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sexta-feira, 10 de junho de 2016

PESCA PREDATÓRIA NO RIO JACUÍ - BARRAGEM DE AMARÓPOLIS








Após denúncia, a PATRAM de São Jerônimo, flagrou nas proximidades da Barragem Amarópolis, Rio Jacuí, em General Câmara, 32 redes de pesca de malhas predatórias, que totalizaram 1.500 metros de comprimento.

A malha da rede que é permitida para a pesca no rio, deve ter sua medida, entre nós esticados de 70mm. A maioria do material possuía a metade disto. A pesca predatória é um dos principais motivos para a perda da fauna ictiológica do rio.

O material foi recolhido pelos policiais e será descaracterizado e destruído. Os infratores, ao serem identificados, poderão sofrer pena de prisão de 2 a 4 anos.


A PATRAM solicita que a comunidade ajude a denunciar este tipo de crime através do

      número 3651 3492

ou pelo email:
         1babm-sje@brigadamilitar.rs.gov.br


terça-feira, 18 de março de 2014

PESCA PREDATÓRIA - Comando Ambiental apreende 8,5 mil metros de rede no Jacuí

Uma operação do Comando Ambiental da Brigada Militar resultou na apreensão de 8,5 mil metros de redes no Rio Jacuí. A ação, que iniciou na sexta-feira, se estendeu até este domingo. Os policiais militares percorreram cerca de 100 quilômetros do rio. A varredura teve início na Barragem de Amarópolis, em General Câmara, e seguiu, passando por Rio Pardo, até chegar a Cachoeira do Sul, próximo da Ponte do Fandango.
O objetivo da operação é combater a pesca predatória na região. No final do mês passado, já tinha sido realizada uma varredura em Rio Pardo, que resultou na apreensão de quase 3 mil metros de rede. Dessa vez, os policiais retornaram com um efetivo maior, de 15 homens, que percorreram o rio em quatro embarcações. Segundo o coronel Angelo Silva, comandante do Comando Ambiental, a situação observada no Rio Jacuí é de extrema preocupação.

Em média, a cada 25 metros de rede os policiais costumam retirar aproximadamente 40 exemplares de peixes. No entanto, no Rio Jacuí, em toda a extensão de redes apreendida foi encontrado somente 50 peixes. “Está havendo uma degradação ambiental em relação a essa pesca predatória”, afirmou o coronel. Apesar da quantidade de redes apreendidas, ninguém foi preso, já que os proprietários não puderam ser identificados. O Comando Ambiental garantiu que irá intensificar as operações de fiscalização no Rio Jacuí.
Jornal Portal de Notícias 25/02/2014

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Boto adulto é encontrado morto na praia do Cassino


Um boto adulto, de aproximadamente 15 anos, com três metros e meio de comprimento e pesando em torno de 350 quilos, foi encontrado morto na beira da praia do Cassino, perto do monumento à Iemanjá, na noite de segunda-feira. Bombeiros do balneário avisaram técnicos do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico da Furg que, junto com integrantes da equipe do Laboratório de Mamíferos Marinhos, também do museu, verificaram o animal e, na manhã desta terça-feira, o recolheram para o museu. Conforme os técnicos, ele foi vítima de redes de pesca, o que ficou evidenciado pelas marcas na cauda, no focinho e na nadadeira peitoral. Durante a madrugada, ainda foi arrancada a mandíbula dele, provavelmente para retirada dos dentes para confecção de colar, o que se constitui em crime ambiental.
Trata-se de um dos machos da população de aproximadamente 90 botos que habita o estuário da Lagoa dos Patos e águas costeiras adjacentes. O animal era chamado de "Chicão" pelos técnicos e pesquisadores do Cram e do Laboratório de Mamíferos, que acompanham essa população desde 1974 por meio do projeto Botos da Lagoa dos Patos. O biólogo Pedro Fruet, do Laboratório, diz que esses animais podem viver até 40 ou 45 anos. "Estamos tristes e preocupados porque não é só essa espécie que está sendo vítima dessa dizimação", observou o biólogo. Segundo ele, de novembro até agora, oito dos botos desta comunidade morreram devido às redes de pesca colocadas perto das praias no litoral gaúcho.
"Lamentavelmente, essas redes de pesca matam os botos e pessoas. Quarenta e nove pessoas já morreram por causa delas. A quantidade delas (redes) na beira da praia é cada vez maior", observa o oceanólogo Lauro Barcellos, diretor do Museu Oceanográfico. Ele diz que uma providência legal precisa ser tomada para proibição total da pesca com redes na zona de arrebentação até cinco milhas mar adentro. "A fauna marinha está sendo dizimada", ressaltou. No monitoramento feito pelo Museu Oceanográfico no último domingo entre Rio Grande e São José do Norte, foram contadas 193 redes e achadas mais de 20 toninhas mortas.
O corpo do animal estava sendo analisado hoje por técnicos do Cram e do Laboratório de Mamíferos para os projetos de pesquisa que objetivam a proteção destes animais.
Fonte:Jornal Agora 31/01/2012