Nesta semana, teve início uma das principais obras da área central do município de General Câmara: a canalização e drenagem da Rua da Estação. O projeto, que também inclui o calçamento, custará mais de R$ 500 mil, com recursos oriundos das três esferas: municipal, estadual e federal.
A Rua da Estação fica localizada no centro da cidade de General Câmara e um dos principais problemas é a drenagem das águas. Antigamente, o local abrigava uma estação ferroviária, mas com o crescimento populacional, a área passou a servir para habitação.
A extensão da área é considerada baixa, mas os problemas de infraestrutura são centenários. Em alguns pontos da rua, o esgoto corre a céu aberto.
Os alagamentos
Um dos principais problemas da rua são os alagamentos e os moradores enfrentam muitas dificuldades nos períodos de chuva.
Um morador, que prefere não se identificar, teve um enorme prejuízo com uma enxurrada que ocorreu há alguns anos. Sua residência foi invadida pelas águas. O mesmo ocorre com diversas moradias ao longo da rua.
Nova agência
A interferência dos moradores, reivindicando melhorias rapidamente, a discussão judicial e a eminência da construção de um prédio que vai abrigar uma agência bancária, agilizaram o início das obras. A construtora do prédio constatou que não poderia iniciar a obra sem a canalização da rua.
Após um acordo com a prefeitura, a construtora doou 150 canos, num investimento de R$ 30 mil. A parte da prefeitura será realizar as obras de drenagem.
Árvores nativas
Algumas árvores nativas localizadas na rua serão removidas. A prefeitura contratou uma empresa para emitir laudos técnicos e agilizar a remoção destas árvores para outro terreno do município. Estes laudos deverão estar prontos nos próximos dias. A remoção das árvores é essencial para o seguimento da canalização.
A obra
A atual administração planejou a obra no governo passado, visando resolver o problema dos alagamento. São aproximadamente 300 metros de rua, que recebe as águas dos dois lados da cidade.
- Sem duvida é uma das principais obras do governo. Conseguimos recursos para resolver este problema de alagamentos. É a área mais baixa da cidade e, ao mesmo tempo, a mais nobre. Temos que preparar uma estrutura para acompanhar o crescimento - destacou o prefeito Darci Freitas.
O projeto é a longo prazo. O investimento total ultrapassa R$ 500 mil. Hoje, segundo o chefe do Executivo, o município não tem todo o recurso para executar a obra imediatamente, e, também, toda a estrutura de funcionários e técnicos preparados para realizar o serviço. Por isso, o Executivo contratou uma empresa.
A obra está sendo dividida em etapas. A prefeitura já tem adquiridos 150 canos, o que corresponde a 50% do necessário.
- Pedimos paciência da comunidade pelo transtorno. De uma esquina até o final da rua, são em torno de 300 metros, com 18 cm de caimento. Para serem colocados os canos, tem que ter um topógrafo medindo com precisão para não acontecer de chegar no meio do caminho e os canos ficarem mais alto e a água retornar. Contratamos uma empresa para fazer o acompanhamento e resolver os problemas. Com a canalização vamos eliminar 100% dos alagamentos nesta área - disse o prefeito.
Para o calçamento da rua, o município já tem empenhada uma emenda parlamentar no valor de R$ 250 mil. Este recurso deverá será liberado no ano que vem.
- A comunidade estava esperando esta obra por muitos anos. Os proprietários dos imóveis estão satisfeitos, não só por uma expectativa de construção, como também, valorização do seu próprio bem - concluiu Darci Freitas.
Fonte:Jornal Portal de Notícias 13/06/2014
Dois anos e meio depois de a Lei Antifumo ser publicada, a presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (31), no Dia Mundial sem Tabaco, o decreto que regulamenta a norma e proíbe o fumo em locais fechados e de uso coletivo, extingue os chamados fumódromos, veta qualquer propaganda de cigarro no país e amplia o tamanho dos alertas nas embalagens do produto.
A regra, que será publicada no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (2), entra em vigor em dezembro. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a regulamentação visa a desestimular ainda mais o tabagismo e proteger as pessoas que não fazem uso do cigarro.
Pela regulamentação, será proibido o consumo de cigarro, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos considerados fumígenos, como os narguilés, em locais públicos de uso coletivo, total ou parcialmente fechado, incluindo áreas com toldos, divisórias, além de espaços que tenham teto e parede em qualquer um dos lados.
“Para ser mais preciso, naquela varanda do restaurante que tem cobertura, no toldo da banca de jornal, na cobertura do ponto de ônibus, em todos os locais que são fechados por uma parede ou face, estará proibido o fumo se [o espaço] for de uso coletivo”, exemplificou Chioro.
A regulamentação também estabelece que os produtos fumígenos só poderão ficar expostos no interior dos estabelecimentos de venda. Esses locais serão obrigados a afixar mensagens de advertência sobre os malefícios do cigarro. “Aqueles displays com propaganda que ficam dentro dos estabelecimentos ficam proibidos. O máximo que poderá haver é a exposição das embalagens. [Nesses displays], 20% dessa área de exposição deverão estar claramente identificando as mensagens de advertência, a proibição para venda a menores de 18 anos e o preço”, disse o ministro. No caso das embalagens, a regulamentação determina que as mensagens de advertência ocupem 100% da parte de trás. A partir de 2016, as empresas deverão incluir o texto também na parte frontal, ocupando 30% do espaço do maço.
“Quando contamos as diárias associadas a essas doenças, como acidente vascular cerebral, infarto, as neoplasias de pulmão, boca e laringe, além das doenças respiratórias, como enfisemas, em 2013, foram R$ 1,4 milhão em diárias de internação hospitalar no SUS”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.“O Brasil tem feito a lição de casa, mas a gente não pode se satisfazer com os dados que [mostram que] estamos melhor que Argentina, Chile, porque a carga de doença e sofrimento relacionado ao tabaco é extremamente importante”, disse Chioro. Segundo dados do Ministério da Saúde, só no ano passado, o tratamento das doenças relacionadas ao cigarro custou R$ 1,4 bilhão ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo Chioro, a política brasileira antifumo, iniciada em 1988, com as advertências sobre os males ocasionados pelo cigarro, depois intensificada com a Lei Antifumo, publicada em 2011, tem reduzido o uso do tabaco no país. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 11,3% dos adultos brasileiros que vivem nas capitais fumam. Em 2006, o índice era 15,7%.
A proporção de adultos que fumam 20 cigarros ou mais em um dia também diminuiu, passando de 4,6% para 3,4% nos últimos oito anos. Com a regulamentação, o governo espera reduzir, até 2021, a menos de 10% o percentual da população de adultos fumantes.
“Queremos baixar a prevalência do tabagismo para um dígito. E estamos no caminho. Com essas medidas que foram tomadas, nossas expectativas é que, mantendo a tendência de queda, em 2021, tenhamos menos de 10% de adultos como tabagistas”, disse Jarbas Barbosa.
O secretário ressaltou a importância das campanhas contra o cigarro, já que aqueles fumantes que deixam a dependência passam a ter uma vida mais saudável e há a queda dos gastos públicos com tratamentos das doenças relacionadas ao tabagismo.
“O efeito do risco de problema cardiovascular é quase imediato quando a pessoa deixa de fumar, começa dias depois que a pessoa cessa o [uso do] cigarro. Por isso, é importante não se considerar o fumante como uma causa perdida. Todo abandono do cigarro traz um benefício individual e ao sistema de saúde”, frisou Barbosa.
Pela regulamentação, o fumante não será alvo da lei, mas os estabelecimentos comerciais serão responsáveis por garantir o cumprimento das normas. “O responsável pelo estabelecimento, se não conseguir fazer o convencimento, deverá chamar a força policial para cumprir a lei”, disse o ministro. Em caso de desrespeito à norma, o estabelecimento pode ser advertido, multado, interditado e até perder a autorização para funcionamento.
As multas variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, dependendo da natureza da infração, que vai variar de leve, grave ou gravíssima ou reincidência. A fiscalização do cumprimento da lei será de responsabilidade das vigilâncias sanitárias dos estados e municípios.
AGÊNCIA BRASIL 31/0/2014
Os empresários José Luis e Daniel Silvestrini receberam na sede da Torque um grupo de investidores chineses com a missão de desenvolver parcerias no mercado brasileiro na área industrial e de serviços. Entre os assuntos foram ressaltados a possibilidade de instalação de uma das unidades no Estado do Rio Grande do Sul, com preferência para a cidade de General Câmara. Após a realização da reunião foi assinado o MOU, um Contrato de Cooperação junto ao Grupo de desenvolvimento de negócios pelo Brasil e América do Sul.
Fonte:Torque 26/05/2014