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terça-feira, 19 de março de 2013

Municípios da Região Carbonífera participaram de Feira do Polo Naval


As cidades de Arroio dos Ratos, São Jerônimo e General Câmara, participaram, entre os dias 12 e 15 de março, da Feira do Polo Naval, realizada na cidade de Rio Grande, que reuniu 202 expositores. O objetivo foi divulgar entre os empresários e visitantes, as potencialidades dessas cidades, atraindo possíveis investidores.
Localizados em um espaço próprio, no pavilhão 2 da feira, os municípios procuravam fixar os olhares de todos os que passavam pelo local, conversando com os visitantes e distribuindo materiais de divulgação.

Na terça, dia 12, o prefeito de Arroio dos Ratos permaneceu no local, participando também da cerimônia de abertura, realizada no fim da tarde, com diversas autoridades e empresários do ramo naval. Além dele, também o secretário de Desenvolvimento da cidade, Alexandre Borges, permaneceu no stand e visitou expositores.
Na quarta-feira, 13, foi a vez do prefeito de São Jerônimo, Marcelo Schereinert, estar presente no stand. Ele também é o atual presidente da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Asmurc). Na oportunidade, o prefeito conversou com empresários, políticos e convidados, fazendo do espaço uma verdadeira sala de negociações. De São Jerônimo também estiveram presentes o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Kassius Souza e vereadores.
Representando General Câmara, estiveram o secretário Marcelo Brandão e o vice-prefeito José Geraldo Dias, recepcionando os visitantes em todos os dias do evento. O prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar, também foi visito circulando pela feira, além de ter participado de rodadas de negociação previstas na programação oficial.
Segundo o prefeito de Arroio dos Ratos, José Carlos Garcia de Azeredo, o espaço, locado em conjunto pelas três cidades, foi uma grande oportunidade.
- Sabemos dos investimentos previstos para o polo naval em Charqueadas e, participar de feiras como esta, é a oportunidade que nossos municípios têm de ampliar o foco na nossa região – avalia.
Além das empresas próprias da área naval, outras tantas terceirizadas complementaram os espaços dos pavilhões montados na Universidade Federal de Rio Grande (Furg). A programação contou também com workshops, seminários de direito e rodadas de negociação, atraindo grande público ao local. Ao passarem pelo stand, todos olhavam atentos para os banners que continham fotos das cidades e informações importantes. Era nesse momento, que os representantes de Arroio dos Ratos, São Jerônimo e General Câmara entravam em ação.
A organização da Feira do Polo Naval estima que 23 mil pessoas, entre visitantes e expositores, tenham participado do evento ao longo dos 4 dias de duração. A avaliação do secretário de Desenvolvimento de Arroio dos Ratos, Alexandre Borges, sobre a participação dos municípios, foi positiva.
- Nós municípios da Região Carbonífera precisamos, cada vez mais, participar de feiras como esta, se quisermos atrair os olhares dos investidores. Temos grandes potencialidades, estamos próximos da capital, ligados à rodovia do Mercosul e temos incentivos fiscais a oferecer. É hora de mostrarmos nossa capacidade – disse.
Fonte:Jornal Portal de Notícias/Elisandro Garcia

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

RS terá segunda maior indústria oceânica do país com o Polo Naval do Jacuí


A assinatura de protocolo de intenções entre governo do Estado e a Iesa Óleo & Gás formalizou nesta terça-feira a criação do Polo Naval do Jacuí. A cerimônia foi realizada no Palácio Piratini, sob o olhar da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster que reforçou a necessidade de atender o prazo de 54 meses para implementação. O empreendimento transformará o Rio Grande do Sul no segundo maior da industria oceânica no Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro.

A empresa irá investir R$ 100 milhões em Charqueadas, a 56 quilômetros de Porto Alegre, para atender a um contrato de fornecimento com a Petrobras, com valores entre US$ 720,4 milhões e US$ 911,3 milhões. O documento prevê a construção de 24 módulos para seis plataformas de exploração de petróleo. 

Mais de 6 mil novos empregos estão previstos: 1,2 mil diretos e 5 mil indiretos. De acordo com o presidente da Iesa, Valdir Lima Carreiro, a maioria destas  vagas deverá ser ocupada por gaúchos. “Vamos dar preferência a trabalhadores locais”, observou. “Vocês não vão deixar vir carioca para cá, vão?”, brincou Graça Foster, em coletiva após a solenidade.

Conhecida pelo perfil austero, ela cobrou do presidente da Iesa o cumprimento dos prazos estabelecidos em contrato. “Vamos ficar no pé de vocês, porque do sucesso desse polo naval, das atividades que o senhor vai conduzir, depende o sucesso da Petrobras”, afirmou a presidente da companhia.

Carreiro disse estar acostumado com a cobrança. “Temos diversos contratos com a Petrobras e ela realmente é extremamente exigente, e tem que ser, porque estamos falando de oito plataformas que produzem no mínimo 800 mil barris por dia. Se atrasarmos qualquer módulo, podemos causar um grande prejuízo”, reconheceu.

O governador Tarso Genro salientou que o investimento no Polo do Jacuí tem a vantagem de descentralizar o desenvolvimento do Estado, levando-o a uma região com pouca oferta de emprego. Além disso, conforme o governador, fortalece o protagonismo do Rio Grande do Sul no cenário econômico. “O RS não está mais à deriva, subordinado exclusivamente aos fluxos e refluxos da economia global. Ele quer ser um integrante, interferindo nessa economia a partir de um planejamento próprio”, observou.

Tarso afirmou, ainda, que o potencial hidroviário gaúcho até então não passava de uma promessa e de uma utopia. “Com a implantação do polo naval, essa hidrovia passa a ser uma estrutura efetiva do desenvolvimento do Estado e, portanto, daqui para frente só vai se desenvolver”, frisou. Com relação à mão de obra, Tarso acredita que, com o Pacto Gaúcho pela Educação Técnica e Formação Profissional, o Estado tem condições de formar profissionais em diversos níveis em um prazo de 60 a 90 dias.
Correio do Povo 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Indústria Naval chega à região

Para que o grande poder exercido pelo petróleo não seja prejudicado pela falta de exploração de novos recursos, a indústria naval, que já ocupa um grande espaço em nosso Estado, na cidade de Rio Grande, agora expande seus investimentos para a nossa região. A ideia de descentralizar a indústria naval de Rio Grande se deu em função da falta de espaço para a instalação de novas empresas, além da escassez de mão de obra local. Esse processo também pode ser considerado como uma estratégia para conseguir obter materiais com mais qualidade e, consequentemente, mais baratos, uma vez que as empresas prestadoras de serviço são locais. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), cerca de 70% dos produtos fornecidos são nacionais. Por esse motivo, os municípios de São Jerônimo, Charqueadas e Triunfo, foram escolhidos como novos polos dessa indústria que se destaca cada dia mais e faz com que a economia gaúcha cresça. 
A princípio, três empresas se instalarão em Charqueadas: Engencampo, UTC-Engenharia e IESA. Contudo, há interesse de pelo menos outras três empresas em se fixar em São Jerônimo e Triunfo, mas as propostas ainda estão sendo estudadas. Junto com essas empresas chega, também, a esperança de uma melhora significativa na economia da região carbopetroquímica. Essa questão é frisada pela assessora executiva do SINE/FGTAS Charqueadas, Leila Fraga:
- Com a vinda dessas empresas, não será apenas o setor industrial que terá vantagens, outros segmentos como o comércio local também terá um aumento significativo - destaca.
Em função de todas essas transformações, alguns cursos de qualificação na área de vendas já estão sendo disponibilizados pelos municípios da região.
Para se ter um ideia, somente a IESA irá gerar, aproximadamente, 1200 empregos. Além dessa empresa, pequenos portos serão construídos às margens dos rios Jacuí e Taquari, que permitirão que as peças produzidas aqui cheguem, de forma mais rápida e segura, até os estaleiros de Rio Grande. Porém, para que a mão de obra local seja um bom negócio para essas novas empresas é necessário que a qualificação seja priorizada pelos municípios. Felizmente, é possível visualizar que muitas ações estão sendo feitas para que programas de cursos de qualificação profissional sejam realizados.
- Com o apoio da AGDI (Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica), recorremos ao Programa de Combate a Desigualdades Regionais, comandado pelo gabinete do vice-governador, e com formação de uma comissão que se reunirá dia 18, em Charqueadas, tendo como um dos temas o apoio e a ampliação do setor naval, onde se inclui o programa de cursos de capacitação profissional para moradores da região carbopetroquímica em áreas apontadas como relevantes pelas empresas - explica o secretário de Indústria e Comércio de São Jerônimo, Álvaro Werlang.
Os municípios envolvidos acreditam que, além de trazer novas empresas para a região é muito importante qualificar seus moradores. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Triunfo, a qualificação é ponto de partida para quem procura um emprego.
- Estamos, constantemente, oferecendo cursos gratuitos para qualificar a população, afinal, as oportunidades existem para quem está preparado – informa a Assessoria. 
Portanto, este será o novo panorama da região carbopetroquímica para os próximos anos, dar mais ênfase para qualificação profissional. Com uma mão de obra especializada, mais empregos serão gerados, mais empresas virão e mais reconhecida será a região, uma vez que fará parte do grande polo naval do Rio Grande do Sul.



Fabiana Peixoto Lopes
Jornal Portal de Notícias 05/04/2012