terça-feira, 11 de outubro de 2011

URUTAU ESTACIONA NO CENTRO DE CRUZ ALTA

Ave de hábitos noturnos, que utiliza muito bem sua plumagem para se camuflar, um urutau foi localizado ontem à tarde em pleno centro de Cruz Alta. O animal ficou o dia pousado sobre uma placa de sinalização da Zona Azul, área de estacionamento rotativo de veículos, na rua Pinheiro Machado.
O urutau chamou a atenção dos passantes. Muitas pessoas aproveitaram para fotografar a ave, já que se trata de uma espécie difícil de ser encontrada em áreas urbanas. Alguns chegaram a dizer que o exemplar descobriu uma maneira de permanecer o dia todo estacionado na Zona Azul, sem pagar.
Normalmente, o urutau usa sua plumagem para se disfarçar - parecendo um pedaço de madeira ou um pequeno tronco de árvore - e fica imóvel durante o dia. À noite, o animal sai à procura de alimento, geralmente insetos que apanha em pleno voo.

Mais Informações:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    
Os urutaus são aves noturnas restritas às regiões mais quentes do Novo Mundo, que pertencem ao género Nyctibius e à família Nyctibiidae. Também são chamados de mãe-da-lua. Conhece-se um fóssil de Nyctibius griseus do Pleistoceno de Lapa da Escrivaninha, Lagoa Santa, Minas Gerais.
O urutau é uma ave de hábitos noturnos. Sua alimentação é constituída basicamente de insetos que apanha em pleno vôo, principalmente os grandes, porém pode comer outros animais de pequeno porte, como morcegos, lagartos e pequenos pássaros.
É uma ave que utiliza muito bem sua plumagem para se camuflar. Normalmente se passa por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou mesmo troncos partidos ou em pé. Costuma ficar estático, não se assustando facilmente. Alcança até 37cm fora a cauda. Não é uma espécie acostumada ao convívio urbano.
O urutau é tido como nobre pelos moradores rurais por simbolizar força e pela forma como se protege dos perigos e dos predadores. A ave, por seu canto, figura entre várias lendas. Segundo os sertanejos, o urutau aparece na hora em que a lua nasce e seu canto triste se assemelha a “foi, foi, foi...” . Uma lenda diz que o pássaro seria uma mulher que perdera seu amor. Por isto, ele teria o nome de pássaro-fantasma. Outros dizem que o canto da ave é um presságio ou aviso de morte de algum familiar. Identificado também, pela sua maneira de pousar em tocos, como EMENDA-TÔCO.

Origem do nome:
Alguns pesquisadores argumentam que o nome da ave vem da união de duas palavras do guarani: guyra (ave) e taú (fantasma). Outros dizem que o nome é uma onomatopéia para o canto do pássaro: urutau, urutau, em notas graves e decrescentes.

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