Nível do rio já supera queda histórica e deixa rocha à mostra em Colinas
Há pelo menos 69 anos, o rio Taquari não registra nível tão baixo como o verificado atualmente, decorrente da seca de mais de 200 dias no Estado. A queda deixa à mostra uma rocha próximo à cidade de Colinas que, em situação normal, fica submersa. Na estiagem de 1943, Rodolfo Binicker gravou a data de 11 de maio daquele ano no rochedo. Conforme o empresário e primeiro prefeito de Colinas, Ari Hermann, o autor do entalhe tinha prática em fazer indicações em pedras de areia. "Ele nos deixou essa informação de uma das piores secas. Mas a atual já superou aquela marca, porque o rio está pelo menos 20 centímetros mais baixo do que o ponto marcado na época", diz.
Hermann conta que, no último domingo, uma família que reside no outro lado do manancial, em Arroio do Meio, esteve em Colinas e conseguiu atravessar o Taquari de trator - um fato inédito, segundo ele. Ontem, o estudante Jonatas Felipe Gomes de Almeida e amigos caminharam sobre pedras que normalmente estão submersas no rio. No ponto, costumam banhar-se no verão. Às margens do rio em Colinas, outras marcas indicam as secas de 1945 e 1985. Numa rocha próxima àquela assinalada em 1943, já existe um registro para o fenômeno climático de 2012.
Segundo o engenheiro agrônomo Nilo Cortez, da Emater de Lajeado, o Taquari mudou muito nos últimos 69 anos e o comportamento dos afluentes também modificou os cursos d''água. "Por isso, é difícil avaliar a intensidade da seca que vivemos agora com relação à de 1943, mas o certo é que a terra está muito seca." Ele diz que o grau da situação atual não é percebido pela comunidade, pois as plantas estão verdes, já que tem ocorrido alguma chuva e o próprio orvalho umedece as folhas e repõe água à vegetação. "Mas se cavoucarmos a terra podemos perceber que o chão está seco e impróprio para plantar." Conforme medição no Porto de Estrela, o rio segue 2 m abaixo do normal.
Hermann conta que, no último domingo, uma família que reside no outro lado do manancial, em Arroio do Meio, esteve em Colinas e conseguiu atravessar o Taquari de trator - um fato inédito, segundo ele. Ontem, o estudante Jonatas Felipe Gomes de Almeida e amigos caminharam sobre pedras que normalmente estão submersas no rio. No ponto, costumam banhar-se no verão. Às margens do rio em Colinas, outras marcas indicam as secas de 1945 e 1985. Numa rocha próxima àquela assinalada em 1943, já existe um registro para o fenômeno climático de 2012.
Segundo o engenheiro agrônomo Nilo Cortez, da Emater de Lajeado, o Taquari mudou muito nos últimos 69 anos e o comportamento dos afluentes também modificou os cursos d''água. "Por isso, é difícil avaliar a intensidade da seca que vivemos agora com relação à de 1943, mas o certo é que a terra está muito seca." Ele diz que o grau da situação atual não é percebido pela comunidade, pois as plantas estão verdes, já que tem ocorrido alguma chuva e o próprio orvalho umedece as folhas e repõe água à vegetação. "Mas se cavoucarmos a terra podemos perceber que o chão está seco e impróprio para plantar." Conforme medição no Porto de Estrela, o rio segue 2 m abaixo do normal.
Jornal Correio do Povo 23/05/2012
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