Depois do banho, os pequenos animais foram hidratados e colocados em um recinto de secagem, onde são aquecidos por lâmpada infravermelha e um secador de PET. Nesta quinta-feira, já devem ser liberados, durante o dia, na área externa do centro, onde poderão usar o tanque para nadar.
Agora, inicia-se o período de organização da plumagem, para que volte a ser impermeável. Esse processo deve se estender por 12 dias. Para que estejam totalmente recuperados e prontos para serem reconduzidos ao mar, ainda serão necessários no mínimo 20 ou 25 dias. O banho, neste grupo, dá início ao processo de lavagem dos pinguins "internados" no Cram, uma vez que na medida em que outros estiverem estabilizados também serão submetidos a este sistema de retirada do óleo que os atingiu.
Ao todo, o Centro de Recuperação recebeu 152 pinguins-de-magalhães vivos e petrolizados. No entanto, 30 não sobreviveram. Conforme o veterinário Rodolfo Pinho da Silva, do Cram, estes chegaram muito debilitados e não resistiram. Eles foram prejudicados principalmente pelo frio. Parte destes morreu em consequência de pneumonia. O óleo prejudica a impermeabilização de suas plumagens, o que os faz sentir frio. Por este motivo, eles saem da água. Entre os que estão em tratamento, há alguns com pneumonia.
No outono, os pinguins-de-magalhães saem de suas colônias de reprodução, localizadas na Patagônia, e vêm para a costa do Brasil em busca de alimento. Durante o deslocamento, são afetados por manchas de óleo no mar.
Fonte:Jornal Agora 06/07/2011
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