Mostrando postagens com marcador FGTS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FGTS. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

FGTS: energia solar poderá ser usada no Programa Minha Casa, Minha Vida

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, assinou hoje (5), em São Paulo, a proposta que permite ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) usar energia solar em residências do Programa Minha Casa, Minha Vida. 
A proposta foi elaborada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo. O documento foi assinado durante 12º ConstruBusiness – Congresso Brasileiro da Construção, feito pela Fiesp.
A proposta já havia sido aprovada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura em fevereiro deste ano. 
A finalidade do projeto é estimular a capacidade energética por meio de fontes renováveis. O senador Ronaldo Nogueira disse que nos últimos anos, o setor elétrico tem sofrido com o desequilíbrio entre oferta e a demanda de energia, devido à escassez de chuva e deficiência no planejamento setorial. Segundo o senador a solução tem sido acionar as usinas termoelétricas, uma produção mais cara e poluente. 
O senador Ronaldo Nogueira,  explicou que o governo federal está engajado na construção de residências ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis. "É o governo federal mostrando seu compromisso com o trabalhador brasileiro, com o meio ambiente e com a eficiência que evidentemente deve presidir as atividades empreendidas pelos setores público e privado.”

Agência Brasil

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Relatório de subcomissão do Senado prevê distribuição de resultado do FGTS entre trabalhadores


A distribuição do resultado financeiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ao trabalhador cotista foi uma das alternativas apresentadas hoje (30) na subcomissão do Senado que tratou do assunto durante vários meses. Esse mecanismo, segundo a relatora Marta Suplicy (PT-SP), ajudaria a corrigir a distorção na fórmula de rendimento do fundo da Taxa Referencial de Juros (TR) mais 3% ao ano. A proposta foi aprovada por unanimidade na subcomissão e deve ser votada ainda este ano pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Na apresentação do seu relatório, a senadora defende que se a norma já estivesse em vigor a regra de distribuição para o trabalhador cotista seria de, pelo menos, 50% do lucro. Isso representaria um significativo rendimento adicional entre 0,8% e 1,6% ao ano.
Marta Suplicy destacou, entretanto, que esse não pode ser o único mecanismo para corrigir as perdas do FGTS. A senadora frisou que o resultado financeiro do fundo depende da rentabilidade da carteira de crédito e das aplicações financeiras e, também, de despesas como a concessão de subsídios em operações de crédito.
Por isso, ela propôs aumentar os juros remuneratórios das contas vinculadas de 3% para 4,5% ao ano. Para viabilizar essa correção, seria proposta uma regra de cálculo semelhante ao que foi feito com as contas da caderneta de poupança.
A regra seria a correção de 4,5% ao ano, enquanto a meta da taxa Selic for superior a 8,5% ao ano, e 50% da taxa Selic ao ano quando essa meta for igual ou inferior a 8,5% ao ano.
Se a correção proposta já estivesse em vigor, com a taxa básica de 8%, a remuneração do FGTS seria uma taxa de 3,7% ao ano. Pela nova regra, aplicando-se a TR mais 70% da Selic, a correção seria de 4,7% ao ano, e a poupança, pela nova regra já em vigor, chega a 6,3%.
Marta Suplicy disse que, além de elevar o percentual de correção nos juros, “a adoção da nova regra resolve o problema das perdas inflacionárias que as contas vinculadas vinham sofrendo na última década”.
A norma também tem por objetivo, de acordo com Marta, estimular que o FGTS seja mais um instrumento de poupança à disposição do trabalhador. Isso, acrescentou a relatora, permitiria a contratação de créditos em condições mais favoráveis. “Nossa proposta é que sejam oferecidas ao trabalhador cotista linhas de crédito para os mais diversos fins”
Outra inovação proposta objetiva reforçar o saldo da conta vinculada do trabalhador. O parecer da senadora cria o “depósito voluntário” do trabalhador com conta ativa no fundo. Marta Suplicy ressaltou que o motivo de o trabalhador depositar voluntariamente recursos em sua conta é o de formar poupança prévia para poder tomar crédito em volume algumas vezes superior ao saldo que detém.
Ela propôs ainda uma poupança forçada para trabalhadores próximos da idade de aposentadoria. Nesses casos, será reduzida alíquota de contribuição patronal para trabalhadores com mais de 50 anos. "Alteramos, todavia, para que a alíquota se reduza com o avançar da idade: 6% para mais de 50 anos; 4% para mais de 55 anos; 2% para mais de 60 anos; zero a partir de 65 anos”, explicou a senadora.
Marta também pretende reduzir de três para um ano a carência para saque na conta vinculada, seja para pagamento de financiamento imobiliário, seja por estar fora do regime do FGTS. A proposta também eleva os juros moratórios e a multa devida pelo empregador inadimplente com a contribuição patronal.
“A repartição dessa multa entre o trabalhador (75%) e o fundo (25%) é outro ponto importante”, disse a senadora. O relatório prevê que créditos tomados do FGTS por estados, Distrito Federal e municípios não sejam contabilizados para fins de apuração do cumprimento dos limites máximos de endividamentos desses entes.
Uma série de outros projetos de lei que tramitam no Congresso foi incorporada pelo relatório da senadora, tais como: autorização do saque para execução de projeto de acessibilidade em imóvel próprio; saques pelo trabalhador, com base em uma lista de doenças graves ou incuráveis elaborada, em conjunto, pelo Ministério da Saúde, o Ministério da Previdência e o Ministério do Trabalho.
Outras concessões permitem a aquisição de órteses, próteses e outras tecnologias de assistência; o saque para reconstrução de moradia em caso de calamidade pública; e em caso de aposentadoria, mesmo que o aposentado continue trabalhando.
Agência Brasil

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Projeto que acaba com multa de 10% sobre FGTS nas demissões sem justa causa é aprovado no Senado


O Senado aprovou hoje (7) projeto de lei que acaba com a multa de 10% sobre o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que os empregadores pagam ao governo quando demitem um funcionário sem justa causa.
O projeto não interfere na multa de 40% sobre o FGTS que o trabalhador recebe quando é demitido sem motivo justo. A matéria ainda precisa ser analisada e votada pela Câmara dos Deputados. Por isso, foi aprovada também emenda para que a nova regra entre em vigor apenas em junho de 2013.
Se sofrer alterações na Câmara, o projeto de lei precisará retornar para revisão final dos senadores. Se for aprovado na Câmara sem modificações, ele seguirá para sanção presidencial.
Agência Brasil 07/08/2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Governo publica regras de linha de crédito do FGTS para reforma da casa própria


 As normas que permitem a utilização de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a reforma da casa própria foram publicadas hoje (10) no Diário Oficial da União. A medida foi anunciada no início de janeiro após a aprovação pelo Conselho Curador do Fundo.
A linha de crédito, voltada para reforma e ampliação de imóveis residenciais, é de até R$ 20 mil por pessoa. Os recursos poderão ser usados também para a aquisição de materiais específicos como de aquecimento solar, hidrômetros e equipamentos que melhorem a sensibilidade das pessoas com necessidades especiais.
De acordo com dados do governo, 33 milhões de brasileiros com carteira assinada que recolhem recursos ao FGTS terão direito a essa nova linha de crédito, mediante empréstimo a ser concedido pelos bancos, especialmente a Caixa Econômica Federal. O imóvel do interessado não pode ter valor de mercado acima de R$ 500 mil.
Agência Brasil 10/02/2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

FGTS cria linha de financiamento para compra de material de construção


 O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou hoje (10), em reunião extraordinária, a criação de uma nova linha de crédito à classe média. O financiamento pode ser de até R$ 20 mil por pessoa, para aquisição de materiais de construção.
Inicialmente, o crédito disponível será de R$ 300 milhões. Caso a demanda seja maior, o valor pode chegar a R$ 1 bilhão. Para tomar o empréstimo, não é exigido limite de renda. No entanto, o financiador deve possuir conta no FGTS e comprovar propriedade de imóvel residencial regularizado com valor máximo de R$ 500 mil. O teto faz parte das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Segundo o representante do Ministério do Trabalho e presidente suplente do Conselho Curador do FGTS, Paulo Eduardo Cabral Furtado, os juros cobrados nesta linha de empréstimo serão de 12% ao ano. O valor é metade da menor taxa praticada pelos bancos, que está entre 25% e 45% ao ano. O prazo de pagamento é de até 120 meses.
Furtado destacou que o financiamento servirá para facilitar a melhoria dos imóveis residenciais. “Essa linha se propõe à ampliação e reforma de imóveis residenciais, enquadrados no SFH e que contempla também inovações como equipamentos de aquecimento solar, hidrometração individual dos prédios mais antigos”.
Para o representante titular da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo, Claudio Elias Conz, o crédito oferecido é compatível com a necessidade do mercado. “O valor é significativo. A média do mercado para pedido de empréstimo nesse segmento é de R$ 8 mil. É um momento muito oportuno (para oferecer o crédito) já que o crédito não está totalmente restabelecido”.
Dados do governo mostram que cerca de 33 milhões de trabalhadores que contribuem mensalmente para o FGTS estão aptos a acessarem o financiamento.
Agência Brasil 10/01/2012