Os participantes da maior feira de ciências para estudantes brasileiros mostram que os estudantes brasileiros têm talento e precisam apenas receber os incentivos certos para continuar suas carreiras e contribuir com o desenvolvimento do país. Desde o dia 12 de março e até o próximo dia 17, está sendo realizada em São Paulo a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que já está em sua décima edição, consolidando um evento de relevo.
Nesta edição da Febrace, estão inscritos 325 projetos inovadores, que contaram com o envolvimento de 743 estudantes de nível fundamental, médio e técnico. Para a coordenadora da feira, professora Roseli de Deus Lopes, é fundamental que o estudante tenha que se defrontar com um problema real para resolver, pois esse desafio o levará a avançar nas pesquisas e em suas descobertas. Em uma situação concreta, ele se verá estimulado a se aprofundar no tema escolhido.
A professora Roseli também aduziu que esse tipo de atividade é imprescindível para fomentar uma cultura da inovação no país. Somente assim teremos uma indústria competitiva, com sólidos fundamentos e comprometida com a melhoria das condições econômicas do país.
Um dos projetos apresentados na Febrace é de criação de dois estudantes da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo. Lucas Strasburg Ferreira e Eduardo Trierweiler Boff, sob orientação do professor Ramon Fernando Hans, levaram para a feira uma prótese para pés feita de garrafas PET, com custo em torno de R$ 150,00. A de fibra de carbono é vendida no mercado por R$ 7 mil.
O melhor investimento que pode haver para garantir o futuro de uma nação é em educação. O alunado está mostrando que pode fazer a diferença. Para isso, precisa receber dos governantes o apoio necessário para sua qualificação.
Editorial do Correio do Povo 15/03/2012
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