segunda-feira, 30 de agosto de 2010

BIBIANO PONTES


O zagueiro que jogava narrando. Pontes jogou no Inter de 64 a 76, quando, com a vinda de Marinho Perez, acabou tendo que sair. Foi campeão gaúcho de 69 a 75 e estava no grupo campeão do primeiro Campeonato Brasileiro. Zagueiro de boa técnica e grande recuperação. Bibiano recorda que narrava suas jogadas numa forma de aliviar a tensão do jogo. E os personagens eram os da equipe de esportes da Guaíba, na época. Bibiano Pontes é um homem realizado.
De família. Bibiano nasceu em General Câmara em 11/06/47, casado com dona Dalva, pai de Rafael, Tatiana e Bibiana. Avô de Sofia e Vitória. Do Inter foi para Londrina, Caxias, Brasil de Pelotas e Criciúma, onde encerrou em 79. Passou então a lecionar Educação Física em Taquari, no colégio da Febem, aprovado em concurso. Acompanha, sempre que pode, o Inter, inclusive em caravanas para o Interior. Está aposentado e ajuda em uma loja de tintas de parentes. Não é rico, mas vive bem. Sobre o futebol de hoje diz que, basicamente, é força, mas ressalta a qualidade retornando via meninos da vila.


Luiz Carlos Reche lcr@radioguaiba.com.br
Fonte: Jornal Correio do Povo 28/08/2010


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DAISON PONTES

domingo, 22 de agosto de 2010

O PREJUÍZO GERADO PELA IMPRUDÊNCIA

Um dos mais completos estudos brasileiros sobre embriaguez no trânsito calculou o dano anual com as mortes associadas ao álcool nas vias da Região MetropolitanaQual o custo imposto a um pai de família obrigado a sepultar um filho de 20 e poucos anos vitimado pela mistura assassina de álcool e volante? Como medir o prejuízo causado a uma viúva diante do marido sem vida, abraçado pelos metais de um automóvel? Como dimensioná-los?

São perdas imensuráveis. Mas nem tudo é incalculável nesta carnificina diária. Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) chegou a uma soma tão surpreendente como assustadora. A partir de uma estimativa feita com 155 mortos de Porto Alegre e Região Metropolitana, comprovadamente embriagados e que chegaram ao Departamento Médico Legal em 2007, chegou-se a uma despesa de R$ 45 milhões por ano, ou R$ 291 mil por pessoa. Este cálculo corresponde ao prejuízo com os chamados, pelo estudo, custos indiretos – o valor que o morto deixa de gerar para a sociedade em salários e consumo.

A Lei Seca, implantada em 2008, é uma das legislações mais restritivas em vigor no mundo. Só que não funciona – pelo menos não como deveria. Porto Alegre, por exemplo, registrou aumento de mortes no trânsito (veja na página 5).

Diretor do Centro de Pesquisa de Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Flavio Pechansky costuma fazer uma pergunta no início de seus palestras:

– Quem já passou pelo bafômetro?

Ninguém se pronuncia. Para o psiquiatra, a Lei Seca ainda engatinha.

– Para que uma lei com estas características “pegue”, toda uma cultura relacionada às questões regulatórias, trânsito, álcool, impunidade e cumprimento das leis precisa ser modificada. Como nosso país vive um regime de impunidade, a lei pode até ser perfeita no papel, mas não será executada de uma hora para outra sem mudanças culturais – analisa Pechansky, que defende punições swift and certain (certeiras e rápidas).

300 mil vítimas em uma década

Dizer que o morticínio no trânsito no Brasil equivale a uma guerra não é apenas força de expressão. Basta cotejar números. Em uma década, tombaram nas rodovias, ruas e avenidas pelo menos 300 mil pessoas, mais que os soldados americanos vitimados na II Guerra Mundial (291 mil).

Um dos autores do estudo, Sabino Porto Junior, professor da Faculdade de Economia da UFRGS, sustenta:

– Se você pune as pessoas, você reduz acidentes de trânsito. Mas não é isso que acontece. Como resultado, temos uma perda de renda, uma perda produtiva. Toda sociedade perde.

As palavras de Porto são ratificadas pelas pesquisas contidas na publicação Uso de Bebidas Alcoólicas e Outras Drogas nas Rodovias Brasileiras e Outros Estudos – um amplo compêndio de investigações, que teve o psiquiatra Pechansky entre os organizadores.

Para o responsável pelo Laboratório de Pesquisa em Bioética e Ética na Ciência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, José Roberto Goldim, o próprio nome conspira contra a medida:

– Não deveria se chamar Lei Seca porque não existe proibição ao consumo de álcool. As pessoas podem beber. Só não podem beber e dirigir.

Doutor em Medicina pela UFRGS, Goldim alerta para um detalhe que poucos levam em consideração sobre a possibilidade de conduzir veículos.

– Dirigir não é um direito. É uma concessão do Estado, que dá a permissão para a pessoa dirigir – afirma

Professora afiliada da Universidade Federal de São Paulo, Ilana Pinsky crê que a sociedade ainda escolhe as leis que devem ser cumpridas – e, até agora, decidiu desrespeitar a Lei Seca.

– Não caiu totalmente a ficha de que dirigir alcoolizado causa um prejuízo para todos. Em alguns países, as pessoas compreendem que os benefícios serão para todos – diz Ilana.

carlos.etchichury@zerohora.com.br

CARLOS ETCHICHURY
Fonte: Jornal ZERO HORA 22/08/2010

sábado, 21 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO, CAMINHO PARA O CRESCIMENTO

O que faz um país é o trabalho de cada um dos seus cidadãos. E o crescimento sustentável somente é possível com investimentos planejados, transparência administrativa e total comprometimento dos governos federal, estaduais e municipais nas mais diversas áreas sociais e da economia. Entre tantos elos dessa corrente que puxa o crescimento, um se destaca, já que é diretamente ligado ao futuro de cada cidadão: a educação.

Desde cedo, o aprendizado nas salas de aula transforma-se em instrumento fundamental para a construção de uma base sólida, tanto individual quanto coletiva. Infelizmente, o Brasil está muito distante de uma educação abrangente e de qualidade. Educação acessível e de qualidade é um dever do Estado e um direito do cidadão. É difícil promover o desenvolvimento sustentável sem condições mínimas de qualificar e capacitar pessoas em todos os níveis.

Sem um ensino fundamental sólido, um ensino médio que profissionalize e dê bases para a chegada à universidade e sem estímulos e ferramentas que possibilitem a profissionalização em várias faixas de idade, fica cada vez mais complicado o acesso ao mercado de trabalho, onde as tecnologias se renovam com enorme velocidade. Como uma bola de neve, a falta de acesso a um ensino qualificado torna escassas as oportunidades para profissões de melhor renda, trazendo perdas às pessoas, à sociedade e ao país.

Para se ter um sistema educacional que realmente possa estar à altura da imagem positiva que o país passa para o resto do mundo, se faz necessário um profundo e constante processo de reavaliação.

Para começar, é urgente alterar o modelo educacional, em todos os seus aspectos, especialmente os relacionados à valorização dos recursos humanos. Professores melhor remunerados e mais preparados produzem um ensino de melhor qualidade. Não é possível preencher as demandas de um mundo em constante transformação sem constantes investimentos na requalificação dos mestres.

Outra medida fundamental nesse processo de evolução diz respeito à ampliação do estímulo à educação profissionalizante voltada para as necessidades do mercado de trabalho. É necessário um ensino que garanta qualificação capaz de dar acesso às oportunidades de emprego e melhoria de renda. Uma solução que precisa ser incentivada é a implantação de Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas (Etecs) em todas as regiões. Essas instituições prestam um serviço de extrema importância, preparando os estudantes para o exercício da profissão escolhida.

A lista de prioridades contempla, ainda, a ampliação dos programas de inclusão digital e acesso à tecnologia da informação, extremamente necessárias nos dias de hoje.

Tais iniciativas não bastam, mas podem servir como ignição. Sem uma educação de qualidade, sem tecnologia, é impensável o país conseguir se equiparar aos países mais desenvolvidos. O esforço para galgar novos degraus no cenário mundial passa por uma reformulação constante em todo o nosso processo de ensino.

Além da qualificação do corpo docente, há de se investir intensamente, também, na construção de mais escolas de ensino fundamental e médio, em centros de pesquisa, escolas técnicas e profissionalizantes, em universidades. O retorno de todo esse investimento é garantido. Afinal, o povo brasileiro é batalhador e está cada vez mais consciente de que é capaz de levar o país ao topo.


Milton Dallari/Conselheiro da Associação dos Aposentados da Fundação Cesp e ex-diretor do Sebrae-SP
Fonte:Jornal Gazeta do Sul 21/08/2010

sábado, 14 de agosto de 2010

O MILÉSIMO LUTO

A ceifadeira de vidas em que se transformou o trânsito produziu, na manhã de ontem, a sua vítima número 1.000 no Rio Grande do Sul, neste ano. O professor André Lucas Silveira da Rosa tombou aos 23 anos, colhido por um ônibus sobre a faixa de segurança quando rumava para uma escola especial da zona sul de Porto Alegre. Iria preparar um bolo com os alunos, para celebrar o seu primeiro ano de trabalho na instituição.

A marca dos mil mortos chegou mais cedo em 2010 – no ano passado, foi atingida em novembro. Se persistir o atual ritmo da carnificina, este ano deverá superar os 1,2 mil óbitos registrados em 2009. Apuração da Rádio Gaúcha e de zerohora.com alerta que a maioria das vítimas se enquadra no perfil do professor André: homens entre 18 e 24 anos, eliminados dentro das cidades.

Os alunos da Escola Especial Dr. João Alfredo de Azevedo ficaram sem o bolo que seria confeitado para festejar o primeiro ano de trabalho do professor André na instituição. O mestre não apareceu. Seu corpo ficou estendido no asfalto, parcialmente esmagado pelas rodas de um ônibus.

André Lucas Silveira da Rosa, 23 anos, tornou-se às 7h30min de ontem a milésima vítima da guerra no trânsito este ano, segundo a contagem da zerohora.com e Rádio Gaúcha feita desde 1º de janeiro em todo o Estado. Ao atravessar o corredor de ônibus da Avenida Bento Gonçalves, no bairro Partenon, sobre a faixa de segurança, foi atropelado por um ônibus da empresa Sudeste, conduzido por José Luiz Prestes Matos, 53 anos. Matos deixou o veículo em estado de choque e se esquivou de entrevistas. No Palácio da Polícia, também preferiu ficar calado ao prestar depoimento. O professor iria ao encontro dos seus 13 alunos, com os quais prepararia o bolo de aniversário a muitas mãos. Desembarcara de um ônibus vindo da Zona Norte, onde mora, pegaria carona no Corsa da colega Maslova Vilhena, que leciona na Escola Dr. João Alfredo, localizada na Zona Sul e ligada à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Estacionada a 200 metros do local do atropelamento, Maslova viu a tranqueira na avenida, os policiais chegando, a sirene da ambulância abrindo caminho. Mas não imaginou que fosse de André o cadáver encoberto por mantas. Às 7h45min, preocupada com o atraso, telefonou para o celular do amigo. Quem atendeu foi o sargento Ronaldo Penha, do 19º Batalhão de Polícia Militar.

– O que a senhora é do André?

– Sou colega dele...

– Infelizmente, ele está em óbito – avisou o sargento.

Maslova não entendeu o desfecho trágico da linguagem policial. Aturdida, telefonou para a escola contando que André se envolvera num acidente de trânsito. Em torno das 8h, quando a notícia era confirmada pelas rádios, a diretora da Dr. João Alfredo, Vanessa Kulczynski, tentava encontrar meios de comunicar a morte aos 80 alunos e aos educadores. Chegou a convocar médicos, prevendo reações de desespero.

Professor também ajudava os pais

Pais foram buscar seus filhos, que choravam pela morte do “professorzinho”, apelido carinhoso devido à juventude de André. Professoras estavam em lágrimas pelo “mascote”, o caçula que se dedicava ao ensino de deficientes por ideal. Ele se formou em Pedagogia na PUCRS, em 2008, optando pela educação especial.

– Ele viveu para isso, estava sempre querendo melhorar – ressaltou a diretora Vanessa.

Nascido em Rosário do Sul, na Fronteira, André se mudou para Porto Alegre ainda pequeno, acompanhando os pais e o irmão, Cristiano, 29 anos. Aficionado por videogame e futebol, comparecia ao Estádio Olímpico para torcer pelo Grêmio, sempre com o mano mais velho. E não perdia o noticiário esportivo da Rádio Gaúcha.

– Ele era fã do Pedro Ernesto e do Sala de Redação. Como trabalhava no horário do programa, escutava pela internet, à noite – disse o irmão.

André se desdobrava, também ajudava os pais, o zelador Cleber Pinto da Rosa e Nara Miraci, que cuida de uma senhora doente. Quando terminava a jornada na escola especial, embarcava no carro de Maslova já abrindo a marmita que ele mesmo cozinhara. Até a parada do ônibus, almoçava às pressas o arroz de carreteiro ou bife com arroz, dentro do Corsa. Às 13h30min, já estava a postos em outro colégio.

Na Escola Dr. João Alfredo, ontem, a mesa de André, enfeitada com revistas de quadrinhos do Superboy e da família do Pato Donald, permaneceu vazia. No quadro-negro da sala de aula, uma equação matemática – quanto é 12 + 7 – deverá ser respondida pelo próximo mestre. A milésima vítima do trânsito será sepultada hoje, no cemitério Jardim da Paz.

nilson.mariano@zerohora.com.br
NILSON MARIANO
Veja no endereço abaixo gráfico estatístico das morte no transito Gaúcho.
http://www.4shared.com/document/l9D3wDuq/RADIOGRAFIADACARNIFICINA.html

Fonte:Jornal ZERO HORA 13/08/2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CADELA PRETA



Cadela Preta. Cachorro de rua, cachorro negro, animal-fêmea. Dependente da bondade de estranhos, como o famoso personagem da dramaturgia, acabou padecendo pela maldade de estranhos seres racionais, arrastada pelos paralelepípedos cortantes e contundentes de ruas barbarizadas, com os filhotes no ventre, até a morte.
A violência covarde que a vitimou não é muito diferente da que habitualmente se comete contra outros seres sensíveis e inofensivos numa sociedade em que animais praticamente recém-nascidos já se encaminham às brasas, em que a vida dos outros vale pouco ou quase nada, exceto para os que lucram muito com elas.
Milhões de palavras não seriam suficientes para descrever a existência sem amor, sem lar, sem compaixão, sem perdão e sem redenção que acomete bilhões dos nossos companheiros de jornada neste planeta, dia após dia, a cada momento. As informações a respeito são facilmente acessíveis, a dois “cliques” de distância de qualquer um que queira se importar. Talvez sirva de atenuante aos algozes da Preta tal fato, de terem suas mentes forjadas em uma cultura que enaltece as coisas feitas como sempre foram e se assusta com a mudança e repele a novidade, num comodismo egoísta que empurra lenta e cruelmente para o futuro uma avaliação ética mais ampla do nosso comportamento para com os semelhantes, humanos e não humanos.
Todo o volume de papel dos processos, das correspondências, dos jornais, das sentenças, não trarão Preta de volta à sua vida pacata, e sua calidez ingênua foi retirada para sempre da selva de pedra em que vivemos.
Mas uma coisa deveria ficar clara nesta história que aos poucos vai chegando ao fim. A punição dos culpados era uma causa sem dúvida nobre para o Ministério Público; o efeito pedagógico gerado tem importância indiscutível; o aperfeiçoamento moral de pessoas e comunidades envolvidas também não pode ser esquecido. Porém, acima de tudo, que fique registrado nos anais dos acontecimentos que a Promotoria de Justiça de Pelotas agiu em nome da própria
Cadela Preta, e não apenas por fundamentos emocionais, mas porque o Direito Positivo Brasileiro – o conjunto de leis que deve reger uma sociedade civilizada – preceitua há muito tempo que o Estado é o tutor de todos os animais. Fica a esperança de que o poder desta tutela mude e se fortaleça com o passar do tempo, na medida em que igualmente mudem e se fortaleçam nossos sentimentos compassivos. E, assim, o sofrimento de Preta não terá sido em vão.

Jaime Nudilemon Chatkin
Promotor de Justiça de Defesa Comunitária de Pelotas
Fonte:Jornal ZERO HORA 13/08/2010

sábado, 7 de agosto de 2010

EXEMPLOS PREMIADOS

O destaque conseguido por duas escolas gaúchas, que ganharam evidência entre mais de mil que concorreram em todo o país ao Prêmio Microsoft Educadores Inovadores 2010, indica o quanto propostas criativas podem ajudar na conquista de padrões pedagógicos e de avanços sociais. Numa dessas escolas – o Centro de Educação Integrada de Campo Bom –, um professor incentivou os estudantes a criar histórias em inglês de super-heróis combatendo os traficantes de crack e fazendo com que tais histórias fossem encenadas e gravadas. Ao lado de uma experiência didática, que fez a aula ser a mais assistida pelas 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, havia a intenção de conscientizar os estudantes para os perigos das drogas. A outra experiência selecionada, que teve como cenário o Instituto Estadual de Educação Vasconcelos Jardim de General Câmara, usou a oportunidade da Copa do Mundo na África do Sul para estudar questões que envolviam disciplinas como história, geografia, matemática, física e até ensino religioso. O continente africano acabou sendo um foco de atenção e estudo, além de uma oportunidade de atrair o interesse dos alunos.

Para um país que se ressente da qualidade de sua educação, esses exemplos, com o reconhecimento nacional que obtiveram e com a oportunidade de avançar para a etapa latino-americana do prêmio, precisam ser enfatizados porque assim terão chance de se multiplicarem. O estímulo que tais distinções suscitam é importante não apenas para os estudantes que conquistam conteúdos didáticos, mas também para os professores que, com base nessas iniciativas, desenvolvem sua criatividade e recebem o devido reconhecimento. Por isso, quem valoriza uma educação de nível não pode deixar de destacar essas iniciativas.

Fonte: Editorial do Jornal Zero Hora de 07/08/2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

PROJETOS GAÚCHOS DE EDUCAÇÃO EM DESTAQUE

Dois trabalhos gaúchos concorrem ao Prêmio Educadores Inovadores, promovido pela Microsoft, que será entregue hoje em São Paulo. No total, 12 projetos vão disputar as premiações em quatro categorias.

Os ganhadores serão anunciados no Fórum de Educação Inovadora, no qual professores apresentarão trabalhos reconhecidos por utilizar a tecnologia para aperfeiçoar o processo de ensino e de aprendizagem.

Na categoria inovação em comunidade, professores do Centro de Educação Integrada de Campo Bom vão mostrar como conscientizaram seus alunos com relação aos perigos do crack. O Instituto Estadual de Educação Vasconcelos Jardim de General Câmara utilizou a Copa do Mundo para incentivar os estudantes a aprenderem diversas matérias.

Os premiados participarão de uma etapa regional (América Latina) e, se classificados, disputam a fase mundial do concurso.

Fonte: Jornal Zero Hora edição 04/08/2010