Mostrando postagens com marcador TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de junho de 2012

SITE INVADIDO POR HACKERS


Página da Prefeitura de Rio Pardo saiu do ar e teve postagem de fotos da atriz Carolina Dieckmann






O site da Prefeitura de Rio Pardo foi invadido por hackers na tarde de ontem. Diversas fotos da atriz Carolina Dieckmann, nua, foram postadas no endereço eletrônico, além de um logotipo identificando o grupo e uma mensagem criticando "a idoneidade dos políticos brasileiros". Ao tomar conhecimento do fato, o prefeito Joni Lisboa da Rocha acionou o Departamento de Informática, determinando a retirada das fotos da atriz.

No início da noite, houve nova invasão, com a postagem de duas fotos da atriz, com os seios à mostra. De acordo com o prefeito, em 2010, o site da prefeitura já havia sido invadido por um grupo de hackers. Rocha recorreu à Polícia Civil, onde registrou ocorrência. Após ter as fotos divulgadas na Internet, recentemente, a atriz também procurou a Polícia para apurar as causas do vazamento.

A invasão do site da prefeitura foi assumida pelo hacker BrasilSecTeam, de Minas Gerais, que, inclusive, se vangloriava do feito em uma página de relacionamentos, onde entre as mensagens postadas estava "site da Prefeitura de Rio Pardo hacked http://www.riopardo.rs.gov.br/". Na página da prefeitura, além das fotos, o hacker deixou duas mensagens: "Pra frente Brasil" e "Site hacked by BrasilSecTeam".
Correio do Povo 08/06/2012


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Os professores e as novas tecnologias

Não é nenhuma novidade que o trabalho dos professores não encerra com o toque da sineta da escola onde trabalham. Reuniões, planejamento, estudo, formação e demais afazeres acontecem fora do tempo contratado, salvo raríssimas exceções.

Talvez, a grande novidade, principalmente para os que não atuam na área, seja o fato de os professores integrarem o grupo de profissionais que mais têm intensificado o seu trabalho com o surgimento das tecnologias da informação. Se, por um lado, as redes de informação ampliaram as possibilidades de interação e aprendizagem, por outro, têm produzido uma excessiva carga de trabalho extraclasse. Não se trata de aversão ao uso da tecnologia no contexto da educação. Trata-se, sim, da necessária definição de como esses procedimentos podem garantir mais qualidade na educação sem prejudicar a saúde do professor.

Vejamos que, em outros tempos, o trabalho do professor já extrapolava em muito o contrato de trabalho estabelecido. No entanto, com o aumento do uso dos meios eletrônicos, muitas novas funções e tarefas foram sendo agregadas ao trabalho docente. Para ilustrar, vamos objetivamente tratar de três. A primeira tarefa designaremos de uso da máquina. Refere-se ao uso das ferramentas e dos programas que a tecnologia dispõe - o que exige mais tempo para cursos de formação. A segunda é a da conexão, ou seja, de responder as demandas, o que significa que muitos professores passam boa parte de seu tempo lendo e respondendo e-mails da escola e dos seus alunos, atualizando blogs e sites da instituição de ensino. E a terceira é a questão das aulas à distância, que o professor acaba proporcionando ao responder fóruns, participar de chats e ao postar artigos. É o acompanhamento dos processos que a tecnologia viabiliza, mas que demanda tempo.

A atividade docente implica em um permanente processo de envolvimento, que é efetivamente indescritível, porém, é urgente delinear limites ao trabalho extraclasse. A função educativa formal, sistemática de sala de aula, pressupõe consideração das atividades extracurriculares, pois o professor já não é mais mediador somente na presença do aluno. Urge, pois, apostar numa nova relação estabelecendo vínculos que viabilizem um trabalho com tempo, dedicação e atenção. A docência sempre exigiu muito trabalho fora do expediente, mas, se uma educação de qualidade requer tempo, é necessário também reconhecer um tempo para uma vida de qualidade dos que a ela se dedicam profissionalmente.

Hedi Maria Luft doutora em Educação pela Unisinos
Correio do Povo 17/01/2012

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

BRASIL SOBE UMA POSIÇÃO EM RANKING DE COMPETIVIDADE NO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Os avanços nas áreas do capital humano, da infraestrutura de tecnologia da informação (TI) e do ambiente jurídico ajudaram o Brasil a subir uma posição e atingir a 39ª colocação no Índice de Competitividade do Setor de TI. O levantamento foi divulgado hoje (27) pela Economist Intelligence Unit e pela Business Software Alliance.
O estudo engloba 66 países e visa a comparar a competitividade no setor de tecnologia da informação. Seis fatores foram avaliados: ambiente de negócios; infraestrutura de TI; capital humano; ambiente de pesquisa e desenvolvimento; ambiente jurídico e suporte ao desenvolvimento do setor.
A pesquisa começou a ser realizada anualmente em 2007. Desde então, o Brasil conseguiu subir quatro posições, saindo de 31 para 39,5 pontos. Com a nova colocação, entre os países do Brics, o Brasil se aproxima da Índia (34ª) e da China (38ª), e supera a Rússia, que está na 46ª posição. e a África do Sul (47ª). “Como os mercados atingíveis de tecnologia sofisticada são limitados nos países do grupo Brics, suas empresas de TI lutam para atrair consumidores nas economias desenvolvidas”, aponta o estudo. Entre os países da América Latina, o Brasil fica atrás apenas do Chile, que está na 32ª posição. No entanto, está à frente da Argentina (45ª), da Colômbia (49ª), do Peru (55ª), da Venezuela (58ª) e do Equador (59ª).
Segundo o diretor da Business Software Alliance no Brasil, Frank Caramuru, o entendimento da necessidade de mudanças pelo governo federal no setor de TI é fundamental para a continuidade do progresso. “O Brasil está no caminho certo ao disponibilizar mais acesso de banda larga à população. Mas o destaque é o marco civil da internet sinalizado pelo governo, que demonstra a preocupação com a inovação”, disse.
Na avaliação de Caramuru, o progresso é válido, mas ainda há margem para melhorias que devem priorizar a qualificação de profissionais. Apesar do aumento no número de formandos no ensino superior nas áreas de ciências e engenharia, a pontuação na qualidade de habilidades tecnológicas ficou inalterada e, segundo ele, “há temores de uma futura escassez de profissionais qualificados” para atender à demanda.
“Pode melhorar mais, há bastante espaço para isso. O conhecimento dos nossos profissionais é menor quando comparado ao de [profissionais de] outros países. Chegam ao mercado de trabalho despreparados. É preciso mais investimento durante o ensino e também maior participação da iniciativa privada para melhorar esse quadro”, avaliou.
O estudo também destacou que o “suporte do governo para o desenvolvimento do setor continua firme e razoavelmente equilibrado” e “que medidas como as novas barreiras à importação anunciadas pelo governo em 2011 aumentarão as preferências por compras locais na aquisição de TI pelo público”.
Fonte:Agência Brasil 27/09/2011