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sábado, 4 de fevereiro de 2012

O diálogo das drogas: Você presta atenção em seus filhos?

Há algumas décadas, começamos a notar o avanço no desenvolvimento infantil. O acesso à informação e o contato com pessoas do mundo todo, facilitado especialmente pela internet, leva uma grande quantidade de informação, que diminui a vivência da infância, período fundamental da vida. Muito cedo as crianças comecem a aprender e praticar coisas inapropriadas à sua idade, sem ter a real noção do que estão fazendo e das consequências desses atos.
O maior perigo dessa socialização é o contato com criminosos que agem à sombra do anonimato. Muitos tem como alvo principal as crianças e os adolescentes. Nesse caso, falamos especificamente de traficantes de drogas, que se tornaram o grande câncer da sociedade, não só brasileira, mas mundial. Esses sujeitos veem os jovens como futuros clientes, e para seduzi-los oferecem a promessa ilusória de fuga da ansiedade ou pressão sofrida por um grupo, através das drogas.
No Brasil, ainda não há o combate eficaz a essa máfia, então o que os pais podem fazer para proteger seus filhos? A melhor arma é a conversa! O bate-papo em família deve começar desde a primeira infância para que a criança aprenda a ouvir “não”, lidar com futuras frustrações e afastar situações e pessoas negativas do seu convívio. A partir do momento em que a família adota a política do diálogo para orientar e ensinar os filhos, uma enorme barreira é derrubada, pois gera a confiança mútua através do afeto e companheirismo no núcleo familiar. Dessa forma, quando os filhos tiverem qualquer tipo de problema, irão buscar ajuda dentro de casa. Caso a criança não tenha uma base sólida e de confiança, ao menor sinal de carência, baixa-estima, ansiedade ou depressão, ela estará muito mais suscetível a encontrar nas drogas sua válvula de escape, principalmente na fase mais conturbada da vida: a adolescência.
O uso de drogas pode começar com as lícitas, como álcool, sempre presente em festas e adquirido facilmente em diversos estabelecimentos. O consumo dessas bebidas é, muitas vezes, incentivado ou permitido pelos próprios pais. A partir daí, o passo seguinte é partir para drogas mais fortes e com maior nível de dependência química. Aparentemente as meninas podem ser mais propensas ao uso pela falsa promessa de “fantasia da felicidade”, muito mais idealizada pelo sexo feminino, embutida no uso de entorpecentes. São elas também que carregam o maior estigma da sociedade, quando estão num estágio comprometido pelas drogas.
Na mente dos dependentes se cria uma barreira psicológica, que veda o autodiagnóstico crítico – por achar o uso de entorpecentes normal -, piora a baixa-estima – por entender que a droga vai preencher a lacuna existencial em sua vida -, e ludibria o inconsciente, o que dificulta a chegada de ajuda profissional e especializada.
Abandonar o vício exige grande força de vontade do dependente. Na maioria dos casos, depois de certo tempo de uso, o usuário perde saúde física, mental, integridade, paz e família, que acaba se afastando por medo de agressões, ameaças, roubos, não só do parente usuário, mas de traficantes que frequentemente intimidam a família para forçar pagamento de dívidas.
Um bom começo para ajudar um parente ou amigo com esse problema é não recriminá-lo com nomes ou rótulos. Observar mudanças bruscas de comportamento, violência, falta de apetite, isolamento, transtornos de humor entre outros aspectos, também é muito importante para detectar o problema ainda no início.
Por esses e outros motivos o diálogo em casa é tão importante: uma pessoa bem estruturada e com apoio maciço da família tem plena condição de dizer “não” e afastar os maus elementos de sua vida. Se os pais perceberem qualquer tipo de mudança de comportamento, devem rapidamente procurar ajuda e orientação, mesmo que suspeitem apenas de uma crise de adolescência. Vale reforçar que o melhor jeito de não ter problemas com drogas, é não se envolver com elas, nem que seja para experimentar e se afastar completamente daqueles “amigos” que a oferecem.

Alexandre Bez
Psicólogo especializado em Relacionamentos pela Universidade de Miami e Síndrome do Pânico pela UCLA; acaba de lançar seu primeiro romance psicológico "Inveja– O Inimigo Oculto (Editora Juruá).
Jornal Agora 01/02/2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Entidades e profissionais de saúde destacam a importância da prevenção no Dia Mundial do Câncer


Profissionais de saúde que trabalham no combate ao câncer vão focar as ações para o Dia Mundial do Câncer, comemorado amanhã (4), na prevenção. O câncer é uma das principais causas de morte no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos continua crescendo. Pelas estimativas, em 2030, o câncer causará a morte de 13,1 milhões de pessoas no mundo.
De acordo com a OMS, o número de casos de câncer poderia ser reduzido em mais de 30% evitando hábitos pouco saudáveis. Segundo a organização, o uso do tabaco, o consumo de álcool, os maus hábitos alimentares, a falta de atividade física e o índice de massa corporal elevado são os principais fatores de risco para o câncer. O uso do tabaco é o principal, responsável por 22% das mortes pela doença no mundo e por 71% das mortes por câncer de pulmão.
A coordenadora de oncologia clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), maior hospital oncológico da América Latina, doutora Pilar Estevez, disse que o Icesp ampliou as ações voltadas para prevenção. “É preciso conscientizar a população mais jovens, para que eles assumam hábitos saudáveis, reduzindo o câncer na vida adulta”, disse.
O Icesp recebe, anualmente, cerca de 14 mil novos casos de câncer, e todos os pacientes são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A médica acrescentou que “as pessoas devem estar conscientes de que a doença existe e é tratável. É importante que a população não tenha medo e, a qualquer suspeita, não deixe de procurar um médico”.
O Dia Mundial do Câncer é uma iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC). O tema deste ano é Juntos É Possível. A intenção é incentivar a população a assumir suas responsabilidades na redução da incidência da doença.
Agência Brasil 03/02/2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ministério da Saúde lança campanha de prevenção da aids no carnaval

Os jovens de 15 a 24 anos, principalmente gays, são o foco da campanha de prevenção da aids no carnaval 2012, que será lançada hoje (2) pelo Ministério da Saúde. O lançamento será na quadra da Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, no Rio de Janeiro
O aumento da incidência da doença entre gays dessa faixa etária chama a atenção das autoridades de saúde. O crescimento foi de 10,1%, conforme dados divulgados pelo governo federal no fim do ano passado. Em 2010, para 10 heterossexuais com aids, existiam 16 homossexuais. Em 1998, a relação era de 10 para 12.

Em 2011, o governo deu início a ações para conter o avanço da aids entre os jovens, usando as redes sociais para comunicar-se com esse público.

Antes e durante o carnaval, o governo deve veicular mensagens na televisão e no rádio alertando para a importância do uso do preservativo. Após a festa, serão divulgadas mensagens estimulando a população a fazer o teste rápido da aids para o diagnóstico da doença, como foi feito nos anos anteriores.
Agência Brasil 02/02/2012

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Receitas caseiras não ajudam a prevenir a dengue, alertam especialistas


Para escapar da picada do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, muita gente recorre a receitas caseiras que circulam na internet ou dicas de amigos. Especialistas alertam que as recomendações alternativas não ajudam a prevenir a doença.
Comer alho, cebola, inhame, tomar vitamina C, chá de cravo da índia ou acender vela de andiroba são algumas das receitas populares. Mas nada disso impede uma pessoa de ser alvo da picada do mosquito, afirmam pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No caso dos alimentos, por exemplo, a pessoa teria de consumir grandes quantidades para liberar o cheiro das substâncias no suor e desviar a atenção do mosquito, explicam os pesquisadores.
Outra recomendação é passar repelente na pele. Segundo o epidemiologista e diretor do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimilson Migowski, alguns produtos conseguem afastar o mosquito. Porém, o professor alerta que os repelentes agem, em média, por três horas e não podem ser passados no corpo a todo tempo.
“Durante uma parte do dia, você vai ficar descoberto”, diz.  O mosquito tem hábitos diurnos e prefere alimentar-se no amanhecer ou ao entardecer. Pode picar as pessoas também no período da noite.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, também não indica as receitas caseiras. “Não tem eficácia comprovada e faz com que as pessoas não adotem as medidas eficazes.”
Jarbas Barbosa destaca a adoção de hábitos dentro de casa para acabar com os criadouros do mosquito. Entre eles, tampar a caixa d`água, desentupir as calhas, tirar a água das bandejas do ar condicionado e dos pratinhos dos vasos de planta e colocar tela em privadas e ralos pouco usados – que acumulam água parada, locais preferidos do mosquito para depositar os ovos.
Fazer essa vistoria em casa e no escritório pelo menos uma vez por semana é o suficiente, informou o secretário. Do ovo até a fase adulta, o ciclo de vida do Aedes aegypti leva de 7 a 10 dias.
“Quando você joga fora a água parada elimina de 60 a 100 larvas do mosquito. Nenhuma outra medida vai evitar [o surgimento] de tantos mosquitos de uma única vez”, acrescentou o professor Edimilson Migowski.
Um levantamento divulgado pelo ministério mostra que 48 municípios apresentam risco de surto de dengue neste verão. Em cada cidade, as equipes de saúde encontraram larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis visitados, taxa considerada preocupante.
A proliferação do mosquito da dengue aumenta no verão devido à alta temperatura e às chuvas que aumentam o número de locais com água parada e facilitam o depósito de ovos do inseto.
Agência Brasil 30/12/2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PREVENÇÃO DO CÂNCER ESTÁ ASSOCIADA A MUDANÇAS DE COMPORTAMENTOS E HÁBITOS, DIZ ONCOLOGISTA


  É possível prevenir alguns tipos de câncer a partir de mudanças de hábitos e comportamentos, segundo o oncologista Murilo Buso, do Centro de Tratamento Oncológico do Hospital Universitário de Brasília. No Dia de Combate ao Câncer, lembrado hoje (27), o médico adverte: “O câncer não é uma única doença. São inúmeras doenças diferentes. É possível, sim, preveni-lo”.
O alerta do oncologista se refere ao fato de que se as pessoas não fumarem, evitarem o consumo excessivo de álcool, cuidarem do peso e de determinadas infecções, o risco de desenvolvimento de um tumor maligno será reduzido. “É uma questão de mudança de comportamento”, frisou ele em entrevista concedida ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Para Buso, o desafio do sistema de saúde no Brasil é colocar à disposição dos doentes o tratamento adequado para a cura do câncer. De acordo com ele, o conhecimento existe. “O desafio é oferecer tratamento [a todas] as pessoas”, disse.
Segundo o médico, estudos recentes mostram que se os cânceres de colo do útero, mama e intestino forem identificados na fase inicial, as chances de recuperação plena superam 90%. Buso lembra que a descoberta da doença é feita por meio de exames específicos para cada caso.
No que se refere ao câncer de mama, os exames indicados são a mamografia e o ultrassom. O câncer de colo do útero pode ser detectado por meio do chamado exame papanicolau, que consiste na coleta de material do colo uterino e análise feita em laboratório. No caso do câncer de intestino, o oncologista recomenda atenção ao surgimento de infecções e pólipos na região.

Na semana passada, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) divulgou um estudo mostrando que a estimativa é que, apenas no próximo ano, 520 mil novos casos de câncer surjam no país. Pelo estudo, 18 tipos da doença são as que mais atingem os brasileiros.
O câncer de mama, com exceção do tumor de pele não melanoma (o mais agressivo), é o mais frequente em mulheres. Especialistas consideram que a amamentação, a prática de atividade física e alimentação saudável são fatores de proteção ao câncer. Nos homens, a incidência maior é de câncer de pele (não melanoma) seguido pelo câncer de próstata.
Em seu último estudo, publicado em 2009, o Inca previu que, em 2010, 490 mil pessoas seriam afetadas pela doença em todo o país. As estimativas de anos diferentes não podem, no entanto, ser comparadas, devido a diferenças metodológicas entre elas.
Fonte:Agência Brasil 27/11/2011