quinta-feira, 20 de março de 2014

Morador de Sapucaia implanta projeto de microgeração de energia elétrica

O metalúrgico Getúlio Hoffmann  Oliveira, morador de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi o primeiro cliente de uma distribuidora de energia do Rio Grande do Sul a implantar o projeto residencial de microgeração de energia elétrica. Ele faz parte da área de concessão da AES Sul. 

Oliveira conta que a vontade de migrar para uma fonte de energia sustentável surgiu quando participou de um projeto de geração de energia em um espaço localizado na comunidade em que nasceu, em Rio do Pinto, que faz parte do município de Três Forquilhas. A região não tem energia elétrica por estar localizada num vale. “Fizemos o projeto e funcionou. E junto, comecei a trabalhar na montagem da instalação na minha residência”, explica ele. Oliveira apresentou o projeto na AES Sul em agosto do ano passado. A concessionária acompanhou toda proposta, que também teve aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 

A energia solar é produzida por meio da captação de 9 placas fotovoltaicas solares de 240 W cada, com capacidade de gerar 360 kWh/mês. O equipamento passou a funcionar efetivamente em 13 de dezembro do ano passado, quando a concessionária conectou à rede de distribuição. Até agora já foram gerados 1.848 kWh. Pelo sistema instalado, a energia é consumida diretamente pela família. O excedente é liberado para o Sistema Interligado Nacional, sendo utilizado por outros clientes. Ao mesmo tempo, isso gera créditos, que são abatidos do seu consumo. 


Em média, a economia tem sido de aproximadamente R$ 100,00 por mês. O retorno é bem menor do que o investimento. Para a instalação de todo o sistema foram aplicados R$ 12 mil. Mas para ele, o ganho ambiental é bem maior do que o financeiro. “Diariamente são noticiadas informações de problemas nos reservatórios das hidrelétricas. Esta é uma maneira de amenizar o impacto ambiental do meu consumo”, afirmou. 

Desde que o seu sistema passou a funcionar, Oliveira tem recebido a visita de diversas pessoas interessadas em conhecer de perto o funcionamento. Na área de concessão da AES Sul é possível fazer conexões de micro ou minigeração de energia. Os clientes podem apresentar projetos tendo como fontes energia hidráulica, solar, eólica ou biomassa. Os pedidos devem ser feitos à Central de Projetos da AES Sul ou pelo telefone 0800.701.0042.

Correio do Povo 20/03/2014

terça-feira, 18 de março de 2014

PESCA PREDATÓRIA - Comando Ambiental apreende 8,5 mil metros de rede no Jacuí

Uma operação do Comando Ambiental da Brigada Militar resultou na apreensão de 8,5 mil metros de redes no Rio Jacuí. A ação, que iniciou na sexta-feira, se estendeu até este domingo. Os policiais militares percorreram cerca de 100 quilômetros do rio. A varredura teve início na Barragem de Amarópolis, em General Câmara, e seguiu, passando por Rio Pardo, até chegar a Cachoeira do Sul, próximo da Ponte do Fandango.
O objetivo da operação é combater a pesca predatória na região. No final do mês passado, já tinha sido realizada uma varredura em Rio Pardo, que resultou na apreensão de quase 3 mil metros de rede. Dessa vez, os policiais retornaram com um efetivo maior, de 15 homens, que percorreram o rio em quatro embarcações. Segundo o coronel Angelo Silva, comandante do Comando Ambiental, a situação observada no Rio Jacuí é de extrema preocupação.

Em média, a cada 25 metros de rede os policiais costumam retirar aproximadamente 40 exemplares de peixes. No entanto, no Rio Jacuí, em toda a extensão de redes apreendida foi encontrado somente 50 peixes. “Está havendo uma degradação ambiental em relação a essa pesca predatória”, afirmou o coronel. Apesar da quantidade de redes apreendidas, ninguém foi preso, já que os proprietários não puderam ser identificados. O Comando Ambiental garantiu que irá intensificar as operações de fiscalização no Rio Jacuí.
Jornal Portal de Notícias 25/02/2014

RAIVA BOVINA - Novos focos surgem em General Câmara e Vale Verde


Segundo a Inspetoria de Defesas Agropecuária (IDA) de General Câmara, neste mês de fevereiro foram confirmados três novos focos da raiva bovina (raiva herbívora) nos municípios de General Câmara (um foco) e Vale Verde (dois focos).

A Secretaria Estadual da Agricultura e as Inspetorias Veterinárias continuam alertando para a necessidade de vacinação ou revacinação dos animais contra a raiva herbívora, pois a prevenção é a única arma contra a enfermidade. Além disso, o criador deve comunicar à Inspetoria Veterinária quando observar agressão de morcegos hematófagos (vampiros) em seus animais, assim como localizar os possíveis refúgios destes morcegos (furnas, ocos de árvores, casas abandonadas) para que seja feito o controle da população destes animais, que são os transmissores da doença. 
- Os animais doentes apresentam paralisia, principalmente das patas traseiras, pedalagem, não conseguem mais andar nem se alimentar e a morte ocorre de três a sete dias após o início dos sintomas. A raiva não tem cura e é 100% fatal – revela a médica veterinária Fernanda do Amaral, da IDA de General Câmara.
Jornal Portal de Notícias 28/02/2014