quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Confira como limpar a sua casa sem agredir o meio ambiente e sua saúde

Uma boa forma de levar sustentabilidade para o dia a dia é começar pelas pequenas coisas, em especial aquelas que cada um faz dentro de sua casa, como reciclar o lixo e consumir alimentos orgânicos.
Para além disso, muitas pessoas estão substituindo o uso de produtos de limpeza industrializados por receitas caseiras ou marcas de ecoprodutos.
Nessa busca por levar sustentabilidade para dentro de casa, a preocupação com a saúde caminha lado a lado com a vontade de adotar posturas menos nocivas ao meio ambiente.

“O excesso de produtos de limpeza pode machucar tanto a pele quanto o sistema respiratório. A pele pode ficar avermelhada ou com lesões. Em geral, as mãos e o colo são as regiões mais acometidas”, alerta a Dra. Ana Paula Moschione Castro, diretora da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia).
E foi justamente por conta de uma alergia que a socióloga Renata Czekay trocou o detergente para lavar a louça pelo sabão de coco.
“Minha pele das mãos sempre descamava. Os detergentes são muito fortes, minha sensação é que eles têm muita química”, conta. Renata também utiliza álcool, misturado com cravo ou alecrim, para limpar superfícies. “Além de ser eficaz, gosto porque a casa fica com um perfume mais peculiar”, explica.
A preocupação com a saúde foi determinante para a mudança de hábito do artista multimídia paulistano Dudu Tsuda. “Deixei de usar produtos industrializados para limpar minha casa por não querer tocar com a minha pele em nada que eu não pudesse ingerir. É simples, mais saudável e econômico”, explica.
Tsuda utiliza uma mistura de água, álcool e vinagre para limpar todas as superfícies de casa. “Todas essas substâncias podem ser ingeridas”, ressalta.
O artista tem dois gatos e um cachorro, e a preocupação com os animais é mais um motivo para não utilizar produtos de limpeza industrializados.
“Uso álcool com cravo como inseticida natural. No verão, acrescento óleo de Neem na mistura, para reforçar a ação. Aqui em casa não tem pulga nem formiga, e olha que tenho piso de taco, e pulgas adoram taco”, comemora ele.
O vinagre, além de ser muito utilizado nessa mistura caseira com álcool, também é eficaz como substituto para outros produtos.
A advogada carioca Izabel Kloske trocou o amaciante por ele no enxágue de toalhas, jeans e casacos. Outra dica de Izabel é utilizar bicarbonato de sódio para limpar os metais dos banheiros e as panelas.
Especializada em direito ambiental, conta que sua profissão a aproximou de outras áreas de conhecimento que a levaram a reduzir drasticamente o uso desses produtos industrializados na limpeza de sua casa.
“Conheci muitos engenheiros químicos com o meu trabalho, e também fiz pesquisas por conta própria. Há muito tempo me preocupo com o meio ambiente”.
Hoje, além de trabalhar como advogada, ela também é blogueira e escreve sobre dicas para uma vida doméstica mais sustentável.
“Pode parecer pequeno, mas várias pessoas estão despertando para a necessidade de conciliar os interesses e adotar práticas sustentáveis”, explica, se referindo à militância digital.
Prepare seu próprio multiuso: junte 3 colheres (sopa) de bicarbonato de sódio e 1 copo de extrato de raspa de juazeiro (árvore típica do Nordeste) – as raspas você encontra em lojas de produtos naturais – com um frasco de vinagre de maçã. A solução tem validade de até seis meses se for guardada bem fechada e à sombra.
Mais utilidades do vinagre: o vinagre também pode ser utilizado para retirar a sujeira que adere no fundo das panelas. Basta colocar água e quatro colheres de sopa de vinagre dentro do utensílio, levar ao fogo e deixar ferver.
Para limpar a geladeira: usar industrializados dentro da geladeira é desaconselhável, pois os produtos podem liberar compostos que prejudicam a saúde de quem ingerir os alimentos ali armazenados. Utilize uma mistura de água, bicarbonato de sódio e sabão em pedra.
Fonte:Jornal Tribuna da Bahia

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

cássio medeiros - always with me, always with you (joe satriani)

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Cassio Medeiros talento camarense

Jacarés são encontrados novamente em São Jerônimo



Menos de um mês depois de um filhote de jacaré-de-papo-amarelo ter sido encontrado no Centro de São Jerônimo, outros dois animais, de grande porte, foram encontrados no bairro Beira-Rio. O fato aconteceu no início da última semana, quando uma criança avistou um dos animais no pátio de uma residência. Um deles foi recolhido pela Brigada Ambiental e o outro não foi mais visto. Autoridades e moradores garantem que os animais não feriram ninguém.

Ana Paula Lima da Silva, vizinha da residência onde os animais apareceram, conta como aconteceu:
- No começo da semana, a filha da vizinha da frente gritou que tinha visto um dos animais. Achamos que pudesse ser um lagarto, que é comum aparecer por aqui. Quando vimos, era um jacaré. Na realidade apareceram dois ao lado da minha casa. No sábado é que demos de cara com o outro – disse Ana Paula.
A Brigada Ambiental foi acionada e recolheu um dos animais, no sábado, 17:
- Realmente aconteceu novamente. Tratava-se de um jacaré-de-papo-amarelo com aproximadamente 1,30m de comprimento. No primeiro contato o susto é grande. A cara não é de bons amigos e o olhar misterioso aumenta o medo de um ataque – relata o policial da Brigada Ambiental e biólogo, Jonas dos Santos.
Um dos animais foi recolhido e o outro não foi mais visto:
- Eles vieram aqui e recolheram apenas um deles, o menor. Quando chegaram, o outro já não estava mais no local e não foi mais visto, fugiu – comentou Ana Paula, que garante que os jacarés não machucaram ninguém e nem mataram nenhum animal.

ONDE PODEM ESTAR

O biólogo explica que o animal é nativo da região, mas que não são perigosos, desde que não se sintam ameaçados:
- As áreas de maior incidência deste animal, que é nativo, ficam próximas de banhados e de matas preservadas. Esses animais ficam mais perigosos quando estão chocando seus ovos, já que o instinto de defesa da futura cria faz o animal reagir, podendo atacar quem estiver por perto. Apesar disto, se o contato com o jacaré ocorrer em terra, o risco de uma mordida é bem menor, pois ele não tem muita flexibilidade no pescoço, limitando o ataque, mas isso muda quando ele está na água, porque sendo seu habitat o risco é maior – explica.
Ainda de acordo com o biólogo, o surgimento desses animais pode ser atribuído a um possível desequilíbrio ambiental:
- A presença deste animal na área urbana pode ser atribuída a dois principais fatores, que são a redução da captura e a construção de residências próximas de áreas alagadas. O jacaré já esteve na lista dos animais ameaçados de extinção e, no entanto, a redução no esforço de caça reverteu esta situação. O animal é muito comum na região - comenta.
Sobre o local onde os animais apareceram, Jonas explica que existe uma grande área alagada próxima e isso é propício para o aparecimento do animal:
- Outro ponto que deve ser considerado, é que nas proximidades do bairro onde o animal foi capturado existe uma grande área alagada, adjacente ao Rio Jacuí, ambiente propício para a manutenção da espécie, onde possivelmente poderá haver ninhos dele – comenta.

DICAS

O biólogo garante que o animal oferece pouco risco e que não há motivo para pânico. A Brigada Ambiental deve ser comunicada em caso do aparecimento de outros animais:
- Se encontrado andando pela rua, o animal oferece poucos riscos aos humanos e outros animais, desde que não sejam acuados. Existe uma regra que diz que nenhum animal gasta energia com uma presa que ele não tem capacidade de capturar, mas não significa que ele não vai se defender. Em caso de contato com outro animal, recomendamos que a população entre em contato com a Polícia Ambiental que vai até o local verificar a necessidade da remoção – finaliza.



SAIBA MAIS

Jacaré-de-papo-amarelo

Nome científico: Caiman latirostris
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia 
Família: Alligatoridae
Distribuição: Litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul
Habitat: Lagoas litorâneas
Hábito: Noturno
Nome popular: JACARÉ-DE-PAPO-AMARELO

Características: Sua cor é esverdeada, quase pardo, com o ventre amarelado, o focinho largo e achatado e pode medir até 3 metros de comprimento. Os jacarés são animais de hábitos noturnos e durante o dia formam grupos para tomar sol. Alimenta-se de peixes, aves e mamíferos. Seu período de reprodução é entre janeiro e março, época das grandes enchentes dos rios e põe entre 30 e 60 ovos por ninhada. Pode viver até 50 anos.
Os jacarés são animais ecologicamente importantes, pois fazem o controle biológico de outras espécies de animais, pois se alimentam dos animais mais velhos e fracos que não conseguem escapar de seu ataque. Além disso, suas fezes servem de alimento a peixes e outros seres vivos aquáticos.

Fonte: Fundação Osvaldo Cruz - Fiocruz

Carla Miller Trainini  -  Jornal Portal de Notícias


Jacaré encontrado em São Jerônimo foi solto na natureza


No dia 18, um filhote de jacaré-do-papo-amarelo foi encontrado no centro de São Jerônimo, caminhando nas proximidades do posto de combustível Postaço. O animal foi recolhido pela Brigada Militar e liberado na natureza no dia seguinte, pela Brigada Ambiental.
O sargento Bittencourt, comandante da Polícia Ambiental da Região Carbonífera, explica os procedimentos tomados após a captura do animal:
- Se o animal está machucado, nós levamos até a Toca do Bicho, em Porto Alegre, até que ele tenha condições de ser solto. Nesse caso não precisou, já que nosso biólogo atestou suas boas condições. Foi então que nós o soltamos na natureza, em um arroio próximo à Estrada do Areal, em São Jerônimo, longe do movimento da cidade e em um local onde ele se sinta em seu habitat natural, garantindo que possa seguir o seu percurso em segurança – relatou o sargento.
A estudante de Gestão Ambiental da Ulbra de São Jerônimo, Larissa Lopes da Silva, disse que jacarés podem ser vistos nas ilhas do Rio Jacuí:
- Sempre teve jacaré no Rio Jacuí e isso não é de hoje. É comum realizarmos passeios pelas ilhas, através do curso de Gestão Ambiental e eu já vi fotos de jacarés, inclusive, que um colega tirou em um dos passeios realizados pela turma. O que acontece é que eles têm tanto medo de nós quanto nós deles, motivo pelo qual ficam nas ilhas – comenta a estudante.
O policial da Brigada Ambiental e biólogo, Jonas dos Santos, examinou o animal e atestou que ele estava em boas condições. Ele explica que não há motivos para se ter pânico:
- Acreditamos que esse filhote possa ter vindo pelas águas do Rio Jacuí, com a última cheia, e perdeu-se da família, portanto não há motivo para se entrar em pânico, já que a mãe dele não deva vir atrás. É comum esse animal em nossa região, mas ele prefere águas mais calmas, do tipo lagoas e não ilhas, portanto, ter se perdido na enchente é a causa mais provável – explicou o biólogo.
Conforme o sargento Bittencourt, a dica é deixar o animal seguir o seu percurso e jamais se aproximar dele:
- Não se deve pegar o animal. Quem invadiu o seu espaço fomos nós, seres humanos, que construímos casas e estradas até a beira do rio, portanto, a orientação é não fazer nada, porque ele vai embora sozinho – informou o sargento.
























FONTE: Carla Miller Trainini  -  Jornal Portal de Notícias

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

SANTO AMARO DO SUL - SUA HISTÓRIA

Informativo distribuído pela Igreja de Santo Amaro














Entre o Sagrado e o Profano: 
O Patrimônio Imaterial da Festa de Santo Amaro(RS)

Resumo: 
Na pequena localidade de Santo Amaro, no centro da Vila, está a imponente igreja inaugurada em 1787, a qual faz parte do maior conjunto arquitetônico luso-açoriano tombado pelo IPHAN no RS, cujo nome do padroeiro batiza a comunidade.

Em 1814, surge a Irmandade do Santíssimo Sacramento e Santo Amaro, que promove a fé (o sagrado) e as festividades (o profano), sendo uma tradição repleta de ritos e significados.

Objetiva-se, portanto, estudar e inventariar o patrimônio imaterial dos festejos, juntamente com seu povo, sua história, suas procissões, entre outros, pois se percebe que as manifestações simbólicas misturam aspectos míticos com identidade cultural.



1. A Vila de Santo Amaro: um rápido histórico

O povoamento português do RS está intimamente ligado às relações de disputas com a Espanha, em especial pós-tratado de Madrid, de 1750. Assim, passam a existir pontos estratégicos de defesa e ocupação no Brasil Meridional.
Nessa fase surgem vários povoamentos e fortificações para a proteção das terras em litígio, sendo o caso de Rio Grande, Rio Pardo, Taquari, Triunfo e Viamão, entre outros.
No estudo em questão, ou seja, Santo Amaro, a Vila surge em torno de um fortim, fundado em 1752.

À beira do Rio Jacuí, Santo Amaro foi, ao longo do século XVIII e XIX, uma
comunidade construída em torno das relações sociais, políticas, econômicas e religiosas que permearam a ocupação do Rio Grande do Sul. Crescendo em torno de sua Igreja, teve em sua povoação pessoas que fizeram da localidade uma das primeiras do estado, recebendo influências de várias etnias, em especial luso-açorianos, que deixaram suas características na arquitetura da atual Vila e nos traços de identidade cultural da comunidade.

Na localidade foram destinadas sesmarias para militares, a partir de 1754, entre os quais estão Francisco Xavier de Azambuja (genro de Jerônimo de Ornellas), Antonio de Brito Leme, Lourenço Bicudo, José Raimundo Dornelles entre outros. Além destes, ocorre o envio de casais advindos do Arquipélago dos Açores, cerca de um ano depois. Através de uma
provedoria, assinada por Antonio José de Moura, se verifica a vinda de casais açorianostambém para o Porto de Ornellas e Rio Pardo, sendo que em 1758, estes casais foram registrados pelo então Padre da Paróquia de Viamão, Tomás Clarque, sendo que os nomes destes casais estão no rol de confessados da paróquia de Triunfo.

Com a distribuição das terras, sob forma de sesmarias e datas, iniciou-se a construção de casas, começando assim a formação de um meio urbano. Para organizar a Vila, foi solicitado ao então engenheiro Alexandre José Montanha que demarcasse ruas, casas, praça e também o lugar da Igreja.

A Capela da Vila, primeiramente foi subordinada a paróquia de Triunfo até o ano de 1763, quando é elevada à Capela Curada. Em 1773 é criada a Paróquia e quatorze anos depois, em 1787, é inaugurada a Igreja Matriz de Santo Amaro. (RODRIGUES, 1994:63)
O templo é construído em torno da projeção de demarcação da Vila, encomendada ao então engenheiro Montanha como é declarado na seguinte provisão: “Delimitará a praça e ruas e assim mesmo demarcará a Igreja e o lugar dela, com o concurso daquele Reverendo Vigário. (...). Porto Alegre, 19 de setembro de 1774”. 

A Igreja está localizada em uma colina na sede da Vila, ao lado dela se encontra uma construção denominada Império do Divino Espírito Santo. Tem-se nisso a presença cultural luso-açoriana, pois este tipo de construção aparece, com freqüência, em locais com influências portuguesas. Segundo Cletison: “Os Impérios do Divino, são os edifícios onde está exposto à visitação e veneração, a coroa imperial e outro símbolo do culto ao Divino Espírito Santo”.(CLETISON, 2006:3)


No século XIX, mais precisamente em 1814, é fundada a Irmandade do

Santíssimo Sacramento e Santo Amaro, através do trabalho desta organização que a Igreja foi mantida ao longo dos anos, alimentando a fé em torno do padroeiro.
Percebe-se que se aproximando da Irmandade, a comunidade consegue uma 
participação mais efetiva junto à Igreja, e vice-versa, pois a partir desta instituição as leis da 

Igreja teriam maior alcance na população local.
A festa em celebração ao padroeiro acontece, historicamente, sempre no dia 15 de 
Janeiro. Segundo RODRIGUES (1994:87), na Vila também aconteciam procissões em torno 

de Nossa Senhora do Rosário, Divino Espírito Santo e Santo Amaro, validando ainda mais a 

presença do Império, até os dias de hoje ao lado da Igreja Matriz.
Assim, é notória a grande representatividade da Igreja na vida do povoado de 
Santo Amaro, desde o século XVIII, pois os rituais religiosos como o batismo, casamento e 

óbito eram realizados pela via religiosa até o início da República. Portanto, a única forma de 
registro das pessoas ficava a cargo da Igreja.
Segundo Rodrigues, em 1881, é instalado o município de Santo Amaro. Mas, no 
entanto, essa história não obteve o sucesso desejado.
Em meados do século XX, mais precisamente em 1939, o governo federal cria o 
Arsenal de Guerra no distrito de Margem, que passa à categoria de município com o nome de 

General Câmara. Com isso, Santo Amaro é rebaixado à Vila e torna-se parte do território do
novo município.





2. A Igreja e a Irmandade do Santíssimo Sacramento e Santo Amaro:


As Irmandades são associações formadas por leigos e que se dedicam “ao incremento e devoção aos santos e santas da Igreja Católica (...) concorrendo para a organização da vida religiosa da população ficasse, em grande medida, a cargo dessas organizações. Foram elas que dinamizaram o incremento do culto católico pelas diversas regiões do vasto território.” ( ISHAQ, 2007:1)
Como já referido, a Irmandade do Santíssimo Sacramento e Santo Amaro é criada no início do século XIX, e desde então é o principal elo entre os religiosos e os leigos. 


Algo instigante é a quantidade de terras de que a Irmandade é proprietária, sendo as mesmas oriundas de doações feitas ao Santo Amaro, e tutoradas pela Irmandade de Santo Amaro.


Ao longo do processo da preparação e festa de Santo Amaro, se percebeu a distinção e as honras em ser membro da Irmandade. O uso do traje vermelho, sobre a roupa, foi uma marca importante, bem como o local de assento dos “irmãos”, junto ao padre ao longo da missa campal. 


Associação Nacional de História – ANPUH
XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007
Angelita da Rosa
 Diretora Técnica da Casa de Cultura de Venâncio Aires. Especialista em Educação e Patrimônio Histórico e Cultural (FAPA/ Porto Alegre), Especialista em Museologia (UNIFRA/ Santa Maria), Especialista em Museologia e Patrimônio Cultural (UFRGS/ Porto Alegre).