Os parlamentares irão defender a agroecologia e produção orgânica consistem em alimentos saudáveis, sem uso de agrotóxicos, nem adubos químicos ou hormônios
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou, nessa quarta-feira (08/08) que o Brasil está em um momento excepcional do debate sobre a agroecologia: "Acredito que estamos na reta final da discussão, no âmbito do governo, do que seria o Programa Nacional de Agroecologia. Nós entendemos que é um dos assuntos prioritários não só pela questão do meio ambiente por causa da sustentabilidade, mas por produzir alimentos mais saudáveis". Para ela, o acesso aos produtos orgânicos não pode ficar restrito às pessoas com maior poder aquisitivo. "As práticas já existem no Brasil, precisamos ganhar escala", acrescentou. As declarações foram dadas durante o lançamento da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica, que aconteceu na Câmara dos Deputados.
A agroecologia e produção orgânica consistem em alimentos saudáveis, sem uso de agrotóxicos, nem adubos químicos ou hormônios. Consequentemente, esses alimentos não agridem a natureza e mantêm a vida do solo inalterada. "Além de aspectos ambientais, a atividade considera aspectos sociais, éticos e políticos da agricultura, valoriza os saberes populares, o modo de vida camponês e a economia solidária e ecológica", explica a deputada Luci Choinacki (PT-SC), idealizadora da frente. "A sociedade deve se preocupar com os alimentos que vão para as suas casas. O alface, o feijão, não nascem no supermercado, passam por um longo processo até chegar ali".
A ministra ainda declarou ser uma consumidora sustentável e permanente dos orgânicos. Para ela, o grande desafio da agenda ambiental é ser traduzida para a realidade do cidadão comum e oferecer uma condição de bem estar e qualidade de vida: "Todos os brasileiros podem entender o seu significado e praticar isso no seu dia-a-dia", disse.
MMA - EcoAgência
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