Há dez anos, 261 espécies estavam sob ameaça no Estado
Uma década após ter anunciado que 261 espécies enfrentavam alguma situação de ameaça de extinção no Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) prevê que no início de 2013 uma nova lista, atualizada, será divulgada. Se em 2002, animais como o lobo-guará, onça-pintada, urubu-rei e a anta poderiam desaparecer, agora a situação pode ter mudado.
Para confirmar se aumentou, diminuiu ou estagnou o número de bichos sob ameaça, até sexta-feira, 140 pesquisadores participam de um encontro no Campus da Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para conhecer o sistema de banco de dados, feito em plataforma virtual, foi desenvolvido pela Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB) e pela Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs), com recursos da Sema, com o objetivo de promover a reavaliação da lista de espécies que correm risco de sumir do Estado.
O biólogo Glayson Bencke, coordenador da comissão técnica do processo, é reticente ao projetar qual resultado será apresentado no ano que vem. No entanto, acredita que a lista de animais em extinção deve aumentar. “Agora há novos critérios. O resultado, portanto é desconhecido. Ainda assim, infelizmente a tendência é que o número seja maior, ainda que a expectativa é que seja triste”, avaliou. Segundo Bencke, entre os motivos que o fazem prospectar de forma negativa estão a perda de mata nativa, destruindo o habitat natural dos bichos, a caça desenfreada e também a mudança no clima.
Após o encontro, haverá um prazo de 90 dias para a aplicação dos formulários entre pesquisadores, avaliadores e colaboradores. Em dezembro, será feito o segundo workshop para a conclusão dos trabalhos e validação da lista, incluindo a disponibilização para consulta pública. “Nossa administração deu ênfase à valorização do conhecimento e da capacidade de cada um dos técnicos envolvidos no processo, sem nenhuma influência política, o que garante a legitimidade da nova listagem”, disse o titular da Sema, Helio Corbellini.
Animais em perigo:
- Araçari-Castanho (Pteroglossus castanotis)
Para confirmar se aumentou, diminuiu ou estagnou o número de bichos sob ameaça, até sexta-feira, 140 pesquisadores participam de um encontro no Campus da Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para conhecer o sistema de banco de dados, feito em plataforma virtual, foi desenvolvido pela Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB) e pela Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs), com recursos da Sema, com o objetivo de promover a reavaliação da lista de espécies que correm risco de sumir do Estado.
O biólogo Glayson Bencke, coordenador da comissão técnica do processo, é reticente ao projetar qual resultado será apresentado no ano que vem. No entanto, acredita que a lista de animais em extinção deve aumentar. “Agora há novos critérios. O resultado, portanto é desconhecido. Ainda assim, infelizmente a tendência é que o número seja maior, ainda que a expectativa é que seja triste”, avaliou. Segundo Bencke, entre os motivos que o fazem prospectar de forma negativa estão a perda de mata nativa, destruindo o habitat natural dos bichos, a caça desenfreada e também a mudança no clima.
Após o encontro, haverá um prazo de 90 dias para a aplicação dos formulários entre pesquisadores, avaliadores e colaboradores. Em dezembro, será feito o segundo workshop para a conclusão dos trabalhos e validação da lista, incluindo a disponibilização para consulta pública. “Nossa administração deu ênfase à valorização do conhecimento e da capacidade de cada um dos técnicos envolvidos no processo, sem nenhuma influência política, o que garante a legitimidade da nova listagem”, disse o titular da Sema, Helio Corbellini.
Animais em perigo:
- Araçari-Castanho (Pteroglossus castanotis)
- Macuco (Tinamus solitarius)
- Urubu-Rei (Sarcoramphus papa)
- Gavião-de-Cabeça-Cinza (Leptodon cayanensis)
- Anta (Tapirus terrestres)
- Veado-Campeiro (Ozotoceros bezoarticus)
- Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus)
- Onça-Pintada (Panthera onca)
- Bracanjuva (Brycon orbignyanus)
- Peixe-Anual (Austrolebias adloffi)
Fonte: Sema e FZB
Correio do Povo 12/09/2012
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