A agroecologia como uma das alternativas ao uso dos agrotóxicos. Essa opção está sendo defendida pela Associação Brasileira de Agroecologia que deverá participar, nessa quarta-feira (9), em Brasília, de audiência pública, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara dos Deputados, sobre a utilização de agrotóxicos na produção agropecuária e suas implicações na saúde humana e no meio ambiente. A reunião inicia às 14h30min, no Plenário 6.
A audiência foi proposta pelos deputados Jesus Rodrigues (PT-PI) e Bohn Gass (PT-RS), após pesquisas realizadas no ano passado mostrarem que quase 1/3 dos vegetais mais consumidos pelos brasileiros apresentavam resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos da Agência avaliou 2.488 amostras de 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Federal.
Vinícius Freitas, da Associação Brasileira de Agroecologia, defende o debate sobre uma agricultura livre de agrotóxicos. "Hoje, o que já se sabe é que são produtos que causam câncer, causam má formação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos, depressão e altos níveis, inclusive, de suicídios, e uma série de problemas sérios que hoje caracterizam esse problema como de saúde pública no mundo, não só no Brasil. Vale lembrar que, no Brasil, a gente está hoje consumindo produtos que já são banidos na Europa e nos Estados Unidos", afirmou, lembrando que, em 2008, o Brasil foi o maior consumidor de agrotóxicos no mundo.
O deputado Jesus Rodrigues entende que o assunto deve ser mais debatido pelo Parlamento, uma vez que o Brasil é um dos recordistas mundiais na utilização dessas substâncias. "Nós precisamos debater alternativas de produção sem o uso excessivo de defensivos, de venenos ou de agrotóxicos. Precisamos debater esse assunto para que nós possamos, então, propor um regramento muito mais sadio para o ser humano e para o meio ambiente", disse.
Entre os convidados para a audiência pública estão o ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano; o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater), Lino de David; a especialista em Medicina Preventiva Anamaria Tambellini; o professor da Universidade Federal do Paraná Victor Pelaez; o coordenador da Rede Ecovida de Agroecologia, Charles Lamb; o presidente da Associação Brasileira de Agroecologia, José Antônio Costabeber e o coordenador da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, Cleber Folgado.
Ecoagência Solidária de Notícias Ambientais
A audiência foi proposta pelos deputados Jesus Rodrigues (PT-PI) e Bohn Gass (PT-RS), após pesquisas realizadas no ano passado mostrarem que quase 1/3 dos vegetais mais consumidos pelos brasileiros apresentavam resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos da Agência avaliou 2.488 amostras de 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Federal.
Vinícius Freitas, da Associação Brasileira de Agroecologia, defende o debate sobre uma agricultura livre de agrotóxicos. "Hoje, o que já se sabe é que são produtos que causam câncer, causam má formação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos, depressão e altos níveis, inclusive, de suicídios, e uma série de problemas sérios que hoje caracterizam esse problema como de saúde pública no mundo, não só no Brasil. Vale lembrar que, no Brasil, a gente está hoje consumindo produtos que já são banidos na Europa e nos Estados Unidos", afirmou, lembrando que, em 2008, o Brasil foi o maior consumidor de agrotóxicos no mundo.
O deputado Jesus Rodrigues entende que o assunto deve ser mais debatido pelo Parlamento, uma vez que o Brasil é um dos recordistas mundiais na utilização dessas substâncias. "Nós precisamos debater alternativas de produção sem o uso excessivo de defensivos, de venenos ou de agrotóxicos. Precisamos debater esse assunto para que nós possamos, então, propor um regramento muito mais sadio para o ser humano e para o meio ambiente", disse.
Entre os convidados para a audiência pública estão o ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano; o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater), Lino de David; a especialista em Medicina Preventiva Anamaria Tambellini; o professor da Universidade Federal do Paraná Victor Pelaez; o coordenador da Rede Ecovida de Agroecologia, Charles Lamb; o presidente da Associação Brasileira de Agroecologia, José Antônio Costabeber e o coordenador da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, Cleber Folgado.
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