarem e, como se não bastasse, ainda são responsabilizados pelos problemas e precariedade do sistema público brasileiro de educação básica.
O pessoal da “turma de fora da sala de aula” associa qualidade de educação com professor em sala de aula. Quando há greve do magistério, a administração pública e seus aliados tentam convencer a população de que os professores são os responsáveis. O professor não é causa nem a solução da deficiência generalizada na educação pública brasileira, cujo sistema educacional entrou num ciclo vicioso difícil de ser rompido. Os órgãos públicos pagam salários vexatórios e, consequentemente, professores malpagos trabalham desmotivados, não conseguem desenvolver um trabalho de qualidade, utilizam pretextos para compensar o desapreço, tornam-se reféns de sindicatos e de interesses políticos e acabam como personagem antagonista de um processo no qual os estudantes são as maiores vítimas. O professor é “depositado” nas escolas e, com um quadro-negro e giz, tem a função de “salvar” o País. Piada, não?
No programa do Faustão (22/05), Amanda explicou a causa de tamanha deficiência na educação brasileira: “Na verdade a culpa é desse sistema que está estabelecido desde o Império”. O sistema educacional é o mesmo desde quando foi idealizado para atender ao modo de vida do século XVIII. O modo de vida mudou, mudou... e o sistema obsoleto foi mantido. Uma célebre frase da década de 90, proferida por um ministro da educação, vergonhosamente parece atual: “O aluno finge que estuda, o professor finge que ensina e nós fingimos que pagamos”... O descaso com a Educação acontece desde quando Cabral pintou por aqui; o poder público brasileiro nunca se preocupou em discutir uma mudança efetiva do sistema público de educação. Em nenhum governo a educação foi prioridade, assim como não foi prioridade mudar de sistema público de Educação Básica. Mudança de sistema é diferente de mudança no sistema. Já tivemos várias mudanças no sistema: o nome do primário mudou para ensino fundamental; as disciplinas obrigatórias, os métodos didáticos e os recursos tecnológicos mudaram diversas vezes; o nível de apoio material muda a cada programa que se implementa para subsidiar a falta de condições financeiras do País; enfim, mudam nomenclaturas e, na prática, nada muda, ou muito pouco. É preciso mudar de sistema, isto é, mudar a lógica arcaica de funcionamento do modelo de gestão da educação pública.
O País está passando por um grave problema: o défict de profissionais nas escolas. É um verdadeiro “apagão” de professores e as perspectivas não são nada animadoras: o número de formandos em cursos de licenciatura vem caindo ano a ano. O MEC busca formas de atrair futuros professores com chamadas televisivas a fim de “motivar” os jovens para a profissão. A intenção parece ser boa, porém, uma vitrine utópica. Soa como ironia, eu penso: Seja um professor e seja o que Deus quiser! Não questiono o valor do professor, uma das profissões mais importantes, além de indispensável: é um dos poucos profissionais pelas mãos dos quais todos, pelo menos uma vez na vida, passam. Uma propaganda “bonitinha” não atrairá pretendentes à profissão e tampouco disfarçará os inúmeros problemas que tornam a docência cada vez menos interessante.
Os poucos atrativos acabam diluídos diante da desvalorização do magistério, infraestrutura precária, assédio moral e ausência de plano de carreira, sem contar nas dificuldades com material didático e tecnologias e trabalho extra para casa. Dizem que temos de trabalhar por “amor à camisa” ou “vestir a camiseta”. Tudo bem, mas é bom lembrar que o “amor à camisa” não paga contas, cursos de atualização, consultas e terapias decorrentes do excesso de descaso… Fica para refletir: algum político trabalharia “por amor à camisa” com um salário de três dígitos? Quem sabe, com menos holofotes, menos maquiagem e mais planejamento sério e execução, os professores não tenham um destino mais auspicioso…
Raquel Eloísa Eisenkraemer/Prof. doutoranda da rede mun. de ensino
Fonte:Jornal Gazeta do sul 03/06/2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
MAIS DE 30 TARTARUGAS MARINHAS ESTÃO EM TRATAMENTO NO CRAM
O Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), do Museu Oceanográfico da Furg, está tratando 32 tartarugas marinhas, levadas para o local nas últimas três semanas. Só na terça-feira, chegaram nove, todas debilitadas devido à ingestão de lixo encontrado no mar. São tartarugas das espécies verde, de-pente e cabeçuda, juvenis, recolhidas na região do Cassino a Barra do Chuí, São José do Norte, Tavares e Mostardas, em monitoramentos de praia realizados pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) da Lagoa do Peixe.
Conforme a bióloga marinha Roberta Petitet e o veterinário Pedro Bruno, do Cram, todas apresentam quadro típico de ingestão de lixo. Três delas também estão com outros problemas, sendo uma com uma nadadeira estrangulada e outra sem uma nadadeira, ambas provavelmente por contato com rede de pesca, e uma terceira com o casco quebrado, o que deve ter ocorrido por choque com alguma embarcação. O tratamento no Cram se dá com hidratação, antibiótico e óleo mineral. Esse último objetiva fazer com que o fluxo gastrointestinal volte ao normal, para ver se elas expelem o lixo.
Pedro Bruno destaca que 99% das tartarugas que chegam ao Cram são vítimas de ingestão de lixo. Ele contou que há dois meses havia 15 tartarugas marinhas no Cram, das quais 80% morreram. E nas necropsias foi constatado que todas tinham ingerido resíduos. Segundo o veterinário, esses animais têm seus hábitos alimentares preferenciais, mas são oportunistas, alimentando-se também de outros organismos. Por isso acabam ingerindo estes materiais.
Ele observa que as pessoas precisam conscientizar-se de que não basta só deixar de jogar lixo no mar, pois o que é jogado nas ruas é levado pelas chuvas para as valetas, arroios e rios, pelos quais chegam às lagoas e ao mar, como bitucas de cigarro, papel de bala, tampinha de garrafa, fios de rede de pesca e balões de aniversário.
O diretor do Museu Oceanográfico da Furg, oceanólogo Lauro Barcellos, destacou que lamentavelmente a quantidade de lixo no oceano está aumentando. "É consequência de falta de educação ambiental e de um desordenamento da ocupação litorânea por comunidades, e que, infelizmente, afeta diretamente as tartarugas marinhas. Nos monitoramentos que o Museu Oceanográfico realiza, observamos grandes quantidades de lixo depositadas na praia entre Mostardas e Chuí", salientou Barcellos. A equipe do Cram ainda não tem previsão de quando os animais estarão reabilitados e em condições de serem reconduzidos ao mar.
As tartarugas verde e cabeçuda, que costumam utilizar a costa do Rio Grande do Sul em busca de alimento, e a tartaruga-de-pente, são espécies ameaçadas de extinção, sendo que essa última é criticamente ameaçada. As de-pente, não são comuns na costa gaúcha. São de regiões mais quentes. Junto com as tartarugas, na última terça-feira também foram entregues no Cram dois pinguins magros, desidratados e com hipotermia, que estão recebendo hidratação e papa de peixe, além de serem submetidos a exame de sangue para verificar se apresentam algum outro problema de saúde.
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 03/06/2011
Conforme a bióloga marinha Roberta Petitet e o veterinário Pedro Bruno, do Cram, todas apresentam quadro típico de ingestão de lixo. Três delas também estão com outros problemas, sendo uma com uma nadadeira estrangulada e outra sem uma nadadeira, ambas provavelmente por contato com rede de pesca, e uma terceira com o casco quebrado, o que deve ter ocorrido por choque com alguma embarcação. O tratamento no Cram se dá com hidratação, antibiótico e óleo mineral. Esse último objetiva fazer com que o fluxo gastrointestinal volte ao normal, para ver se elas expelem o lixo.
Pedro Bruno destaca que 99% das tartarugas que chegam ao Cram são vítimas de ingestão de lixo. Ele contou que há dois meses havia 15 tartarugas marinhas no Cram, das quais 80% morreram. E nas necropsias foi constatado que todas tinham ingerido resíduos. Segundo o veterinário, esses animais têm seus hábitos alimentares preferenciais, mas são oportunistas, alimentando-se também de outros organismos. Por isso acabam ingerindo estes materiais.
Ele observa que as pessoas precisam conscientizar-se de que não basta só deixar de jogar lixo no mar, pois o que é jogado nas ruas é levado pelas chuvas para as valetas, arroios e rios, pelos quais chegam às lagoas e ao mar, como bitucas de cigarro, papel de bala, tampinha de garrafa, fios de rede de pesca e balões de aniversário.
O diretor do Museu Oceanográfico da Furg, oceanólogo Lauro Barcellos, destacou que lamentavelmente a quantidade de lixo no oceano está aumentando. "É consequência de falta de educação ambiental e de um desordenamento da ocupação litorânea por comunidades, e que, infelizmente, afeta diretamente as tartarugas marinhas. Nos monitoramentos que o Museu Oceanográfico realiza, observamos grandes quantidades de lixo depositadas na praia entre Mostardas e Chuí", salientou Barcellos. A equipe do Cram ainda não tem previsão de quando os animais estarão reabilitados e em condições de serem reconduzidos ao mar.
As tartarugas verde e cabeçuda, que costumam utilizar a costa do Rio Grande do Sul em busca de alimento, e a tartaruga-de-pente, são espécies ameaçadas de extinção, sendo que essa última é criticamente ameaçada. As de-pente, não são comuns na costa gaúcha. São de regiões mais quentes. Junto com as tartarugas, na última terça-feira também foram entregues no Cram dois pinguins magros, desidratados e com hipotermia, que estão recebendo hidratação e papa de peixe, além de serem submetidos a exame de sangue para verificar se apresentam algum outro problema de saúde.
Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br
Fonte:Jornal Agora 03/06/2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
DICAS E EQUIPAMENTOS PARA ECONOMIZAR ÁGUA EM SUA CASA
Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), diariamente são desperdiçados cerca de 2,5 milhões de litros d’água, sendo as residências as maiores “vilãs”. O consumo doméstico no Brasil é de 140 litros de água/pessoa/dia.Em ambientes comerciais e públicos (como centros comerciais, restaurantes, e outros) há alguns anos se usam as torneiras com temporizador por pressão ou com sensor de presença que economizam muita água e muito dinheiro também, pois reduzem em até 50% o consumo.
Você pode até usar alguns modelos dessas torneiras em casa, mas geralmente nas residências o uso é mais restrito, não havendo essa necessidade de limitar o tempo de uso. Sendo assim, na sua casa você pode usar dois itens básicos pra economizar:
◦Bom senso (pra não deixar escorrendo água enquanto escova os dentes)
◦Arejadores, que misturam ar à água que sai da torneira, que gera a sensação de maior volume e mantém a eficiência da lavagem, economizando até 60% de água.
Não é o máximo? E o melhor: são fáceis de instalar e custam cerca de R$20,00. Alguns novos modelos de torneiras e chuveiros já vêm com o arejador instalado.
Nos chuveiros, além de utilizar os arejadores, você pode instalar também um kit reciclador de energia, uma engenhoca genial (inventada por um brasileiro) que aproveita a energia térmica da água quente que cai do chuveiro pra esquentar a água que ainda está no cano, reduzindo em 30% o gasto com energia elétrica em uma residência e pode ser instalado também em sistemas de aquecimento solar ou a gás.
Funciona assim:
1) a água fria que vem da tubulação é desviada por uma conexão externa (nem precisa quebrar parede pra instalar);
2) ela passa pela serpentina e sobe para o chuveiro, que vai esquentar essa água;
3) a água já aquecida pelo chuveiro cai sobre a serpentina que fica embaixo do tapetinho de borracha, esquentando-a;
4) por transferência de energia térmica, a água que vem fria da tubulação aquece ao entrar em contato com a serpentina quente, demandando menos potência da resistência do chuveiro e economizando energia elétrica.
Com relação aos vasos sanitários, os modelos mais antigos de bacias sanitárias chegavam a gastar até 15 litros de água por descarga. Hoje em dia, a média é de 9 litros de água por acionamento. Imagine a frequência de uso em uma residência, multiplique pelos vários moradores, mais as outras casas, o bairro, a cidade. Enfim: são bilhões de litros de água potável usados diariamente para levar nossos resíduos para a estação de tratamento mais próxima, se houver. Mas esse gasto pode ser diminuído em nossas casas se forem utilizadas uma bacia sanitária com caixa acoplada ou uma válvula de descarga com duplo acionamento.
Uma opção é investir em modelos com caixa acoplada, que tem o volume de água fixo (cerca de 6 litros). Essa opção tem ainda outra vantagem: facilita a instalação de hidrômetros individuais em edifícios antigos, que ainda não tenham esse sistema.
Se na sua residência moram idosos ou cadeirantes, opte pela bacia convencional com válvula de descarga econômica, pois a caixa acoplada pode atrapalhar o movimento destas pessoas. As válvulas de descarga econômicas tem duplo acionamento: um para resíduos líquidos (vazão de 3 litros) e outro para resíduos sólidos (vazão de 6 litros). O uso dessa válvula pode gerar uma economia diária de água de mais de 30%!
É importante também não economizar na hora de comprar esses itens: compre produtos duráveis, com certificações ambientais e de empresas que dêem boas condições de trabalho aos seus empregados. Isso também é sustentabilidade!
Mais informações:
- Tabela de equipamentos economizadores da SABESP (http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=145)
- Apostila sobre aparelhos sanitários economizadores (http://www.labeee.ufsc.br/~luis/ecv5644/apostilas/aparecon.pdf)
-Catálogo de produtos ecológicos e economizadores de água – Ecomeios (http://www.ecomeios.com/pdf/Catalogo.pdf)
Fonte: http://www.coletivoverde.com.br/
Acesso em: 22/05/2011
Pesquisado por Carla Diniz – Voluntária Online
Fonte:blog voluntariosonline
Você pode até usar alguns modelos dessas torneiras em casa, mas geralmente nas residências o uso é mais restrito, não havendo essa necessidade de limitar o tempo de uso. Sendo assim, na sua casa você pode usar dois itens básicos pra economizar:
◦Bom senso (pra não deixar escorrendo água enquanto escova os dentes)
◦Arejadores, que misturam ar à água que sai da torneira, que gera a sensação de maior volume e mantém a eficiência da lavagem, economizando até 60% de água.
Não é o máximo? E o melhor: são fáceis de instalar e custam cerca de R$20,00. Alguns novos modelos de torneiras e chuveiros já vêm com o arejador instalado.
Nos chuveiros, além de utilizar os arejadores, você pode instalar também um kit reciclador de energia, uma engenhoca genial (inventada por um brasileiro) que aproveita a energia térmica da água quente que cai do chuveiro pra esquentar a água que ainda está no cano, reduzindo em 30% o gasto com energia elétrica em uma residência e pode ser instalado também em sistemas de aquecimento solar ou a gás.
Funciona assim:
1) a água fria que vem da tubulação é desviada por uma conexão externa (nem precisa quebrar parede pra instalar);
2) ela passa pela serpentina e sobe para o chuveiro, que vai esquentar essa água;
3) a água já aquecida pelo chuveiro cai sobre a serpentina que fica embaixo do tapetinho de borracha, esquentando-a;
4) por transferência de energia térmica, a água que vem fria da tubulação aquece ao entrar em contato com a serpentina quente, demandando menos potência da resistência do chuveiro e economizando energia elétrica.
Com relação aos vasos sanitários, os modelos mais antigos de bacias sanitárias chegavam a gastar até 15 litros de água por descarga. Hoje em dia, a média é de 9 litros de água por acionamento. Imagine a frequência de uso em uma residência, multiplique pelos vários moradores, mais as outras casas, o bairro, a cidade. Enfim: são bilhões de litros de água potável usados diariamente para levar nossos resíduos para a estação de tratamento mais próxima, se houver. Mas esse gasto pode ser diminuído em nossas casas se forem utilizadas uma bacia sanitária com caixa acoplada ou uma válvula de descarga com duplo acionamento.
Uma opção é investir em modelos com caixa acoplada, que tem o volume de água fixo (cerca de 6 litros). Essa opção tem ainda outra vantagem: facilita a instalação de hidrômetros individuais em edifícios antigos, que ainda não tenham esse sistema.
Se na sua residência moram idosos ou cadeirantes, opte pela bacia convencional com válvula de descarga econômica, pois a caixa acoplada pode atrapalhar o movimento destas pessoas. As válvulas de descarga econômicas tem duplo acionamento: um para resíduos líquidos (vazão de 3 litros) e outro para resíduos sólidos (vazão de 6 litros). O uso dessa válvula pode gerar uma economia diária de água de mais de 30%!
É importante também não economizar na hora de comprar esses itens: compre produtos duráveis, com certificações ambientais e de empresas que dêem boas condições de trabalho aos seus empregados. Isso também é sustentabilidade!
Mais informações:
- Tabela de equipamentos economizadores da SABESP (http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=145)
- Apostila sobre aparelhos sanitários economizadores (http://www.labeee.ufsc.br/~luis/ecv5644/apostilas/aparecon.pdf)
-Catálogo de produtos ecológicos e economizadores de água – Ecomeios (http://www.ecomeios.com/pdf/Catalogo.pdf)
Fonte: http://www.coletivoverde.com.br/
Acesso em: 22/05/2011
Pesquisado por Carla Diniz – Voluntária Online
Fonte:blog voluntariosonline
ESPORTE E PRESERVAÇÃO: OS SEGREDOS DA NAVEGAÇÃO E DA POLUIÇÃO
Estrela - Cerca de 140 pares de braços - de 7 a 14 anos de idade - estão motivados a se integrar a uma causa: fazer da atividade esportiva do Projeto Navegar um motivo a mais para colaborar com a preservação da natureza. As crianças e adolescentes estão aprendendo as lições das águas com a limpeza do principal manancial da região. Quase meia tonelada de lixo - que devia ser descartada nos pontos corretos - já foi retirada do local.
Desde a última quarta-feira do mês de maio - o Dia do Desafio -, quem cai nas águas do Taquari com os remos do Projeto Navegar, uma iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer de Estrela (Smel), se dedica a retirar o que foi depositado em diferentes partes do rio e que foi parar às margens da Princesa do Vale. “É uma ação que começou para contribuir com o meio ambiente”, explica a coordenadora do Navegar, Jaqueline da Silva.
Sob a coordenação dela, os alunos das redes municipal, estadual e particular de ensino aprendem a navegar - nas modalidades de remo, vela e canoagem - além da preservação e do cuidado com o rio. “As pessoas deviam ter essa mesma consciência, pois a gente chega aqui, todo o início de semana, e encontra um monte de lixo abandonado”, expõe a professora.
Além das ações no manancial, os afluentes dele - como o Arroio Estrela - também estão na rota da preservação das crianças. “A gente sempre recolhe o lixo que encontra lá, porque tudo acaba parando dentro do Taquari”, completa a coordenadora.
A atividade que ocorre no contraturno das crianças dura, em média, uma hora e 30 minutos e é uma iniciativa da Smel, a qual começou em 2000, por meio do incentivo do Ministério do Esporte. Desde a semana passada já foram coletados oito sacos de detritos com capacidade de 60 quilos cada de dentro do curso d’água. São garrafas PET, sacolas, troncos e material que poderia ter ido para a reciclagem.
Fonte:Jornal o Informativo do Vale 02/06/2011
Desde a última quarta-feira do mês de maio - o Dia do Desafio -, quem cai nas águas do Taquari com os remos do Projeto Navegar, uma iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer de Estrela (Smel), se dedica a retirar o que foi depositado em diferentes partes do rio e que foi parar às margens da Princesa do Vale. “É uma ação que começou para contribuir com o meio ambiente”, explica a coordenadora do Navegar, Jaqueline da Silva.
Sob a coordenação dela, os alunos das redes municipal, estadual e particular de ensino aprendem a navegar - nas modalidades de remo, vela e canoagem - além da preservação e do cuidado com o rio. “As pessoas deviam ter essa mesma consciência, pois a gente chega aqui, todo o início de semana, e encontra um monte de lixo abandonado”, expõe a professora.
Além das ações no manancial, os afluentes dele - como o Arroio Estrela - também estão na rota da preservação das crianças. “A gente sempre recolhe o lixo que encontra lá, porque tudo acaba parando dentro do Taquari”, completa a coordenadora.
A atividade que ocorre no contraturno das crianças dura, em média, uma hora e 30 minutos e é uma iniciativa da Smel, a qual começou em 2000, por meio do incentivo do Ministério do Esporte. Desde a semana passada já foram coletados oito sacos de detritos com capacidade de 60 quilos cada de dentro do curso d’água. São garrafas PET, sacolas, troncos e material que poderia ter ido para a reciclagem.
Fonte:Jornal o Informativo do Vale 02/06/2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
REFINARIA RIOGRANDENSE TEM NOVO DIRETOR-SUPERINTENDENTE
Hamilton Romanato Ribeiro é o novo diretor-superintendente da Refinaria de Petróleo Riograndense a partir desta quarta-feira, 1º de junho de 2011.
O executivo de carreira da Petrobras substitui Margareth Feijó Brunnet, que assumiu em setembro de 2008 e comandou a empresa por 32 meses. Margareth foi destacada para assumir novos desafios no sistema Petrobras, no Polo Petroquímico do Rio Grande do Sul.
O evento de apresentação do novo diretor, ocorrido na semana passada, contou com a participação do presidente do Conselho de Administração da Refinaria, João Adolfo Oderich, e do conselheiro Henrique Leopoldo Schultz, representando a Braskem.
Romanato Ribeiro, 60, é gaúcho de General Câmara (RS). Engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com especialização em engenharia de equipamentos pela Universidade da Petrobras e com pós- graduação em Gestão da Qualidade e Produtividade, Gestão Empresarial e Marketing e mestrado em Administração.
Durante mais de 25 anos o executivo atuou na Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas (RS), com passagens pelas áreas de manutenção industrial, recursos humanos, engenharia e tecnologia, planejamento e comercialização.
Nos últimos anos, Romanato esteve radicado no Rio de Janeiro (RJ), onde desempenhou as funções de gerente de participações em empresas downstream e gerente geral de equipamentos e serviços na área de Abastecimento da Petrobras.
Foi também conselheiro dos Conselhos de Administração da Metanor do Nordeste e Ipiranga Petroquímica. “Sinto-me honrado pelo desafio de dirigir a mais antiga refinaria de petróleo em operação no Brasil, e contente por voltar para o Rio Grande do Sul. Pretendo dar continuidade ao excelente trabalho que vinha sendo desenvolvido na Refinaria Riograndense sob a liderança da engenheira Margareth, buscando assegurar para a Empresa a continuidade dos resultados econômicos sustentáveis”, declara o novo superintendente
Fonte:Jornal Agora 01/06/2011
O executivo de carreira da Petrobras substitui Margareth Feijó Brunnet, que assumiu em setembro de 2008 e comandou a empresa por 32 meses. Margareth foi destacada para assumir novos desafios no sistema Petrobras, no Polo Petroquímico do Rio Grande do Sul.
O evento de apresentação do novo diretor, ocorrido na semana passada, contou com a participação do presidente do Conselho de Administração da Refinaria, João Adolfo Oderich, e do conselheiro Henrique Leopoldo Schultz, representando a Braskem.
Romanato Ribeiro, 60, é gaúcho de General Câmara (RS). Engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com especialização em engenharia de equipamentos pela Universidade da Petrobras e com pós- graduação em Gestão da Qualidade e Produtividade, Gestão Empresarial e Marketing e mestrado em Administração.
Durante mais de 25 anos o executivo atuou na Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas (RS), com passagens pelas áreas de manutenção industrial, recursos humanos, engenharia e tecnologia, planejamento e comercialização.
Nos últimos anos, Romanato esteve radicado no Rio de Janeiro (RJ), onde desempenhou as funções de gerente de participações em empresas downstream e gerente geral de equipamentos e serviços na área de Abastecimento da Petrobras.
Foi também conselheiro dos Conselhos de Administração da Metanor do Nordeste e Ipiranga Petroquímica. “Sinto-me honrado pelo desafio de dirigir a mais antiga refinaria de petróleo em operação no Brasil, e contente por voltar para o Rio Grande do Sul. Pretendo dar continuidade ao excelente trabalho que vinha sendo desenvolvido na Refinaria Riograndense sob a liderança da engenheira Margareth, buscando assegurar para a Empresa a continuidade dos resultados econômicos sustentáveis”, declara o novo superintendente
Fonte:Jornal Agora 01/06/2011
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