Atuando na reabilitação de 122 pinguins de Magalhães, o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) conta com o auxílio de aproximadamente 35 voluntários de todo País. Eles são estudantes e profissionais das áreas de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas e Oceanografia, vindos dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Junto à equipe do Centro, o grupo se reveza no atendimento dos animais, que começaram a chegar no mês de junho, após serem encontrados sujos de óleo, desidratados e desnutridos, no litoral gaúcho.
O apoio vindo das mais diversas partes do País é recebido com satisfação pelos envolvidos. “Temos uma lista de espera de mais de 300 voluntários, o que demonstra o carinho com os animais e o meio ambiente”, ressalta o diretor do Cram e do Museu Oceanográfico, Lauro Barcellos.
Ele afirma que os pinguins ainda não têm previsão de liberação, uma vez que o sucesso da reabilitação está diretamente relacionado com a demora em iniciar os procedimentos. “Alguns foram recolhidos tardiamente e sofreram mais com o frio na semana do desastre, ainda sem fonte identificada”, conta. As perspectivas, entretanto, são boas.
Para Barcellos, o empenho de diferentes setores é fundamental para viabilizar o desenvolvimento das ações, principalmente o acompanhamento da Reitoria e o apoio constante da Petrobras ao trabalho do Cram/Furg, além do apoio das indústrias de beneficiamento de pescado, que fornecem gratuitamente a alimentação para os animais atendidos nesses 37 anos de existência do Centro. O consumo médio de pescado é de aproximadamente 200kg/dia.
Acolhida
Na tarde de segunda-feira, 11, os voluntários receberam o agradecimento da instituição, através do reitor João Carlos Brahm Cousin e do diretor Lauro Barcellos. No encontro com o grupo, o reitor deixou uma mensagem de acolhida da Universidade aos voluntários, destacando a importância do cuidado com a vida e o papel do Cram/Furg no contexto nacional, “como espaço de formação de estudantes e como espaço de recuperação dos animais”. Lembrou ainda o apoio dos técnicos do Ibama que também auxiliam no processo de recuperação dos animais
Fonte:Jornal Agora 13/07/2011
Fonte:Jornal Agora 13/07/2011
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