Na tarde de segunda-feira (24), em General Câmara, aconteceu a cerimônia de entrega de máquinas e equipamentos adquiridos com recursos de emendas parlamentares impositivas dos deputados Marcelo Morais (PTB) e Heitor Schuch (PSB) no valor total de R$ 350 mil.
Foram entregues um trator, duas ensiladeiras, dois reboques, duas roçadeiras, duas grades aradoras e quatro discos para o uso da Patrulha Agrícola, além de uma caminhonete para a Assistência Técnica Rural. Estiveram presentes na cerimônia os dois deputados, prefeito e vice-prefeito, vereadores, secretários, diretores, representantes do Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Rotary Club e comunidade.
Dados do Ministério da Saúde revelaram que 19,3% da população das capitais brasileiras usam o celular enquanto dirigem. Isso significa que de cada cinco pessoas, uma afirmou que comete esse ato. A informação é do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, divulgada hoje (24). O ministério alertou ainda que os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país.
A pesquisa também mostrou que as pessoas com idades entre 25 e 34 anos (25%) e com maior escolaridade (26,1%), com 12 anos de estudo ou mais, são as que mais assumem esse comportamento de risco. Os motoristas com nível superior também são os que mais recebem multas por excesso de velocidade e que associam o consumo de bebida alcoólica e direção.
O Vigitel é uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde que, desde 2006, monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde, incluindo a temática de trânsito nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal. Nesta edição foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.
As capitais que apresentaram maior percentual de uso de celular por condutores foram Belém (24%), Rio Branco (23,8%) e Cuiabá (23,7%), seguido por Vitória (23,3%), Fortaleza (23,2%), Palmas (22,4%), Macapá e São Luís (22,3%). Por outro lado, as capitais com menor uso de celular durante a condução de veículo foram: Salvador (14,1%), Rio de Janeiro (17,1%), São Paulo (17,2%) e Manaus (17,7%).
Além do uso do celular associado à direção, a pesquisa abordou também outros três importantes indicadores para a ocorrência de acidentes de trânsito: consumo abusivo de álcool, consumo de álcool em qualquer dose e multa por excesso de velocidade.
Velocidade
O Vigitel 2018 mostra que 11,4% da população entrevistada afirmou já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. O comportamento de risco foi identificado mais em homens (14%) do que em mulheres (7%), na população de 25 a 34 anos (13,4%), e de maior escolaridade (13%).
O Distrito Federal é a capital com a maior proporção de casos (15,6%), seguida de Fortaleza (14,5%); Porto Alegre (14,1%); Belo Horizonte (13,7%); e Goiânia (13,6%). Já as capitais com menores índices são Manaus (0,9%); Macapá (2,7%); Belém (5,9%); Campo Grande (6,9%) e Porto Velho (7,1%).
Álcool e direção
A proporção de adultos que informaram que conduziram veículos motorizados após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica foi de 5,3%, sendo maior entre homens (9,3%) do que mulheres (2%). A associação entre consumo de álcool e direção ocorreu principalmente em indivíduos de maior escolaridade (8,6%) e com idade entre 25 e 34 anos (7,9%).
Dentro desta categoria, as capitais com maior proporção são: Palmas (14,2%); Teresina (12,4%); Florianópolis (12,1%); Cuiabá (9,9%) e Boa Vista (9,3%). Já as com menores prevalências são: Recife (2,2%); Rio de Janeiro (2,9%); Vitória (3,2%); Salvador (3,6%) e Natal (4,2%).
Mortes no trânsito
Os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país. Em 2017, de acordo com o Ministério da Saúde, 35,3 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito e 166.277 foram internadas. Os gastos com as internações foram de R$ 229,2 milhões. Além das sequelas emocionais, muitos pacientes ficam com lesões físicas, sendo as principais consequências amputações e traumatismo cranioencefálico, segundo a pasta.
Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde desenvolve, desde 2010, o Programa Vida no Trânsito, uma resposta do governo brasileiro aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir 50% dos óbitos por acidentes de trânsito entre 2011 a 2020. Entre 2010 e 2017, o Brasil reduziu em 17,4% o número de mortes por acidentes de trânsito, passando de 42.844 para 35.374.
Nas capitais que mais se engajaram no programa, houve redução superior à 40%, como: Aracajú (55,8%); Porto Velho (52,0%); São Paulo (46,7); Belo Horizonte (44,7); Salvador (42,7%) e Maceió (42,9%).
Atraso na fala, dificuldade de comunicação, falta de interação social e de contato visual são características comuns do transtorno do espectro do autismo perceptíveis já nos primeiros anos de vida. Foi observando características semelhantes a essas que a professora Michele Barros descobriu que o filho tem autismo. Logo cedo, a mãe percebeu que o comportamento do pequeno Emanuel era diferente do das crianças da creche onde ele entrou com 6 meses. Emanuel chegou aos 2 anos sem falar, não apontava objetos, nem a comida quando estava com fome. Começou ter comportamentos repetitivos e não interagia com outras crianças.
“Fui notando coisas que eram diferentes. Ele não gostava de ir a lugar com barulho, ia a festas de aniversário e, na hora dos parabéns, tampava os ouvidos e chorava. A professora começou a notar também que, quando contava histórias, Emanuel estava andando, olhando para a parede, não participava de nada e tinha muitas rotinas. Queria ficar só acendendo e apagando a luz, abrindo e fechando a porta, não participava [de atividades e brincadeiras] com as outras crianças.”
Michele Barros, então, procurou especialistas para tratar do filho. Emanuel começou fazer vários tipos de terapia e, com pouco mais de um ano de tratamento, teve bons resultados. Hoje, com 4 anos, ele já fala frases, consegue demonstrar o que quer e brincar perto de outras crianças. “São muitas terapias, é pesado, mas é gratificante. Vemos que temos retorno do que estamos investindo.”
Na última terça-feira (18), Dia do Orgulho Autista, a Agência Brasil ouviu a história de Michele Barros e de outras pessoas que lidam com o transtorno para falar sobre o diagnóstico e o tratamento do autismo.
Diagnóstico
O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico, feito por meio da observação do comportamento e com a participação de psicólogos, psiquiatras e neurologistas. Há três características principais a serem observadas no comportamento que podem indicar o autismo, explica a professora aposentada do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília, Izabel Raso Tafuri.
Uma das características é o atraso significativo da fala e da capacidade de comunicação da criança, ou seja, de se fazer entender e transmitir uma mensagem com frases. Há também dificuldade de interação, o que leva a criança a se isolar, não conseguir brincar com as outras e se sentir excluída na sociedade. Outro traço são comportamento repetitivos, ritmados e obsessivos ou ritualísticos.
“Bebês com risco de desenvolver autismo geralmente não apresentam modulações na voz, não olham para as mães quando estão sendo amamentados e muitos não se aconchegam nos colos das mães”, explicou Izabel.
Os sintomas característicos dos transtornos do espectro do autismo estão presentes antes dos 3 anos de idade. Segundo a presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil, Viviane Guimarães, o diagnóstico é possível por volta dos 18 meses. Quanto mais cedo o transtorno for diagnosticado, mais chances o autista tem de desenvolver autonomia e se tornar um adulto mais independente, afirma Viviane.
“Quanto mais cedo a gente conseguir diagnosticar, menos atrasos a criança vai ter. Nosso cérebro fecha alguns canais de aprendizagem com determinada idade. O ideal é iniciar uma intervenção antes dos 3 anos. Conseguindo fazer isso, a criança vai ter mais autonomia. Nós, do Movimento Orgulho Autista, trabalhamos em uma lei que fala da importância de ser diagnosticado antes dos 18 meses”, acrescenta Viviane. Ela tem um filho de 18 anos, Caio, que é autista. O diagnóstico correto de Caio veio apenas perto dos 13 anos, após ele ter passado por oito médicos.
Tratamento
Segundo Viviane, após a confirmação do autismo, é importante fazer avaliação com psicólogo, neuropsicólogo, para verificar o ponto que precisa ser mais trabalhado naquela criança. Ela aconselha as mães também procurarem informação. “Não acredite em tudo que você ouve, nem em qualquer tratamento. Procure o que tem comprovação científica, estude porque você é o principal apoio que seu filho vai ter durante toda a vida.”
A Associação de Amigos do Autista recomenda que, uma vez diagnosticado o autismo, uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção específico para cada criança já que existem diferentes graus de autismo e nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.
“Os sinais de autismo que aparecem na tenra infância, até os 3 anos de idade, podem desaparecer significativamente se o tratamento for feito a termo e se não houver nenhuma doença neurológica associada ao quadro do autismo que pode trazer incapacidade para a criança”, explica Izabel Raso Tafuri.
Mãe de um autista que está com 41 anos, Marisa Furia Silva, que é vice-presidente da Região Sudeste da Associação Brasileira de Autismo, considera um grande desafio a ser enfrentado no tratamento do autismo a necessidade de um serviço público adequado para atender essa população ao longo da vida. “O autismo hoje não tem cura, e temos que fazer o máximo possível com os serviços gratuitos. O Sistema Único de Saúde [SUS] e as escolas têm que atender a população autista de forma correta, para que, assim, essas pessoas tornem-se adultos mais produtivos e independentes com atendimento diário.”
Com mais de 40 anos de convivência diária com o autismo na criação do filho, Marisa Furia diz que as famílias que vivem a mesma situação precisam enfrentar os desafios. “Não se desespere, tem que enfrentar e lutar para que essas crianças tenham as condições necessárias para se tornar adultos o menos comprometidos possível e tenham uma vida adequada e digna.”
Quem trafega pela ERS-401 em General Câmara está com dificuldades para utilizar o acostamento da rodovia. O matagal tomou conta do refúgio, obrigando motoristas, pedestres e ciclistas a dividirem espaços na via, outro fator preocupante é que a vegetação está encobrindo a sinalização da estrada. A manutenção no local é de responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens – DAER. Além de melhorias no acostamento, a rodovia precisa de reparos em alguns trechos da pista.
Na manhã da quarta-feira (19) o prefeito da cidade, Helton Barreto concedeu entrevista ao Programa Região por Dentro do Rádio da Gazeta do Jacuí FM para lamentar a situação e cobrar publicamente soluções por parte do governo Estadual.
“É um problema que afeta todos moradores da Região Carbonífera, principalmente os de São Jerônimo e General Câmara. Já fizemos inúmeras cobranças ao órgão competente. Na semana passada estivemos reunidos com o secretário de transportes, Juvir Costella, alertando sobre os perigos no trecho”, emendou Helton.
O prefeito revelou que o objetivo é uma audiência com o governador Eduardo Leite. “Queremos uma audiência com ele e não estamos conseguindo. A nossa região acaba sempre ficando esquecida, não sei se o motivo é pelo baixo numero de eleitores”, desabafou Barreto.
O gestor do município camarense ainda citou outro trecho que está em condições precárias na cidade. “Também estamos com dificuldades na RSC-244 no trecho próximo a Santo Amaro. Fizeram uma operação tapa-buracos de baixa qualidade”, disse.
O Secretário de Obras e Habitação (SOP), José Stédile, recebeu na quarta-feira (12) comitiva de General Câmara liderada pelo vice-prefeito José Geraldo Diefenthaeler Dias. Durante o encontro, o secretário anunciou que o Município foi contemplado com a perfuração de poço artesiano na localidade de Pagador Martel. A iniciativa beneficiará 70 famílias da região rural.Mesmo com a migração das funções de saneamento para a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, a perfuração dos poços segue sendo incumbência da SOP. - Água de qualidade é saúde, é bem-estar, é preservação do meio ambiente. O papel do governo do Estado é auxiliar no desenvolvimento dos municípios - disse Stédile. O vice-prefeito destacou que a iniciativa contribuirá para o desenvolvimento econômico e social do município. - Água de qualidade é a certeza da permanência e valorização do homem e da mulher do campo - explicou Dias, agradecendo o empenho do Estado em atender a demanda. O diretor de Poços e Redes da Secretaria, Neorildo Dassi, salientou os benefícios do Programa de Perfuração de Poços Artesianos (PAP). - O PAP é uma importante ferramenta para a redução do déficit de abastecimento de água e para atendimento aos municípios - disse.
O prefeito e o vice-prefeito de General Câmara Helton Barreto e Geraldo Dias assinaram, no fim da tarde de quinta-feira (13), contrato com a Caixa Econômica Federal, dentro da linha do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).
A assinatura ocorreu no Gabinete Executivo de Governo - GIGOV da Caixa em Porto Alegre e contou com a presença do gerente executivo e negócios de governo, Iuri Jadovski, da coordenadora de filial, Graça Cristina Freire de Campos, do representante Pedro Moura, do gerente regional João Carlos Brustolin, do gerente da Caixa São Jerônimo, Alberto Haefliger. Seis vereadores, liderados pelo presidente da Casa Legislativa, Gerri Adriano, acompanharam a assinatura. Os parlamentares presentes foram: Alessandro Rasquinha “Xando”, André Zanette, Nando Franken, Ismael Lima e Selomar Santos.
O contrato prevê liberação de recursos do Finisa de R$ 2.650.000,00, a serem usados para a pavimentação de aproximadamente dez ruas e à compra de uma patrola. Segundo a diretora de Planejamento e Projetos Públicos do município, Carla Muller o próximo passo é abrir o processo licitatório do projeto de topografia. A partir desse trabalho, ocorre a licitação para a execução da obra nas ruas.
O prazo do financiamento é de dez anos, sendo dois de carência e oito para pagamento. O primeiro desembolso ocorre já no mês de agosto. O recurso liberado será utilizado imediatamente na compra do maquinário para a manutenção de mais de 600 quilômetros de estradas no interior.
O prefeito Helton Barreto vibrou com a conquista. Destacou o legado que as obras vão deixar para o município e comemorou o recurso para a motoniveladora. “É de extrema importância, hoje todo o serviço em 600 quilômetros é realizado apenas por uma patrola. Se não fosse a parceria com a Caixa, com o respaldo da Câmara de Vereadores não poderíamos realizar este investimento com recursos próprios”, disse Helton.
O presidente da Câmara de Vereadores também se manifestou, representando os demais colegas. Gerri Adriano reconheceu a necessidade do calçamento e garantiu que o dinheiro será muito bem aplicado.
O gerente geral da Caixa jeronimense, Alberto Haefliger ressaltou a importância em participar de pautas prioritárias para o desenvolvimento do município, mesmo sem a presença física de uma agência na cidade. Destacou ainda, a capacidade de investimento e articulação política de General Câmara.
Na quarta-feira, 12, uma equipe da Batalhão Ambiental da Brigada Militar (Patram) esteve em Santo Amaro do Sul cumprindo uma solicitação do Ministério Público de General Câmara, que pediu uma vistoria, já que havia denúncias de pesca predatória no local. Ao averiguar o tombo d’água a equipe encontrou diversas redes, que somaram 700 metros.
Segundo os comandantes da operação, sargento Rodrigues e sargento João Carlos da Silva, pescadores deixavam as redes sem tirá-las, pois dezenas de peixes mortos e já em estado de putrefação foram encontrados, que somaram 40 quilos. Todos os peixes que estavam vivos, 80 exemplares de várias espécies, foram devolvidos às águas do Rio Jacuí. Ninguém foi preso, mas operações deste tipo irão se repetir segundo o sargento Rodrigues e em diversos locais.
Investimento de R$ 100 mil vai beneficiar mais de 300 estudantes de seis escolas municipais No próximo mês de julho, alunos da rede municipal de ensino de General Câmara receberão uniformes escolares. De acordo com a Prefeitura, inicialmente serão beneficiados mais de 300 estudantes da pré-escola ao nono ano com o conjunto de uniforme de inverno, composto por calça, moletom, jaqueta e tênis. Depois, em setembro, as crianças receberão o conjunto de verão, composto por bermuda e camiseta. Segundo a Prefeitura, serão investidos cerca de R$ 100 mil na aquisição dos uniformes, que contemplarão os estudantes das escolas Trajano Azambuja (Boqueirão), Maria José de Freitas (Potreiro), Oraida Faleiro Pereira (Passo da Taquara), Padre Eli (Banheiro Velho), Matias (Boca da Picada) e Norberto Fagundes Ribeiro (Centro). Recentemente, foram realizados outros dois investimentos visando garantir maior conforto e melhor aprendizado aos estudantes. Foi adotado o Sistema de Ensino Aprende Brasil, da Editora Positivo, e foram instalados aparelhos de ar condicionado em todas as escolas.
A Estação Rodoviária de General Câmara inaugurada em janeiro de 1989, pertencente à Hilda Helfer Schubert, encerrou suas atividades na sexta-feira passada, dia 31 de maio, após 30 anos de atuação. Conforme nota publicada pela Prefeitura, a proprietária do prédio informou o fechamento na quinta-feira, dia 30, e que os ônibus não poderiam mais parar no local.
Desta forma o terminal rodoviário foi transferido provisoriamente para a antiga Estação Ferroviária, próxima ao Banco do Brasil, mediante acordo entre a Prefeitura e empresas transportadoras. A Administração Municipal informou que providenciará projeto para a construção de um novo terminal.
A Rodoviária de General Câmara é a quarta que fecha as portas na região Carbonífera, sendo que a primeira foi a de Arroio dos Ratos, depois de Charqueadas e em seguida de Minas do Leão.