segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Publicada portaria que regulamenta processo seletivo do ProUni no primeiro semestre de 2013


Portaria que regulamenta o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) referente ao primeiro semestre de 2013 foi publicada hoje (31) no Diário Oficial da União.
texto trata de etapas específicas do programa, como o período de inscrições, a pré-seleção de candidatos e a comprovação de informações dos estudantes classificados. Para se inscrever no processo seletivo, o aluno tem que ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, entre outros pré-requisitos.
De acordo com a publicação, o estudante precisa ter obtido nota mínima de 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Enem. Anteriormente, a pontuação mínima exigida era 400. A portaria, assinada pelo ministro da Educação interino, José Henrique Paim Fernandes, entra em vigor hoje.
Criado em 2004, o programa tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.
Dados do Ministério da Educação indicam que o ProUni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2012, a mais de 1 milhão de estudantes, sendo 67% com bolsas integrais.
Agência Brasil

Consumidor tem direito à declaração de quitação de débito


Até o mês de maio de cada ano, os fornecedores de serviços, públicos ou privados, prestados ao consumidor de forma contínua, como fornecimento de água, luz, telefone, TV por assinatura, escolas, cartão de crédito, são obrigados a encaminhar a seus clientes a declaração de quitação de débitos referente ao ano anterior.
Tem direito à declaração quem estiver em dia com todas as parcelas ou mensalidades do ano anterior. Caso algum débito seja objeto de contestação judicial, o direito à declaração de quitação será apenas dos meses não questionados.
Se o consumidor não tiver usado os serviços durante todos os meses do ano anterior, o documento deverá conter informações sobre os meses em que houve faturamento. O período para conservar essas declarações anuais, assim como de outros documentos, varia conforme a situação. Veja nas tabelas a seguir alguns dos prazos para guardar documentos:

Prazos para guardar o recibo de quitação anual


Água, energia, telefone e demais contas de serviços essenciais
Cinco anos
Condomínio
Durante todo o período em que o morador estiver no imóvel. Depois que saiu, conservar por dez anos, como prevê o Código Civil
Consórcio
Até o encerramento das operações financeiras do grupo
Seguro
Proposta, apólice e declarações de pagamento devem ficar guardadas por mais um ano após o fim da vigência
Convênio médico
Proposta e contrato devem ser guardados por todo o período em que estiver como conveniado; recibos, por todo o período de contratação. Importante: o contrato de seguro-saúde segue as regras dos seguros em geral, ou seja, qualquer reclamação ou ação judicial do consumidor ao seguro ou do seguro ao consumidor deve ser feita no prazo de um ano
Plano de saúde
Cinco anos
Mensalidade escolar
Cinco anos para declarações e contrato
Cursos livres
Cinco anos para declarações e contrato
Cartão de crédito
Cinco anos para declarações
Aluguel
Contrato e declarações devem ser guardados até a desocupação e o consequente recebimento do termo de entrega de chaves do imóvel e por três anos, desde que não haja qualquer pendência (somente para casos nos quais haja efetiva relação de consumo - consumidor e uma empresa/administradora). Contratos entre particulares são de natureza jurídica diferente e não constituem relação de consumo
Fonte: Procon-SP

Prazos para guardar outros documentos


Compra de terreno, casa, apartamento
Proposta, contrato e todos os comprovantes de pagamento devem ser guardados até a lavratura e o registro imobiliário da escritura (somente para casos em que haja uma efetiva relação de consumo – contratos entre particulares são de natureza jurídica diferente)
Notas fiscais de compra de produtos e serviços duráveis
Devem ser guardadas pelo prazo da vida útil do produto/serviço, a contar da aquisição do bem, uma vez que, mesmo após o término da garantia contratual, ainda há possibilidade de aparecerem vícios ocultos
Certificados de garantia
A regra é a mesma das notas fiscais
Contratos
Até que o vínculo entre as partes seja desfeito e, em se tratando de financiamento, até que todas as parcelas estejam quitadas e o bem não esteja mais alienado
Agência Brasil

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Especialista alerta que água não é suficiente para se manter hidratado no verão


Beber água não é suficiente para repor os sais minerais expelidos pelo suor, alerta a  integrante do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio, Vânia Barberan. Apesar de o calor estimular o consumo de água, a especialista alerta que para manter o  bom funcionamento do organismo, outros líquidos devem ser ingeridos.
De acordo com ela, a população deve ter o hábito de beber sucos da fruta em vez de refrigerantes, como muitas pessoas fazem. "Água é bom, hidrata, mas não é o suficiente. Trocar a água pelo refrigerante também não é bom, porque os refrigerantes ou as bebidas artificiais não oferecem nutrientes". Segundo Vânia, o ideal é trocar a água pelo suco de fruta, aqueles que a pessoa faz em casa, como uma limonada, ou o de caixinha.
Outro alerta feito pela nutricionista é com relação aos sucos à base de soja. Vânia explicou que esses produtos são uma nova categoria de alimentos e não contêm os mesmos nutrientes encontrados nos sucos de frutas. "Existe uma série de estudos com relação a essa bebida, o ideal é que elas sejam ingeridas com moderação. A gente não toma leite na mesma proporção que o suco de fruta, então é melhor compará-lo [o suco à base de soja] a um leite, embora ele não tenha os ingredientes do leite", disse.
Segundo a nutricionista, um adulto precisa tomar, em média, dois litros de líquido por dia, diversificando entre a água e outras bebidas saudáveis para que os nutrientes sejam renovados em seu corpo.
Para amenizar a sensação de calor, além dos cuidados com a alimentação, é preciso prestar atenção aos perigos dos raios solares. Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, o indivíduo deve evitar se expor ao sol entre as 10h e as 17h. É necessário usar protetor solar.
Chieppe alertou também quanto ao armazenamento dos alimentos. "Os alimentos estragam com mais facilidade, principalmente quando não ficam refrigerados adequadamente. Os cuidados devem ser redobrados”, frisou.
O representante do governo lembrou a necessidade de cuidados com a dengue, já que no verão os índices de casos da doença costumam ser altos. 
Agência Brasil

Mascote da Copa, tatu-bola poderá ser extinto em 50 anos


Mascote da Copa do Mundo de 2014 classificado como espécie “vulnerável” em uma tabela internacional de animais em risco de extinção, o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) será rebaixado para a categoria “em perigo de extinção”, um nível mais próximo da extinção.
A mudança de status do tatu-bola deverá ser anunciada no início do ano que vem, quando o governo brasileiro fará uma atualização da situação de espécies brasileiras na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o tatu-bola foi uma das 1.818 espécies brasileiras analisadas em levantamento concluído em outubro deste ano. A mudança de status do animal aguarda a aprovação do Ministério do Meio Ambiente.
De acordo com a escala usada pela IUCN, o risco de extinção do mamífero, que já era considerado “alto”, passa a ser considerado “muito alto”. A vice-presidente do grupo de pesquisa sobre Xenartros (tatus, tamanduás e preguiças) da IUCN, a brasileira Flávia Miranda, que participou do levantamento do ICMBio, disse à Agência Brasil que a espécie perdeu mais de 50% de seu habitat nos últimos dez anos.
“Na última avaliação do Brasil, esse status caiu. A situação ficou bem mais crítica. Conseguimos sentar com alguns pesquisadores do Nordeste e vimos que está havendo declínio populacional”, disse Flávia.
Organização não-governamental responsável pela campanha em prol da escolha do tatu-bola como mascote da Copa do Mundo de 2014, a Associação Caatinga diz que a espécie é muito sensível à destruição de seu habitat - a caatinga e o cerrado brasileiros - e só consegue sobreviver em ambientes bem conservados.
“É uma espécie que sente as alterações no ambiente. Se há desmatamento, queimada, expansão urbana ou de novas áreas de agricultura, ele desaparece, porque não suporta alterações ambientais", explica o secretário-executivo da Associação Caatinga, Rodrigo Castro.
Segundo ele, o tatu-bola está em perigo e, se nada for feito de imediato em termos de preservação, a espécie poderá ser extinta em até 50 anos. Castro lembra que o mamífero também sofre ameaça de caçadores, embora a caça venha diminuindo com o passar do tempo, já tem sido mais difícil encontrar a espécie na natureza.
Com a escolha do animal como mascote da Copa de 2014, Castro acredita que os olhos do mundo se voltarão para a espécie e sua situação de ameaça poderá ser revertida. “A Associação Caatinga se aliou à IUCN, em junho deste ano, e construiu um projeto de conservação do tatu-bola, que pretende, em dez anos, reduzir ostatus de ameça dentro da lista vermelha”, disse.
Além de ações voltadas para a pesquisa, a conservação das áreas onde há tatus-bola e a educação ambiental, pretende-se usar eventos e jogos da Copa do Mundo para divulgar a espécie. “Estamos buscando parceria com a Fifa [Federação Internacional de Futebol, que realiza o mundial], com patrocinadores do evento e outras entidades preocupadas com questões ambientais”, disse.
Apesar disso, de acordo com o coordenador-geral de Manejo para a Conservação ICMBio, Ugo Vercillo, o tatu-bola não receberá nenhum tratamento especial do governo brasileiro por ter sido escolhido mascote da Copa de 2014. “Não existe nenhuma mudança do nosso planejamento em virtude da espécie ser mascote da Copa do Mundo. Está previsto, no próximo ano, elaborarmos o Plano de Ação dos Xenartros, que incluirá o tatu-bola”, informou por e-mail.

Agência Brasil

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Cresce no Brasil interesse pelos cuidados na criação de animais antes do abate


Uma conversa que o escritor americano Jonathan Safran Foer teve, aos 9 anos de idade,  com a babá mudaria seus hábitos alimentares. No livro Comer Animais ele conta que estava com “a boca cheia de galinha” quando a babá se recusou a comer e disse que não queria machucar animais. “Você sabe que galinha é galinha, não sabe?”, perguntou ela. Saber ele sabia, mas só mais tarde começou a pensar nisso e parou de comer carne.
Com a obra, Foer conseguiu adeptos para o vegetarianismo no mundo. Além disso, chamou a atenção para algo que não está em nenhuma embalagem de produto de origem animal: o sofrimento ali embutido. O modo de criação dos animais até o abate estaria relacionado com a qualidade do alimento que vai para a mesa. O interesse pelo assunto cresce no Brasil e o bem-estar animal passa a ser uma das exigências dos consumidores.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária, o mercado que dá prioridade ao bem-estar animal ainda é pequeno e desconhecido. Faltam produtores que sigam regras de bem-estar animal, faltam normas que regulamentem o setor e falta conhecimento dos consumidores. Mas uma pesquisa da veterinária Carla Molento, membro da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do Conselho Federal de Medicina Veterinária, mostra que quando conhecem o sistema de produção intensivo os consumidores se tornam mais exigentes.
Carla Molento consultou 481 pessoas que faziam compras em supermercados em Curitiba, perguntando o que levavam em conta ao comprar frango. Em um primeiro momento, apenas 3,7% disseram se preocupar com o bem-estar animal. No entanto, quando viram fotos do sistema produtivo, o percentual subiu para 24,1%. A pesquisa mostrou que 70,9% dos consumidores pagariam mais por produtos com certificação de bem-estar animal, carne firme e rosada.
“Intensifica-se a criação com o intuito de aumentar a produção, colocando mais animais em uma área muito pequena. Isso cria animais com múltiplos problemas de saúde. O objetivo é ter muita carne com o menor custo possível. Boa parte desse custo está sendo paga pelo animal”, diz a pesquisadora.
Segundo ela, a produção intensiva, mais praticada no Brasil para aves e suínos, tem mais de 40 anos  e acaba se tornando mais competitiva no mercado. Um produto que valoriza o bem-estar animal custa cerca de 30% a 70% mais caro e, em alguns casos, o preço pode dobrar, comparado a produtos similares.
As normas que regem o setor também são falhas. A Instrução Normativa nº 3/2000 aprovou o Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para Abate Humanitário de Animais de Açougue. Pelo regulamento, todos os estabelecimentos industriais fornecedores de carne para açougue devem sedar os animais antes do abate.
Além dessa norma, as demais tratam de aspectos sanitários, de vacinação, de regras para o ambiente de criação. Não há na legislação brasileira normas específicas que visem ao bem-estar, o que torna subjetiva a fiscalização e até mesmo a certificação dos produtos que chegam ao consumidor.
No Brasil, existe apenas uma certificadora, a filial da francesa Ecocert, que segue as normas da  Humane Farm Animal Care (Hfac), certificadora norte americana. A empresa tem apenas cinco clientes na área animal contra 5 mil produtores de orgânicos certificados. Segundo o diretor-geral da empresa, Luiz Mazzon, o número de clientes não vem crescendo. “Muita gente pergunta, mas não temos um aumento no pedido de certificações”. O movimento é mais forte na Europa e nos Estados Unidos, países compradores de carne brasileira.
Segundo o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil lidera o ranking de maior exportador de carne bovina do mundo desde 2008, e as estatísticas mostram crescimento de 2,15% ao ano para os próximos anos. O país também lidera a exportação de frango, com crescimento previsto de 4,22% ao ano. Em carne suína, o país é o quarto maior exportador.
Para atender aos mercados mais exigentes, o país adotou o abate humanitário, mas tanto Mazzon quanto Carla Molento acreditam que o bem-estar deve ter maior destaque para que o país mantenha as exportações nos próximos anos.
Agência Brasil

sábado, 22 de dezembro de 2012

Com a chegada do verão, prevenção à dengue deve ser reforçada


Características climáticas típicas do verão, que começou esta semana, são sinal de alerta para a transmissão da dengue no país. Para o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, o período de chuvas intensas e de maior umidade exige reforço dos cuidados de prevenção por parte dos gestores municipais e também da própria população.

O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, mostra que 77 cidades brasileiras estão em situação de risco para a dengue. Dessas, em dez, a situação de risco prevalece desde 2011.
Em entrevista à Agência Brasil, Giovanini Coelho lembrou que pesquisas recentes demostram que o brasileiro se sente bem informado em relação à doença e às medidas de prevenção. O grande desafio, segundo ele, é transformar esse conhecimento em mudança de comportamento. “É fácil prevenir a dengue, mas é importante que a população efetivamente adote mudanças de comportamento por meio de ações que ela conhece muito bem”, explicou.
Dados do ministério indicam que, na Região Norte, as principais causas de criadouros do mosquito são a deficiência no abastecimento de água e na coleta do lixo. No Nordeste, o abastecimento de água aparece como o principal problema. No Sudeste, os depósitos domiciliares provocam o aumento da circulação do mosquito. No Sul, o alerta é para o lixo. Na Região Centro-Oeste, abastecimento de água, depósitos domiciliares e lixo representam praticamente o mesmo percentual no agravamento de criadouros.
Segundo o coordenador, municípios que enfrentam problemas com abastecimento de água devem focar em estratégias como tampar caixas d'água e desobstruir calhas. Cidades com criadouros em depósitos domiciliares devem focar nas vistorias das casas, na colocação de areia nos vasos de planta e na eliminação de recipientes que podem acumular água, como garrafas plásticas e pneus. Já os gestores que registram problemas com lixo precisam melhorar os serviços de limpeza urbana e conscientizar a população em relação ao descarte de resíduos em terrenos baldios, por exemplo.
“O Sistema Único de Saúde (SUS) tem milhares de agentes de saúde treinados para fazer o trabalho de assessoria, supervisão e visita aos domicílios. É fundamental que os gestores municipais tenham essa ação como uma prioridade. É fundamental que as visitas sejam feitas regulamente, que o poder local articule ações intersetoriais, particularmente voltadas para a manutenção da limpeza urbana. Esse conjunto de medidas que envolve a participação da população e a ação do Poder Público são fundamentais para passarmos por esse verão com uma menor quantidade de dengue possível”, concluiu.
A Campanha Nacional de Combate à Dengue 2012/2013 tem como slogan Dengue É Fácil Combater, Só Não Pode Esquecer. O objetivo da primeira fase, que se estende até o final deste mês, é mobilizar a população a adotar medidas simples de prevenção. Na segunda fase, que começa a partir de janeiro, o foco é no reconhecimento dos sinais e sintomas da doença e as principais medidas que devem ser adotadas pelas pessoas em caso de suspeita de dengue.
Agência Brasil

Ser brasileiro e ter a propriedade de virar bola pesaram na escolha do tatu como mascote da Copa


Entre as 11 espécies de tatu e outras milhares de espécies animais que existem no Brasil, o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), que pesa 1,5 quilo e mede, no máximo, 50 centímetros, foi o escolhido para representar a fauna e a cultura brasileiras na Copa do Mundo de 2014, com jogos previstos em 12 cidades brasileiras.
A campanha para transformá-lo em mascote partiu da Associação Caatinga, organização não governamental voltada para a preservação do bioma Caatinga, que viu na Copa do Mundo uma oportunidade para salvar o tatu-bola da extinção.
“A ideia surgiu não só por ser uma espécie nativa e ameaçada, mas também por ele ter a peculiaridade de, quando ameaçado, se fechar em bola. Além disso, ele é uma espécie exclusivamente brasileira”, disse o secretário executivo da associação, Rodrigo Castro.
No passado, o animal podia ser encontrado em vasta áreas da Caatinga e do Cerrado brasileiros, mas com a pressão da caça e, principalmente, com a destruição de grandes porções desses biomas, o tatu-bola ficou restrito a áreas isoladas dos estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, da Paraíba, Bahia, de Pernambuco, Goiás e do Tocantins.
Se antes a carne do mamífero integrava o cardápio de muitos moradores desses estados, pela abundância e pela facilidade de capturar o animal (já que ele não cava buracos e seu mecanismo de defesa é virar uma bola), hoje isso não ocorre mais. O mamífero ainda é caçado para a alimentação, mas encontrá o animal ficou muito mais difícil, de acordo com Castro.
Escolhido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o animal de coloração amarronzada virou um mascote colorido de verde, amarelo, azul e branco, com uma bola de futebol na mão. Desde a escolha do símbolo da Copa, porém, a população tem promovido manifestações de protesto.
Em outubro deste ano, o imenso boneco de plástico exibido na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi atacado e furado com facas por vândalos, uma semana depois de uma estátua do mascote ter sido destruída durante protesto em Porto Alegre.
A escolha do nome, Fuleco, também gerou polêmica. Depois de uma votação popular pela internet, o público escolheu o nome entre três opções (as outras eram Amijubi e Zuzeco). Nas redes sociais, usuários protestaram contra o nome (que é uma mistura de “futebol” e “ecologia”), por considerarem feio.
Agência Brasil

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Lei Seca mais rígida entra em vigor hoje, às vésperas do feriado de Natal e Ano-Novo


novo texto que torna a Lei Seca mais rígida está publicado na edição de hoje (21) do Diário Oficial da União. Pela norma, provas testemunhais, vídeos e fotografias poderão ser usados como comprovação de que o motorista dirigia sob efeito de álcool ou drogas ilícitas. Além disso, a nova lei aumenta as punições e os valores das multas cobradas aos infratores. Sancionada ontem (19), a medida entra em vigor no momento em que se intensificam as viagens para os feriados de Natal e Ano-Novo.
A nova Lei Seca, no Artigo 277, determina que o motorista envolvido em acidente de trânsito seja submetido a teste, exame clínico, perícia e os procedimentos técnicos e científicos para verificar se há no organismo a presença de álcool ou substância psicoativa.
Pelo texto, o estado de embriaguez ou do motorista sob efeito de drogas ilícitas pode ser caracterizado pelas autoridades a partir de observações, como a constatação de sinais e imagens – vídeos e fotografias. Também serão aceitos depoimentos e provas testemunhais que comprovem que o motorista não está apto a dirigir.
Pela alteração na lei, a multa passará de R$ 957,65 para R$ 1.915,30 para motorista flagrado sob efeito de álcool ou drogas psicoativas. Se o motorista reincidir na infração dentro do prazo de um ano, o valor será duplicado, chegando a R$ 3.830,60, além de determinar a suspensão do direito de dirigir por um ano.
Em caso de infração, o texto determina que a carteira do motorista e os documentos do veículo devem ser recolhidos pelas autoridades. O veículo também deve ser levado para o depósito dos departamentos de Trânsito. De acordo com o Artigo 262, o veículo será mantido sob o Poder Público.
 Agência Brasil


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

MEC divulga lista de cursos que terão vestibular suspenso


O Ministério da Educação (MEC) publicou hoje (19) no Diário Oficial da União a lista de cursos superiores que não alcançaram resultados satisfatórios no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2008 e de 2011, e que sofrerão medidas cautelares, entre elas a suspensão do vestibular para ingresso de novos alunos. Compõem a lista cursos de instituições de todo o país, nas áreas de engenharia, exatas, tecnologia e licenciatura (formação de professores). Ao todo, a medida suspende 38.794 vagas.
Os cursos obtiveram notas 1 ou 2 (em uma escala até 5) e foram reprovados duas vezes consecutivas no Conceito Preliminar de Cursos (CPC), que é divulgado anualmente pelo MEC e leva em consideração os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a qualidade da infraestrutura, do projeto pedagógico e dos professores – como quantidade mínima de um docente em tempo integral.
Do total de 6.083 cursos avaliados (da rede federal e privada), 672 tiveram desempenho insatisfatório no CPC em 2011, sendo 124 de instituições federais e 548 de particulares.
A penalidade não atinge o aluno que já fez a matrícula. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a medida passa a valer a partir de hoje e não pode retroagir para o estudante que já tem a matrícula efetivada.
“O MEC tem todo o interesse em aumentar o número de vagas e de matrículas no ensino superior, porque a demanda é grande. Essas medidas vão na direção de continuar estimulando o crescimento. Mas, seremos cada vez mais rigorosos com a qualidade", disse Mercadante ontem (18), em entrevista coletiva.
A lista divulga 200 cursos que terão vestibular suspenso. Entretanto, ainda entram no cálculo do MEC mais sete cursos da Universidade São Marcos, já penalizada com descredenciamento e fechada em junho deste ano. Segundo o ministério, a universidade ainda foi avaliada devido à participação de alunos concluintes no Enade. O exame é etapa obrigatória para o estudante obter o diploma.
A publicação divide os cursos em dois grupos: os que melhoraram a nota entre 2008 e 2011, e por isso são considerados de tendência positiva, e os que pioraram, classificados como de tendência negativa.
Aos cursos de tendência positiva está aberta a possibilidade de reverter a suspensão do vestibular ainda em 2013, se seguirem as regras definidas pelo MEC para se reabilitar. Já os de tendência negativa não poderão abrir processos seletivos no ano que vem.
Todos os cursos deverão assumir um protocolo de compromissos com o Ministério da Educação, criar uma comissão para acompanhar esse protocolo e definir prazos e metas para melhorar a qualidade do ensino. O Inep fará avaliações in loco ao fim do prazo, e as instituições que não cumprirem o compromisso estabelecido poderão ter a autorização de funcionamento cassada.  
Diário Oficial da União traz ainda a lista de todos os cursos que tiveram CPC negativo em 2011.
Agência Brasil

Brasil começa a produzir primeiro genérico para tratamento do câncer


O Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu hoje (19) o primeiro lote do medicamento mesilato de imatinibe, usado no tratamento de leucemia mieloide crônica e do tumor do estroma gastrointestinal. O remédio é produzido pelos laboratórios públicos Farmanguinhos e Vital Brazil, em parceria com cinco laboratórios privados.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o primeiro medicamento genérico para o câncer produzido no Brasil. De acordo com ele, no país, cerca de 8 mil pessoas dependem do medicamento, que era comprado de um laboratório estrangeiro por R$ 140 milhões por ano. Com a produção do remédio nacional, o Ministério da Saúde acredita que serão economizados cerca de R$ 340 milhões nos próximos quatro anos.
“O Brasil passa a produzir aqui no país um genérico para o câncer, garantindo, para a nossa população, um remédio com qualidade e garantindo que o Brasil seja autossuficiente em relação a isso. Ou seja, é o Brasil podendo garantir, cada vez mais, o tratamento à sua população, independentemente de qualquer oscilação do mercado internacional”, disse Padilha.
O primeiro lote, entregue hoje, contém 220 mil comprimidos. Em 2013, devem ser produzidos 5 milhões de comprimidos, o suficiente para atender a toda a demanda nacional. O ministro disse que a economia garantida pela produção nacional do medicamento pode ser revertida na produção e no suprimento de mais medicamentos à população.
Outro benefício de produzir remédios no país, com a compra garantida pelo Ministério da Saúde, é criar mercado para que grupos farmacêuticos brasileiros e estrangeiros invistam mais na pesquisa e produção no Brasil. Padilha disse ainda que o Ministério da Saúde quer que o país comece a produzir marcapassos e retome a produção de insulina.
Em visita ao Rio de Janeiro, o ministro também comentou a decisão da Justiça do Rio de manter internada uma usuária de crack. Segundo Padilha, uma lei federal já estabelece que internações compulsórias de dependentes químicos podem ocorrer em determinadas situações.
“O fundamental é ajudar a cidade do Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde está do lado do prefeito Eduardo Paes para ampliarmos a rede de cuidado e atendimento à pessoa que é vítima da dependência química docrack. O decisivo no enfrentamento do crack e da dependência química não é só cuidar ou internar, mas reconstruir o projeto de vida dessas pessoas. Por isso, estamos apostando na ampliação dos consultórios nas ruas, em que os profissionais avaliam se a pessoa corre risco de vida, se ela precisa ou não ser submetida à internação”, disse.
Agência Brasil

Percentual de mulheres com nível superior é maior que o de homens, mostram dados do IBGE


Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a frequência nas faculdades já é majoritariamente feminina, o que acaba se refletindo no mercado de trabalho. Entre o total de pessoas com 25 anos ou mais, 12,5% das mulheres e 9,9% homens tinham pelo menos o nível superior completo naquele ano. No mesmo grupo etário, entre as pessoas ocupadas, a diferença é ainda maior: 19,2% das mulheres tinham nível superior completo, enquanto na participação masculina o índice era 11,5%.
Por outro lado, o percentual de pessoas sem instrução ou com o nível fundamental incompleto, com 25 anos de idade ou mais, é 49,3%. No ambiente urbano, o índice cai para 44%, mas nas áreas rurais chega a 79,6%. Na prática, significa dizer que oito em cada dez pessoas no campo, com 25 anos ou mais, têm no máximo o nível fundamental incompleto. O nível de empregabilidade está diretamente relacionado ao grau de ensino. O nível de ocupação das pessoas com 25 anos ou mais ficou em 51,8% para o grupo sem alfabetização ou com fundamental incompleto. Entre os que têm diploma de curso superior, o índice de ocupação chega a 81,7%.
Entre crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, a frequência escolar é inversamente proporcional à participação no mercado de trabalho. Segundo o IBGE, o nível da ocupação das crianças e adolescentes que não frequentavam escola atingiu 17,5% na faixa etária de 10 a 13 anos; 23,2% na faixa de 14 e 15 anos e 37,5% na de 16 e 17 anos. Já entre os jovens que estudavam, o número de trabalhadores era bem menor: 4,8% na faixa entre 10 a 13 anos, 11,7% na de 14 e 15 anos e 23,8% na de 16 e 17 anos.
Os dados completos do Censo Demográfico 2010 podem ser acessados na página do IBGE na internet:www.ibge.gov.br.
Agência Brasil

“Se investe pouco em conhecimento e muito em destruição”

Professor da FURG critica as políticas públicas que degradam o meio ambiente e causam problemas sociais


A devastação do Bioma Pampa foi retratada pelos professores da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), biólogo Ubiratan Jacobi, e da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), o médico veterinário e anatomista Althen Teixeira Filho. O Seminário sobre a situação socioambiental do RS, no dia de luta em defesa do Bioma Pampa, ocorreu na noite dessa segunda-feira (17), na Assembleia Legislativa. A realização foi do Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente, Mogdema, que atua para a articulação dos cidadãos, ligados ou não às entidades ambientalistas.

Jacobi trabalha com conservação, manejo e restauração de áreas do Bioma Pampa. Contou que a zona de restinga em Rio Grande está sendo devastada. É uma região recente em relação ao tempo de formação, cinco mil anos, e de rica diversidade, que vem sendo substituída pelo chamado “tapete verde”, os monocultivos arbóreos de pinus. “A lagoa do peixe está cercada de pinus. É uma área sensível sujeita a ação antrópica de grande impacto, que deixa o solo contaminado, comprometendo a área por muitos anos,” disse. Ele explicou que é difícil restaurar áreas de monoculturas porque os efeitos sobre o solo e a água se evidenciam em longo prazo. “Como recuperar áreas onde espécies são extintas, nem é possível saber o que se perdeu? Se investe pouco em conhecimento e muito em destruição,” afirmou.

Empreendimentos
A pesca extensiva, a ampliação do estaleiro e a construção da plataforma petrolífera estão entre os grandes empreendimentos que preocupam o professor de Rio Grande. O primeiro causou a drástica redução de mariscos, tatuíras, dentre outros que, além de evidenciar a perda da biodiversidade, evidenciam o drama dos pescadores. Informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, ontem (18), revelam que em 2012 somente na região de Rio Grande, foram apreendidas quatro toneladas de camarão-rosa, oito toneladas de pescados diversos, um caminhão, um veículo pequeno e três vans de transporte irregular de pescado.
Já o segundo grande empreendimento, a dragagem de aprofundamento do estaleiro, causa a remoção de milhares de metros cúbicos de sedimentos. A argila acaba retornando à praia, conforme Jacobi, e deixa a areia sem vida. Além disso, mencionou, é feita também a dragagem para a exploração de metais preciosos, como o titânio.

Mineração
A mineração nos solos do Pampa também é motivo de preocupação para o organizador das publicações “Lavouras de Destruição: a (im)posição do consenso” e “Eucalipitais- Qual o Rio Grande do Sul desejamos?”, Althen Teixeira Filho. O professor da UFPEL mostrou resultados da busca que fez no site do Ministério de Minas e Energia, como o de que as empresas da celulose, através dos monocultivos arbóreos de pinus e eucalipto, estão buscando minérios nos solos do Bioma Pampa. Dentre eles, cobre, zinco e ouro. “Temos que nos unir para defender o meio ambiente. Capão do Leão tem 108 mil hectares para a pesquisa de cobre. Precisamos estar atentos porque estão tirando a riqueza do nosso solo,” disse.
Althen mostrou também, um rol de investimentos em três recentes campanhas eleitorais, feitos pelas empresas da celulose, mineradoras, construtoras e empreiteiras. “Os políticos eleitos não defendem os interesses republicanos, eles defendem os interesses particulares,” apontou. Enquanto isso, atribuiu, ocorre a devastação ambiental e social, já que as populações também são atingidas diretamente. O uso de agrotóxicos, insumos indispensáveis dos monocultivos, aumenta. Segundo este professor, não há área em Pelotas livre da contaminação por glifosato.

Políticas públicas
Da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida, Edmundo Oderich, enfatizou que o Brasil é o maior consumidor de venenos no mundo, numa média de 5,2 litros/pessoa/ano. E ainda, que dos 50 tipos de agrotóxicos mais utilizados no país, 20 deles já estão banidos em países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. Vale destacar ainda segundo o Ibama, em Alegrete, Santana do Livramento e Uruguaiana, foi realizada neste ano, uma ação para coibir o contrabando, o descaminho e a utilização de agrotóxico estrangeiro ilegal.
Os impactos do uso dos venenos na agricultura são perceptíveis na saúde humana, dos solos, da flora e da fauna. A visão fragmentada e não inclusiva da economia do crescimento, apoia a monocultura, a concentração de terra e de riquezas, e elimina a biodiversidade que também pode ser rentável, como é o caso da aroeirinha, cujo quilo pode ser vendido a R$ 50, mas na mão do agronegócio recebe a pulverização aérea com um herbicida que pertence ao grupo químico do famoso desfolhante agente laranja, o 2,4-D, utilizado pelos norte-americanos para eliminar os vietnamitas.
Esta Campanha Permanente busca incidir nas políticas públicas e uma das reivindicações é o fim da isenção fiscal para a produção dos agrotóxicos. O alerta sobre os impactos dos agrotóxicos foi feito ainda nos anos 70, quando o agrônomo José Lutzenberger trabalhou na Basf, uma das seis empresas que lucram com a utilização dos venenos. O ambientalista gaúcho foi também o primeiro a reconhecer a riqueza do Bioma Pampa, daí a escolha da data do seu aniversário, 17 de dezembro, para celebrar o Dia Nacional do Bioma Pampa.

EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais

Aprovada punição mais rigorosa para quem dirigir alcoolizado


O projeto de lei que prevê medidas mais rigorosas para quem for flagrado dirigindo embriagado foi aprovado hoje (18) pelo plenário do Senado. Pelo projeto, também passam a servir como prova a “perícia, o vídeo, testemunho ou outros meios de prova admitidos em direito". Caso o condutor não concorde com o que for constatado, pode solicitar uma contraprova, como teste do bafômetro, por exemplo. Hoje, a infração só pode ser atestada por exame de sangue ou teste do bafômetro, que podem ser recusados pelo motorista suspeito de embriaguez ao volante. A matéria segue agora sanção presidencial.
Um entendimento entre o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o relator do projeto, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), permitiu que ele abrisse mão, na última semana, do substitutivo que previa a chamada tolerância zero para a condução de veículo sob qualquer concentração alcoólica. Com isso, o projeto aprovado manteve os teores alcoólicos limitados pela lei.
As mudanças no Código de Trânsito Brasileiro dobram a multa para quem for pego dirigindo com qualquer teor de álcool no sangue. A multar, que hoje é R$ 957,70, passa para R$ 1.915,40, e se o motorista for reincidente em um período 12 meses, ela dobra de valor. O crime de conduzir o veículo sob embriaguez só é constatado por uma concentração igual ou superior a 0,6 grama de álcool por litro de sangue.
Agência Brasil

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O que deixar para trás em 2013


O período que antecede o fim de ano é o momento em que as pessoas, de forma mais ou menos conscientes, fazem um balanço do ano que termina. Nesse balanço refletimos sobre os projetos lançados no ano anterior, o que conseguimos realizar e o que ficou faltando. Também é comum as pessoas fazerem planos para o ano seguinte. Entretanto, tão importante quanto criar novas metas, é saber eliminar questões que não nos servem mais, pois isso também ajuda na caminhada rumo à felicidade.

Nossa vida é como uma estrada. Caminhamos por ela com uma pequena mochila onde guardamos algumas “ferramentas” importantes para nossa caminhada. Tais “ferramentas” são os aprendizados, valores, lembranças, experiências, hábitos e sentimentos. De tempos em tempos é preciso fazer uma “limpeza” nessa mochila, de forma que ela não fique pesada demais para que possamos continuar com tranquilidade nessa travessia da vida.

A cada fim de ano é preciso olhar para dentro dessa “mochila” e separar o que permanece para o ano que vem e o que já não serve mais. Mochila pesada demais torna a travessia mais penosa, mais difícil e árdua. Saiba separar o que levar e o que não levar para 2013:
  1. Objetos inúteis: faça uma faxina em sua mesa de trabalho e nos armários de sua casa. Jogue fora ou doe para quem precisar objetos que você não usou no período de um ano.
     
  2. Hábitos indesejáveis: preguiça, mau-humor, procrastinação (eterno adiamento de execução de planos), fumar, beber demais e gastar dinheiro demais, são comportamentos que não ajudam no caminho rumo à qualidade de vida e felicidade. Se tais comportamentos não ajudam na concretização de seus planos para 2013, corte fora! Eleja uma atitude condizente com o que deseja da vida.
     
  3. Relacionamentos infelizes: às vezes, permanecemos em relações por pura comodidade. Isso serve não só para relacionamentos amorosos, mas também relações comerciais e de amizade. Algumas pessoas são extremamente negativas, nos colocam para baixo e roubam nosso tempo. Pare e pense, “o que essa pessoa traz de positivo para sua vida?”, “sua presença é positiva e combina com o seu objetivo de vida?”. Se essas relações te fazem mal, então, está na hora de cortar. Afaste-se de quem não te faz bem.
     
  4. Lembranças indesejáveis: da mesma forma que se faz uma faxina no armário, é importante fazer uma faxina nas recordações que causam emoções desagradáveis. Rancores, mágoas e angústias nos prendem ao passado. Para viver o futuro de forma leve e feliz, é preciso deixar para trás mágoas acumuladas. Elas pesam muito na mochila e tornam o caminhar mais amargo. Perdoe, deixe as pessoas que te causaram mal seguirem seu caminho. Perdoe a si mesmo, caso tenha feito mal a alguém, dê uma chance a si mesmo para retomar seu caminho de forma mais leve. Lembre-se, você também merece ser feliz!

Meiry Kamia - Palestrante, psicóloga, mestre em Administração de Empresas, consultora organizacional. Diretora da Meiry Kamia - Consultoria, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas (www.meirykamia.com).
Fonte:Jornal Agora

Senado aprova fundo que ampara mulheres vítimas da violência doméstica


As mulheres que foram vítimas da violência doméstica e que, por essa razão, se separaram de seus cônjuges poderão ter uma ajuda financeira a partir de R$ 622 por 12 meses. Projeto de lei nesse sentido foi aprovado hoje (18), em caráter terminativo, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e vai à apreciação da Câmara dos Deputados.
A proposta – Projeto de Lei do Senado (PLS) 109/2012 - cria o Fundo Nacional de Amparo à Mulheres Agredidas (Fnama). Além da ajuda financeira, está previsto também o treinamento profissional das vítimas, geralmente dependentes financeiramente do ex-marido. “O treinamento profissional terá o objetivo de facilitar a recolocação das mulheres no mercado de trabalho”, disse o autor do projeto, senador Jayme Campos (DEM-MT).
O texto aprovado pelo Senado prevê que o fundo será constituído por 10% do recolhimento anual de multas penais; doações feitas por pessoas físicas e jurídicas, dedutíveis do Imposto de Renda;  contribuições dos governos e organismos estrangeiros e internacionais; resultado de aplicações no mercado financeiro; e outros recursos que lhe sejam destinados.
Pelo projeto, o fundo será administrado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres. Além disso, os contribuintes poderão deduzir as doações ao Fnama do Imposto de Renda devido. Também foi definido que caberá ao Executivo regulamentar o benefício. Segundo Jayme Campos, 28,9% das brasileiras que vivem nas grandes cidades são vítimas de violência doméstica. No restante do país, o percentual cresce para 36,9%.
No seu voto, a relatora da proposta na CAE, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), disse que o projeto “está voltado para o enfrentamento de um flagelo social brasileiro, que é a violência contra a mulher”. O documento destaca também que a ajuda financeira e a capacitação profissional “irão significar não somente uma libertação econômica como também uma oportunidade para a reconstrução de suas vidas”.
Agência Brasil

Consumidor doméstico que gerar energia poderá ter abatimento em conta de luz


A partir de hoje (17), o consumidor que também gerar energia e fornecer seu excedente às concessionárias poderá ter o valor da conta de luz reduzido. A possibilidade está prevista em resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) segundo a qual residências ou empresas microgeradoras - com capacidade de até 100 quilowatts (kW) - ou minigeradoras - até 1 megawatt (MW) - terão direito a compensação na conta proporcional ao valor da energia repassada.
Para falar desse assunto, o programa Revista Brasil, da Rádio Nacional entrevistou hoje o coordenador da campanha Clima e Energia, do Greenpeace Brasil, Ricardo Baitelo. Segundo ele, a Resolução 482/2012 é “um grande estímulo” e o “primeiro passo” para o avanço da energia solar no Brasil.
“Em todos países onde a energia solar deslanchou, como Alemanha, Espanha e Japão, tudo começou com algum tipo de incentivo. No Brasil, há uma adaptação disso [que já foi feito por lá]. Todo mundo poderá gerar energia limpa em casa e economizar na conta de luz”, disse Baitelo. Ele explica que a concessionária terá, no máximo, de 80 a 100 dias – após manifestação de interesse, pelo consumidor, em gerar energia – para viabilizar o negócio.
“O Brasil tem um enorme potencial para ter esse tipo e geração. Temos uma série de vantagens que os outros países não têm. Alemanha e Espanha tiveram de colocar tarifas promocionais para estimular as pessoas a instalarem equipamentos. Aqui no Brasil, a gente tem sol o ano inteiro. Se observarmos a variação de radiação solar entre inverno e verão, ela é mais viável e, mesmo custando mais caro, vale a pena”, disse o coordenador do Greenpeace.
“Durante o dia, as pessoas saem de casa e, com o sol brilhando, estariam gerando energia [ainda que sem utilizá-la]. À noite, quando o sol se põe, não havendo baterias [para armazenamento da energia] neste sistema [com painéis solares], se poderia puxar de volta a energia que foi disponibilizada à concessionária. Seria uma troca de favores constante [entre consumidor e concessionárias]”, acrescentou.
As concessionárias pediram, em meio às negociações com a Aneel, um pequeno requisito técnico para integrar os minigeradores ao sistema. “Você declara interesse, ela [a concessionária] se certifica de que o sistema atende aos critérios de segurança, até para evitar possibilidades de acidentes quando um técnico dela fizer visitas de manutenção. As concessionárias vão ajudar, inclusive, a adquirir equipamentos paralelos também, como medidor de energia adicional, para detectar fluxo de energia da casa até a concessionária”.
Baitelo informou que o custo desse tipo de equipamento está caindo vertiginosamente, mas admite que permanece caro para os padrões brasileiros. “No Brasil ainda é um pouco caro, com os custos variando, inclusive, em função da região ou estado e dos valores das tarifas”, ponderou. Mais informações sobre o assunto poderão ser obtidas no site da Aneel.
Agência Brasil

sábado, 15 de dezembro de 2012

A revolução do pouquinho


Motivação é algo subjetivo para muita gente, principalmente quando está sujeita apenas a eventos externos e decisões alheias, fortes o suficiente para nos transformar da noite para o dia em outra pessoa: “Se eu mudasse de emprego, com certeza seria muito mais motivado” ou “se Fulano ou Fulana fizer tal coisa, eu serei mais feliz”. Quando delegamos as nossas possibilidades de crescimento pessoal ao futuro ou às pessoas com quem convivemos, deixamos a nossa capacidade de mobilização no modo “pausa”, correndo o risco de passar uma vida toda esperando a tal da motivação aparecer.
A base da automotivação reside na busca de significado naquilo que fazemos. Se não há significado, as relações pessoa-pessoa ou pessoa-trabalho tornam-se frágeis. Senso de propósito não é algo que surge de forma explosiva, mas sim, que se constrói com as pequenas opções que fazemos todos os dias, aos “pouquinhos” sobre os quais temos um poder mais forte de decisão e de controle.
O “insight”, que é a visão da mudança, não é a mudança em si, que precisa ser incorporada no dia a dia, tornando-se um hábito. É na força do hábito que a curva da mudança ganha força e a revolução acontece. Tomar banho diariamente, por exemplo, é uma mudança que consolidou-se no século passado. Este é o exemplo de um dos pouquinhos que a humanidade incorporou como hábito e que melhorou fatores como a higiene, a saúde, o bem-estar e a autoestima das pessoas.
Imagine se hoje optássemos por eliminar o banho diário de nossas vidas. Pensou no estrago? Pense agora em algo que você sabe que precisa mudar, aquela decisão que você considera crucial e no pouquinho que você pode fazer por dia, para caminhar em direção a essa ela. A Visualização é a primeira parte da Revolução do Pouquinho. Na segunda parte, que trata do Compromisso da Continuidade, é onde reside o perigo. Por tratar-se de “pouquinhos” apenas, tendemos a ser autocomplacentes perdoando toda derrapada, como se ela não fosse fazer diferença. E assim fumamos só mais um cigarro, mesmo já tendo decidido parar de fumar. Comemos só mais um bombom da caixa, mesmo já tendo decidido reduzir o açúcar. Nos permitimos perder a cabeça numa situação conflituosa, mesmo já tendo percebido ou sido avisado sobre a necessidade de maneirar a nossa agressividade e por aí vai.
Afinal, é só um pouquinho, certo? Sim, o mesmo pouquinho que ajuda, também põe em risco o todo. Nas decisões diárias, pequenas e persistentes, é que a revolução acontece. Os pontos fracos são trabalhados de forma tranquila e serena, tornando a mudança um aprendizado, não apenas um evento. Se uma pessoa que já carrega o rótulo de mal humorada no ambiente de trabalho chega um dia feliz da vida, cumprimentando e distribuindo a todos a simpatia e o afeto que negou-se a fazer até então, o que pensamos? Como a mudança não é um interruptor liga/desliga, atitudes assim geram desconfiança. Aquele mau hábito que temos e que precisamos eliminar, ou o bom hábito que desejamos conquistar e consolidar em nossas vidas, entre eles o hábito da motivação, tornam-se muito mais atingíveis quando optamos pelo pequeno compromisso diário de mudança, cumprindo-o com determinação, sem concessões. No ano que vem por aí, que tal parar de acreditar que a mudança virá a galope ou num bilhete de loteria, após os frágeis compromissos de ano-novo de sempre? Que tal assumir para si mesmo a Revolução do Pouquinho? Melhorando um pouquinho a cada dia, após alguns meses, teremos construído uma verdadeira revolução em nossas vidas. Em 2013, uma feliz revolução pra você!
  
Eduardo Zugaib 
escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Performance Organizacional. www.eduardozugaib.com.br.
Fonte:Jornal Agora

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Projeto Fala Destaca Estudantes Gaúchos





Correio do Povo 14/12/2012
Os ganhadores do Prêmio FALA (Formando Adolescentes na Luta Antiviolência) 2012 foram conhecidos nesta tarde, no Palácio da Justiça, em Porto Alegre. Com o tema Tempo de Brincar, a premiação, promovida pelo Memorial do Judiciário Gaúcho e pela Corregedoria-Geral da Justiça, visa a valorizar a infância e conscientizar crianças e adolescentes para a luta contra a violência. Foram premiados os melhores trabalhos, um do ensino fundamental e outro do médio, em quatro categorias culturais: artes plásticas, literatura, música e artes cênicas.
Cada ganhador e respectiva escola, por categoria, receberam um computador de mesa com monitor em LCD. O Instituto Estadual de Educação Vasconcelos Jardim, de General Câmara, arrebatou seis prêmios. A Escola Estadual de Ensino Fundamental Presidente Getúlio Vargas, de Viamão, também foi vitoriosa em uma das categorias.

Os vencedores 2012

Obra: Você pode ser feliz 
Autor: Betina Allenbrandt
Escola: I.E.E. Vasconcelos Jardim
Categoria: Artes Plásticas
Escolaridade: Ensino Médio


Obra: O homem pássaro
Autor: Betina Allenbrandt
Escola: I.E.E. Vasconcelos Jardim
Categoria: Literária
Escolaridade: Ensino Médio

Obra: Tudo Diferente
Autor: Giedry Sabrine Pozo Pires
Escola: I.E.E. Vasconcelos Jardim
Categoria: Música
Escolaridade: Ensino Médio

Obra: Alma de criança é livre
Autor: Franciele Alexandre Flores
Escola: I.E.E. Vasconcelos Jardim
Categoria: Artes Plásticas
Escolaridade: Ensino Fundamental

Obra: Brincadeiras em vão
Autor: Francisca dos Santos Pereira
Escola: I.E.E. Vasconcelos Jardim
Categoria: Literária
Escolaridade: Ensino Fundamental

Obra: Antes de Crescer
Autor: Laura Guedes Pires
Escola: I.E.E. Vasconcelos Jardim
Categoria: Música
Escolaridade: Ensino Fundamental

Obra: Não tem hora para brincar
Autor: Gabriel Severo Charão
Escola: Esc. Est. Ensino Fundamental Pres. Getúlio Vargas
Categoria: Artes Cênicas
Escolaridade:Ensino Fundamental

O coordenador do Memorial do Judiciário do RS, Desembargador José Carlos Teixeira Giorgis, afirmou que o projeto acompanha o desenvolvimento do próprio Memorial. Seu sucesso demonstra que o Judiciário não é apenas um poder que veio para dirimir conflitos, mas tem uma finalidade social, que dialoga com a comunidade.
Apresentações
Ao longo da cerimônia, realizada no auditório do Palácio da Justiça, houve apresentações musicais de Gustavo de Barcellos Müzell, aluno do Colégio Rosário, da Capital, que tocou teclado. E dos membros da Orquestra Jovem do RS, Matheus Rodrigues, Dhouglas Umabel e Guilherme Velásquez, que tocaram violino.
O Desembargador Giorgis fez ainda a doação dos livros arrecadados na Feira do Livro de Porto Alegre à Escola Presidente Getúlio Vargas, contemplada com o acervo.
Ao final da solenidade, os grandes vencedores do Prêmio FALA 2012 apresentaram seus projetos.
Participação
Também participaram do evento o Desembargador Otávio Augusto de Freitas Barcellos; os Juízes-Corregedores Antônio Claret Flôres Cecatto e Ana Claudia Cachapuz, a Juíza Márcia Kern Papaleo; o Diretor Administrativo do TJRS, Alexandre Genta, além de membros da comunidade escolar.

EXPEDIENTETexto: Janine Souza
Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend
imprensa@tj.rs.gov.br
 

Principais causas da cegueira, catarata e glaucoma são reversíveis


 Dados do Censo 2010 indicam que 6,5 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência visual. Mais de 528 mil são incapazes de enxergar. No Dia Nacional do Deficiente Visual, lembrado hoje (13), o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Marco Antonio Rey, destacou que as principais causas de cegueira são a catarata e o glaucoma, mas que ambas têm tratamento e os danos são reversíveis.
Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que as duas doenças, acompanhadas da degeneração macular, são problemas relacionados ao envelhecimento da população. O diabetes também aparece como causa importante da cegueira e pode comprometer a visão na fase adulta, caso não seja tratado.
Outro aspecto da deficiência visual envolve a catarata congênita e o glaucoma congênito, principais causas da cegueira na infância. O problema pode ser diagnosticado por meio de um exame simples, o teste do olhinho. De acordo com o presidente do conselho, qualquer profissional de saúde pode dilatar o olho do bebê e avaliar o reflexo da luz no local.
O exame deve ser feito em todos os recém-nascidos antes que o bebê complete 1 ano. Caso haja alguma suspeita, a criança deve ser encaminhada ao oftalmologista. “Quanto mais cedo, melhor. Só que o teste não é obrigatório na rede pública. E toda doença, na criança, tem que ter diagnóstico precoce, porque o olho e a parte sensorial estão sendo formados”, explicou.
O oftalmologista alertou para os cuidados durante o pré-natal, uma vez que a cegueira em recém-nascidos está comumente relacionada à doenças adquiridas durante a gestação, como a rubéola e a toxoplasmose. A dica é cumprir o calendário de vacinas da gestante e evitar consumir alimentos crus fora de casa, além do contato com gatos.
Para a representante da Fundação Dorina Nowill, Susi Maluf, a acessibilidade de quem tem algum tipo de perda de visão melhorou, mas precisa avançar mais. “No Brasil, antigamente, a cegueira era uma coisa menos percebida. Não existia preocupação em dar igualdade de oportunidades. Hoje em dia, as pessoas começam a perceber que existe esse público e a percebê-lo em todos os sentidos. Afinal, é um público que vai à escola, que é consumidor, que trabalha.”
“Mas a população não vê que a pessoa com deficiência visual é capaz de fazer qualquer coisa e ter uma vida independente, como alguém que enxerga. Ao dar informação para a sociedade, você esclarece, diminui preconceitos e barreiras e promove a inclusão”, completou.
Antônio dos Reis Costa, 54 anos, perdeu a visão após um quadro de pressão alta seguido de um aneurisma. “Fui tomar banho e, no banheiro, desmaiei. Fiz uma cirurgia, mas o sangue coagulou na cabeça e provocou o aneurisma. No corte, o nervo ótico partiu e, desde esse dia, não vejo nada”, lembrou.
“Cada dia é uma novidade que você aprende e acrescenta. Mas, a princípio, não é fácil. O deficiente, quando nasce sem visão, aprende a escrever em braile com mais facilidade. A gente é mais cabeça dura. Eu, particularmente leio em braile, mas tenho muita dificuldade em escrever."
Amadeu da Paixão Caldeira, 59 anos, foi diagnosticado com retinose pigmentaria e desaceleração da retina do nervo ótico quando tinha 3 anos. Na época, a mãe percebeu que havia algum problema ao vê-lo tropeçando muito nas coisas.
“Como a perda foi progressiva, minha adaptação também foi. Hoje, ando sozinho, viajo sozinho e perdi o medo da vida. Antes, eu procurava esconder a cegueira porque que meus olhos são normais. Depois de frequentar a escola, assumi minha condição e comecei a usar a bengala. Minha vida mudou para melhor”, disse.
 Agência Brasil