domingo, 5 de junho de 2011

DIA PARA PENSAR NO FUTURO DO MUNDO

Muito se fala em conservação da natureza, aquecimento global, falta de água, poluição do ar e dos rios, tragédias ambientais e desmatamentos, especialmente no Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste domingo, 5 de junho. Em várias partes do mundo, a data serve para que organizações civis ou governamentais alertem a população que o futuro do meio ambiente representa, também, o futuro da vida. No país e no Estado, a programação da próxima semana conta com congressos, seminários, simpósios, ações educativas de preservação. Atividades essas que serão disseminadas para toda a população refletir sobre o futuro do planeta e as ações mínimas que cada cidadão pode fazer para não comprometer o meio ambiente.


Estudo divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta, por exemplo, que o Brasil tem desmatamento contínuo e prejudicial em seu território, com destaque para as regiões de Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, apontadas como as que mais desmataram. Só a Mata Atlântica perdeu uma área maior que 30 mil campos de futebol, o equivalente a um desflorestamentos de 31.195 hectares, ou seja, 311,95Km em apenas dois anos, entre 2008 e 2010. Para Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, os dados servem como um alerta para o estabelecimento de políticas públicas que incentivem a conservação e a restauração do bioma. "Dependemos dos recursos naturais e dos serviços ambientais da Mata Atlântica que são essenciais para a sobrevivência dos 112 milhões de habitantes no domínio do Bioma", declarou. Mas a devastação não atinge apenas esse bioma, está disseminada pelo território brasileiro e também gaúcho, em diferente regiões. Assim como outros meios de degradação da natureza.

Diante do cenário de alerta, o Sub-Secretário-Geral para Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU), Sha Zukang, chamou atenção do mundo para as consequências do consumo e da produção insustentáveis, e insistiu que os Estados-membros da ONU chegassem a um acordo para promover o uso mais eficiente e seguro dos recursos do planeta. Segundo a ONU é preciso mudar os padrões de produção e consumo, para que a economia continue seguindo caminhos sustentáveis e para que os desafios globais sejam, como as mudanças climáticas, a escassez de água e outros recursos e a degradação ambiental, sejam superados.

A falta de água é outro problema que se agrava e precisa ser combatido. A própria ONU alerta que se as formas de extração dos recursos hídricos não forem revistos, o abastecimento afetará dois terços da humanidade. Hoje um quinto da humanidade já não tem acesso a água potável e o estoque vem sendo contaminado pela falta de tratamento.
Fonte:Jornal Correio do Povo 05/06/2011

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