Estamos na Semana Mundial do Meio Ambiente e 5 de junho é o Dia da Ecologia e do Meio Ambiente. Acho que, como o Dia da Água, todo dia é dia do meio ambiente, todo dia é dia de ecologia. E está mais do que na hora de nos conscientizar-mos disso, pois a natureza já não está mais apenas dando avisos. Ela está cansada de esperar que o ser humano se dê conta de que é preciso preservar o lugar onde vive. Ela está se rebelando, mostrando o resultado de tanto tempo de descaso e desrespeito. Estamos vendo isso no Brasil e em várias partes do mundo.
O que a Mãe Natureza precisará fazer para que nos convençamos de que estamos destruindo nosso meio ambiente, nosso planeta? Como diziam meus avós, ela sempre pega o que é dela de volta. Ainda mais ela vendo que não estamos cuidando nada do nosso planeta, não estamos levando a sério o fato de que, se não tratarmos dele, ninguém o fará por nós. E tratar dele, tratar do meio ambiente, é tratar de nós mesmos.
A Semana Mundial do Meio Ambiente está aí, então, para pararmos e refletirmos sobre nossas ações, tão irresponsáveis e nada preventivas, para que tenhamos nosso planeta mais saudável para nós, para nossos filhos e netos. Que meio ambiente deixaremos para o futuro? Haverá futuro para o meio ambiente, para a vida, se continuarmos a agredir a natureza, destruindo o ar, a água, o mar, o solo?
Não cuidamos do lugar onde vivemos, fragilizamos a saúde do planeta, envenenamos o ar, a água, a terra, o mar. O resultado é a nossa saúde fragilizada. Precisamos devolver a saúde ao meio ambiente, ao planeta, para restabelecer a nossa própria saúde. Com muita urgência. Porque o tempo está se esvaindo. Há que se trabalhar, e muito, com muita rapidez, pelo restabelecimento da saúde do planeta. Como poderemos nos redimir, se cometemos incomensuráveis crimes contra o meio ambiente, não cuidando direito da coisa mais elementar, do mais básico, que é o nosso lixo? É assim que cuidamos da natureza?
Infelizmente, nós, os seres humanos, fazemos questão de não aprender. Com todas as tragédias que vêm acontecendo nos últimos anos, em função das variações do clima, parece que não aprendemos e continuamos a agredir a nossa Mãe Natureza, poluindo-a de todas as maneiras possíveis. Quando vamos aprender? Haverá tempo?
Precisamos responder a essa pergunta. Urgentemente.
Luiz Carlos Amorim
escritor
Jornal Correio do Povo 05/06/2012
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