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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ciência sem Fronteira incentiva aluno a estudar no exterior


 O programa do governo federal Ciência sem Fronteira está incentivando as universidades a enviar alunos para instituições de ensino em outros países. A meta da Universidade Federal Fluminense (UFF), por exemplo, é ter 10% dos seus 35 mil alunos estudando no exterior até 2014, incluindo outros programas de concessão de bolsas.
O reitor da UFF, Roberto Salles, destacou que o objetivo é permitir que o estudante traga na bagagem conhecimentos amplos sobre o mundo, traduzindo a experiência em soluções inovadoras para o país.
“O programa Ciência sem Fronteiras visa à internacionalização da universidade. Sempre existiu intercâmbio na pós-graduação, que tem mecanismos próprios. Na graduação é inédito. Isso é importantíssimo porque nossos alunos têm que conhecer a realidade de outros países, absorver conhecimento, especialmente a ciência, a tecnologia e a inovação”, disse Salles.
Ele participou da abertura da Conferência das Américas sobre Educação Internacional, que reúne pesquisadores e reitores de universidades brasileiras e de outros países, de hoje (25) até a próxima sexta-feira (27), no Rio. Nesta edição, o encontro aborda a internacionalização como componente essencial na educação.
Salles destacou que a busca pela inovação é fator determinante para um país que busque o desenvolvimento. “Inovação não é só modernizar uma máquina, uma boa idéia economiza muitos recursos. Mas se não resolvermos a questão do salário do professor, do ensino básico até a universidade, estaremos brincando de educação.”
O reitor disse que a UFF iniciou um programa de ensino de línguas estrangeiras gratuito aos alunos. O programa, a seu ver, possibilitará que os candidatos sejam bem sucedidos na obtenção das bolsas. O Ciência sem Fronteiras oferecerá, até 2014, 101 mil bolsas para estudantes de graduação e pós-graduação em outros países.
Agência Brasil 25/04/2012

domingo, 18 de dezembro de 2011

Consulado dos EUA faz mutirão para conceder visto a universitários do Ciência sem Fronteiras


Brasília - A partir de amanhã (19), aproximadamente 630 universitários brasileiros selecionados no Programa Ciência sem Fronteiras do governo federal começam a carimbar os passaportes para estudar em universidades norte-americanas. Para atender à demanda, a Embaixada e o Consulado dos Estados Unidos organizaram um mutirão de entrevistas de vistos, que ocorre até o dia 23, em Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo e Recife.
Eles vão estudar na modalidade “sanduíche” – quando um ano da graduação é cursado no exterior. O anúncio dos primeiros 1,5 mil selecionados do Programa Ciência sem Fronteiras foi feito pela presidenta Dilma Rousseff. Entre os escolhidos, 841 universitários embarcam em janeiro. Os demais viajam em julho.
O projeto prioriza estudantes das áreas de engenharia, física, química, computação, biotecnologia, energias renováveis, além de setores que demandam mão de obra altamente qualificada. A proposta é qualificar os pesquisadores brasileiros e atrair especialistas estrangeiros para o Brasil.
Em nota, o governo norte-americano diz estar comprometido com a promoção da diplomacia internacional por meio de intercâmbios na área de educação. “A missão dos Estados Unidos no Brasil tem feito grandes esforços em escala nacional para apoiar o Programa Ciência sem Fronteiras, proposto pela presidenta Dilma Rousseff, e para agilizar o processo de visto para permitir que o maior número possível de alunos brasileiros estude nos Estados Unidos.”
O Programa Ciência sem Fronteiras foi lançado em julho. O objetivo é que 100 mil bolsas de estudo sejam concedidas nos próximos três anos. Desse total, 75 mil serão financiadas pelo governo, o restante deve ser custeado pela iniciativa privada. O investimento do governo federal alcançará R$ 3,1 bilhões. A benefício inclui passagem aérea, bolsa mensal de US$ 870, seguro-saúde, auxílio-moradia, taxas de infraestrutura, além das mensalidades escolares.
Do total de bolsas concedidas pelo governo federal, 27 mil serão destinadas à graduação, 24 mil a um ano de doutorado, 9 mil ao doutorado integral (quatro anos) e 9 mil ao pós-doutorado. Também haverá 2.660 vagas para pesquisas de seis meses e mais 700 para treinamento de especialistas já empregados por até um ano. Além de 860 benefícios concedidos a jovens cientistas e 390 a pesquisadores estrangeiros virem para o Brasil.
Agência Brasil 18/12/2011