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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

VOCÊ REALMENTE SE IMPORTA COM A ÁGUA?


Com o passar dos anos a água se tornou cada vez mais indispensável, porém é cada vez mais desperdiçada. Veja algumas dicas para evitar o desperdício desse bem tão importante.
Há muita água no Brasil. Temos 12% da água doce disponível no planeta. Mas não significa que ela está ao alcance de nossa sede. A demanda por esse recurso natural só aumenta, e precisamos buscá-la longe e tratá-la para deixá-la potável, o que a torna cara. E ainda devolvemos boa parte dela suja aos rios e lagos.
As cidades, que atraem cada vez mais moradores, são pontos de alta demanda de água. Isso diminui aquela disponível para cada um, e é preciso buscá-la cada vez mais longe. Na Grande São Paulo , por exemplo, ela é trazida de uma distância de mais de 70 quilômetros. Gasta-se energia para transportá-la e tratá-la, perde-se água pelo caminho e ela fica mais cara.
Quanto mais suja estiver a água que devolvemos à natureza, mais difícil e caro fica para usá-la de novo, sem falar nos riscos ao ambiente. Mas nem metade da população tem coleta de esgoto  − e só uma pequena parte dele é tratada. O lixo jogado em ruas e lixões também atinge as fontes de água.
A agropecuária e a industria são as maiores consumidoras de água, usada para irrigar campos ou resfriar máquinas. Ou seja, tudo a nossa volta − alimentos, roupas, eletrodomésticos − tem água. É a chamada pegada hidrológica que calcula quanto desse líquido uma pessoa, comunidade ou empresa realmente consome. A mensagem é que, para preservar água potável, o consumo racional de qualquer produto é importante.
Veja quanto de água é usado na produção de …


Um par de jeans: 11 mil litros







Uma xícara de café: 140 litros








Um celular de 200 dólares: 16 mil litros



  

  Dicas:
  • Mais da metade dos municípios brasileiros utiliza água subterrânea. Para preservá-la, não abra poços fundos (tubulares) sem consultar um especialista. Poços clandestinos são um caminho para contaminação e até falta de água na região.
  • Ao limpar quintal, garagem ou calçada evite usar a mangueira para “empurrar” o lixo. Varra-o e recolha-o antes. Assim você economiza na conta e não desperdiça água potável.
  • O chuveiro é o maior consumidor de água (e de eletricidade) na casa. A velha dica de tomar banho rápido e desligá-lo na hora de se ensaboar continua mais que válida.
  • Prefira detergente e sabão em pó com pouco ou nenhum fosfato na fórmula. A substância, responsável pela espuma, favorece a proliferação de algas nos rios, reduzindo a oferta de oxigênio aos peixes.

Fonte: Manual de Etiqueta − Planeta Sustentável
Pesquisado por Mauro Henriques Neto − Voluntário Online

sábado, 9 de junho de 2012

Prefeituras que promoverem uso racional de água em prédios públicos vão receber recursos


 Os municípios podem receber R$ 3 milhões em recursos para transformar prédios públicos comuns em edifícios sustentáveis em relação ao uso da água. Para conseguir o investimento, que será feito pela Agência Nacional de Águas (ANA), os governos locais têm que apresentar projetos de boas práticas na conservação do recurso, até o dia 17 de setembro.
Cada projeto tem que prever formas de eliminar vazamentos em sistemas de reservação e distribuição de água, reparo e modernização de equipamentos hidráulico-sanitários, medição setorizada em banheiros e cozinhas, além de medição independente para as diferentes fontes de abastecimento, como a concessionária, a água de chuva e a água de reuso.
As prefeituras também terão que definir cursos de capacitação dos servidores que trabalham na edificação e ações educacionais sobre a importância da conservação e uso racional da água.
“Na nossa casa, temos mais facilidade de identificar problemas básicos, como vazamento ou a necessidade de trocar uma descarga. Então, definimos um hall de intervenções mínimas, mais com caráter de manutenção. Além disso, os projetos têm que prever a capacitação de quem frequenta essas edificações”, explicou Cláudio Itaborahy, especialista em recursos hídricos da ANA, responsável pelo edital.
Um exemplo de reuso e aproveitamento de água de chuva é o uso dessa água não potável, nas edificações, para lavagem de pisos, descarga de vasos sanitários e irrigação de jardins. Os municípios também ganham pontos se apresentarem outras propostas ou ainda se estiverem incluídos no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, documento produzido pela ANA, como uma das cidades com potenciais problemas de manancial e de sistema de abastecimento.
Os municípios que tiveram problemas de abastecimento de água entre 2007 e 2011 também terão prioridade na seleção dos projetos. As propostas ainda ganham mais pontos caso a prefeitura tenha legislação que regule o uso racional de recursos hídricos ou, pelo menos, comece a elaborar essas normas.
A ANA vai escolher cinco propostas, sendo um em cada região do país. No dia 17 de julho, sai a divulgação da primeira lista de selecionados. “As propostas vão ser analisadas a cada mês. Os demais projetos que não forem selecionados vão ficar um banco de projetos e, assim que tivermos disponibilidade orçamentária, vamos contemplando outras iniciativas”, disse Itaborahy.
“A ideia é que o Poder Público comece dando exemplo. Muitos municípios têm leis, mas quando você entra em um prédio, como uma escola do governo, vê que, na prática, as normas não são cumpridas”, acrescentou.
As propostas devem ser enviadas para o portal do Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv) na página https://www.convenios.gov.br/siconv/.
Agência Brasil 08/06/2012