sábado, 25 de setembro de 2010

O ATAQUE DAS ÁRVORES VOADORAS

Se você fosse um extraterrestre voando de espaçonave na alta atmosfera do Planeta Terra há 100 mil anos atrás o que veria abaixo de você seria muito azul do oceano, muito branco dos pólos, um tanto de amarelo avermelhado dos desertos e imensas extensões de um verde felpudo: as árvores.
Se voltasse 50 mil anos depois, veria mais ou menos a mesma coisa. E não seria muito diferente a paisagem na janela se você cruzasse o céu no tempo do avô do seu tataravô.
Mas, se você fosse passear de disco voador hoje, veria uma mudança bem fácil de notar: o verde felpudo está acabando. Hoje há apenas metade das 800 bilhões de árvores que havia há cento e poucos anos. Para onde foram as árvores?
Elas desmaterializaram-se.
Foram queimadas para produzir energia. Foram transformadas em papel e depois descartadas para apodrecer nos aterros sanitários.Desmaterializaram-se, mas não sumiram. Afinal, desde o tempo de Lavoisier se sabe que nada desaparece: as coisas mudam de forma. Nossas árvores, transformadas em gás carbônico (fumaça) e gás metano (do lixo), estão neste exato momento flutuando sobre a sua cabeça, prezado leitor.Óbvio que isso traz consequências para o clima. Ou você acha que 400 bilhões de árvores gasosas voando na atmosfera passam despercebidas? Óbvio que essas gases fazem diferença no ar que respiramos, no equilíbrio das correntes de ar, na dinâmica do transporte de umidade, na transmissão de calor. No clima.Lógico também que a ausência dessas árvores faz falta cá embaixo na terra. Ao arrancá-las, o que deixamos foi terra exposta. Exposta, ela escorre para os rios, gerando assoreamento. Ela é fritada pelos raios de sol, o que mata nutrientes. Ela
se saliniza, perde a fertilidade. Ela é compactada e torna-se impermeável. Ela é comida pela erosão. Ela dá à luz desertos.Aí a atmosfera mudada pelas árvores voadoras (e também pelo petróleo queimado) acaba explodindo com mais frequência em tempestades, nevascas, furacões, tufões, ondas de calor. E tudo isso acaba carcomendo ainda mais o solo exposto. E os rios, entupidos pelo assoreamento, não dão vazão às chuvas cada vez maiores. E nossas cidades se acabam em enchentes, deslizamentos, falta d’água, epidemias.Tudo isso é causado pela desmaterialização das árvores.O que me faz pensar…
A solução é simples: rematerializem as árvores!
Tirem-nas da atmosfera e fixem-as novamente no solo. Uma árvore, quando cresce, suga as árvores voadoras da atmosfera. Cada árvore nova no chão é uma árvore voadora a menos no ar.As árvores rematerializadas vão segurar e proteger o solo de novo. E os rios voltarão a correr.
E, se por acaso algum ET atento voar pelo céu de espaçonave e olhar para baixo pela janela, vai anotar no diário de bordo:
– Está tudo certo aqui de novo.

Fonte: Denis Russo Burgierman /blog Sustentável é Pouco / revista Veja

domingo, 19 de setembro de 2010

VAZAMENTO DE ÓLEO NO GOLFO DO MÉXICO FOI COMPLETAMENTE INTERROMPIDO

Vazamento de óleo no Golfo do México foi completamente interrompido, diz governo
Depois de 87 dias de vazamento ininterrupto de petróleo no Golfo do México, a British Petroleum concluiu a cobertura final de cimento fechando permanentemente neste domingo o poço Macondo.
O acidente, que pode ter sido provocado por opções mais econômicas e arriscadas da companhia, desencadeou o pior derramamento de petróleo da história dos Estados Unidos.
A explosão matou 11 trabalhadores em 20 de abril e ainda destruiu o litoral da costa de quatro estados da costa do golfo. Mais de quatro milhões de barris de óleo foram derramados, matando diversas especieis de animais marinhos ou que vivem do mar.
No último dia 15 de julho, o vazamento havia sido controlado com a instalação de uma tampa na milha de profundidade. O acidente abateu em R$ 70 bilhões o valor de mercado da BP.
Fonte:Redação SRZD Internacional 19/09/2010 14h09

PINGUINS E OUTRO ANIMAIS MARINHOS SÃO RECONDUZIDOS

Pinguins e outros animais marinhos são reconduzidos ao mar
Primeiros a serem soltos foram os pinguins A sexta-feira em Rio Grande foi marcada por um ato de grande significado em termos de preservação do meio ambiente: 16 animais reabilitados no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) foram reconduzidos ao mar. Doze pinguins-de-Magalhães, dois petréis gigantes juvenis, um lobo-marinho juvenil e uma tartaruga cabeçuda deixaram o centro, por volta das 8h30min e, em dois
caminhões do Exército, foram transportados até a praia do Cassino. Nas proximidades do navio Altair, foram liberados à beira-mar.
Os primeiros a serem soltos foram os pinguins. Logo que as duas gaiolas foram colocadas na areia da praia, eles já se mostraram ansiosos para sair. E, assim que elas foram abertas, seguiram para o mar. Depois foi a vez dos dois petréis, que pararam um pouco na beira da praia, abrindo e fechando as asas, para depois voarem sobre as águas do Cassino. Enquanto isso, foi liberado o lobinho. A última a ser introduzida no mar foi a tartaruga cabeçuda, sem uma das nadadeiras.
O ato também marca mais uma conquista da equipe do Cram, que recebeu a grande maioria desses animais debilitada e conseguiu recuperá-los e devolvê-los ao seu habitat.
Conforme o diretor do Museu Oceanográfico e do Cram, oceanólogo Lauro Barcellos, são animais que chegaram ao Cram a partir de maio deste ano. Foram encontrados à beira-mar e resgatados durante monitoramentos de praia que integram as atividades do Projeto Larus, desenvolvido com patrocínio da Petrobras. Muitos dos pinguins estavam sujos de óleo. No Cram, os animais foram identificados, examinados, submetidos a pesagem e exame de sangue. A partir dessa avaliação, foi dado o tratamento adequado a cada caso. Cada animal tem seu número de registro e ficha de acompanhamento. No caso dos pinguins sujos de óleo, foi aplicado um protocolo específico para a limpeza e reestruturação das penas, elaborado pelos técnicos do Cram e utilizado como referência por outras instituições. Hoje, falando sobre a liberação dos animais, Barcellos observou tratar-se de um momento importante para servir de exemplo para as pessoas se lembrarem dos danos que causam aos animais de vida livre no mar ao não cuidarem do ambiente.
"A convivência entre o homem e o meio ambiente tem que ser mais pacífica e amigável", destacou, referindo-se à poluição dos mares, ação do homem, que tanto mal tem causado aos bichos marinhos. De acordo com o oceanólogo, todos os anos o Cram recebe mais de 500 animais marinhos, de variadas espécies, para reabilitação, sendo o inverno o período de maior atividade.
Pinguim submetido a cirurgia
Permanecem em tratamento no Cram três pinguins, um lobo-marinho e duas tartarugas da espécie verde. Entre os pinguins, está um que sofreu fratura na tíbia esquerda, foi submetido a uma cirurgia e está em processo de recuperação. Segundo o veterinário Rodolfo Pinho da Silva, coordenador do Cram, assim que chegou ao centro, esse animal foi encaminhado ao Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre (Nurfs/Cetas) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para
exame radiológico no hospital veterinário, onde foi constatada a fratura de tíbia.
Após avaliação clínica, a ave foi submetida a uma cirurgia ortopédica para redução da fratura, procedimento realizado pelo veterinário Carlos Daniel Dutra, colaborador do Nurfs e do Cram. Foram colocados quatro pinos na tíbia fraturada. O pós-operatório está sendo realizado no Cram. Silva diz que o animal está respondendo bem à cirurgia, sendo que os pinos devem ser retirados no início do próximo mês.

Fonte:Por Carmem Ziebell/www.jornalagora.com.br ,fotos :Fábio Dutra

terça-feira, 14 de setembro de 2010

VALE VERDE - SEMANA FARROUPILHA

A Prefeitura de Vale Verde realizou, na tarde de ontem, um evento para recepcionar as cavalgadas que trouxeram as centelhas da chama crioula ao município. O evento ocorreu defronte do prédio da Prefeitura. O prefeito Emir Rosa da Silva, a secretária de Educação, Lorvane Dettenborn, e demais autoridades municipais prestaram homenagens ao CTG Rancho Velho, que foi buscar uma centelha em Charqueadas, e ao Piquete Mateadores do Vale, que trouxe outra de Venâncio Aires. Já os piquetes Los Peloduro e Amigos do Campo também receberam o reconhecimento, bem como a escola Curupaiti, pela participação nas atividades.
A programação da Semana Farroupilha foi elaborada e está sendo desenvolvida em uma parceria entre Prefeitura, secretarias municipais, Câmara de Vereadores, escolas municipais, escola estadual, CTG Rancho Velho, piquetes Mateadores do Vale, Amigos do Campo e Los Peloduro. Durante toda esta semana haverá um revezamento na ronda da chama crioula. Além disso, diversas atividades relativas à Semana da Pátria serão desenvolvidas até segunda-feira, quando haverá um desfile pela Avenida Assis Brasil a partir das 14h30. Após, acontece a extinção da chama crioula defronte da Prefeitura, às 17 horas.

Fonte:Jornal Gazeta do Sul 14/09/2010

PASSO DO SOBRADO - SEMANA CULTURAL


A chegada da chama crioula marcou a abertura da 15ª edição da Semana Cultural de Passo do Sobrado, no domingo, com a participação da comunidade no Salão Paroquial da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário. Os mais de 30 cavalarianos da 6º Cavalgada da Integração foram a Paraíso do Sul buscar uma centelha. Eles deixaram Passo do Sobrado no dia 7. No total, foram cerca de 120 quilômetros de cavalgada, passando por municípios como Cachoeira do Sul, Candelária, Vera Cruz e Santa Cruz do Sul, até o retorno para casa.
Com a chama crioula em mãos, o coordenador geral da cavalgada deste ano, Carlos da Rosa, comandou o grupo até o Salão Paroquial, onde uma grande festa os aguardava. Na recepção, o primeiro a dar as boas-vindas aos cavalarianos da integração foi o prefeito Carlos Gilberto Baierle (Caio). Dentro do salão, totalmente decorado com as cores do Rio Grande, os cavalarianos foram recebidos sob aplausos pelo público. A abertura da Semana Cultural, conduzida pela secretária de Educação, Cultura e Desporto, Núbia Bartz, teve a apresentação do Coral Municipal Cantar é Viver, que interpretou o Hino Riograndense. Outro destaque ficou por conta da interpretação do Hino Municipal, criado recentemente. A banda marcial da Escola Francisco Antônio de Borba Filho, juntamente com o Coral Cantar é Viver, interpretou pela primeira vez o Hino de Passo do Sobrado para o público. A autoria da letra é de Janete, Batista e Rony Weber. Já a música foi composta por Abílio Piovesan e Edinho Nascimento. Pela criação do hino oficial, os compositores foram homenageados pela administração municipal. Cada um deles recebeu menção honrosa.
A abertura do evento teve ainda apresentação de dança do PTG Piazito da Tradição, de Venâncio Aires, e show de encerramento com o cantor tradicionalista Neco Machado e banda. A Semana Cultural é uma promoção da Prefeitura, Câmara de Vereadores e Rotary Club, com apoio das empresas Carolina Soil do Brasil, E. K. Cardan, CTA Continental, Unifumo e Kanan Calçados, além da Associação dos Servidores Públicos Municipais (ASPM), programa União Faz a Vida, do Sicredi, Bombeiros Voluntários e Sesi.

Fonte:Jornal Gazeta do Sul 14/09/2010