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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

FATOS SOBRE O DESPERDÍCIO DE COMIDA

O impacto do desperdício de comida não é apenas financeiro. Ao se tratar do meio ambiente, o desperdício de alimentos significa também o uso em vão de produtos químicos, como fertilizantes e pesticidas, bem como mais combustível usado para o transporte. Além disso, mais alimentos estragados resultam em maior emissão de metano — um dos gases de efeito estufa que mais contribuem para a mudança do clima. De fato, o efeito estufa do metano é 23 vezes mais potente que o CO2. Assim, a vasta quantidade de comida despejada em lixões contribui significantemente para o aquecimento global.

    • A cada ano, aproximadamente um terço da comida produzida mundialmente para consumo humano — aproximadamente 1.3 bilhão de toneladas — é perdida ou desperdiçada.
    • Por ano, consumidores de países ricos desperdiçam quase a mesma quantidade de alimentos (222 milhões de toneladas) que a produção total da África Subsaariana (230 mihões de toneladas).
    • A quantidade de comida perdida ou desperdiçada anualmente equivale a mais da metade da colheita anual de cereais (2.3 bilhões de toneladas em 2009/2010).
    • A perda e o desperdício de comida também somam um grande desperdício de outros recursos, como água, terra, energia, mão-de-obra e capital, sem contar a emissão de gases de efeito estufa que contribui para o aquecimento global e a mudança do clima.
    • Em países em desenvolvimento, a perda de alimentos ocorre especialmente nos estágios iniciais da produção e distribuição dos alimentos, normalmente por restrições financeiras, de técnicas avançadas de gerenciamento na colheita e no armazenamento. Assim, o fortalecimento da cadeia de abastecimento por meio do apoio a agricultores e investimento em infraestrutura, transporte e embalagens pode ajudar a reduzir a quantidade de alimentos perdidos.
    • Em países de média e alta renda, os alimentos são perdidos e desperdiçados principalmente em estágios mais avançados da cadeia de abastecimento. Diferentemente da situação dos países em desenvolvimento, o comportamento de consumidores tem um papel enorme em países industrializados. O estudo também identificou uma falha de coordenação entre atores da cadeia de distribuição como um dos fatores de contribuição. Além disso, aumentar a conscientização de indústrias, comércio e consumidores e encontrar uma forma de conservar os alimentos que atualmente são despejados são algumas das medidas essenciais para diminuir a quantidade de alimentos perdidos ou desperdiçados.
    • Nos Estados Unidos, 30% de toda a comida, equivalente a 48.3 bilhões de dólares, é desperdiçada todos os anos. Estima-se que aproximadamente metade da água usada na produção de comida também é desperdiçada, levando em conta que a agricultura é responsável pelo maior consumo de água pela humanidade  (Jones, 2004 cited in Lundqvist et al., 2008)
    • Estima-se que residências do Reino Unido desperdiçam 6.7 milhões de toneladas de comida todos os anos, o que equivale a cerca de um terço das 21.7 milhões de toneladas adquiridas. Isso significa que aproximadamente 32% de toda a comida comprada no ano não é consumida. A maior parte dela (5.9 milhões de toneladas ou 88%) é atualmente coletada por autoridades locais. Uma grande parte desse desperdício (4.1 milhões de toneladas ou 61%) poderia ser evitada e os alimentos poderiam ter sido consumidos se melhor manejados (WRAP, 2008; Knight and Davis, 2007).
    • Nos Estados Unidos, os segundos maiores componentes de lixões são resíduos orgânicos, que resultam na maior parte das emissões de metano.
Fontes: 
Global Food Losses and Food Waste - FAO, 2011
The environmental crisis: The environment’s role in averting future food crisis  – UNEP, 2009
- See more at: http://www.unep.org/portuguese/WED/quickfacts/#sthash.CGchPO7z.dpuf

segunda-feira, 26 de março de 2012

PNUMA lança site oficial em português para o Dia Mundial do Meio Ambiente

Brasil sediará as celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012. Material informativo e de divulgação já pode ser acessado online e em português.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, também conhecido como “WED”, é celebrado anualmente no dia 5 de junho. A cada ano, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) escolhe um país para receber as celebrações globais do WED. Este ano, o país-sede do WED será o Brasil, que também receberá, duas semanas depois, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Para incentivar a participação popular mundial em iniciativas em prol do planeta, o PNUMA lançou um site especial para o Dia Mundial do Meio Ambiente (www.unep.org/portuguese/WED), com conteúdo informativo sobre o tema deste ano (Economia Verde: Ela te inclui?), sobre o país-sede e suas iniciativas ambientais, os concursos promovidos pelo Pnuma e seus parceiros, eventos que acontecerão em todo o planeta em celebração ao WED e instruções de como participar. Também é no site do WED que o Pnuma lança, em primeira mão, vídeos e fotos dos nossos Embaixadores da Boa Vontade e de outras celebridades nacionais e internacionais que participam ativamente desse movimento global.

O site já está disponível em quatro dos seis idiomas oficiais da ONU (inglês, espanhol, francês, russo, árabe e chinês), além do Português. Por meio do site, é possível fazer o download da logo oficial do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012, de banners e de layouts para a produção de produtos de campanha. Além disso, ao acessar a seção “Celebrar o WED”, o visitante pode cadastrar suas iniciativas e atividades para a semana do meio ambiente na agenda internacional do WED. A nossa meta é registrar o maior número de atividades da história dessa celebração e conscientizar o maior número possível de pessoas de todo o mundo sobre a importância da economia verde e do desenvolvimento sustentável para as pessoas e o planeta.



Site do WED: www.unep.org/portuguese/WED
Site do PNUMA Brasil: www.pnuma.org.br
Twitter: www.twitter.com/PNUMABrasil
Facebook: www.facebook.com/PNUMABrasil
You Tube: www.youtube.com/PNUMABrasil


Pnuma Brasil/EcoAgência

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Países adotam declaração da ONU para proteger vida marinha

Pelo tratado, 65 nações irão fortalecer medidas para tornar o mar um elemento central na transição para uma economia verde e de baixo carbono.



Por Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York
Representantes de dezenas de países firmaram uma declaração, apoiada pelas Nações Unidas, sobre proteção da vida marinha.
 
O documento, adotado em Manila, nas Filipinas, na sexta-feira, deverá realçar a proteção do meio ambiente marinho como um dos elementos-chave na transição para uma economia verde.
 
Instituições Financeiras
 
A declaração foi divulgada durante um encontro co-organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, com o governo das Filipinas.
 
O evento em Manila reuniu ministros do Meio Ambiente, cientistas, organizações não-governamentais e representantes de instituições financeiras.
 
Segundo o documento, os países se comprometem com a formulação de políticas para reduzir o desperdício de água, a poluição dos mares e o uso de fertilizantes.
 
Poluição
 
Nesta entrevista à Rádio ONU, do Algarve, o pescador português André Dias falou sobre os efeitos da poluição nos mares.
 
“O recurso (da pesca) representa 10% daquilo que podemos ter da natureza. Temos que criar condições para tentar inverter isso, o mais depressa possível. Estamos a ter uma baixa de qualidade nos estoque básicos dos frutos do mar. Não haver atum, não haver sardinhas, isso já destroi todo o sistema”, afirmou.
 
As ações da declaração, firmada em Manila, devem entrar em vigor entre este ano e 2016, em níveis local, regional e internacional.
 
Entre as medidas aplicadas pelos países deve estar o uso sustentável de nutrientes para melhorar a eficiência de fertilizantes como por exemplo o nitrogênio e o fósforo.
 
Um passo que pode levar benefícios econômicos a agricultores ajudando a evitar impactos ambientais negativos.
 
 
EcoAgência é parceira da Rádio ONU