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terça-feira, 27 de março de 2012

Hospitais públicos e particulares terão de adotar programa de qualidade em mamografia


Hospitais e clínicas públicas e particulares que fazem exames de mamografia no país terão de adotar o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia, criado pelo Ministério da Saúde por meio de portaria publicada hoje (27) no Diário Oficial da União. O programa já está em vigor.
Além de garantir a qualidade, outro objetivo do programa é minimizar os riscos associados ao uso do raio X. De acordo com a nova norma, serão avaliadas as imagens da mamografia, o laudo médico, a capacitação dos profissionais de saúde e a taxa de detecção de câncer de mama pelo exame.
O monitoramento anual será feito por comitê formado por representantes do ministério, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e de sociedades médicas.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também integra o grupo e deverá baixar norma obrigando os planos de saúde a contratar somente prestadores de acordo com o programa.
A mamografia é o exame fundamental para diagnóstico de câncer de mama, o mais comum entre as brasileiras. Se identificado em estágio inicial, as chances de cura são de 95%. No Brasil, a taxa de mortalidade é considerada alta, porque a doença é identificada em fase avançada, segundo o Inca. O instituto estima 52.680 novos casos este ano.
A mamografia deve ser feita a cada dois anos por mulheres com mais de 50 anos de idade. A Lei da Mamografia (Lei 11.664), de 2009, dá direito à mulher, a partir dos 40 anos de idade, a fazer o exame gratuitamente, segundo recomendação médica.
Agência Brasil 27/02/2012

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Metade dos casos de câncer de mama diagnosticados por ano está em estágio avançado, diz médica


No Dia Mundial de Luta contra o Câncer, lembrado hoje (4), e na véspera do Dia Mundial da Mamografia, a psico-oncologista do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, avalia que no Brasil ainda há um longo caminho a ser percorrido para que as mulheres tenham acesso cada vez maior ao diagnóstico precoce. Segundo ela, a cada ano, mais de 50 mil novos casos de câncer de mama são diagnosticados, sendo metade em estágio avançado. “Infelizmente, desses cerca de 50 mil a 60 mil novos casos, a metade refere-se a casos diagnosticados em estágio avançado. Realmente, a gente está fazendo muito pouco a detecção precoce devido a uma série de motivos”, disse a especialista em entrevista à Rádio Nacional.
A média de casos de câncer detectados anualmente no Brasil chega a cerca de 500 mil, dos quais mais de 50 mil casos são de mama. “É o tipo de câncer que mais mata mulheres brasileiras. Existe o câncer de pele também, que é grave, mas o de mama é o que mais mata. São 30 mulheres por dia no Brasil recebendo um diagnóstico de câncer de mama”, alertou Luciana Holtz, que aponta a mamografia como forma mais eficiente de detectar o problema.
“É fundamental que todas as mulheres do Brasil estejam informadas sobre a importância da mamografia, que é o único exame capaz de detectar um câncer de mama precocemente. Dessa forma, a gente pode garantir cura, a gente pode garantir qualidade de vida. É o que pode fazer com que uma mulher que passa por um câncer realmente vire a página”, destacou a médica.
Estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) confirmam a gravidade do problema. De acordo com o levantamento feito pelo órgão, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos novos casos registrados.
Segundo as estimativas do Inca, mais de 52 mil novos casos de câncer de mama serão diagnosticados em 2012. As pesquisas apontam que as taxas de mortalidade da doença continuam elevadas devido ao diagnóstico tardio.
Agência Brasil 04/02/2012

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

QUEM TEM MEDO DA MAMOGRAFIA?


Dra. Maira Caleffi*
Diariamente, me perguntam: por que tantas mulheres nunca fizeram a mamografia, mesmo tendo a indicação para o exame? Bem, são vários fatores, incluindo barreiras psicológicas. Um deles, e que muito aflige as mulheres, independente da faixa etária, é o medo. A mulher tem medo de fazer o exame e encontrar um nódulo, e isso pode significar descobrir a doença, lidar com o medo de perder o cabelo, a mama, a vaidade, a feminilidade... E as casadas temem até perder o marido, pois acham que vão ficar feias e acabar sozinhas. Fora isso, tem a preocupação com a morte. Como ficarão seus filhos e parentes caso isso ocorra?
Aliás, uma pesquisa encomendada pela Femama para o Instituto Datafolha comprova isso. Entre as razões para não realizar a mamografia estava a falta de indicação do médico, o fato de assumir um descuido com a própria saúde e a dificuldade em marcar consultas. Mas entre o rol de pretextos estava também a falta de tempo ou de sintomas. E, claro, o medo de descobrir a doença ou de fazer o exame.
Medo esse que faz com que a mulher adie ou até "esqueça" de si mesma. Afinal, sabemos que 45,3% dos casos de câncer de mama são descobertos quando a doença já está muito avançada. A notícia que o câncer de mama tem até 95% de cura se descoberto cedo parece não ser ouvida. Por isso a mamografia é tão importante por mostrar lesões em fase inicial, medindo milímetros. O exame das mamas com o médico e por imagem deve ser realizado – sem medo e anualmente – por mulheres acima dos 40 anos de idade ou segundo recomendação médica, de acordo com o risco da paciente. Isso é tão importante que está assegurado em lei desde 2009 (Lei Federal 11.664). Então, não perca tempo. Procure seu médico e tire suas dúvidas. Tenha coragem de fazer os seus exames de rotina, por você.
 *Presidente da Femama - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama e do Imama - Instituto da Mama do RS